Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 42
Capitulo 42 – A Ilha De Ogígia.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Capitulo com uma personagem nova, mesmo que seja temporária ela vai esquentar a paciência de uma personagem, acho que vocês irão gostar dela.
Boa leitura!



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O mapa mostrava quatro paradas, a Floresta Negra, A Ilha Paco, Shamat e Quebec e da forma a qual eles iam achando as relíquias, o mapa ia liberando mais caminhos e a relíquia qual a próxima eles precisavam procurar, e a próxima era a Marca de Atena na Ilha de Ogígia.

Apolo era ponte de comunicação entre os deuses, normalmente os deuses são proibidos de interferir em missões de heróis, mas Zeus estava desesperado que Ravenna voltasse por isso autorizou os deuses a interferir nas missões até certo ponto. As relíquias são presentes dos Olimpianos para derrotar Ravenna, então cada relíquia pertence a um deus, eles já encontraram Ártemis, Hera, Deméter e Afrodite, donos das quatro relíquias que eles encontraram até agora. Atena era a próxima Olimpiana que eles iriam encontrar.

A carruagem partiu para a Ilha de Ogígia, segundo Apolo a única habitante de lá é Calipso filha do titã Atlas, como castigo só por ser filha de um titã foi aprisionada numa Ilha.

Sammy rosnava para qualquer um que não fosse Alícia, e não mordeu ninguém pelo menos por enquanto, Alícia só tem dado a ele rosbife e leite na mamadeira velha de Alêx. A única da qual Sammy gostou além de Alícia fora Alêx, ela mordia as orelhas dele toda hora, puxava seu rabo e dava abraços muito apertados, Sammy ficava todo bobo perto dela, era realmente engraçado ver os dois brincando.

Todos deram uma salva de palmas a Zay por ele ter salvado Isabelle e ter tentado salvar Susana, isso com certeza garantiu um bom tempo dele na jornada dos caçadores de relíquias.

Zay não conseguia mais parar de pensar em Zay, assim que a perdeu em Shamat percebeu que a amava e que queria que os dois fossem o que eram antes, ele queria beijar a boca dela novamente ainda mais agora que os cabelos dela estavam deslumbrantes, mas não tinha como, Zoë não queria nem olhar nos olhos dele, e com razão, ele estava muito arrependido, mas ia tentar a todo custo reconquistá-la, ele também sabia que Zoë não o esquecera, no fundo ele sabia que ela ainda gostava dele.

E era verdade, Zoë ainda gostava dele, de vez em quando se via imaginando os dois perto do rio como era em Shamat, só os dois se olhando e relaxando, mas aí ela pensava que aquilo tudo era ilusão, o sorriso de Zay ainda a fazia tremer as pernas, mas ela não podia voltar com ele, seu orgulho, dignidade e sentimentos estavam muito feridos, e ao mesmo tempo em que ela gostava dele ela o odiava mais que tudo, e queria se vingar dele e de um jeito diferente, pra isso ela precisava de uma pessoa.

Em um dia e meio eles chegaram até a Ilha de Ogígia, o sol já estava se pondo e o céu estava cor de rosa, a água do mar era azul turquesa fosco, havia belos jardins e plantas maravilhosas, numa caverna de pedra polida com cortinas da cor do mar, uma garota extremamente bela e triste estava cuidando dos jardins, ela tinha cabelos castanhos e olhos cor de chocolates muito solitários, era incrível o nível de beleza dela, podia fazer qualquer garota perder a autoestima só de estar perto dela, chega a ser tão bonita quanto Isabelle. Ela ficou muito feliz quando reparou nos visitantes. Asafe o líder se pronunciou.

– Ah, olá, a senhorita deve ser Calipso – disse Asafe. – Nós viemos em missão em prol dos deuses.

– Hermes trouxe essa mensagem, vocês são os caçadores de relíquias, certo? – disse Calipso, sua voz era doce como marshmellow.

– Sim, e nós necessitamos acampar aqui para esperar a deusa Atena – disse Apolo.

– Sejam bem-vindos á Ilha de Ogígia – disse Calipso.

Os meninos foram tirando as tendas para serem montadas, as meninas foram tirando as malas com ajuda umas das outras, todos respeitaram Susana não estar ajudando, acima de tudo ela estava com muita enxaqueca.

