Memories Of The White Dragon.

Kapitel Vier – Ängste .. Gefühle subtile und heiß gemütlich.

Andava ela a passos sutis, porém desajeitados pelos corredores de cor branca do hospital tentando inabilmente acompanhar os possantes passos do alto loiro a uma distância considerável de si. A loira observava o local onde trajava o percurso que o loiro cursava, apesar de tudo ainda estava convicta em copiar os passos rijos do loiro Eucliffe, diferente dos passos dele os seus eram despojados e erroneamente tortos percebera ela assim que havia dado o seu primeiro após ter acordado do efeito da seringa calmante que injetaram em si. Cada vez mais ele parecia apressar o passo a sua frente. De alguma forma ela podia sentir que o loiro parecia incomodado com algo, mas não podia imaginar o que seria esse incômodo, afinal ela nem mesmo sabia sobre si, estava em um lugar estranho, com pessoas parecidas com o loiro, mas não iguais porque cada uma tinha uma característica diferente e única, assim como o loiro alto.

E após a mesma perceber isso estava começando a ficar levemente desgostosa com esse pequeno fato, sentia sobre si olhares importunos e isso não lhe agradava, muito pelo contrário estava lhe deixando apreensiva.

Sentia-se como se estivesse sendo exposto ao ar livre para todos a observarem, a invadirem, a perturbarem, a assediarem.

E com isso, em seu subconsciente adentrou-lhe um inesperado sentimento pavoroso em si. Tomando-a por completo. Não sabia explicar direito o que estava sentindo, mas era com certeza um sentimento temeroso, algo como uma aversão ou mesmo algo assombroso.

Seu corpo por total estava tremulo, suas mãos tremiam tanto quanto suas pernas e seus dentes. Teve uma involuntária índole para chorar e seus olhos felinos antes curiosos agora pareciam querer despejar muitas lágrimas sobrepujadas de uma espécie de mágoa ou angústia, entretanto a pequena loira tinha conseguido conte-las momentaneamente, tendo assim logo depois as mesmas descendo silenciosamente por sua face levemente pálida.

Sting ainda estava incrédulo. Ainda tinha o ar visivelmente preocupado estampado em seu rosto. Não queria realmente acreditar que algo tão cruel e horroroso assim havia acontecido à pequena loira atrás dele. Estava nervoso, inquieto, alterado, perturbado e estava por mais incrível que pareça cheio de fúria e sobrecarregado de ira.

Tanto que havia percebido que avançava seus passos cada vez mais ligeiros e precipitados. Mal podia enxergar o que passava a sua frente, assim tendo uma vastíssima chance de esbarrar-se contra algo ou alguém ao seu alcance.

Ao exalar o ar a sua volta tentando por fim voltar a ter sua calma em seu controle novamente, pôde expirar o aroma de baunilha com morangos, agora tão conhecido por seu faro Dragon Slayer, ser misturado com uma essência igualada ao sal ou sais minerais. Seriam isso lágrimas? Talvez até fossem mesmo, ele idealizou. Repentinamente o mesmo parara de andar ou quase correr agora digerindo totalmente a situação. Ele rapidamente deu um giro perfeito com seus calcanhares assim visualizando atrás de si a loira Heartfilia um tanto quanto distante de si, sentada novamente no chão, chorando silenciosamente agarrada em seus próprios braços trêmulos e com seus olhos repletos de medo e pavor.

O mesmo pasmado com a visão turbulenta, fora socorrer-lhe em prontidão. Assim que lhe restou apenas alguns meros centímetros da loira o mesmo não se deu a importância de deixar-se por deslizar pelo chão de azulejo branco do hospital, assim logo chegando ao contato com a Heartfilia em estado descomunal.

Ela estava vacilante em relação ao corpo. Lágrimas não paravam de inundar-lhe a face de porcelana. O rosto aterrorizado e instável estava expressando necessidades caridosas.

O Eucliffe estava exasperando com todo esse expresso tormento que Lucy refletia sentir no momento.

