O Cara Certo escrita por A nova Cinderela


Capítulo 15
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: Obrigada por estarem comigo até aqui!
Segundo: Desculpem-me a demora para postar.
Terceiro: Estou adaptando a outra fic! E sim, irei posta-la.
Desculpem se houverem erros. Boa leitura!



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POV VITOR

Eu sou um idiota! Por que eu disse aquilo? Maluco! Totalmente maluco!

Ela apenas sorriu, corou e disse:

– Eu sei.

Cara, eu sou totalmente, idiota! Um idiota totalmente apaixonado por aquelas bochechas rosadas e aqueles lábios divinos. O.k., isso foi nojento.

Sentei-me na poltrona e fiquei olhando para o chão. Eu não sabia oque dizer. Eu estava atordoado. Esse sentimento é novo pra mim. Não sei como lidar com isso! Preciso de ajuda. Eu tinha que sair dali, mas não podia deixar ela sozinha! Ela estava precisando de mim.

Eu queria contar pra ela, mas ela acharia loucura e iria dizer que somos só amigos e depois iriamos nos afastar e eu não quero ficar longe de Julia. Contar tudo. Contar que à amo.

POV JULIA

Juro que fiquei envergonhada com aquele "te amo", mas considerei isso uma coisa de amigos. Normal, ou não...

Ficamos em silêncio por alguns minutos e depois ouvimos batidas na porta. Vitor permitiu que entrasse. Era o médico, ele disse que poderia ir para casa hoje e que eu não sofri sequela nenhuma.

Pedi para ele chamar uma enfermeira para me ajudar a tomar banho e me vestir, pois seria estranho Vitor me ajudando a tomar banho...

A enfermeira veio e Vitor já estava saindo quando disse:

– Quando terminar estarei aqui fora te esperando.

Eu assenti e ele saiu. A moça, na qual se chamava Mariana, me ajudou a tomar meu banho e me vestir. Ela foi muito gentil comigo e eu gostei disso.

Sai do quarto branco e Vitor já me esperava na porta. Sorriu para mim e fomos caminhando pelos corredores do hospital, sorrindo um para o outro o tempo todo. Durante o caminho, algumas macas passavam por nós levando pessoas machucadas e toda arrebentadas. Talvez um acidente, pensei. A pior coisa que eu vi, foi quando estávamos quase na porta inicial, uma ambulância chegou e pessoas desesperadas saíam de lá. Havia uma mulher na maca. Ela estava sem um braço. Deu tempo de eu ver, antes de Vitor colocar a mão em meus olhos para que eu não tivesse que ver aquela cena horrível.

– Você viu aquilo?– perguntei, assustada.

– Vi. É horrível, eu sei! – disse.

Vitor havia perdido um irmão, que era mais velho do que ele, em um acidente de carro, já faziam cinco anos, mas isso ainda o deixava deprimido.

Liguei para Paulo e ele foi nos buscar. Ficamos conversando um pouco sobre a escola. Era apavorante, mas qualquer assunto que me faça conversar com ele já me deixa feliz.

Paulo chegou e fomos até o carro.

– Para casa, senhorita Julia?– perguntou educadamente.

– Sim – respondi.

Ele ligou o carro e partimos. No meio do caminho perguntou se eu estava inteiramente bem e eu respondi que sim. Foi gentil da parte dele ter perguntado. Também me disse que Rosa estava super preocupada comigo. Me senti culpada por não ter ligado para ela pra dizer que estava tudo bem.

Chagamos em casa e Vitor abriu a porta para mim. Antes mesmo de eu entrar, Rosa veio me envolvendo em um abraço de urso, confortável.

– Graças a Deus você esta bem!– disse ela e eu sorri.

– Estou bem sim, Rosa!– corei - Agora, você pode fazer um lanche para mim e pro Vitor? Estamos morrendo de fome– Vitor tentou exitar, mas eu mandei ele calar a boca.

– Claro, levo no seu quarto se preferir– disse ela com um sorriso no rosto.

Vitor me ajudou a subir as escadas, pois eu ainda estava meio tonta por conta da batida na cabeça. Fomos para meu quarto e eu vesti um pijama, pois iria passar a tarde na cama. Vitor ficou deitado em minha cama me olhando. Eu já estava começando a me incomodar com aqueles olhares.

Fui até o banheiro escovar os dentes e lavar o rosto e meu celular tocou. Tentei correr para atender, mas fui mancando.

– Alô?– eu disse.

– Oi, Julia. É o Luan– riu e eu também ri.

– Ahm– fiz uma pausa e olhei para Vitor que parecia muito curioso para saber quem era - Oi Luan!

– Você esta melhor? Já foi pra casa?– perguntou, gentil.

– Sim! Estou muito melhor. E já estou em casa! – respirei fundo - E foi uma pena nós não termos ido no cinema ontem.

– É, foi sim– sua voz estava tremula– Fui te visitar no hospital, mas seu amigo Vitor não permitiu minha entrada.

– É, fiquei sabendo. Perdoe-o, ele é um idiota - lancei um olhar maligno para Vitor e ele riu.

– Ahm, tudo bem. A gente marca outro dia, certo? – perguntou.

– Sim! Eu iria adorar – respondi, sem graça.

Nos despedimos e desligamos. Vitor me olhou sério, talvez triste. Não se exatamente.

Sentei-me na cama, na frente dele e fitei-o. Ele veio se aproximando de mim. Pegou em minha cintura e cada vez mais perto. Eu me perguntei: O que ele pensa que esta fazendo?

– Vitor...– tentei dizer, mas ele me interrompeu.

– Fica quieta – disse.

Pôs a mão em meu rosto e pude sentir nossos lábios se encontrarem, mas não se chocaram em um beijo. Eu podia sentir sua respiração em meu rosto. Ele estava prestes a dar o bote quando fomos interrompidos pelo celular dele que tocava uma música muito chata e eu pedi para ele atender logo.

– Alô? – disse, grosso.

Eu podia escutar oque a outra pessoa estava falando pois estávamos muito próximos. A pessoa parecia estar desesperada.

– Vitor, sou eu, a Giovanna. Eu estou grávida!


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo fico grande né? haha. Espero que tenham gostado! Comentem, divulguem, recomendem, favoritem e tudo mais! Obrigada por estarem comigo, ♥