Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 47
Capitulo 47 – Crianças Amaldiçoadas


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, desculpas pela demora, mas aí está um capitulo novinho, e está muito bom! Vocês vão ver um pouco da estória entre Nico e Alícia, e também um pouco da história da família dos Pevensie nessa fic, espero que gostem!
Boa leitura!



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Eles guardaram as velas e ascenderam um novo fogo na fogueira porque o outro não iluminava. Ficaram contando histórias até certo tempo e a fila do banheiro foi crescendo aos poucos.

Enquanto Susana entrou no banheiro, Liliandil pediu para conversar com Caspian, os dois foram pra um lugar afastado perto da floresta. Liliandil estava usando a pulseira de Afrodite que dava sorte no amor a quem a usasse, um item muito poderoso e perigoso.

– É mais alguma coisa sobre Rilian? – perguntou Caspian. Era sobre o que eles conversavam.

– Não Caspian, é sobre nós – disse Liliandil.

– Liliandil, não existe mais nós... – disse Caspian.

– Aquilo não acaba de um dia pro outro Caspian, nós éramos apaixonados... – disse Liliandil tristemente, o rosto perfeitamente belo dela derretia o coração de Caspian, ele não sentia amor, só pena.

– Antes de eu saber que a mulher que eu amava tinha voltado esperando um filho meu – disse Caspian.

– Mas eu também voltei com um filho seu – disse Liliandil.

– Mas eu já tinha casado – disse Caspian. Ele simplesmente não estava com cabeça para aquele drama, realmente não estava.

– Mas você sempre quis um menino, não foi? Você dizia que queria ter muitos garotos – disse Liliandil, quando eles estavam noivos, Caspian havia feito aquela confissão para ela.

– Sim, e você me deu um, e eu sou grato por isso – disse Caspian.

– Rilian é fruto do nosso amor, e isso nunca vai morrer, o nosso amor nunca vai morrer – disse Liliandil.

– Nosso amor já morreu Liliandil, no momento em que eu rompi com você quando Susana estava grávida – disse Caspian.

– Como você pode dizer isso? – disse Liliandil com os olhos pesados de lágrimas.

– Porque eu sei – disse Caspian.

– É que... Eu simplesmente achava que eu seria feliz, casar, ter filhos, envelhecer ao lado da pessoa que eu amava... – disse Liliandil com as lágrimas descendo de seus olhos imaculadamente.

– Eu achava também, mas tudo mudou, não tivemos sorte, então não era pra acontecer – disse Caspian.

– Você não entende, não foi você que foi abandonada grávida e nem seu pai te expulsou do seu lar – disse Liliandil.

Caspian teve raiva de ela ter jogado na cara dele que ele a abandonou grávida, isso não era verdade, ambos não sabiam que ela estava grávida.

– Eu simplesmente lamento muito Liliandil – disse Caspian, não havia nada que ele pudesse fazer.

– Não, não Caspian, você não entende, tem ideia do que é amar uma coisa e depois perdê-la? Eu não perdi só você, eu perdi minha casa, e uma vida inteira a qual eu tinha pela frente – disse Liliandil.

– Eu, eu sinto muito – disse Caspian.

– Eu não quero viver assim – disse Liliandil.

– Assim como? – perguntou Caspian.

– Olha Caspian, pessoas tem um sonho, e quando ele não se realiza elas têm um plano B, ou um C, ou um D, as pessoas sempre procuram ser felizes, me diga, como eu posso ser feliz assim? – perguntou Liliandil.

– Você tem Rilian, você o ama muito, e eu te admiro por isso – disse Caspian, estava tentando reanimar Liliandil.

– Como eu poderia ser feliz sem o seu amor? E principalmente sendo só parte da sua segunda família, pessoas vão me olhar com desprezo, como se eu tivesse manchado a família real – disse Liliandil.

– Isso não é verdade, e você sabe disso – disse Caspian.

– Não faz diferença, as pessoas não farão mínimo esforço para entender essa complica história de vais e vens – disse Liliandil.

– Só... Foque em Rilian, ele vai se tornar rei, todo o esforço que você fizer criando-o vai valer a pena – disse Caspian.