Novamente não sabia como agir ou reagir a isso. Nunca fora um homem ou mago ao qual era rodeado de muitas mulheres que necessitavam de sua ajuda ou algo do gênero, nunca houve caso algum em sua Guilda que ele precisasse auxiliar uma maga em um de seus trabalhos, nem mesmo ele e seu parceiro Rogue eram chegados a escolher missões dos quais envolviam o sexo feminino, eles na verdade evitavam esse tipo de trabalho que lhes pareciam serem mais complicados que missões de classe S.

Então, assim como havia feito com a Heartfilia antes faria novamente. Ele de novo deixaria seu instinto de Dragon Slayer guiar seu corpo. Deixaria seus instintos o guiarem a Lucy. Sting deixaria ser guiado por seu impulso sempre tão evitado e desertado de si. O loiro detestava deixar-se ser levado por seus impulsos retumbantes. Tudo porque fora com esse mesmo impulso grandioso que tinha perdido seu melhor amigo. Seu fiel Exceed. Seu querido, e único verdadeiro amigo Lector. Desde aquele dia, Sting se amaldiçoava. Amaldiçoava-se eternamente e para toda a eternidade de sua mortalidade. Amaldiçoava-se por ter sido fraco. Por não o ter-lo protegido e por não ter vencido seu ídolo de sete anos atrás, por ter perdido humilhantemente para Natsu e por ter quebrado a promessa que há tanto tempo tinha almejado cumprir para Lector e para si.

Não queria que tudo que um dia já tinha acontecido voltasse a afluir em sua mente outra vez, seria torturante demais para ele.

Querendo logo distanciar-se de tais fatos, atos e ocorridos ele apenas, em um único movimento veloz, segurara os ombros cobertos pelas pequenas mãos as enlaçando junto das suas, olhando determinadamente para Lucy, tendo contato direto com seu olhar dilacerado, assim demonstrando seu olhar convicto e cheio de vigor para com a mesma. Em pleno ar fechado do hospital, sem mesmo dar importância com o que iria fazer a seguir, ele, com todo o ar que havia respirado e acumulado em seus pulmões, gritou:

–Lucy!! Oê Lucy!! Está me ouvindo!?!? Oê Lucy!! – O loiro gritou desesperado, sem saber opõe realmente fazer.

Tinha medo. Medo que ela estivesse sentindo-se desamparada. Tanto medo que podia ser igualado ao mesmo de quando ele teve que matar seu pai. Seu único e último parente. Seu dragão, Weisslogia. Esse fato nunca fora uma lembrança agradável para se relembrar. Não lhe era algo de que se orgulhava. Matar-lo não fora nem um pouco deleitoso para ele, porém havia o feito para conquistar o que almejava. O poder para proteger as futuras pessoas aos qual sentiria ternura e amor. Um poder que lhe tomou algo muito mais valioso do que se quer podia desejar a ter novamente. Poder que lhe custou seus últimos laços de família com Weisslogia. Agora de lembranças só lhe restava o brinco com o pingente de metal que vagamente lhe lembrava uma lâmina de dois gumes, presente dado por Weisslogia, desde então sempre o usou na orelha esquerda. Apenas isso e mais nada.

A loira já não se tremia como antes, aparentemente estava mais parcialmente tranqüila. Tinha tornado a voltar para a realidade quando sentiu mãos grandes e levemente repletas de um quente aconchegante sendo enlaçadas com as suas, percebendo logo depois o dono das mãos, que seria supostamente o loiro alto de antes, que agora lhe fazia sentir-se mais calma e relaxada com sua presença.

–Oê, Lucy? Você.. Está se sentindo melhor? – O loiro Eucliffe aparentava está preocupado. Sua voz era carregada por um sentimento que não soube identificar. Seus olhos azuis cintilantes transbordavam esse mesmo sentimento. Todavia ele lembrou-se que a mesma não podia falar, ainda.

–... – Ela apenas permanecia em deixar o contato de seu olhar inocente e sossegado o afundar em mais e mais preocupações aflitas.

Já esperava essa reação dela.

Logo já iria levantar-se, quando auscultou um ruído reconhecido por seus ouvidos.

–*Roooonc* – O rosto da loira expressou estranhas caretas de dor junto de suas mãos segurando sua barriga vigorosamente, de forma excruciante. A loira Heartfilia parecia querer emitir algum som com dor evidente nos olhos de Sting. – A-A-Ah... – Ela gemeu em dor, contorcendo-se um pouco.

