Hesthia, Ainda Há Esperança escrita por Luiza Rabelo


Capítulo 20
Algo mais forte que Wrath


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda! Cheguei ao comentário número 100 ♥ Só queria agradecer a vocês que leem, acompanham, recomendam, favoritam, o quanto é importante para mim isso, porque, sem isso, literalmente, minha história é igual a nada.
O que torna uma boa história, para começar, é ter leitores, e vocês fazem eu me esforçar o máximo para tentar deixá-la cada vez melhor. (:



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 Estranhei, Wrath não é muito de falar, principalmente quando é comigo.

  -Claro. –Falei indo até ele, e ficando parada em sua frente.

  -Ahm... –Cogitou, mas logo cedeu. –Pode parecer idiota mas eu acho... –Travou, mas continuou. –Que vou me apaixonar por essa índia. –Confessou.

  -Mas, como? –Perguntei. –Se você nem a viu.

  -Algo me diz que vou.

  -Mas, qual é  problema de se apaixonar? –Perguntei,

  -Se apaixonar é algo mais do que simplesmente amar. –Wrath disse. –Há também que aceitar o “não”, as decepções, as dores causadas, e o medo de se declarar.

  -Também há isso Wrath, mas você só relevou os pontos ruins de se apaixonar. Pense bem, ela poderá gostar de você. E se estiver apaixonado por ela, a deixará também. E não é apenas, amar, é dar carinho, fazer feliz, se divertir, sorrir e fazer sorrir, e inúmeras outras coisas. –Finalizei.

  -Mas e se acontecer o que aconteceu com a Anne? –Perguntou inseguro.

  -Não pense desse jeito. Se continuar com isso, nunca fará o que quer, e irá viver preso a um peso do passado. –Falei.

  -Ainda tenho muito o que pensar... –Wrath disse. –Mas de qualquer jeito, obrigado pelas suas palavras. –Ele disse meio sem jeito, tentando sorrir. Se levantou e ficou meio travado em me abraçar, até que com dificuldade, conseguiu.

 Hora errada, Sebastian havia acabado de sair de sua cabana quando viu nós dois abraçados. E claro, ele iria começar a falar e não iria me escutar, como eu fiz com ele.

  -O que é isso aqui? –Gritou, como eu disse.

 Nós rapidamente saímos do abraço e tentei explicar para ele.

  -Sebastian, eu sei, você tem todos os motivos para não me escutar. Mas se puder, acredite em mim. Não é o que você está pensando. –Falei “dando cobertura” para Wrath.

  -Desde quando se abraçam assim?

  -Essa foi nossa primeira vez, juro. E não tem nada acontecendo entre mim e ele.

  -Calma Sebastian! Ela está dizendo a verdade, não há nada... –Sebastian interrompeu Wrath.

  -E qual o motivo do abraço? –Sebastian gritou novamente.

  -Ela me deu conselhos porque eu pedi, e eu estava só agradecendo. –Wrath disse com o tom de voz firme e controlado.

  -Com abraços? Depois de tê-la jogado no chão naquele dia do lago? Inacreditável. –Exclamou furioso.

  -Sebastian, por favor, aquilo já faz muito tempo. –Falei.

  -É, eu já pedi desculpas sobre aquilo que aconteceu. –Wrath disse.

 Achei melhor ir até Sebastian e o acalmar, o abracei e sussurrei em seu ouvido.

  -Eu te amo, mas se não deixar eu ter amigos, isso pode mudar... Pense bem. –Falei o “ameaçando”.

 Sebastian logo saiu do abraço, olhou para Wrath com fúria e se virou, sem falar absolutamente nada. Percebi que Sebastian era ciumento, mas não normal, mas sim um ciumento furioso, e numa dessas, ele poderia causar um estrago.

  -Ele está esquisito. –Falei.

  -Concordo. –Assentiu com a cabeça.

  -Sabe o que houve? –Perguntei.

  -Não. –Wrath respondeu rapidamente, como se a resposta já estivesse programada. Achei esquisito.

  -Tem certeza? –Questionei novamente para ter real certeza de que Wrath dizia a verdade.

  -Sim, eu tenho.

 Passaram-se um tempo, a noite já estava presente. O dia passou rápido, e treinamos sem parar. Eu estava muito mais forte, sabia controlar direito os meus poderes a meu favor, com mais treino conseguia dominá-los.

 Nesse tempo, notei que Sebastian olhava atentamente para um lado e para outro, e logo em seguida olhava para mim, era como se ele estivesse esperando alguma coisa acontecer e que para ter certeza de que estava preparado ficava atento nisso, o que foi resultado de um mal dia de treino para ele.

 Já havíamos comido o peixe. Sebastian ainda continuava atento, e aquilo já estava começando a parecer algo perigoso. Me acalmei com a situação, desejei boa noite a todos, e fui dormir. Dentro da cabana, deitei, e por mais que eu queria ficar acordada para refletir sobre o dia, o cansaço interferiu e me fez dormir logo.

 No meio da madrugada, escutei alguns passos que vinham do lado de fora, me deixou assustada, o que eu queria comigo, era Sebastian para me proteger de qualquer coisa que me acontecesse. Como a fogueira estava acesa, dava para ver uma sombra de uma pessoa andando de um lado para o outro e, em suas mãos, estavam um finco. Desesperei-me em silêncio para não chamar a atenção. Entreolhei na greta que havia na cabana para o lado de fora, e me surpreendi.

  -Sebastian?


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Notas finais do capítulo

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