– E vai adiantar? Vai adiantar eu passar a vida toda sob as ameaças da sua esposa? Ela me bateu! Eu não tenho culpa nenhuma, e ela odeia a mim e ao meu filho, eu não posso conviver com isso – disse Liliandil.

– Se é isso que te incomoda, isso vai mudar, eu prometo – disse Caspian, ele tinha que resolver a situação toda, Liliandil era mãe de seu filho, embora ele não se importasse com Liliandil, ele se importava muito com Rilian e assim deveria se importar com a mãe dele.

– Eu te amo tanto – disse Liliandil.

Caspian suspirou pensando numa resposta que não fizesse Liliandil querer se suicidar.

– Eu sei – disse Caspian, saiu sem querer, ele só não ia dizer que o sentimento era recíproco e realmente não era.

– Sim, você sabe – repetiu Liliandil magoada.

– Se tem uma pessoa pela qual eu sempre admirei foi você, você Liliandil, me ensinou que nunca é tarde para mudar de vida – disse Caspian.

– Você é a pessoa a qual eu mais amo no mundo depois de Rilian, eu sempre te admirei por tudo que você é desde que te conheci – sorriu Liliandil.

Caspian forçou um sorriso.

– O que nós tivemos foi forte... Você ainda sente algo por mim? – perguntou Liliandil.

– Olha, Liliandil eu não vou mentir, você é muito linda, isso qualquer um pode dizer, mas eu não sinto o mínimo de atração por você – disse Caspian. Ele só queria levantar a autoestima de Liliandil apenas visando que ela era mãe de Rilian.

– Você ainda me ama? – perguntou Liliandil.

– Claro, como uma irmã, ou como uma amiga – disse Caspian. Ele não sabia se aquilo era verdade.

– Então não faz diferença – disse Liliandil. – Eu só não queria me conformar com o rumo que a minha vida levou.

– Liliandil, você tem que entender que quem eu amo é Susana – disse Caspian. – Ela foi meu primeiro amor, e o primeiro amor é pra sempre.

– Você foi meu primeiro amor, e ainda é – disse Liliandil.

– E o que quer que eu faça? Eu estou casado com Susana, mesmo que eu amasse você agora, não teríamos como ficar juntos – disse Caspian.

– Sim, teríamos – disse Liliandil. – Mas esqueça Caspian.

– Esta sou eu, uma estrela sem família, sem amor, sem amigos... E essa vou ser eu pelo resto da minha vida – disse Liliandil.

– Toda hora que você precisar de um amigo, eu vou estar aqui, mas só se Rilian estiver envolvido – disse Caspian.

Liliandil abriu um sorrisinho de contento.

– É por isso que eu te amo – sorriu Liliandil. – Muito.

Caspian queria poder dizer que a ama também embora ele não tivesse certeza, mas não do jeito que ela queria, como uma amiga ou uma pessoa pela qual ele sente pena, ou como a mãe de seu filho, a única que ele ama e sempre vai amar é Susana. Aquela amizade não seria fácil principalmente por Susana, que implicaria muito, há tempos ele já desistiu de fazer Susana se dar bem com Liliandil e até mesmo Rilian.

(***)

Lúcia e Asafe tinham um novo plano, que não era tão novo assim. Asafe ia terminar com Clove para ver qual ia ser a reação dela, mas não deu tempo, e no momento que Lúcia ia contar isso a Susana, ela tinha desaparecido, e ficou um pouco apertado para resolver isso, com Asafe tendo que se preocupar com a greve de Não Aos Cães, e Lúcia apoiando Zoë no plano de vingança e dando apoio a Susana pela perda de seu sobrinho.

Os dois se encontraram num lugar afastado das tendas para conversar. Clove dorme bastante cedo por causa do sono de beleza dela, o que dá uma vantagem a eles para conversarem.

– Então... Você ainda não terminou com a Clove né? – perguntou Lúcia.

– Eu não tive tempo, desculpe, mas de amanhã não passa – disse Asafe.

– Bom – sorriu Lúcia, eles se beijaram por alguns minutos e depois foram embora em direções diferentes, mas Susana viu Lúcia saindo da floresta, e já sabia o que tinha acontecido.

– Lúcia, eu tomei uma decisão – disse Susana.

– Suh, eu posso explicar – disse Lúcia.