Logo o obvio lhe veio à mente. Como pode pensar em arrumar-la adequadamente para trazer-la ao hospital quando nem ao menos havia se quer pensado no mais importante? Onde diabos sua mente estava naquela hora mesmo? Como podia simplesmente se dar ao luxo de esquecer-se sobre a alimentação de Lucy ao ver-la acordada depois de um dia exaustivo como aquele? Ele a vira cair desgastada em seus braços enquanto a carregada rumo a sua casa. A Viu o dia todo e se quer havia percebido que a pequena não tinha nem ao menos tocado em talher algum.

Sentiu-se imbecil por isso. Tolo, burro, estúpido, imbecil, idiota, inútil, bobo, tonto, demente. Ditava milhares de insultos a si mesmo silenciosamente. Quão burro torna-se a ponto disso? Imaginava se a loira sentia fome a muito tempo e se tinha o percebido antes. Anta, pateta, panaca, lesado, lerdo, cretino, animal, asno, besta. Novamente tornou-se a ofender-se.

 –Lucy, você esteve com fome... Esse tempo todo? ...Está doendo seu estomago... Certo? Me.. Perdoe por isso. Por não ter-lo percebido a tempo. – Tentava terminar de dizer-se, mas faltava-lhe o ar necessário para respirar. Seus pulmões pareciam ter adquirido algo, pareciam aço de tão pesados. Nem conseguia respirar. Tentou pelo menos recuperar o oxigênio necessitado para que seu coração tornar-se a continuar a bater e bombear o sangue circulando em suas veias por corpo. – Sou certamente um inútil quando se trata de ler você sabia? Então, me desculpe por esse erro. Eu vou, de agora em diante.. Definitivamente vou, focar-me melhor em entendê-la e ajudar-la... – Estava com a voz falhava. Queria não deixar sua voz tão fraquejada como estava, porém lhe parecia algo inevitável. Merecia isso. O sentimento de pesar sobre si ao tê-la deixado presenciar a dor ao sentir a fome. Foram por um pequeno período, mas ainda assim era penoso saber. Seus olhos ardiam como brasa, inquietos, afervorados e sôfregos. Ele mais do que ninguém sabia o que era sentir fome. Em sua infância houve um tempo em que sofrera isso muito. Um tempo muito distante de Weisslogia. Um tempo onde não tinha nem mesmo seu Dragão por perto, mas sim apenas a dor suplicante da fome. Saber que Lucy havia passado o mesmo que ele quando menor, mesmo que fosse por apenas um dia lhe fazia querer se socar milhares de vezes incessantemente. – Então.. Por favor, deixe-me ajudar-la até o fim, deixe-me aprender mais sobre você, deixe-me entendê-la, deixe-me ensinar-la e faça-me conseguir seu perdão por ter-la deixado sentir-se assim.. – As lágrimas grossas e brilhosas dançavam em seus olhos e logo desciam por sua face, de forma incessante e ultrajante. Estava envergonhado demais, estava humilhando-se demais na frente de várias pessoas, entretanto ele nem se quer dava-se ao luxo de importar-se com ele fato. Deu uma funda fungada pelo grosso choro. –Só assim posso perdoar-me por tudo isso.. Lucy.

A loira o olhava desentendida e confusa, o que estava fazendo? Porque estava nesse estado ele?

Não sabia dizer, nem imaginava o porquê dele estar agindo assim. Algo lhe parecia estar muito errado. Estava sentindo incomodada de novo. De uma forma diferente, porém ainda assim não podia deixar de sentir a mesma aversão de antes.

Parecia que ver a essa pessoa dessa forma lhe fazia algum mal. Sentia seu estomago revirar mais ainda do que antes. Seu estomago estava implorando por algo antes, mas agora parecia diferente, parecia estar injuriado ao prestar tal cena.

Seu coração fraquejava, parecia não querer bater outra vez, estava quebrantado demais para voltar ao normal.

Seus olhos não queriam afirmar o que viam, como se fossem irreais, como ilusões.