Alícia estranhou Zoë estar ajudando ela, já que as duas não se davam muito bem a ponto de tentar se matarem, mas o fato era que Zoë admirava Alícia, ela gostava de como ela sempre estava de autoestima alta, sempre estava feliz, e brincava com os sentimentos dos garotos, o que era uma coisa boa, pois os garotos sempre brincavam com os sentimento das garotas, e Zoë não queria ser aquela solitária garota de antes e além disso queria se vingar.

À noite as tendas foram montadas e todos conheceram os empregados invisíveis de Calipso, eles acenderam uma fogueira armaram a grande mesa de madeira dos caçadores de relíquias e cozinharam um verdadeiro banquete. No final do banquete todos se reuniram em volta da fogueira como sempre fazem, ficaram contando histórias e cantando músicas.

A névoa natural estava densa, quase não dava para ver a floresta. Zoë arrastou Alícia até a parte mais sombria de lá, era iluminada apenas pela lua. A floresta era tão enorme que as duas tiveram medo de se perder.

– Porque você me trouxe aqui? – retrucou Alícia.

– Eu queria conversar com você – disse Zoë.

– Aqui? – perguntou Alícia. – Ah, já sei, você veio se vingar de mim por ter tentado te matar né? Você quer brigar? Eu não tenho medo...

Zoë olhava para os lados, nervosa.

– Não – arfou Zoë. – Eu quero me vingar sim, mas não é de você.

– Anh, e porque me chamou aqui? – perguntou Alícia.

– Você é a pessoa que mais conhece quem eu mais odeio, e achei que talvez você pudesse me fazer mudar de estilo pra eu poder me vingar, quero ser como você – disse Zoë, ela geralmente não dizia aquilo ás pessoas.

– Como eu? – perguntou Alícia. – É, você não é a única, mas... Ei, ei, ei, espera aí, porque eu? Eu tentei te matar duas vezes, e você não é do tipo que se torna amiga de uma pessoa que tentou te matar.

– Esqueça os jogos está bem? Eu quero a sua ajuda – disse Zoë.

Alícia olhou desconfiada.

– O.k. pode mandar – disse Alícia.

– Eu quero mudar e quero torturar o seu irmão – disse Zoë.

Alícia começou a se animar.

– Você não podia ter escolhido pessoa melhor, eu sei muita coisa sobre o Z, eu posso te ajudar, mas como assim você quer mudar? – perguntou Alícia.

– Eu quero ser como você, eu quero estar sempre de autoestima alta, eu quero levantar meu ego, antes eu era só uma garota solitária, mas agora eu abri os olhos – disse Zoë.

– Essa garota tem problemas – sussurrou Alícia para si mesma.

– O quê? – perguntou Zoë.

– Nada, vamos te mudar, primeiro vamos mudar seu visual, acredito que esse seu visual de caçadora de Ártemis já foi né? Então, vamos fazer uma transformação – disse Alícia.

– E qual o primeiro passo? – perguntou Zoë animada.

– Você é do tipo que não gosta de maquiagem né? – perguntou Alícia.

– Ah não, maquiagem não, por favor... A última vez que fiz isso tinha nove anos e fiquei parecendo uma palhaça – disse Zoë.

Alícia deu uma risada que aborreceu Zoë.

– Eu também não sou muito chegada a maquiagem, só uso básico, e você já é bonitinha sem maquiagem, pode ficar ainda mais bonita – disse Alícia.

– O.k. – concordou Zoë. – E maquiagem levanta sua autoestima?

– Sim, claro, ficar bonita levanta a autoestima de qualquer garota, mas não adianta se você não quiser – disse Alícia.

– Eu quero, vejo você com pouca maquiagem e você fica... bonitinha – elogiou Zoë com nojo.

– O.k. pra isso temos que falar com a sua irmã, ela usa maquiagem melhor que ninguém, eu esqueci meu estojo e só tenho pegado do dela desde que viajei com vocês – disse Alícia.

Zoë sabia que ela estava falando de Isabelle.

– O.k. acho que consigo a ajuda dela pra isso, mas você disse ‘estilo caçadoras de Ártemis’? Isso tem a ver com as minhas roupas? – perguntou Zoë.

