Diana Damburn: Adeus, Casamento. escrita por Desirée Schultz
Ótimo, tudo sairá como esperado. Já está quase na hora de eu me arrumar para meu casamento... Bem, mas aqui estou eu, fugindo. Entrando numa taverna sem o capuz, afinal, não quero levantar suspeitas. Algumas pessoas me encaram, mas logo voltam suas atividades. Me sento numa mesa distante, onde tenho uma visão ampla de tudo e todos, porém, quem entra não tem uma visão imediata de meu rosto. Logo depois, entra Dave, conforme o combinado. Eu havia o instruído para que batesse levemente nas costas de Larry, para que eu saiba quem ele é; e também pedi que não mencionasse que sou uma garota. Pois é, ainda não me conformei com a maioridade, não me "intitulei" de mulher. Então ele se senta ao lado do homem que parece ser Larry e pede uma bebida, começando a puxar assunto.
- Boa noite velho amigo! - então ele bate levemente nas costas dele.
- Eu já disse que não quero seu serviço de pesca, me deixe em paz. - respondeu Larry, afastando a mão de Dave.
- Acalme-se! Eu só estou aqui conversando civilizadamente com você.
- Hum. - gruniu ele. - O que quer então?
- Nada. Bom, como vão seus moleques?
- Bem. Estão no navio, ou pelo menos deveriam estar.
- Muito bem... E está sentindo falta de algum tripulante?
- Não exatamente. Já tenho trinta lá dentro. Se bem que faz falta uma mulher por lá.
- O que uma mulher faria por lá?
- Pobre homem ingênuo você é.
Engulo em seco, e apuro os ouvidos. Se bem que está realmente difícil de ouvir, agora que o local está lotando. Me levanto e sento ao lado de Dave. Prontamente vem uma mulher perguntando-me o que desejo.
- Hidromel, por favor,
- Viking? - deuses, pare de puxar assunto, sua maldita.
- É.
- Oh veja só, uma menina viking! - diz Larry. Eu faço um aceno de cabeça, sinalizando que não quero conversar.
- Você continua o mesmo intrometido de sempre, não é mesmo, Larry? - diz Dave, tentando recuperar a atenção do homem.
- Esse povo é muito forte. - Diz ele. - Sabe lutar, mocinha?
- Um pouco, senhor. - respondo, com um pouco de raiva.
- Gostaria de um duelo?
- Certamente. Qual será meu prêmio?
- O que você quiser.
- Quero ser o capitão da sua tripulação.
- E minha recompensa, vamos pensar... - ele me olha de cima a baixo, como se estivesse analisando uma mercadoria. - você.
Engulo em seco enquanto ele termina sua bebida.
- Pode ser amanhã? - pergunta ele.
- Não. Tem que ser agora. - Dave me encara com expressão de tristeza, como se dissesse "e meu pagamento?".
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
dedicando aqui para a british girl, que me motivou o/ em breve vou disponibilizar o próximo capítulo.