Seus lábios em boca formaram-se um sorriso derrotado, como se tivesse tido desenhado de forma melancólica, tristonha e taciturna, como algo abatido.

Correu-lhe em si, uma enorme ânsia em percorrer seus braços a rodear o torço do loiro a sua frente. Não sou dizer o porquê, contudo sabia que deveria fazer-lo. E assim o fez.

...

–Diga ‘Aaaah’. – Imitava o som de forma infantil. Queria rir. Não conseguia acreditar que estava mesmo fazendo isso. Bem, na verdade, um parte bem pequena se sua mente excêntrica podia acreditar disso sim e era ela que estava o fazendo querer rir agora.

–? – A pequena garota o olhava de forma curiosa, seus olhos felinos observavam atentos seus movimentos, porém nada de lhe responder com seu ‘Aaah’.

–Oof.. – Suspirou frustrado fechando seus olhos. Por que ela simplesmente não podia abrir a boca se estava com fome? Era o que ele pensava frustrado.

–Oof.. – Ela o imitou divertida.

-Oê.. Você me imitou? – Estava surpreso. Ela o tinha mesmo imitado ele! – Oê! Tente de novo! Faça ‘Oof’ de novo!

-Oo..! – Ela vez novamente.

Não perdera tempo, logo ele enfiou em sua boca os hashis de madeira com dois generosos pedaços de sashimi.

-HUUUH!! HUUH!!

-Shiii! Estamos em um restaurante! Vamos lá, Lucy não faça escândalo apenas coma logo! – Disse desesperado tentando não chamar mais atenção que a loira Heartfilia já havia conseguido.

-Huuh? – Pronunciou sem entender.

-Assim ô. Aaah! – Ele pegou outro pedaço de Sashimi com os mesmos hashis de antes e abriu a boca logo depois abocanhando os hashis e mastigando-os com desejo.

Ele adorava Sashimi, sim admitia, porém sempre que vinha comer algo junto de seu companheiro de missões, o Rogue, nunca tinha a oportunidade de comer-lo, afinal o rabugento do seu companheiro caladão não apreciava seu prato a ponto de compartilhar-lo com ele.

Bom, ele pelo esperava que Lucy não fosse igual a Rogue. Afinal peixe cru não era realmente tão ruim assim como Rogue dizia suspeitar ser. Ao pensar nisso ele tornou a olhar-la, estava mastigando como havia pedido para ela fazer. Ela parecia está apreciando o que mastigava, podia facilmente distinguir isso, afinal o alegre sorriso em sua boca era bastante visível e os movimentos infantis que suas pernas faziam eram iguais a de uma criança feliz ao comer algum tipo de doce.

Logo ela já havia engolido o sashimi e estava preste a pegar mais um pedaço com a mão mesmo, quando um leve tapa em sua mão a fez recuar.

–Aaah~!! – Lucy fez uma cara desgostosa ao sentir o desconforto do tapa e o olhar reprovador de Sting sobre si.

–Sei que deve está com muita fome, mas aqui é melhor ter termos bons modos, se não algo pode dar errado. Quer-se mais era só me pedir, certo? Se simplesmente murmurasse algo ou tivesse-me cutucado eu entenderia. Estamos em um restaurante onde as pessoas podem nos julgar simplesmente só de nos olhar comer e pelo nosso dinheiro, então melhor nos comportarmos como tal. – Sting dizia sério tentando vagamente parecer repreendedor para a loira, todavia por mais que ele tentasse estava mesmo é querendo rir. Ela era tão teimosa que lhe dava vontade de rir por algum motivo. Não conseguia mais se segurar. – Há Há Há! Ok, eu parar de te enrolar! Aqui ô, diga ‘Aaah’. – Falou para a mesma o repetir.

–A-Aaah. – Ela esforçou-se um pouco, mas tinha conseguido. Isso deixou o loiro Eucliffe contente assim permitindo-se a sua boca sorrir involuntariamente, como se fosse algo automático em si.

...

Lucy olhava curiosa o céu alaranjado acima de si, lhe parecia algo divino, tão belo e charmoso. O céu a essa hora tingido pelo deslumbrante alaranjado junto do vibrante vermelho parecia um mistura de cores tão compatíveis que lhe encantavam a visão. Era tão majestosa que imaginava que poderia ficar lá parada no meu da praça local vislumbrando o encantamento do entardecer. Mas sabia que se fizesse correria o risco de perder-se do loiro ao seu lado.

Lembrando-se dele logo o observou, aparentava estar alegre, que dizer exalava felicidade por todos os seus poros praticamente. Ela podia visivelmente ver isso. Um sorriso singelo, porém fascinante era desenhado em sua face. Ele andava calmo ao seu lado, não olhava, mas ainda assim sentia como se ele estivesse a olhando de alguma forma.

Voltou seu olhar ao céu, ainda estava ao por do sol. Fitou algumas pessoas sentadas ao seu lado enquanto passava, estavam segurando algo, imaginou o que seria. Logo começaram a lamber-lo e mordiscar-lo. Esquisito. Idealizou a pequena loira.

Sting caminhava feliz o trajeto todo desde que havia saído do restaurante. Não sabia explicar mais parecia estar sentindo-se muito bem, após seu almoço com Lucy. Tinha acontecido algo. Algo que havia o deixado assim, tão estranho. Mais ignorou isso, mesmo estando estranho, ele tinha gostado.

Depois de fazer Lucy comer um de seus pratos favoritos consigo, ele a ensinou a segurar um copo com suco para assim beber-lo, claro que teve muita cautela nesse momento, afinal poderia ser que Lucy soltasse o copo de vidro e isso poderia machucar-la ou mesmo isso lhe custaria a pagar. Mas isso era o que menos lhe incomodava na hora. Ela havia pegado o jeito depois de treinar um pouco e quando menos esperou ela já segurava o copo como uma pessoa normal fazia. Desde aquele momento havia começado a ficar assim, mais contagiante, bem, de algum modo hiperativo, ele idealizou.

Fitou a pequena Heartfilia ao seu lado, ela parecia encantada ao fitar o início do entardecer da noite. Sorriu com isso, novamente. Ela parecia ficar fascinada com tudo que lhe parecia ser novo. A tornou a observar-la de novo a vendo fazer uma careta engraçada ao ver um casal, possivelmente de namorados, deliciar-se com soverte de creme. Instantaneamente ele havia tido uma idéia genial. Logo trocou de rumo.

Lucy ao parar de observar as pessoas, voltou-se ao loiro, que havia sumido do seu lado. Ficou um pouco nervosa ao imaginar-se perdida dele. Girou o pescoço a procura dele, todavia não o tinha encontrado. Havia se perdido dele? Quando ele a encontrasse com certeza ficaria bravo consigo. Tremeu diante seu pensamento. Tentou mais um vez achar-lo com o olhar e nada, quando estava virando-se para frente quase caiu ao ver-lo lá. Ele a tinha assustado. Ela já parcialmente mais calma relaxou.

–Há Há Há! Você se assustou comigo certo? Mesmo que não possa dizer eu pude ver essa sua expressão hilária quando meu viu agora!! Há Há Há! – Ele gargalhou alto brincalhão.

–Hum!! – Ela inflamou as bochechas fazendo um pequeno biquinho, um ato um tanto fofo nela. Comentou mentalmente o loiro.

–A vamos lá! Sei que não está brava comigo assim, não pelo menos quando eu te trouxe algo muito gostoso com isso! – O Eucliffe balbuciou convencido com seu sorriso vitorioso estampado na face ao mostrar uma de suas mãos segurando a mesma coisa que antes as pessoas que a loira tinha visto segurar. Seus olhos brilharam de emoção.

–Aaah! Aaah! – Ela emitiu enquanto ia pegar o estranho objeto a sua frente.

–Nananinanão! Você pode deixar cair! E como eu só comprei um, eu vou segurar! – Sting disse glorioso ao ver o sorriso de Lucy murchar ao ser repelida de tocar o sorvete.

–Aaah~! Huh! – Tentava inutilmente pegar o sorvete para si, porém o loiro era mais alto e fazia uma grande vantagem ser evidente para si, elevando seu braço cada vez mais alto para a loira não alcançar-lo. Estava se divertindo vendo-a dessa forma tão engraçada.

–Já que você está sendo tão persistente em querer isso, que por sinal se é chamado de ‘sorvete’, eu, Sting Eucliffe, vou deixar você segurar-lo. Mas, tem que tomar muito cuidado, certo? – Disse soando como sério, mesmo querendo no fundo rir de sua ótima atuação, para loira que fez um movimento afirmativo com a cabeça.

Ele a observou deu o sorvete para a Heartfilia segurar e depois proferiu:

–Agora tente me imitar como antes.. Assim. Huum.– Disse brincalhão ao dar uma leve lambida no sorvete.

 –Huum. – Ela o imitou rapidamente, logo apreciando o sorvete de chocolate.

–Então, é bom? Você gostou certo? – Disse sorrindo largo.

–Hum! – Ela mencionou como um sim.

–Então tente assim agora. – Sting tinha dado uma mordiscada bem grande no sorvete.

–Aaah! Aaah! Huh!! – A loira parecia ter ficado brava ao ver-lo comer uma grande parte do sorvete e queria ter logo a sua vez por isso.

–Você é muito egoísta quando se trata de comida sabia? No restaurante quase tentou me atacar por ter comido o último pedaço de sashimi e agora por ter quase comido o sorvete todo. Tenho sérias hipóteses sobre o que você pode querer comer depois, se você for tão gulosa como agora! Ainda bem que você não sabe o que isso é! Se não poderia ter me atacado como tentou antes.

–Huuh!! Huuh? – Estava confusa de novo com as palavras que o loiro dizia, mas mesmo assim estava feliz, afinal ele havia lhe dado um sorvete muito bom. – Aaah! – Mordiscou o enorme pedaço do sorvete sem que o loiro percebesse assim o deixando furioso.

–Oê! Isso foi trapaça! Quem te ensinou isso em? Ah, é assim então? Aqui vou eu Lucy!

Então se vingando, ele deu uma grande mordida deixando uma pequena parte do sorvete restando assim deixando Lucy indignada com ele. Sorrindo vitorioso ele deu uma gostosa gargalhada.

...

Ambos estavam bem mais do que desgastados. Já estava bem escuro, talvez estivesse nos auges das 7:00 horas, supôs o loiro sem saber o que realmente pensar. Deu um bocejo derrotado ao notar seu evidente sono, logo sendo imitado pela loira ao seu lado, também cansada.

Sting e Lucy já estavam bem perto de casa, mas o loiro podia muito bem ver que Lucy estava ficando cada vez mais lenta em seus passos e um único passo em falso e ela já estaria dormindo e tropeçaria em seus próprios pés atrapalhadamente.

Aproximou-se dela lento assim encostando seu ombro na cabeça dela, que automaticamente tinha caído no sono. Riu eu lembrar que ela tinha sono pesado. Virou-se de frente a mesma a vendo cair em seu peitoral rígido, logo a segurando por baixo dos joelhos e do pescoço a carregou no estilo princesa, igual quando a tinha carregado pela primeira vez. Sorriu com o pensamento importuno.

Assim como na primeira vez, de alguma forma abriu a porta de sua cama e dessa mesma forma a fechou na chave por segurança. Queria deixar-la na cama e assim dormir, porém sabia que isso precisaria esperar. Ela teria que tomar um banho antes, afinal não tinha se lembrado disso também depois de acordar-la. E ele tanto quanto ela também necessitava de um bom banho. Só não sabia como iria a fazer tomar-lo. Entretanto que ela iria tomar um banho antes de dormir ela iria.

Percorreu sua casa até o banheiro despejando a pequena loira sentada em contraste ao chão e apoiada ao lado da banheira.

Certo. Ele o faria. Mesmo que ela fizesse birra, ele o faria. Afinal isso era mais importante. Sua saúde e higiene eram mais importantes. Não iria fazer nada que lhe faltasse com o respeito. Não teria nenhum olhar inusitado sobre ela. Não. Não o faria. Ele iria ser forte. Sendo homem ou não. Tendo hormônios ou não. A flor da pele ou não. Ele iria enfrentar-los para dar um banho em Lucy.