– Sim, essas suas roupinhas de arqueira são só boas de usar em combate, trouxe bastante tecido de Shamat e sei costurar, bem, eu aprendi forçada e é a única coisa que sei fazer de bom, eu não gosto de costurar, mas gosto dos vestidos que eu faço – disse Alícia.

– Legal já temos o novo visual, e agora chega a melhor parte... A vingança... – disse Zoë.

Alícia ficou em duvida se contava ou não a Zoë que Zay estava muito apaixonado por ela, decidiu não contar, ela queria ver o circo pegar fogo embora achasse que se ela contasse não faria muita diferença nas escolhas de Zoë, até porque ela também estava apaixonada. Alícia nasceu com a marca de Nêmeses, ela tem uma cicatriz na mão que é uma oito deitado, o símbolo do infinito e essa marca serve para ler sentimentos, ela só consegue ler o sentimento de algumas pessoas e isso não ocorre muito.

– Quer saber o que ele odiaria mesmo? – perguntou Alícia.

– Claro – respondeu Zoë.

– O que ele mais odeia é a amizona – disse Alícia.

– Quem é essa? – perguntou Zoë.

– Ah meu Deus, amizona quer dizer Zona da Amizade, tipo quando um garoto e uma garota são só amigos e um deles quer namorar e o outro não quer, isso se chama amizona – disse Alícia.

– Peraí, você quer que eu vire amiga dele? – perguntou Zoë. – De jeito nenhum!

– É, também acho que isso não vai dar muito certo – disse Alícia. – Façamos assim, vamos deixa-lo com água na boca...

– Como é que é? – perguntou Zoë.

– Ele vai querer você, mas você não vai querer ele, você vai ferir os sentimentos dele, do mesmo jeito que ele fez com você! – disse Alícia.

Em parte Zoë estava gostando de ouvir aquilo em parte não.

– Espera aí, vamos com calma tá? – disse Zoë.

– Essa é a sua oportunidade! É um jeito perfeito de se vingar! – disse Alícia. – Fazendo o mesmo que ele fez com você!

– Olha Alícia, sério, eu não vou fazer isso, eu não vou fingir que eu gosto do Zay, porque eu não gosto! Eu tenho nojo dele – disse Zoë, em parte aquilo era verdade, ela sentia repulsa dele tanto quanto ela gostava dele.

– O.k. Podemos pensar em alguma coisa mais... Já sei! Ciúmes, ele é muito ciumento, e agora você está querendo arrasar corações não é queridinha? Essa é a oportunidade perfeita! – disse Alícia.

– O.k. – concordou Zoë. – Mas não tem nenhum homem solteiro nessa ilha – disse Zoë.

– Nós podemos pedir emprestado algum, tipo um cunhado seu, eu não sei... – disse Alícia.

– O quê? – arquejou Zoë. – Eu não sei se isso é uma boa ideia...

Zoë imaginou-se tomando sorvete ou até beijando Apolo, Pedro ou Edmundo, ela quase vomitou porque aquelas eram as pessoas que ela menos gostava na ilha.

– Anh sério? – disse Zoë.

– Confie em mim minha querida, vamos fazer muita coisa juntas, mas isso é o que eu quero fazer primeiro, amanhã nós vamos fazer uma maquiagem em você, você vai ficar bonitinha pra provocar o Zay...

Alícia falava tanto que chegava a irritar Zoë, mas ela precisava de Alícia. _________________________________________________________

Enquanto todos contavam histórias ou conversavam em volta da fogueira, Susana estava com um olhar distante, já havia superado a perda de Caleb, mas aquilo ainda a atormentava, ela só procurava pensar que ele estava num lindo lugar e sendo criado por uma bela família, às vezes ela ficava pensando no rosto que ele tomaria, qual seria o tom de sua voz, a cor preferida... Ela queria tanto carrega-lo no colo...

Mas o que mais a atormentava era a culpa que ela estava sentindo, durante todos os quatro meses que passou com Caleb dentro dela, ela nunca pensou nisso, nunca pensou nele como um filho que daria muitas alegrias e orgulho, só pensava nele como uma chave para derrubar a porta de atenção entre Caspian e Rilian, ela queria que Caleb tomasse o lugar de Rilian, mas tudo isso terminou numa tragédia, e isso era o que mais a atormentava, ela não podia olhar pra Liliandil ou Rilian, pois uma sensação terrível invadia o seu corpo, e ela lembrou-se do sonho que teve na Ilha Paco, dela com um bebezinho chorando no seu colo do qual o rosto ela nunca decorou, e viu Alêx caindo e batendo a cabeça no chão e derramando muito sangue, o sonho era o contrário, Caleb que estava no colo dela era o que iria morrer; e Alêx era quem ia ficar chorando.

