Livro 2: Água escrita por Dama do Fogo
Notas iniciais do capítulo
Postando agora a primeira parte do capitulo três... fiquei o dia todo tentando entrar no NYAH, mas o site estava em manutenção, pode isso??
Espero que gostem!
Dois anos depois:
- Querido, me ajude com isso, por favor. – falo Suki tentando levantar uma bacia com água.
- Eu te disse para não pegar peso, você não pode. – Sokka tomou a bacia correndo da mão de Suki e a enorme barriga ficou a mostra.
- Foi exatamente por isso que eu lhe chamei, amor. - falou a jovem de cabelos avermelhados.
- É, faz sentido. – falou o guerreiro.
- Claro que faz, sabe o que sua irmã falou, não é? Eu tenho que descansar até esse bebezinho nascer.
- Mas você obedece? Não, semana passada, quando fomos até a ilha, queria ensinar uma das Kyoshi a usar o leque corretamente. – Sokka entrou em casa. – Fala sério, isso é trabalho para a Ty Lee agora.
- Eu sei, só sinto falta de usar as roupas e a maquiagem. – Suki o acompanhou e então se sentou em uma cadeira, sua expressão era de tristeza. – Ser uma guerreira Kyoshi, por muito tempo, foi a minha vida. Eu cresci naquilo.
- Você se sente infeliz, vivendo aqui comigo? – falou Sokka e abaixou ao lado da mulher. – Por que se sentir, podemos ir morar na ilha, eu vou.
- Não, eu sou a mulher mais feliz da vida por ter um marido igual a você. Eu jamais pediria para você deixar a sua casa por minha causa.
- Mas se for para você se sentir melhor, assim que esse bebe nascer a gente pode ir.
- De forma alguma. – Ela se aproximou de Sokka e então o beijou. – Minha vida agora é essa. Eu sou membro da tribo da água agora, sou sua mulher e serei mãe de um bebezinho que será um excelente espadachim, como o pai. – ela sorriu e alisou o rosto de Sokka que agora mantinha uma barba em seu queixo. - Eu sou parte desse lugar agora.
- Como você sabe que esse bebe é um menino? – perguntou Sokka e depois balançou a cabeça como se sua pergunta fosse completamente idiota. – Katara.
- Ela é boa nisso. Lembra quando a filha de Bato, Amy, ficou grávida e ela disse que o bebe seria uma menina e que também seria uma dominadora de água? E realmente foi? Ela não errou ali, então confio nela.
- Você sabe que esse bebe também pode ser dominador de água, não sabe?
- Vamos saber quando ele fizer cinco anos. – Ela se levantou da cadeira. – é nessa idade, não é?
- É.. – respondeu Sokka. – Pelo menos com a Katara e com o Aang foi assim.
- E com a Umi?
- Com ela não conta, a avó dela já sabia que ela seria uma dominadora assim que ela foi para os braços dela.
- Então, assim que o bebe nascer, damos para a Katara ver se ele será um dobrador ou não.
- Ou que tal perguntarmos da próxima vez que a virmos, ela não é a dominadora de água especial, ela vai ter que dizer. – Sokka pegou algumas coisas e começou a cozinhar.
- Por falar em Mayumi, tem noticias dela?
- Dá ultima vez que ela nos mandou um falcão mensageiro, ela estava bem. Jun havia se tornado líder do exercito da tribo do norte e ela estava ajudando Yugoda a ensinar a curar e também ensinando a dobra de água para os novos dominadores.
- Será que eles vão vir para a festa?
- Você realmente acha nos perderíamos esse evento histórico. – falou Mayumi praticamente invadindo a casa dos amigos.
- Umi? Eu não acredito, quando chegaram? – falou Suki e se levantou para abraçar a amiga, quase não conseguindo por causa da barriga.
- Acabamos de chegar. – falou Jun e abraçou Sokka.
- Como é bom ver vocês de novo. – falou Mayumi e abraçou Sokka.
- Como você está irmãzinha?
- Estou bem maninho. – ela alisou o rosto dele e sorriu.
- Onde estão os noivos afinal? – falou Jun.
- Devem estar arrumando os últimos preparativos afinal, o casamento é amanhã. – Sokka desligou o fogo. – Eles não estão em casa não?
- Não, passamos na casa do Aang antes de vir para cá e não os vimos. – respondeu Mayumi.
- Foram na casa nova deles? – falou Suki – Eles passam mais tempo lá do que em qualquer outro lugar.
- Não fomos porque não sabemos onde fica. – falou Jun.
- Está vendo ali? – falou Sokka e apontou para uma enorme montanha coberta de neve. – É lá em cima.
- Porque tão longe da tribo?
- Por que segundo Aang, ele pode ver tudo e todos de lá. – falou Suki. – Se quiserem, eu posso levar vocês.
- De forma alguma. – falou Sokka e apontou uma cadeira. – Sente-se aqui mocinha.
- Sokka, eu estou grávida e não inválida. Eu posso muito bem andar.
- Andar sim, subir montanha não.
- Eu vou. – falou ela e encarou o marido com um olhar assassino.
- Tudo bem, se você quer assim. – Sokka colocou as mãos para cima. – Eu lavo as minhas mãos.
- Ótimo. – falou Suki e pegou o casaco. Ela vestiu, mas não o fechou.
- Fecha aqui primeiro e leve mais agasalhos. – Sokka jogou outro casaco de pele nas costas de Suki o que fez com que ela ficasse enorme de tanta roupa.
- Amor, olhe bem para mim. – ela se virou e olhou dentro dos olhos do marido. – Eu estou bem, ainda tenho alguns dias antes do bebe nascer e estou acompanhada por dois dominadores de água muito bons. – falou ela e apontou para Mayumi e Jun que sorriram com o elogio. – Eu ficarei bem, ok?
- Está bem, eu sei que minha preocupação é boba, mas é porque eu não quero que nada de mal aconteça a você e nem ao nosso bebe.
- Eu sei e agradeço. – ela beijou Sokka. – Eu amo você, sabia?
- Sabia. – respondeu ele. – Não tem como não me amar.
- Convencido. – Suki largou o segundo casaco em cima da cadeira e fechou o que estava vestindo, com muita dificuldade, por causa da barriga.
...
Assim que os três finalmente chegaram na nova casa de Aang e Katara, um belo prédio de madeira, construído no meio de toda aquela neve, se admiraram.
- Oh de casa. – falou Mayumi.
- Umi. – gritou Katara e saiu correndo em direção a amiga, que não via há quase dois anos. – Que bom que você pôde vir.
- Vocês realmente acharam que eu ia perder o casamento da minha Sifu e do meu amigo? – falou ela e puxou Aang para um abraço coletivo. Jun e Suki também entraram no abraço, até que a guerreira Kyoshi se afastou do grupo e olhou a sua calça de pele azul. Estava completamente encharcada nas pernas e sentiu uma pontada aguda em seu útero.
- Gente. – falou ela. – Eu acho que o Sokka, pela primeira vez, tinha razão.
- Como assim? – perguntou Mayumi.
- A minha bolsa rompeu. – falou a jovem e todos se olharam.
Um bebe estava a caminho.
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Beijinhos e respondo os reviews... se o Nyah deixar... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk