Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 6
Capítulo 6 - Você, comigo agora!


Notas iniciais do capítulo

To cansada demais pra digitar qualquer coisa a mais, escrevi esse capítulo quase morrendo, só porque eu não tinha postado antes :// Espero que gostem :)



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Chegamos a casa cerca de vinte minutos depois, após termos pegado um engarrafamento, ainda pequeno que tenha sido tenha atrapalhado um pouco.

Laura abriu a porta e pergunta como foi lá, respondi um básico legal e perguntei como foi no curso e ela disse cansativo.

Fim do diálogo, foi no meu quarto, joguei as coisas em cima da minha cama e fui para o banho, demorei três músicas – risos – minha contagem de tempo no banho é ótima.

Troquei-me de roupa pegando um pijama qualquer e fui jantar com todos.

– Finalmente, primeira parte do dia de família reunida – Minha mãe comenta.

– Como foi o dia de vocês? – Laura pergunta.

– Exaustivo – Em uma palavra minha mãe descreve.

– Muito trabalho – Meu pai argumenta.

– Ah, foi bem divertido – Comento sobre a tarde.

Conversamos sobre poucas coisas a mais, até que chegou ao ponto que eu realmente estava interessada em saber.

– Meninas, iremos viajar nesse final de semana, coisa rápida só pra fugir da rotina, dois dias essa casa, numa praia chamada Tamandaré – Minha mãe diz empolgada.

– Mãe, eu tenho aula, é esse o ano do meu vestibular, eu não tenho tempo para nada – Minha irmã diz desesperada.

– Será que não tem como ficar na casa de alguma amiga não? – Meu pai pergunta.

– Eu posso ver – Ela diz mais calma, mandando mensagem pra sei lá quem.

– Eu vou para casa da Tia Pat e do Tio Ale – Ela diz calmamente.

– Hm... Rique – Comento maliciosa a fazendo lançar um olhar fulminante na minha direção, apenas ri. Ela acabou de confirmar todas as minhas suspeitas – Calma maninha, eu aprovo – Pisco para ela.

– Que história é essa? – Meu pai pergunta.

– Não é nada, pai – Ela fala entredentes me olhando.

– Aliás, não tem como eu ir pra casa da Tia Pat e do Tio Ale também? – Pergunto.

– A senhorita não, vai para lá – Minha mãe acaba com a minha graça.

– Ah, fala sério – Grunhi irritada e depois fui para o meu quarto.

Nesse momento minha cama parecia tão convidativa que eu fui direto deitar nela abraçando meu ursinho chamado, Caramelo. Eu o comprei durante uma viajem quando eu tinha nove anos.

Tive que arranjar pelo menos um por cento de coragem do meu corpo para ir rastejando pegar o meu celular para colocar na playlist dormir.

Dormi depois de ouvir apenas duas músicas, eu realmente estava com sono dessa vez.

– La, Lala, Lari – Escutei uma voz chamando e senti meu corpo sendo balançado de um lado para o outro.

– Hm – Resmunguei despertando aos poucos.

Na minha lerdeza matinal me arrastei até ao banho, segui minha rotina matinal e logo já estava na escola, chequei rapidamente meu relógio e ainda tinha quinze minutos antes da aula começa.

Quando estava entrando na porta da sala, vi Arthur parado no corredor e sibilei.

– Você, comigo agora! – Chamo-a até o canto da sala e sento em cima da mesa.

Como a cadeira, era daquelas separado com a banquinha separada da cadeira. Não sei se deu pra entender, mas enfim.

– Tive uma conversa séria com a Ma ontem – Ele fez que iria falar – Não, ainda não, você deixa de ser idiota, eu te conheço desde pequeno, acompanhei todos os seus rolos, eu sei que você tá apaixonado por ela, muito mais do que estava por qualquer uma que chegou perto do ponto de ser sua namorada – Despejei tudo, vendo sua expressão mudar.

– Eu iria falar alguma coisa, mas vai ser em vão, vai diz logo o que você quer ouvir – Ele entrega o jogo.

– Repita comigo, eu gosto muito da Marina – Ordenei.

– Eu gosto muito da Marina – Ele responde corando.