Ela olhou para Alêx no cercado que Caspian fez. Alêx e Rilian brincavam separadamente, Rilian tentava conversar com Alêx, mas ela não dava bola, só ficava brincando com sua boneca russa feita por Susana, ela teria dado um nome, mas queria que Alêx desse, assim que Alêx começasse a falar, mas enquanto Alêx não falava, Rilian dava apenas engatinhadas desajeitas, Alêx já sabia ficar de pé, já corria e andava muito bem para um bebê de um ano, e isso era o único consolo de Susana, mas hoje ela não estava andando muito, Susana sabia que ela sentira que seu irmão morrera.

Pensar que Rilian fazia as pessoas se derreterem em três palavras e Alêx não gostava nem de dar um sorriso a todo mundo fazia Susana pensar nos sonhos que ela tem quase todas as noites. Ela sonha que está num navio indo para as Ilhas Solitárias como uma louca, com cabelos raspados e túnicas brancas, enquanto Liliandil está casada com Caspian e Rilian irá se tornar rei, e Alêx viverá trabalhando com os criados na cozinha, e o pior de tudo é que se Liliandil se sobressair isso pode acontecer, todos podem acreditar que Susana está louca e que vai se tratar, o que quer dizer que ela nunca vai se recuperar, enquanto Caspian precisará de uma nova rainha, e essa rainha vai faze-lo ceder a seus mais profundos caprichos.

No momento, Caspian estava dando mais atenção a ela, por causa de tudo que ocorreu, mas é só uma contagem de três para Liliandil planejar alguma coisa e chamar a atenção de Caspian e Susana não sabia o que fazer em relação a isso. Isso a deixava mais que incomodada; Caspian, Liliandil; conversando a sós; sobre o filho deles. Aquilo destruía todos os sonhos de Susana de ter a linda família perfeita assim como a sua mãe, seu sonho era ter filhos, um marido, governar em paz seu reino e só.

O fato de que Rilian sempre existiria a deixava intrigada e a atormentava. Rilian era o elo entre Caspian e Liliandil e saber que sempre existirá um elo forte que envolve amor entre Caspian e Liliandil... Aquilo era aterrorizante para ela! E ela não queria sentir isso o resto de sua vida, pensou em Hera e no conselho que ela tinha dado a Susana, de se livrar de Riliian, aquilo assustava muito Susana porque ela estava tão desesperada que recorreria aos meios mais desesperados para buscar a sua paz interior e nem de longe ela teria coragem de matar Rilian. Vieram à mente mais conselhos de Hera, de ela poder fazer tudo parecer um acidente, mesmo assim ela nunca teria coragem, se bem que o pensamento de mandar Rilian para longe a assustava ainda mais.

Ela não sabia se ela conseguiria fazer aquilo, era assustador, mas encontrar Liliandil e Rilian pelo resto da sua vida a atormentava tanto quanto isso. Ela não queria aceitar aquilo e outro plano igual a esse de ter outro filho como Caleb era tudo que ela menos queria, foi como Camilla disse na profecia “Que viverá de maneira da qual sua presença não será notada, mas sua ausência será sentida”, Susana não notou a presença de Caleb como filho e isso a fez pensar que se ela tivesse outro filho com essa ideia em mente acabaria sempre em tragédia.

De agora em diante tudo que ela teria que fazer era respirar fundo e só pensar nas duas pessoas que ela mais ama, Alêx e Caspian, e tentar esquecer Liliandil e Rilian.

Ela não estava pronta para ter outro filho agora, passar por todo o processo de novo, principalmente porque estava muito abalada, e um filho agora só viria para substituir Caleb e ela não queria isso, simplesmente não estava preparada para engravidar novamente, no momento, e o seu único consolo em relação à Caleb é que mesmo ela pensando nele para tomar o lugar de Rilian, ela sempre o amou incondicionalmente.

