Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 21
Capitulo 21 – Bolo, Guloseimas e Outras Coisas Mais


Notas iniciais do capítulo

Lembra que eu avisei que se a fic tivesse mais de 100 reviews a terceira temporada estaria garantida? Pois é. Já escrevi rascunhos e fragmentos da terceira temporada, e vocês não podem perder!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/319566/chapter/21

A noite chegou, os balões estavam prontos para serem cheios, alguns ficaram pendurados para decorar a festa. Susana montou uma mesa de guloseimas: um bolo de chocolate, brigadeiro, pirulitos, balas, chicletes, pãezinhos de ló, pirulitos de chocolate, e outras tantas coisas que te faziam babar.

Alêx estava vestindo um vestido que Susana estava preparando há meses desde Nárnia, ela só fez desenhar o modelo, porque é uma péssima tricotadeira.

Alêx e Rilian mesmo tendo só um ano, brigavam muito, Alêx preferia brincar sozinha com brinquedos e não gostava de dividi-los, Rilian tinha poucos brinquedos e tentava negociar com Alêx, e já desistiu de tentar faze-la brincar com ele. Alêx só aceitava brincar com Rilian numa competição, e as disputas eram sempre acirradas, eles competiam pra ver quem pegava os brinquedos mais rápido, quem andava mais rápido, isto é, nisso Rilian quase sempre perdia porque ainda engatinhava, e Alêx já sabia até correr, mas Rilian às vezes ganhava com uma pequena vantagem. Alêx não gostava de ser desafiada, mas adorava competir, e Rilian estava sempre a desafiando.

Liliandil andava aborrecida pelos cantos, porque fizeram uma festa de aniversário de um ano para Alêx, quando Rilian já tinha completado há dois dias. Ela reclamou com Caspian e ele disse que iriam comemorar os dois aniversários e que já deu uma espada de brinquedo a Rilian, o cercado dentre outras coisas.

Todos ficaram na fogueira para olhar as estrelas até dar meia-noite e comemorarem o aniversário de Alêx, e enquanto isso foram devorando as guloseimas, e também atrasadamente o de Rilian.

– Acho que nós precisamos de um nome – sugeriu Carly.

– Mas nós já temos nomes – retrucou Camilla.

– Ela quis dizer outra coisa – revirou Zoë.

– Eu disse um nome pra nós todos cabeçona! – disse Carly.

– Hum, que tal Os Seguidores De Ravenna são Retardados? – sugeriu Asafe.

– Esse é legal, mas tem que ser outro – disse Camilla.

– Que tal a Armada Das Relíquias? – sugeriu Bianca.

– Ainda não... – disse Carly.

– Os Combatentes de Ravenna – sugeriu Clove, e esse foi aprovado por alguns.

– A Armada De Aslam! – sugeriu Lúcia, e esse foi aprovado por alguns também.

– Caçadores de Relíquias! – sugeriu Rilian no colo de Liliandil, todos ficaram surpresos de como Rilian estava falando bem, e todos gostaram do nome.

Depois de saborear mais bolo, e guloseimas, Asafe pegou o mapa e olhou pra onde seria a próxima parada dos “Caçadores De Relíquias”.

O Mapa era feito de pergaminho velho e mostrava a nova direção da nova relíquia que teriam que achar.

– Vamos para o reino de Shamat, encontrar o Cetro de Deméter – informou Asafe.

Ele foi interrompido por um brilho prateado como uma estrela cadente que vinha das nuvens e parecia que ia pousar na Ilha. Mimí afirmou que não era um cometa nem nenhuma nave, mas que era melhor fechar os olhos.

Ártemis estava ali com seu trenó de prata, puxado por quatro pegasus, e atrás suas cinquenta caçadoras, ela desceu do trenó parecendo feliz, todos fizeram uma reverencia á deusa.

– Tenho boas noticias irmãozinho – disse Ártemis se encaminhando para Apolo com um pedaço de rolo de pergaminho. – Mensagem de Zeus – disse abrindo o rolo.

Eu Zeus, declaro meu filho, Apolo, deus do sol, dos arqueiros, da música, da poesia e dos Oráculos, mortal até que a missão dos reis, rainhas, príncipes e princesas acabe, como castigo por ter gerado mais um filho semideus.

