Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 5
Capítulo 5 - Tarde de garotas


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeey, desculpa mesmo não ter postado ontem. Dormi demais e depois só voltei pra casa tarde, tava cansada e sem cabeça pra pensar em escrever um capítulo. Pois é, depois que meu estoque de capítulos feitos acabou eu tenho que fazer na hora, como antes.
Enfim... Obrigada pelos reviews (:
Espero que estejam gostando mesmo (:



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No fim da aula eu iria para a casa da Ma, aproveitar enquanto não começam os trabalhos e tarefas da escola, já que por não ter passado as férias aqui na cidade eu não pude vê-la.

A casa dela era mais ou menos perto da escola, então iriamos andando.

- Então, já vamos meninos – Ma diz.

- Vocês vão para onde? – Thur pergunta.

- Para a minha casa – Ma diz sorrindo bobamente.

- Ah, espero que se divirtam – Ele diz atencioso e eles começam a olhar um para o outro e ri.

Matheus encarava a cena com um sorriso divertido, igualmente a mim.

“Eles se gostam” Matheus diz sem som. Não foi uma pergunta, foi uma constatação.

“Eu sei” Retribuo o seu gesto.                                 

- Então tchau idiota – Abraço Thur e me viro para ir embora.

- Tchau ainda se diz viu, minha querida – Matheus diz irônico.

Sorriu para ele da mesma forma e reviro os olhos, continuando com o meu caminho. Logo Ma me alcança e já estamos fora dos portões da escola.

- Hm... Você e o Arthur – Malicio a frase e a vejo corar – Só pra deixar claro, eu apoio viu? – Zoou.

- Haha, se for assim, eu também apoio você e Matheus – Ela diz da mesma forma que eu.

- E me diz em que dia, só dos seus sonhos isso vai acontecer, porque né... Só se for assim – Digo irônica.

- Vocês dois se completam, só implicam tanto porque são praticamente iguais, dois cabeças duras com opinião forte – Ela dá de ombros.

- Sabe ,nesse momento eu amo a frase “Os opostos se atraem” – Digo rindo.

- Mentira! Você sempre é uma das primeiras a falar que não acredita nessa frase – Ela para um pouquinho, enquanto corremos para atravessar a rua. – Segundo sua própria palavra queridinha, você diz que é quase impossível os opostos se atraírem pelo fato de que se eles fossem tão diferentes assim não se teria nem assunto entre eles – Ela dá de ombros.

Droga! Por que nessas horas eu tenho uma amiga que presta muita atenção no que eu digo?

- Eu? Eu digo isso? – Faço-me de desentendida.

- Nem vem, te conheço há muito tempo para ainda cair nessa – Ela ri da minha tentativa falha.

- Droga! – Reclamo e em seguida riu com ela me acompanhando.

- Mas, voltando a falar do Matheus – Reviro os olhos ao escutar esse nome. – Até que ele não é tão chato como você dizia, ele se mostrou um cara bastante inteligente nas aulas e ele é bem engraçado – Ela diz.

- Hm... Mas, ainda prefiro você com o Thur – Riu.

- Claro, você quer o Matheus para você né – Reviro os olhos e faço uma careta.

- Não mesmo, tem certeza que estamos falando da mesma pessoa? – Pergunto desconfiada.

- Haha, sim, ele mesmo! – Ela afirma. – Engane-se quanto quiser, mas eu vi o jeito que você ficou com ciúme da Clarisse – Eu já iria negar – Ei, epa, nem vem eu te conheço, você a fuzilou durante todo o resto do recreio – Ela ri.

- Eu? Ciúmes? Dele? – Pergunto tudo de uma vez só.

- Não, minha avó, claro que foi você. Sim, com ciúmes, DELE! – Ela enfatiza praticamente gritando a última palavra fazendo algumas pessoas que estavam andando pela rua nos olharem como se estivessem vendo loucas.

- Mas enfim – Fujo do assunto e ela sorri triunfante – Você e o Arthur já deu né? Tem que falar que vocês se gostam – Seu rosto assume um tom vermelho muito forte.

- Quem? – Ela pergunta com um pouco de dificuldade. – Eu? – Ela pergunta.

- Sim, você. Eu sou melhor amiga dos dois e é hilário quando um pergunta do outro e fora isso, o que foi àqueles sorrisos bobos e aquelas olhadinhas agora na hora de ir embora? – Pergunto-a.

