Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 25
Capítulo 25 - Três Palavrinhas


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRO, PORQUE EU NÃO POSTEI QUINTA, EU SAÍ DE CASA DE 6:30 DA MANHÃ E VOLTEI QUASE NOVE DA NOITE, EU VOLTEI MORTA, SEXTA, EU FIQUEI SEM ENERGIA, EU TO USANDO MEU CELULAR DE ROTEADOR RAPIDINHO, MAS ELE É UMA LERDEZA.

E OUTRA COISA, FALTAM POUQUISSÍMOS CAPÍTULOS PARA A SEGUNDA TEMPORADA, SE DER TUDO CERTO, EU VOU COMEÇAR A SEGUNDA TEMPORADA AINDA HOJE.

ISSO EH TD.



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Por favor, leiam as notas iniciais. Obrigada.                                        Separamo-nos e sorrimos um para o outro, continuamos na festa por umas boas e longas horas, sempre juntos.

Algumas até tentaram dar em cima dele, mas o que me deixou mais feliz foi que ele não deu bola.

- Amor, vou ali ao banheiro e já volto – Falei para ele que assentiu. – Não sai daqui, se não, eu não vou conseguir mais te achar – Eu digo.

- Pera, você me chamou de que? – Ele pergunta e eu coro.

- Hm, eu falei, eu chamei de qu-e? – Falo gaguejando.

- Pode dizer de novo, eu gostei – Ele sorri da minha insegurança.

- Amor – Sussurro bastante próxima do seu ouvido e me viro indo em direção ao banheiro.

Fui lá, e vi várias pessoas já em estado deplorável enquanto eu seguia em direção ao banheiro.

Dei uma retocada básica no visual e voltei.

Quando eu cheguei mais ou menos perto eu já conseguia ver que ele estava conversando animadamente com uma garota.

Ah, fala sério, ele ficou irritado porque eu estava conversando com um garoto na frente dele e com o irmão da Ma, mas falar com as garotas enquanto eu não estou pode né?

Fiquei encostada na parede, eu não iria atrapalhar não é?

E não, eu não estou com ciúme!

Talvez, um pouco.

Enfim, coloquei um sorriso sínico no rosto e me aproximei dele.

Eu pude perceber exatamente a expressão que ele fez a me ver, primeiro ele sorriu docemente, como sempre, o sorriso que me derrete, e depois ele olhou para o lado e parece ter se lembrado da garota.

Meu Deus do céu, não é uma sensação nada legal, e logo eu adepta da frase: Se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi.

Ao lembrar-me do lema do Richard Bach, eu relaxei de imediato. Essa frase é a mais pura verdade, se ele realmente gosta de mim, eu não tenho com o que me preocupar.

E eu sei que posso confinar nele, e o que ele diz é verdade, mesmo nunca tendo dito eu amo você, na verdade eu preferia assim, essas são três palavras que são muito importantes, talvez a mais importante.

É um sentimento que se constrói ao longo do tempo, não tem como em menos de uma semana ele existir.

 O que eu to afirmando é que de fato eu gosto muito dele, mas amor, amor é outra história, ele é como um muro que se constrói de tijolo em tijolo.

Coloquei um sorriso verdadeiro no rosto e ele se assustou.

- Oi, tudo bom? – Perguntei sorrindo.

- Tudo, quem é você? – Ela pergunta.

- Eu sou, hm, a namorada dele – Aponto para Math.

E ela dá um sorriso envergonhado e se retira.

- Pera, você está calma? – Ele perguntou em choque.

- Estou, eu confio em você – Digo para ele.

Ficamos juntos o resto da festa e depois os outros três apareceram e fomos embora.

Como eu iria dormir na casa de Ma mesmo.

Eu cheguei, tomei um banho, coloquei uma roupa minha, já que tenho roupas para ficar lá e apaguei no colchão.

Acordei no outro dia, com um pouquinho de dor de cabeça, pela música alta, passei uns dez minutos, imóvel na cama.

- Bom dia – Ma diz.

- Bom dia – Respondo com a voz fraca e rouca.

Ficamos ainda deitadas olhando para o teto, na verdade, eu estava fazendo isso. Ma estava no celular, provavelmente mandando mensagem para Thur, sorri com o quanto eles eram fofos juntos.

- Que horas são, Ma? – Pergunto-a.

- São – Ela demora uns poucos segundos para observar – São duas e vinte da tarde – Ela diz.

- Já? – Digo me sentando, ficando totalmente acordada agora.

- Aham – Ela diz. – Vamos lá, vamos almoçar – Ela diz se levantando.

Nós estávamos de pijama, mas como já sou totalmente de casa, fomos para a cozinha de pijama mesmo.

Almoçamos e depois eu fui tomar banho e me arrumar para ir para casa.

Quando finalmente lembrei-me do meu telefone eu vi que tinha uma mensagem.

“Ei, psiu, gatinha, dormiu bem?”

Ri lembrando que nunca vou me livrar desse apelido irritante mais.

“E aí gato da balada, dormi sim e você?”

Sorri vendo o quanto bobo nós somos.

“Dormi maravilhosamente bem, sonhei com uma gata, que meu Deus do céu”.

Ri alto.

“Obrigada pelo elogio, sinto dizer que não sonhei com você”.

“Quem disse que era você? Podia ser minha vizinha gata, mentira, não me bate, era você sim, sua linda”.

Ri alto das suas idiotices.

Despedi-me de Ma e de toda a família e fui para casa. Conversei um pouco com a minha mãe, sobre o Math, sobre a festa de ontem.

Quando chegamos em casa, meu pai perguntou-me se eu queria sair com eles três para o shopping e eu disse que estava muito cansada e que preferia ficar em casa.

“Desculpa a demora, sabe como é, acabei de sair da casa do meu amante”.

“COMO É?”

“Aí meu Deus, você acreditou, seu idiota”.

“Acho bom ser palhaçada mesmo, quer me fazer enfartar é?”

“E quem ia ser o meu amante, pelo amor de Deus?”

“O Paulo, eu já disse que não fui com a cara dele?”

“Não disse, mas já imaginava isso”.

“Ele é muito folgado, ele ficava te abraçando, te puxando para ele, eu hein.”

Ri do seu ciúme, porque realmente, o Paulo fez tudo isso para irritar ele, aquele é uma eterna criança, não tem mais jeito.

“Que bonitinho, tá com ciúme”.

“EU? Nunca!”

“Coisa feia, deu para mentir agora foi?”

“E aí, tá onde?”

Ele mudou de assunto, ri alto, vendo que tinha ganhado essa.

“Em casa, seu fujão de assunto”.

“Em casa, em casa parece ser bom, manda um alô pro sogrão, mentira”.

“Eu to sozinha mesmo em casa”

“Eu até iria para aí se não tivesse nesse almoço chato”

“Até iria é?”

“Você sabe que o que eu mais queria era estar aí, independente de tudo”.

“Eu queria muito você aqui”

“Eu tenho que ir, primo chato reclamando que eu fico só no telefone e a tia velha e mal amada falando dos adolescentes dessa geração, ninguém merece. Eu te adoro.”

Ainda não são as três palavrinhas que eu queria tanto ouvir, ou nesse caso ler, mas é como eu expliquei ontem.

“Haha, sei bem como é, se cuida, te adoro.”

Passei o resto do dia deitada, comendo, vendo tevê, no computador e principalmente no tumblr.

Traduzindo, um dia perfeito para uma pessoa preguiçosa como eu.


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