O Cara Certo escrita por A nova Cinderela


Capítulo 26
Não pode ser verdade


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas é que está tudo corrido mesmo! Desculpem os erros, boa leitura.



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1 ano depois

A manhã estava fria e os raios de Sol estavam fracos. Ótimo. Era sábado e eu estava acordando tarde, sem nenhuma pressa para sair da cama. A casa estava silenciosa. Ótimo. Nada melhor do que passar o sábado sozinha em casa, relaxando. Eu estava começando a ficar feliz quando alguém bateu na porta. Alegria de pobre dura pouco, pensei. Minha avó entrou em disparada pela porta.

– Julia levanta, sua mãe já chegou para nos levar ao hospital! - disse ela disparando as palavras como balas.

– Como assim vovó? Hospital?– pulei da cama assustada.

Infelizmente ela não pode mais falar. Lágrimas quentes tomaram conta de seu rosto e ela caiu de joelhos na beira de minha cama. Eu estava desesperada e mal podia falar. A peguei pelos braços e a envolvi em meus abraços apertados. Eu não sabia o por que, mas estava chorando junto a ela. Quando ela se acalmou um pouco, resolvi perguntar.

– Vovó, oque houve?

– O seu avô morreu.– e desabou novamente.

Eu não sabia oque pensar e nem como agir. O que eu poderia fazer agora? Nada, essa era a resposta.

Troquei de roupa rapidamente e prendi meus cabelos em um rabo. Ajudei minha avó a descer as escadas. Fomos até a frente e minha mãe chegou para nos levar ao hospital.

No carro eu não disse uma palavra. Permaneci em silencio, sem chorar. Forte.Não podia chorar, se não deixaria minha avó mais nervosa ainda. Minha mãe corria pelas ruas como se fosse um leão correndo atras de sua presa. Não sei como ela estava conseguindo dirigir, pois as lágrimas em seu rosto frio estava quase segando-a. Confesso que nunca vi minha mãe chorar e fiquei com pena dela, afinal, entre brigas e mais brigas, ela era minha mãe e o pai dela estava morto.

Chegamos ao hospital e corremos pelos corredores em busca de informações. Um médico nos ajudou. Minha mãe e minha avó entraram no quarto em que meu avô estava e eu fiquei ao lado de fora. Eu não queria ficar ali, esperando elas voltaram com lágrimas no rosto. Queria sair daquele lugar fedido e cheio de doenças. Fui caminhando até a porta. Estava chor]vendo e eu nem liguei. Fui direto para a praia, que era a poucas quadras dali. Caminhei descalça na areia para relaxar. Fui em direção aquela praia linda que eu estive em outro dia, á um ano atrás. Por sorte, ela ainda estava intacta. Parecia que ninguém nunca conseguira chegar até ela.

Me sentei na areia sem me importar com a sujeira. Fiquei olhando as ondas, o vento, o céu acinzentado e os pássaros. Escutei passos atrás de mim, mas pouco me importei. Não iria sair dali nem que me tirassem a força.

– Olá moça – disse um cara, e aquela voz me parecia conhecida então me levantei e me virei para me certificar.

– Quem é... – não tive forças para terminar de falar.

Vitor estava bem ali, sem camisa, com uma bermuda leve e com os tênis nas mãos. Não suportei e pulei em seus braços e o abracei o mais forte que pude.

Não podia acreditar que aquilo podia ser verdade, não mesmo.


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Notas finais do capítulo

Galera, vocês estão acompanhando a outra fic? Respondam ai.