O Cara Certo escrita por A nova Cinderela
Notas iniciais do capítulo
Desculpem os erros de português se houverem.
O professor chegou e as primeiras três aulas passaram rápido. Logo já estávamos no intervalo. Eu e Vitor fomos pegar nosso lanche em silencio. Eu estava achando isso muito estranho, pois, normalmente, não faltava assunto entre nós dois.
– O que está acontecendo? – perguntei a ele, eu estava realmente achando aquilo muito estranho.
– Acontecendo? Do que você esta falando?– ele sabia do que eu estava falando, claro, estava fingindo.
– Você sabe do que eu estou falando! Oque está acontecendo com você? Por que esta tão quieto? - disparei palavras como se fossem balas e achei que isso podia deixa-lo confuso.
– Não está acontecendo nada comigo– respondeu e eu sabia que ele estava mentindo.
– Tudo bem, vou fingir que acredito, o.k.?– irônica, sempre.
O sinal do fim do intervalo bateu e fomos para a sala. Não conversamos até a hora da saída. Nós íamos embora juntos com meu motorista, Paulo.
– Vamos pra minha casa? Pelo menos você não vai precisar ficar sozinha a tarde toda naquela mansão.– disse-me ele.
– Melhor não. Vocês acabaram de chegar de viajem e devem estar ocupados arrumando as coisas e...
– Você vai sim. Minha mãe quer te ver. Está com saudades. - disse sorrindo.
Disse a Paulo que nos deixasse na casa de Vitor. Quando chegamos, Clarisse e John (pais de Vitor) estavam na varanda. Descemos do carro e deixei minha mochila no carro. Fui correndo para dar um abraço longo e apertado em Clarisse e John. Eles eram duas pessoas maravilhosas e eu, as vezes, desejava que eles fossem meus pais.
– Me contem tudo sobre a viajem. Vitor não soube contar direito!– disse a eles e sorri.
Fomos até a copa onde nos sentamos a mesa e começamos a conversar. Eles tinham ido ao Brasil (onde nós nascemos). Eles foram no Rio de Janeiro e me contaram tudo! Onde passaram, onde haviam tragedias, tudo! Era legal conversar com eles. Eu sentia que ali sim, eu tinha uma família.
Vitor permaneceu em silencio todo o tempo. Clarisse nos serviu o almoço e comemos. Tudo com muita fartura. Comparados a mim, eles eram pobres, mas eles tinham uma coisa que eu não tenho: uma família.
Quando terminamos de almoçar, eu e Clarisse fomos até a cozinha para lavar os pratos. Eu lavei e ela secou tudo. Em quando estávamos lá, só nós duas, arrisquei perguntar uma coisa que estava me matando por dentro.
– Clarisse, o que esta acontecendo com Vitor? Ele esta estranho, não conversa comigo. Só fica em silencio– eu estava mesmo confusa.
– Eu não sei direito. Desde que nós viajamos ele esta assim. Não sei o que esta acontecendo com meu filho - respondeu sincera.
Terminei de lavar a louça e fui até o quarto de Vitor em busca de respostas. Subi as escadas em silencio. A porta estava meio aberta e pude ouvir que ele estava tocando violão. Ele estava tocando uma música linda. Nunca havia escutado, mas ela falava de amor. Vitor estava apaixonado! Como pude ser tão idiota a ponto de não perceber isso?
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