– Não Lúcia, isso é sério, Clove tem que saber disso – disse Susana.

– E ela vai – disse Lúcia.

– O quê? – perguntou Susana com os olhos arregalados.

– Asafe irá terminar com ela amanhã – disse Lúcia sorrindo.

– Eu não acredito – disse Susana.

– O que foi? Não era isso que você queria? Que Asafe e eu fossemos livres? – disse Lúcia.

– Isso é o que você quer, o que eu queria era que você se afastasse dele – disse Susana.

– Mas Susana, eu o amo, como você ama o Caspian, como Camilla ama Apolo, e como Pedro e Edmundo amam Isabelle, ou amavam – disse Lúcia, já que Pedro e Edmundo pareciam ter desistido de Isabelle.

– É aí que está – disse Susana.

– Ãnh? – perguntou Lúcia.

– Pedro e Edmundo e Isabelle é errado, assim como você e Asafe – disse Susana.

– É errado amar uma pessoa? – perguntou Lúcia incrédula.

– Quando ela é comprometida? Sim! – disse Susana.

– Qual o seu ponto principal? – perguntou Lúcia com raiva.

– Eu quero dizer Lúcia, é que você destruiu uma relação, você destruiu duas pessoas que se amavam, se você não tivesse investindo em Asafe, ele e Clove seriam felizes, iriam se casar, ter filhos, ser felizes... – disse Susana.

– Não ia adiantar, porque Asafe me ama também, é difícil pensar na felicidade da sua irmã Susana? – perguntou Lúcia.

– Você está exatamente na posição que Liliandil está agora – disse Susana.

– E em qual posição ela está? – perguntou Lúcia.

– Digamos que ela é intrometida e não é bem-vinda, estávamos todos felizes, aí ela chega para estragar tudo, assim como você chegou na vida de Asafe – disse Susana.

– Olhe Susana, me escute... Nem um dos Pevensie tem sorte no amor, a primeira esposa do papai morreu lembra? E o vovô não queria que a mamãe se casasse com um viúvo, tudo bem que depois eles fizeram as pazes, mas mesmo assim, você conheceu Caspian e vocês são de mundos diferentes, nós não podíamos voltar mais pra Nárnia, aí você ficou grávida e nós voltamos, e quando isso acontece eu conheço o Asafe que é comprometido, e Pedro e Ed ficam apaixonados pela mesma garota, isso não é coincidência, é como uma maldição – disse Lúcia.

– Nisso eu tenho que concordar – disse Susana, o que Lúcia acabou de falar a deixou devastada pela verdade, ela nunca tinha pensado nisso.

– E ninguém tem culpa Susana, Caspian e Liliandil estavam noivos quando você voltou, estavam ás vésperas do casamento deles, você voltou grávida e eles romperam, por sua causa! Você também não teve culpa, e nem Liliandil teve culpa de voltar com um filho, não a culpe ninguém tem culpa nessa história – disse Lúcia.

Susana começou a chorar, ela já tinha pensado por esse ponto de vista, mas era muito mais tocante vindo de outra pessoa.

– Você está certa Lúcia, isso é uma maldição, ninguém tem culpa – disse Susana. – Mas se você me entendesse... Se você soubesse como eu fico quando eu olho pra Rilian e vejo Liliandil e Caspian felizes... É a pior sensação do mundo! – disse Susana.

– Você está sendo egoísta – disse Lúcia.

– Não, eu não estou, porque eu penso isso de mim mesma, eu penso que o menos culpado naquilo tudo é Rilian, eu tento respeitá-lo com a importância que ele têm, mas é muito cruel a dor que eu sinto Lúcia, Rilian nunca irá morrer e ele é fruto do amor de Caspian e Liliandil, isso significa que o amor deles nunca irá morrer, eu sei que isso parece bobagem, mas é o que eu sinto, e eu me odeio me sentir assim, soa como egoísta – disse Susana.

– Há um jeito de consertar essa maldição? – perguntou Lúcia já sabendo a resposta.

– Não, então o que faremos? – perguntou Susana.

– Tentar aguentar – disse Lúcia. – Ela nunca irá acabar, e vai passar para os nossos filhos, e para os nossos netos e por assim em diante.

Elas encararam o chão por momentos cruéis.