Começo a rir, apertando sua bochecha, chamando atenção das poucas pessoas que se encontravam na sala.

– Mas, agora – Volto a falar baixo fazendo os curiosos procurarem outra coisa para fazer. – Diga-me que vai tomar alguma atitude, porque se demorar mais eu vou começar a pensar que você é gay – Resmungo.

– Eu? Gay? – Ele pergunta indignado.

– Isso mesmo, agora vai lá e tome coragem para conquista-la ou quer que qualquer um vá lá e tome-a de você? – Pergunto de braços cruzados o encarando.

– Isso não, você tá botando praga – Ele ri.

– Não, é só que a lerdeza de vocês dois me estressa – Reviro os olhos.

– Nossa! Quanto amor por mim – Ele debocha.

Começamos a conversar assuntos mais normais do tipo futebol, qual é, eu sou uma garota que vai a jogos e que realmente entende do meu time.

Mas só tem um problema, o Arthur era do time rival, então consequentemente nós começamos a discutir, normal, a gente sempre zoa um ao outro, até que chegou a Ma, o Thur ficou vermelho e eu comecei a rir e só pra não perder a postura continuamos a discutir sobre o time e Matheus chegou e impressionantemente nós somos time.

– Como assim, você torce pro Santa? Você não morava aqui menino – Pergunto sem entender.

– E televisão existe pra que? – Ele implica.

– Se eu tivesse uma aqui, ela serviria pra eu quebrar uma na tua cabeça – Rebato.

– Gatinha selvagem, novamente? – Ele pergunta.

– Eu to cogitando que além de burro é surdo, gatinha é um cassete – Ando mais um passo apontando o dedo.

Ele finge que vai morder meu dedo e Thur interrompe.

– Ei, vocês, se um der mais um passo pra frente, vocês vão começar a se pegar no meio da sala – Thur comenta e eu percebo a proximidade enorme que eu estava perto de Matheus, me afastando rapidamente.

Ele se aproxima de novo e sussurra.

– Tá com medo de ceder é gatinha? – Ele pergunta provocativo.

– E você deveria estar com medo da marca da minha mão na tua cara – Imito seu tom de voz e sorriu.

O sinal tocou quando ele ia me responder e logo a professora de ciências, que, diga-se de passagem, é muito chata chegou nos mandando sentar e nos fazendo copiar uma bíblia praticamente.

As três primeiras aulas passaram de maneira arrastada, talvez pela quantidade de vezes que eu olhava meu relógio pra ver se tinha alguma diferença nos ponteiros, mas parecia que essa droga não queria andar.

O barulho do sinal ecoou pela sala me fazendo soltar um baixo “Graças a Deus” e sem demora jogar tudo o que estava em cima da minha banca para minha bolsa.

Desci para o pátio conversando coisas banais com Ma, coisas de fúteis de garotas, qual é, estávamos comentando sobre um garoto bonito do primeiro ano.

Sentamos na mesma mesa que estávamos ontem e Clarisse continuava observando cada movimento do Matheus e quando ele olhava ela piscava, mexia no cabelo, tanto ajeitando a franja ou enrolando as pontas, resumo, ela estava dando em cima dele, na maior cara de pau, para o colégio inteiro ver, e por quê eu to tão revoltada com isso?

Eu hein, vai me entender.

– Cara, parece que você conquistou mesmo a Clarisse, ela não para de olhar para cá – Arthur fala abobalhado.

– Cara, eu detesto mulher fácil, é tão fácil pegar e em dois instantes ela já quer dar pra outro, daqui a pouco ela desiste – Ele dá de ombros e volta a falar sobre qualquer coisa banal.

Minha boca abriu levemente do quanto frio ele era, e virei para Ma, ainda sem acreditar o que havia ouvido.

Começamos a conversar sobre os garotos da One Direction ajudando as crianças na África e o intervalo passou rápido.

Assim como as aulas de educação física que eu tive, que eu passei sentada na artibancada com fone e com Ma deitada no meu colo enquanto eu mexia no cabelo dela.

Depois foi aula de português que eu odiava essa professora, quase dormi no meio da aula, na hora da saída me despedi normal de Ma e de Thur e ignorei completamente Matheus e fui para casa.


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Notas finais do capítulo

FUI