Blind And Dangerous Love escrita por kagomechan


Capítulo 1
I - I don't like him


Notas iniciais do capítulo

minha primeira fic que não é baseada em nenhum anime e é totalmente original o/ então por favor leiam e tentem dar uma chance a ela ok? ^^'



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Em uma pequena casa de apenas uma cozinha pequena parecendo quase um corredor, um minúsculo banheiro, uma pequena sala e um quarto, em um bairro humilde nos arredores da cidade de Osaka estava um homem jovem, de aproximadamente 25 anos estava descabelado com olhar desesperado. Sentado de joelhos na baixa mesa tradicional japonesa, o homem contava várias contas e o pouco dinheiro que tia. O homem se chamava Yoshihito Kurosaki.

– Não vai dar... - balbuciava ele consigo mesmo - Esse dinheiro não vai dar... Cirurgias, remédios, médicos... Esses novos gastos acabaram com meu bolso. As agências não aceitam mais me dar empréstimos, pois não tenho como provar que posso pagar a dívida... E nem acho que possa mesmo.

O homem suspirou enterrando o rosto nas mãos.

– Vou ter que pedir dinheiro para eles... Não queria ter que chegar a esse ponto.

Enquanto isso, no quarto, deitada em um futón estava uma pequena garotinha de quase oito anos e cabelos muito lisos e castanhos. A pequenina abraçava um ursinho de pelúcia e os olhos dela estavam sujos de lágrimas. Mesmo que ela não entendesse muito do que o pai dizia, havia uma coisa que ela já tinha entendido, jamais veria a luz novamente.

~~ 10 anos depois ~~

O dia estava ensolarado e assim como qualquer outro dia, Harumi estava sentada em baixo de uma árvore no parque tocando seu violão calmamente. Deitado a seu lado, estava seu fiel cão-guia, Shinju, deitado na grama ouvindo a música da dona. A garota normalmente ia naquele parque e deixava o lugar onde guardava o violão aberto juntando algum dinheiro que as pessoas jogavam para que pudesse ajudar ao menos um pouco a pagar a enorme dívida que a família agora tinha.

Harumi já estava lá há quase duas horas quando pode escutar passos pesados na grama em direção a ela, passos que ela não deu muita importância, pois podia ser qualquer pessoa andando no parque, mas ela logo percebeu que não era qualquer pessoa e sim alguém que ela conhecia, e um homem.

– Hey Haru-chan. - disse ele

–... Yusuke?

– Eu mesmo. - disse ele dando um gole em sua vodka.

– Achei que tinha ido estudar na França.

– Voltei ontem. Por quê? Sentiu minha falta?

Ele perguntou isso apertando uma das bochechas dela, Harumi corou, tirou a mão do rapaz da bochecha dela e virou o rosto. Yusuke era um rapaz de cabelos fortemente negros de 24 anos com um piercing na orelha esquerda. Na frente de Harumi ele era gentil, mas ele ainda tinha muita coisa por trás que a garota ainda não conhecia.

– S-sua falta? Até parece.

– Parece que você continua tão mentirosa como sempre.

– Calado.

Yusuke soltou uma pequena risada e então os dois começaram uma longa conversa para botar os assuntos em dia até que começou a anoitecer. Eles dois se levantaram e Yusuke ajudou Harumi com o violão.

– Quer que eu te leve até em casa? - perguntou Yusuke.

– Eu consigo sozinha. - respondeu ela

– Pois eu vou assim mesmo.

Harumi se fingiu de emburrada e ele sorrindo pegou a mão dela e foram os dois mais o cachorro indo em direção a casa dela.

– Ainda está com problemas com a família? - perguntou ela.

– Erm... Alguns...

– Pelo o que você conta sua família parece ser meio complicada.

– Você nem faz ideia.

– Por isso que você nunca me deixa ir à sua casa?

– E-Exatamente por isso... - disse ele meio inseguro.

Alguns minutos depois, eles chegaram a casa dela. Harumi não havia se mudado nos últimos anos e como sempre o pai não estava em casa já que estava constantemente trabalhando para conseguir dinheiro para pagar as dívidas.

– Chegamos. - disse ele

– Obrigada por me trazer até aqui... Grudento.

– Admita que queria que eu te trouxesse.

– Não queria nada.

Yusuke sorriu e deu um beijinho na bochecha de Harumi. A garota paralisou e ficou muito, muito vermelha e a surpresa anulou qualquer reação que ela pudesse ter e enquanto ela estava lá paralisada, Yusuke foi embora sorrindo. A vizinha de Harumi, a Nadeshiko Maeda, estava regando o jardim e ao ver a cena deu uma pequena risadinha. Maeda era uma senhora super simpática de aproximadamente 60 anos que várias vezes ajudava a família Kurosaki. Assim que Harumi pode se recuperar e percebeu Maeda dando risadinhas ela ficou super envergonhada.

– M-Maeda-san!! Pare de rir! - pediu Harumi.

– Mas foi tão engraçado... - respondeu Maeda - ele te pegou de surpresa eim? E você tá muito corada. Ele já foi embora, pode ir entrando.

Harumi enfiou a mão no bolso da calça e ficou alguns minutos brigando com a fechadura tentando abrir a porta. Quando conseguiu abrir e começava a entrar, algo que Maeda gritou a fez parar e corar novamente.

– Você gosta dele. - disse Maeda.

Não era uma pergunta. Maeda falava isso como se fosse algo óbvio. Harumi voltou a ficar corada e entrou em sua casa batendo a porta. Ela enconstou-se na porta e foi deslizando até sentar-se no chão. Ela abraçou os joelhos deixando-os bem junto ao corpo e abaixou um pouco a cabeça. Ainda estava corada.

– N-Não gosto nada...

Não muito longe dali, Yusuke chegava a sua casa. Era uma casa tradicional japonesa e bem grande e movimentada devido aos negócios da família. Vários homens grandes, musculosos andavam de um lado ao outro, uns usavam óculos escuros, outros piercings, outros fumavam, mas quase todos eram tatuados. Um homem careca e alto ia a passos largos e apressados até uma sala luxuosa onde um homem forte fumava e bebia.

– Chefe! - falava apressado o homem careca para o que fumava - Chefe Nakashima-san!

– Fale Hayato... - falou o chefe

– Aquele grupo de que havia lhe informado antes se infiltrou novamente em nosso território e começaram a pichar os muros e roubar das pessoas.

O chefe fez uma expressão de raiva, não era a primeira vez que teria que lidar com aquele grupo. Ele gritou raivoso para que chamassem seu filho o que não foi preciso, pois o mesmo estava por perto e ouviu o grito e então gritou de volta falando que já estava indo. Os passos do filho foram se aproximando no corredor fora da sala do chefe até que ele abriu a porta, era Yusuke.

– Chegou na hora garoto. - disse o pai de Yusuke - Vá cuidar daquele mesmo grupo de idiotas da outra vez. Pode levar Hayato com você.

– Certo. - respondeu Yusuke com uma expressão séria.

Yusuke foi andando com as mãos no bolso até o beco junto com Hayato onde diziam que estava a tal gangue que entrou no território dos Nakashima que por acaso era muito grande. Sério e até com um olhar de raiva, pois teve seu descanso interrompido pelas atividades deles. Ao chegar lá, ele encontrou cinco rapazes pichando o muro.

– Ora... Quem é esse garoto? - perguntou um deles.

– Veio apanhar? - perguntou o segundo.

Yusuke não estava com vontade de responder as perguntas deles, pois logo foi partindo para cima do grupo. Começou dando um soco na boca do primeiro e então um chute na barriga fazendo-o cair no chão. Os outros quatro não se surpreenderam por isso e foram para cima de Yusuke que agilmente deu um chute entre as pernas de um fazendo o mesmo urrar de dor e cair de joelhos no chão com a mão no lugar onde foi atingido.

Hayato que estava encostado na parede bocejou tediosamente e então decidiu juntar-se a briga. Ele deu um chute alto acertando a cabeça do terceiro homem que tentava se aproximar de Yusuke por trás. Yusuke então deu um soco para cima no queixo do quarto, pegou ele pelos cabelos e deu uma joelhada na barriga dele. O quinto e ultimo foi agarrado pelo pescoço por Hayato que o imobilizou e então Yusuke deu no ultimo delinquente um soco de direita no rosto e então um soco de esquerda na barriga e concluiu dando um chute alto acertando o rosto do homem. Hayato soltou o homem que foi direto ao chão.

O pequeno grupo olhava para os dois com muita raiva.

– Não entrem mais no nosso território. - disse Yusuke - ou terão mais... Só que pior.

– N-Nakashima... - disse um deles com ar de medo.

– P-Prove! - disse outro - Prove que é do clã!

Hayato levantou a manga de sua roupa mostrando uma cicatriz que cobria metade de seu braço. Quem vivia no submundo da cidade e conhecia um pouco sobre a poderosa família sabia que quanto maior a tatuagem no braço, mais importante à pessoa era no clã. Tendo então a sua vez, Yusuke virou-se de costas e tirou a camisa revelando uma grande tatuagem que cobria toda a suas costas. Os cinco homens gelaram, pois entenderam que ele não era um qualquer no clã, era o herdeiro.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem. sei que o começo tá meio chato, mas vai ficar legal.
por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor comentem sobre o que acharam e talz