– Eu nunca vou ter mais filhos – disse Susana.

– Nem eu – disse Lúcia.

As duas se abraçaram, em muito tempo como irmãs.

– Quer saber? Não deixa essa maldição tomar conta da gente, você tem minha benção para namorar Asafe – disse Susana.

– Eu te amo – disse Lúcia a Susana.

– Eu também – disse Susana.

– Você é a minha mãe agora, só estava fazendo o seu papel – disse Lúcia. – Ela ficaria orgulhosa.

– Own... Obrigada – disse Susana e abraçou Lúcia de novo.

– Só não tente bancar “A Mãe Da Adolescente” de novo – disse Lúcia.

– Por quê? – perguntou Susana.

– Por que você ainda é uma adolescente – brincou Lúcia, mas era verdade.

– Eu tenho dezessete anos tá? – disse Susana.

– E eu tenho quinze, grande diferença né? – brincou Lúcia.

(***)

O outro dia amanheceu normalmente, e Sammy voltou a ser um cachorro e o pombo voltou a ser um pombo e voltou pra gaiola de Calipso. Mas Camilla descobriu que sua capivara Sheldon era fêmea, e mudou seu nome para Clara, que ainda significava “a que todos querem matar” na própria linguagem de Camilla. E tinha mais, pra piorar a bizarrice, Clara falava como uma criança de três anos. Sammy passava a maior parte do tempo caçando-a.

Isabelle passava a maior parte do seu tempo, agora que voltou a ser humana, perto de Nico, e o garoto adorava tanto quanto Alícia odiava. Era frustrante para Alícia saber os sentimentos de quase todo mundo pela sua marca de nascença, mas nunca saber os dela, ela nunca soube o que sentia a ninguém, nenhum sentimento além de raiva.

Quando uma pessoa a irrita ela fica com raiva, e isso é o máximo de sentimento que ela conseguiu entender, ela pode ser simpática de “certo jeito” com certas pessoas, mas quando fica irritada tudo o que sabe que sente é raiva. Ela nunca teve certeza de que amava suas amigas de Shamat, nem se amava seus pais, nem seu irmão, embora tivesse certeza de que sentia uma conexão com eles e de que até certo ponto gostava deles.

Mas ela simplesmente não sabe o que é gostar de uma pessoa, ela sabe o que é sentir feliz, ela sabe o que é estar bem, mas é tipo como uma linha que significa que você sabe o que é estar bem, e outra que rouba os sentimentos e os esconde de você, assim você não sabe direito o que sente, tipo “eu amo aquela pessoa”, seja como amigo ou não.

Ela sempre foi durona com Nico, mesmo sendo melhor amiga dele desde sempre, desde pequenos, as amigas de Alícia não gostavam muito de brincar na floresta, e Alícia odiava brincar de boneca mais do que tudo no mundo, mas gostava de suas amigas, e foi aí que ela conheceu um garoto magricelo que era do mesmo ano que ela na escola, mas ela nunca reparou nele.

Ela adorava ir até a floresta, gostava de ver os coelhos, os esquilos, e gostava de subir no olho da árvore mais alta, mas ela nunca ia mais além, quanto mais os bichos iam ficando selvagens, mais ela voltava, mas ela sempre ficou curiosa para ver um leão, ou um puma, ela adorava aventuras, ela se escondia no porão do castelo e passava horas pensando na vida lá, ou então estava treinando arco e flecha, seu sonho sempre foi ser líder do exercito de Shamat.

Às vezes ela passava dias de castigo, porque saia da escola e voltava no outro dia, depois da escola, quando estava chateada ela passava a noite na floresta, isso a ajudava a se recompor, mas isso acontecia devido a sua marca de nascença em formato de coração, ela tinha vergonha daquilo, ela não sabia absorver as emoções e sentimentos dos outros quando era pequena.

Até que um dia, ela cochilou no alto de uma árvore grande e caiu quebrando o pé, e começou a gritar, viu um garoto da sua turma, a mãe dele tinha uma loja de conserto, e era consertadora. Ele não tinha irmãos, só poucos amigos na escola, na verdade, ele era do grupo que Alícia e seus amigos atormentavam.

– Princesa? – perguntou o menino delicadamente.

– Me ajuda – pediu Alícia, já reconhecera o garoto.