Tentou imaginar algo que não lhe fosse parecer tão perturbador a ponto de corar, mas nada realmente lhe veio em mente que não o deixasse com o rosto queimando em sangue nas bochechas. Então ele se idealizou tomando banho na banheira junto da loira tentou o máximo possível não ser tão pervertido, a ponto de não corar tão violentamente. E decidiu. Faria isso sim. Bem, faria de um jeito não tão comum, contudo o faria mesmo assim. Decidiu que faria isso fantasiando Lucy ser o Rogue. Só assim seria possível ele ter um bom banho sem sentir-se tão tenso. Afinal Rogue era um homem, assim seria mais fácil e pratico de fazer, mesmo que ainda sentir-se estranho ao imaginar-se tenho um banho ao lado de seu parceiro. Deu-se um soco mental de si mesmo, repreendendo-se por se pegar imaginando em coisas tão esquisitas como essas.

Sem demora e totalmente determinado a fantasiar Rogue na banheira e não outra pessoa, que no momento achou melhor esquecer seu nome, começou a despir-se ficando somente com sua cueca Boxers azul.

Andou em direção a Lucy, ou melhor a Rogue e o imaginou estar bêbado assim, tendo uma desculpa qualquer para despir-lo. Começou tirando suas vestes externas assim só sobrando suas internas, sendo assim seu sutiã e sua calcinha, ou melhor, sua cueca também Boxers só que de cor preta.

Correu suas mãos a banheira a ligando, vendo ser cheia em questão de minutos, logo colocou a loira com cautela dentro a vendo reclamar baixinho e logo entrando também.

–“Ela realmente tem um sono bem pesado... Muito obrigado sono pesado.” – Ele pensou aliviado, logo começou a limpar-se e depois tentando ao máximo esforçar-se a fantasiar seu companheiro de Guilda e time ou Rogue de peças intimas femininas ele começou a lavar-la rapidamente.

Minutos depois, ele tinha saído junto trazendo consigo Lucy, que ainda dormia pesadamente, e vestiu-se de forma qualquer para preparar-se para dormir, assim como o fez a Heartfilia. Fez um enorme escândalo ao lembrar-se que tinha que vê-la novamente sem roupas, tanto que quase desistiu a querendo deixar dormir de roupas molhadas mesmo, mas só de imaginar sua querida cama sendo utilizada por Lucy que dormiria nela com roupas úmidas ele repentinamente mudou de conceito. Sim ele havia tirado seu conjunto de langerie para deixar-la ser limpa por completo, mas de forma alguma havia tocado indevidamente a loira, mesmo que uma grande parte dele implorasse por isso ele esforçou-se para ignorar seu lado pervertido que se era exalado por todos os seus poros.

Sting vestiu-a de olhos fechados, ou pelo menos tentou vestir-la assim, vestiu-a com uma de suas cuecas Boxers limpas e colocou a mesma camisa social branca da outra vez que agora estava limpa, abotoava seus botões com mãos tremulas, mas no fim ele havia conseguido a vestir, depois a carregou novamente ao destino de sua cama. Quando por fim a ia colocar confortavelmente em sua cama sentiu seu leve toque segurar-lhe o braço de formar vigorosa, porém ainda assim suave. Tentou tirar-lhe a mão do seu braço, mas isso parecia ser impossível. Lucy não queria de forma alguma soltar-lo.

Desistindo de fazer esforço em vão, bocejou cansado apenas deitando na cama aconchegando-se junto da loira atrás de si, logo virando para o lado oposto ao dela. Apesar de estar na mesma cama que ela, não iria de forma alguma desrespeitar-la. Tornando a pensar nela com menos nitidez, ele caiu em um sono pesaroso pela primeira vez de tão cansado, mesmo assim deu um pequeno sorriso satisfeito.

A loira atrás de si dormia calmamente, porém mesmo assim ainda queria sentir o calor de antes. Aproximou-se mais logo sentindo o calor que almejava, aninhando-se melhor na cama, sua cabeça encostava-se na costa larga e quente do loiro, ao sentir-lo perto dela, um sorriso doce foi se desenhando em seus lábios. Com esse pensamento do loiro consigo, Lucy voltou-se a dormir tranquilamente como antes. Ambos dormiram serenamente em meios a pensamentos compartilhados.

...