Assinado: Zeus, deus dos céus dos trovões, senhor supremo do Olimpo e rei dos deuses.

Apolo e todos ficaram boquiabertos.

– Sinto muito irmãozinho, bom, te vejo depois – disse Ártemis com ar de escárnio, voltou ao trenó de prata e desapareceu no céu.

– Então, você vai ficar aqui até a missão acabar? – disse Camilla ofegante.

– S-s-sim – gaguejou Apolo assustado e Camilla lhe deu um beijo.

Todos se viraram porque não era a coisa mais bonita do mundo pra se ver. Apolo e Camilla ficariam juntos por um bom tempo isso o que era bom.

Á meia-noite eles soltaram os balões e cantaram parabéns para Alêx e Rilian, comeram mais bolo, e admiraram as lanternas chinesas subindo no céu.

Passando de uma hora da madrugada, eles decidiram ir dormir, pois queriam amanhã mesmo partir para a terra de Shamat. Todos caíram em sono pesado em suas tendas.

Pela manhã cedo, Asafe e Zoë se encarregaram de acordar todo mundo, a tarefa foi extremamente difícil, porque todos se recusaram a acordar.

– Mas são cinco da manhã! Nós só dormimos quatro horas! – protestou Edmundo.

– Queremos chegar a Shamat antes do sol se por, fica há milhas de quilômetros daqui – disse Zoë.

Todos acordaram de mau-humor, principalmente Isabelle, Apolo teve que carregar Camilla adormecida.

– Coitadinha – disse Bianca. – Exagerou no vinho ontem.

– O.k, vamos, peguem suas malas, desmontem suas camas, desmontem as tendas, andem, o que estão esperando? Susana você pode fazer um pouco de café? – pediu Zoë.

– Claro – disse Susana com os olhos inchados de sono indo pra cozinha.

– Dá licença, eu vou lavar meu rosto – disse Isabelle com raiva.

– Ah não! Você não vai não, primeiro arrume a barraca com a gente – disse Zoë com Isabelle fervendo de raiva.

Eles desmontaram as tendas, arrumaram as roupas e pertences, desarmaram as camas e colocaram tudo na carruagem com os Abraxanos, os “pegasus fortões”, como diz Camilla. Ás sete e meia já tinham arrumado a metade das coisas.

Camilla tomou um café e se espertou, ainda estava meio tonta.

– Ah já estamos indo embora? – disse tristonha. – Eu tive um sonho ontem – disse tocando na testa e fechando os olhos. – Vinha Ártemis e dizia que você ia ficar aqui, e tinha vinho e lanternas chinesas...

– Não foi sonho – disse Apolo. – Eu vou ficar aqui como mortal até a missão acabar.

– Você tá brincando certo? – exasperou-se Camilla.

– Bom, você meio que exagerou no vinho ontem – riu Apolo.

– Ai, eu tô depravada – disse Camilla quase desmaiando. – Já que a gente tá indo embora que tal se despedir um pouco? Do lugar do nosso primeiro encontro?

– Zoë vai nos matar! – advertiu Apolo. – Agora eu sou mortal lembra?

– Sei – disse Camilla. – Vamos logo.

Apolo cedeu ao pedido da namorada, e os dois foram para a cachoeira da ilha. Camilla nos braços de Apolo porque se sentia incapaz de andar até lá.

Apolo tinha arrumado a sua mochila e por engano tinha colocado o Diadema de Hera na mochila de Camilla, pois tinha confundido as mochilas de Susana e Camilla que eram iguais.

Um certo pânico se instalou pelo acampamento, Susana tinha dado falta do Diadema de Hera, todos começaram a procurar por todos os lugares, e não acharam.

Apolo e Camilla chegaram ás margens da cachoeiras, o dia estava com frias correntes de ar, mas a água soltava vapor.

Camilla decidiu logo entrar correndo na cachoeira, e no momento que pôs o pé direito na água deu um grito que pôde ser ouvido do acampamento, ao mesmo tempo que pulou para os braços de Apolo.

– O que foi? – perguntou Apolo assustado.