Ele a ajudou a se levantar e a se sentar na árvore, seu pé não tinha quebrado e parara de doer, foi só uma torção.

– Qual o seu nome? – perguntou Alícia.

– Nico – disse o garoto.

– E o que faz aqui Nico? – perguntou Alícia.

– Eu só estava andando, gosto de brincar na floresta – disse Nico.

– Eu também – disse Alícia.

E daí nasceu uma grande amizade, os dois não só brincavam na floresta como também na casa de Nico e na de Alícia, os dois brigavam o tempo todo e assim viraram melhores amigos, às vezes Zay vinha para atormentá-los, e eles gostavam, era mais uma espécie de brincadeira, até que chegou a idade de Alícia pedir aos pais o seu sonho, e eles puseram duas condições: (a) ela teria que casar, (b) teria que lutar nos Jogos Letais, visando que a filha nunca iria partir para os Jogos eles não botaram fé na determinação da garota.

Alícia cumpriu o trato, inscreveu-se para os Jogos Letais junto com Nico, e Zay por outras razões também se inscreveu, só os cavalheiros mais nobres se inscrevem, mas dessa vez foi diferente. O reino todo gloriou o noivado da princesa, e ela teve que ir a festas e bailes e fingir que amava Nico, mas os dois eram só amigos, ela nunca sequer o beijou, nem teve vontade, mas sente uma coisa muito especial por ele talvez além da amizade.

Ela estava sentada no chão da clareira, observando o rio, e as árvores, a brisa tinha cheiro da praia do outro lado da Ilha de Ogígia. Ela resolveu voltar para o acampamento, não podia impedir Nico de ficar com Isabelle, já que os dois eram solteiros, brincadeira, ela podia sim, porque ela é Alícia.

Nico devia estar beijando ela em algum lugar escondidos, e Alícia tinha certeza de que ia descobrir que lugar era esse.

(***)

– Eu te amo... Eu te amo muito... – disse Nico.

Ouvir aquilo novamente levantava o ego de Isabelle.

– Eu sei – disse Isabelle. – Você beija tão bem...

Os dois se beijaram por mais dez minutos.

– Tá bom, já basta por hoje – disse Isabelle, mas Nico insistiu querendo mais, ela teve que usar o charme para ele ir embora.

Usar aquilo estava dando mais vantagem a Isabelle do que ela queria, e ela estava adorando aquilo de ter poderes sobrenaturais. Os dois tomaram caminhos diferentes e voltaram ao Acampamento.

Mesmo ela gostando de seus poderes, ela tinha que tomar cautela, ela podia conseguir tudo o que queria só com sua voz e sua beleza, podia seduzir o homem que quisesse por mais fiel que ele fosse, mas também tinha a forma de pombo, a pomba é a marca de Afrodite e ela não quer virar um pombo outra vez, por mais legal que seja voar.

Ela está sentindo muita falta de Edmundo e Pedro, é como se ela tivesse uma necessidade de ser amada devido ao trauma que passou na infância, quando ninguém gostava dela e ela era gorda e feia, mas graças a Zoë sua autoestima subiu e ela adora passar um tempinho com Nico.

Mas agora seu mais novo plano é unir Edmundo e Bianca que têm ficado próximos um do outro graças ao charme que Isabelle usou em Edmundo para ele conhecer melhor Bianca, o poder do charme é quase como um poder de controle mental sobre os homens.

Mas acima de tudo Isabelle está em paz com ela mesma, fez uma boa ação permitindo que Pedro participasse do plano de Zoë, fez outra boa ação aproximando Bianca e Edmundo, e está compensando tudo de ruim que ela fez. Mas... Será mesmo?


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Notas finais do capítulo

* Perguntas:
— O que achou da "Maldição dos Pevensie"?
— O que achou de como Alícia e Nico se conheceram?
— O que achou de como Caspian tratou Liliandil?
Preview Próximo Capitulo: Santos e Pecadores.
— Enquanto Susana e Caspian se recompõem felizes, Alícia se mete em problemas, e vai ter que lidar com muita coisa, como os encontros secretos de Nico e Isabelle e a tão esperada eleição que decidirá se Sammy irá ficar ou não, e aí ela terá que desistir de uma das duas coisas.



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