_________________________________________________________

Alícia e Zoë saíram correndo da floresta, pois alguma coisa estava perseguindo elas, elas acharam que era só um animal selvagem. Chegaram á fogueira e pegaram algumas bebidas e ficaram conversando, deixando o assunto da vingança de lado.

Do nada, ouviram-se dois gritos. Sammy havia mordido o tornozelo de Clove e o pulso de Liliandil. Sammy correu para os braços de Alícia e ela o agarrou, Theo foi logo fazer os curativos e dar o néctar e ambrosia ás duas. Asafe veio furioso até Alícia, todos pararam para observar.

– Seu cachorro não pode mais ficar aqui! – disse Asafe.

Alícia o encarou. – Ele só morde pra se defender – disse em tom de desafio coçando a orelha de Sammy que estava triste.

– Eu não ligo, ele precisa ir embora, deixe-o na floresta, qualquer coisa, eu dei um aviso – disse Asafe.

– E quem é você pra fazer isso? Sammy é meu, e eu não vou deixa-lo na floresta! – disse Alícia.

– Por falar nisso eu sou o líder dessa missão, e deixe esse cachorro no mar se quiser, eu não tenho nada a ver com isso, se seu cão ficar vocês dois vão embora! – disse Asafe.

Alícia o fuzilou.

– Espera aí cara, se alguém te provocar eu duvido que você vai ficar quieto, e aposto que ninguém vai te jogar na floresta! – disse Alícia.

– Acontece, que eu não sou um cachorro, está decidido, qual dos dois vai ser? O cachorro vai embora ou vocês dois? – disse Asafe rispidamente.

– Ninguém vai embora – disse Zoë se levantando.

– Como? – perguntou Asafe.

– Eu sou a vice-líder, também tomo as decisões por aqui, o cachorro e a garota ficam! – disse Zoë batendo o pé.

– É claro que ele não vai ficar, ele é um perigo! Ei... Ontem mesmo você não era contra esse cachorro? – disse Asafe.

Zoë ficou nervosa. Ela não podia deixar que Alícia fosse embora, ela era parte de seu plano de vingança e de transformação, e se ela fosse embora provavelmente Zay também iria e ela não teria feito sua vingança.

– Acontece Asa, que o irmão dela salvou a nossa irmã, e se você expulsar ela vai ter que expulsar ele também – disse Zoë. – Se você fosse mais inteligente lembraria disso – zombou.

– O.k. Zoë, então a garota fica, mas eu mesmo posso tomar conta do cachorro – disse Asafe.

– Você não se atreveria! – disse Alícia abraçando Sammy enquanto ele chorava.

– Ele que se atreva! – disse Zoë colocando-se na frente de Alícia e Sammy.

Todos estavam olhando tensamente a briga. Susana queria interferir, pois Zay a protegeu quando ele podia estar ajudando os outros, ela levantou a mão, todos olharam para ela. E ela também queria que o cachorro ficasse porque ele mordeu Liliandil, isso pode ser infantil, mas ela gostou.

– Eu quero que Sammy fique, pois o irmão de Alícia me protegeu o quanto pôde na mansão dos lobos, e Sammy é adorável, só morde quando é ameaçado – disse Susana. – Alêx está de prova.

Todos ficaram analisando as palavras de Susana.

– E aí Asa? – perguntou Alícia.

Asafe parecia pensativo, Zoë também.

– Asa é só pra amigos e familiares – disse Asafe. Asa era seu apelido, quase ninguém o chamava assim, só os bem próximos.

– Eu tive uma ideia, sejamos democráticos Asa – disse Zoë.

– E daí? – perguntou Asafe.

– E, quando Susana levantou a mão, eu tive uma ideia genial, façamos uma votação – disse Zoë.

Todos concordaram.

– O.k. – concordou Asa de mal humor.

– Deixe-nos fazer campanha até o fim da semana, onde faremos uma votação – disse Zoë.

Asafe teve que concordar. De algum jeito aquilo tinha aproximado Zoë e Alícia.


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Notas finais do capítulo

* Perguntas:
— O que achou de Zoë e Alícia virarem amigas?
— O que achou da discussão por causa do Sammy?
— O que acharam do Sammy?
— O que achou da briga entre Asafe e Alícia?



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