– A água, está fervendo – disse Camilla mostrando a queimadura nos dedos do pé, o polegar, o médio e o anelar.

A água da cachoeira começou a borbulhar e a ficar vermelha uma fumaça preta começou a sair do vulcão.

– Ah meu Deus! – disse Camilla.

Todos no Acampamento pensaram que eram Camilla e Apolo que estavam em apuros.

– A minha mochila é igual à de Camilla, eles devem ter pegado por engano – concluiu Susana.

– Eu, Asafe, Caspian e Pedro vamos procurar eles dois, vocês fiquem arrumando as coisas antes que o vulcão entre em erupção – disse Zoë e com seu arco de prata celestial correram para a cachoeira.

Camilla abriu sua mochila e tirou o diadema de Hera. Estranhou porque era pra ele estar com Susana.

– Ei, isso aqui pode ajudar? – perguntou a Apolo enquanto corriam.

– Eu não sei – disse Apolo. – Mas tenta.

Camilla bateu o diadema três vezes na sua mão como um pandeiro, e ele saltou para a boca da cachoeira.

– PQP! – saltou um palavrão Apolo.

– Que droga! – praguejou Camilla.

Logo chegaram Zoë, Asafe, Pedro e Caspian.

– O que diabos...? – disse Zoë vendo o diadema de Hera na boca da cacheira. – VOCÊS SÃO RETARDADOS OU O QUE? – vociferou.

– Pelos meus cálculos o vulcão da Ilha vai entrar em erupção em meia hora – disse Apolo.

– Eu acho que consigo nadar até lá – disse Zoë.

– A água está borbulhando! – advertiu Camilla.

– Argh! Eu sabia, tava assim desde ontem! – praguejou Zoë. – Apolo, faça o que você fez no vale da outra cachoeira!

– Mesmo assim ainda é perigoso Zoë, se você cair, nem o seu mergulho mortal vai te salvar – disse Apolo receioso.

– Mas eu tenho que tentar – disse Zoë. – E não foi você que disse que eu sou pecilotérmica?

– Ei, mas estou sem meus poderes – lembrou Apolo.

– Droga! É mesmo! – praguejou Zoë.

– Todos nós podemos derrubar uma árvore juntos eu acho – sugeriu Pedro analisando as árvores da Ilha.

– Temos que tentar, é a nossa única chance e opção – disse Caspian.

Eles derrubaram uma árvore que formou uma ponte entre o chão e a boca da cachoeira. Zoë trepou até a boca da cachoeira, essa era maior que a outra do vale fechado.

Ela conseguiu chegar á boca da cachoeira e pegou a tiara com a boca e desceu trepando, o diadema escorregou de sua boca e ela estendeu a mão que segurava no tronco para pegá-lo, Zoë se desequilibrou, e fez a posição de um mergulho e caiu na cachoeira que estava vermelha e fervendo, enquanto o céu ficava completo por uma nuvem preta.

Todos no Acampamento já tinham esvaziado tudo, completamente tudo. Tudo estava na carruagem pronta para partir.

– E agora? Eles ainda não voltaram! – preocupou-se Isabelle.

– Se eles voltarem tem que ser perto do vulcão entrar em erupção, eles precisarão de um carro de fulga, vamos espera-los na carruagem – disse Edmundo e todos acharam uma boa ideia.

– Zoë sua danada! – vibrou Camilla.

– Não é que ela é mesmo pecilotérmica como um peixe! – vibrou Apolo.

Zoë nadou na água fervendo até as margens da cachoeira com o diadema na mão. A larva começou a sair do vulcão e eles ficaram preocupados.

– CORRAM! – gritou Apolo.

Todos correram para o Acampamento, no caminho, pedras da larva caiam no chão como meteoros, e eles ficaram atentos para não atingi-los, viram carruagem já pronta e sorriram, entraram e os Abraxanos voaram para longe das nuvens pretas com os quinze heróis e os dois bebês dentro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Merece um review?Ah, só um review vai...* Perguntas:- O que achou do aniversário de Alêx e Rilian?- E o que achou do nome "Caçadores De Relíquais"?- O que achou de Apolo ficar até a missão acabar? - O que achou da Zoë mais uma vez salvando todos? - O que achou da Ártemis sarcástica?