- Ele pergunta de mim? – Ela sorri boba e eu dou risada porque ela acabou de se entregar que realmente gostava dele. – Ah ok, você venceu, pronto, eu gosto – Ela fala e tampa a boca em seguida – Eu não acredito que eu falei isso em voz alta, será que alguém ouviu? – Ela pergunta assustada.

- Se a pessoa não sabe, desconfia. Acredita que até o Matheus percebeu que vocês se gostavam? – Pergunto-a, quando avisto a entrada do prédio.

- Hm... Então estavam se falando foi? – Ela ri.

- Enquanto os dois patetas ficavam se olhando, ele usou leitura labial e falou que vocês se gostavam – Dou de ombros enquanto passo pela porta da entrada do prédio.

- Leitura labial? – Ela diz maliciosa. – Então olhou muito a boca dele e aí gostou do que viu? – Ela pergunta rindo.

- Vou fingir que não ouvi isso – Faço uns gestos com a mão como se estivesse me acalmando.

- Boa Tarde – Cumprimentamos em uníssonos o porteiro do prédio e logo voltamos ao assunto enquanto esperávamos o elevador.

- Quem cala consente, sabia? – Ela ri.

- Já disse que você é muito irritante, hoje? – Eu pergunto sorrindo sínica.

- Também te amo amiga – Ela diz da mesma forma que eu, entrando no elevador.

- Mas, voltando ao assunto principal, só acho que você deveria dizer para o Arthur – Dou de ombros.

- O quê?  - Ela praticamente grita. – Você tá louca? Acha mesmo que eu vou ter coragem para isso? – Ela diz indignada.

- Segundo você eu sempre fui louca, acho sim e se não tem vamos acha-la agora dentro de você – Saiu e segura à porta para ela fazer o mesmo.

Ma toca rapidamente a campainha e logo Marluce aparece na porta sorridente, como em todas as vezes que eu vou aquela casa, eu a adoro.

- La, quanto tempo menina, parece até que se esqueceu da gente – Ela sorri nos dando abertura para passar.

- Quanto tempo mesmo, essa daí que vive viajando – Riu.

- Isso vai Marluce, me troca mais – Ma faz drama e logo em seguida rimos.

- Vou esquentar o almoço, ok meninas? – Concordamos com a cabeça – Quando estiver pronto irei chamá-las – Ela sorri e vai em direção à cozinha.

Seguimos naquele enorme corredor a qual eu já estava habituada.

O primeiro quarto era o do Paulinho, irmão mais velho da Ma, ele tinha dezesseis.

- Oi Paulinho – Acenei e saí do quarto, ele também estava acostumado comigo e era quase como meu irmão mais velho, eu e ele adorávamos nos juntar para tirar onda com a cara da Ma e da pra imaginar que ela odiava quando esses momentos aconteciam.

Escutei um Oi La, de volta vindo do quarto dele e segui para o de Ma.

- Continuando, eu tenho certeza que você deveria contar – Bato palminha empolgada.

Nota mental: Fazer pressão psicológica no Arthur também.

Começamos a conversar sobre isso, ela acreditava na opinião que eram garotos que deveriam fazer isso e eu incentivava que o meu querido melhor amigo era um lerdo, pior do que a diva glitterizada, vulgo, Demi. E que ela não deveria ficar parado o esperando.

Depois de alguns minutos Marluce nos chamou e eu e Paulinho tiramos nossa onda básica com a Ma e depois eu e ela tivemos à tarde típica de uma tarde de garotas, comentar sobre os garotos, stalkear um pouquinho no facebook, dá uns pequenos surtos falando dos nossos artistas preferidos enfim...

Quando deu mais ou menos sete horas da noite, escuto meu celular As longs you love me, na versão de Carly Rose Sonenclar.

Meu pai pedindo para eu descer, me despedi de Paulinho, Marluce e tia Sheila, já que tio Alberto não estava lá.

Desci com Ma no elevador falando do quanto eu estava ansiosa para Minha Vida Fora de Série dois, já que em fazendo meu filme quatro, Priscila e Rodrigo terminam separados. Acabando com o meu momento de viciada em livros o elevador chega ao térreo.

Despeço-me de Ma e entro no carro, como sempre meu pai pergunta como foi, encerrando o assunto logo em seguida e dando espaço para eu ligar na minha rádio preferida, rádio mix.


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Notas finais do capítulo

NMDIKHDNIVJEFNUJ Espero que tenham novos leitores, se juntem a nós pessoas kcdjirhefvniohbr.
(: