Summer Love escrita por Directioner
Estávamos todos nós na delegacia. Todos ouvindo as instruções do policial Silvio. Nos informamos de muitas coisas sobre ele e sobre o que fazer para que tudo desse certo, e estávamos conseguindo. O passo um do plano estava sendo elaborado. Levei a chave para que o policial tirasse uma cópia. Ele me deu uma escuta e colocou um rastreador no meu relógio, e deu mais algumas coisas que talvez eu fosse precisar.
– Heloísa. Tome cuidado. - Disse Silvio olhando nos meus olhos.
– Pode deixar. - Respondi com certeza.
Saímos da delegacia e Lipe me deixou na Riviera. Eu estava disfarçada, prestes a botar o plano em ação. Andei até o pequeno prédio de Rogério. Escondi-me atrás da parede e fiquei apenas observando. Avistei uma mulher saindo do prédio, pedi para que ela segurasse o portão e entrei. Fui direto para o apartamento dele. Bati na porta e esperei.
– Quem é?
– Boa tarde senhor, meu nome é Olivia Pasquale, me disseram que você mora nesse prédio a um bom tempo, e eu gostaria de pedir uma informação.
Ele abriu a porta devagar e me deu uma olhada de cima a baixo. Ao vê- lo, um ódio enorme correu pelo meu sangue. Mas eu precisava ser forte.
– Boa tarde! - Ele sorriu malicioso. Senti um grande nojo naquele momento, mas tinha que continuar com o plano. - Na verdade esse apartamento é... Alugado. Mas já estou a um bom tempo aqui. Como posso ajudar uma moça tão bonita?
Que nojo.
Vai Heloisa, seja a personagem.
– Muito obrigada, que gentil. - Sorri. - Eu gostaria de alugar um apartamento nesse prédio. O senhor sabe de algum?
– Bom, eu tenho um amigo que estava querendo vender o apartamento dele. Serve?
– Perfeito. - Mordi o lábio.
– Eu posso ligar pra ele se você quiser.
– Seria ótimo.
– Entre, por favor.
Coloquei o pé direito naquele apartamento e já senti uma nostalgia enorme. O apartamento era horrível, e todo bagunçado. Sentei- me no sofá, e esperei que ele viesse com o telefone.
Ele ligou para o cara, falou, falou, e parecia estar bem irritado.
– Cara, você queria vender esse apartamento faz tempo e eu te arranjei uma interessada. Ou você cede ou você fica sem.
Ele tirou o telefone do ouvido e se virou pra mim:
– Me dá só um segundo. - Ele entrou em um cômodo e se trancou lá.
Olhei tudo que deu tempo. Sentei-me no sofá de novo e olhei para o criado- mudo, havia um celular. O celular de Rogério. Peguei-o e tirei um rastreador na parte da bateria. O rastreador ela tão pequeno que se passava por imperceptível. Silvio me explicou que alem do rastreador poder rastrear onde o Rogério estava como também podia rastrear conversas telefônicas, mensagens, etc.
Inseri o pequeno rastreador na parte onde Silvio tinha mandado, e coloquei o telefone de volta na base. Peguei meu celular e digitei uma mensagem ao celular de Silvio “ rastreador inserido”, e o guardei de volta na bolsa. Peguei a chave do bolso e coloquei-a em cima da mesa.
– Desculpa... Olivia (?) – Ele disse saindo do cômodo. – Meu amigo não está presente no... estado, no momento, mas ele gostaria muito de fechar negócios.
– Ótimo. E qual seria o nome desse seu amigo? – Sorri.
Ele me encarou desconfiado, e eu continuei:
– Você sabe como é, precisamos nos informar bem, nunca sabemos com quem estamos lidando.
– Claro, claro. – Ele sorriu fraco. – O nome dele é Alberto.
– Alberto? Alberto o quê?
– Alberto Noronha.
– Você teria alguma foto dele? – Me levantei e cheguei bem perto dele. – É que eu realmente acho que o conheço.
– Tenho. – Ele disse malicioso.
Ele abriu a gaveta, e pegou uma foto com aparência velha.
– É esse.
Não pode ser. Era o cara que o ajudou a matar minha mãe. Eu olhei para aquela imagem com uma cara de ódio, que o fez estranhar.
– Você o conhece?
Respira Lola.
– Não, eu me enganei. Mas você disse que ele está fora?
– Sim.
– Então eu trato de negócios com você?
– Claro.
– Melhor ainda.
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