A Saga Sem Fim escrita por FiniteIncanttatem


Capítulo 6
Capítulo 6 - O vira-tempo




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O dia seguinte estava nublado, mal se conseguia ver o céu.

Rose e Scorpius estavam mais próximos depois do acontecido na noite anterior.

Hoje seria o tão esperado dia em que eles iriam tentar descobrir quem havia matado aquela pobre mulher.

Estavam tão distraídos se aprontando na Sala Comunal da Grifinória, que poucos perceberam um cartaz no quadro de noticias. Havia dois recados. O primeiro dizia que os testes de quadribol estão abertos, serão feitos neste sábado à tarde, todos que forem se candidatar, deixe seu nome na ficha ao lado.

Todos ficaram animados, inclusive Alvo, que sempre amou o quadribol.

O outro cartaz dizia que todos os alunos deveriam voltar ao Salão Principal para o almoço e após seriam encerradas as aulas do dia.

Todos ficam um pouco confusos, o cartaz não tinha muitas informações!

Todos tomaram café da manhã, e foram para suas aulas.

Rose, Alvo, Scorpius e Mag, estavam ansiosos para aquela noite, pois seria na mesma que iriam usar o vira-tempo de Hermione para tentar descobrir alguma coisa sobre a morte em si.

Logo depois das três primeiras aulas, todos foram ao Salão Principal, como de costume para o almoço.

Ao terminarem de almoçar os pratos sujos foram magicamente retirados e a Professora Minerva McGonagall se levantou e aguardou silêncio para começar a falar.

“Boa tarde. Reuni vocês esta tarde para dar um aviso importante. Após a trágica morte de uma querida amiga, decidi com ajuda dos professores, que todos os alunos em todas as aulas serão acompanhados por um professor para sua segurança até ser resolvido este mistério.”

Ouviram-se murmúrios por todos os lados, a diretora mais uma vez levantou a mão, pediu silêncio e continuou.

“Este ano, será elaborada uma nova disputa entre escolas. Serão escolhidos dois alunos de cada casa dos primários para participar. Este ano as provas serão de acordo com oque vocês aprenderem durante as aulas. A dupla vencedora ganhara uma viagem única para conhecer a famosa Atlântida.”

Mais uma vez, ouviram-se murmúrios, todos os alunos do primeiro ano estavam agitados om a noticia. O sonho de todos os jovens bruxos era conhecer a Atlântida.

“Para se candidatar, todos que queiram participar, poderão colocar seus nomes no quadro de absolvição que já foi colocado no Salão Comunal de cada casa. Boa sorte”.

Após Professora McGonagall terminar de falar a maioria dos alunos foi direto ao Salão Comunal para deixar seus nomes no quadro.

Rose e Alvo foram rapidamente escrever seus nomes. Ao colocarem seus nomes escritos em um pequeno pergaminho , o quadro rapidamente os sugou. E mais uma vez o quadro estava limpo.

Na casa do Largo Grimmauld número 12, Harry após receber a carta de Alvo e saber que havia acontecido um assassinato, decidiu reunir a Ordem para debaterem.

Estava presente, Molly, Arthur, Jorge, Ron, Hermione, Gina, Harry, Gui e Fleur.

Harry havia contado a todos sobre a cicatriz, e contou do assassinato no castelo. Todos acharam muito estranho. Harry deixou todos avisados que seria possível surgir um novo Lorde, mas a pergunta era quem seria?

Todos ficariam atentos a qualquer movimento diferente e Harry mandaria noticias assim que Alvo lhe contasse mais sobre o assunto.

 Todos os alunos estavam fazendo deveres até chegar a hora do jantar. Todos comiam e conversavam e após todos terminarem, Rose, Alvo, Scorpius e Mag foram em direção à biblioteca.

- Esta trazendo a capa Alvo? – perguntou Rose.

- Sim! E você está trazendo o vira-tempo?

Rose fez que sim com a cabeça.

Chegando a biblioteca, os quatro foram até a última fileira de livros. Rose puxou os três para perto dela e colocou uma fina corrente em seus pescoços. Todos ficaram atentos. Rose o virou cinco vezes.

Todos estavam em silêncio. De repente varias pessoas começaram a passar apressadas, parecia um vídeo sendo rebobinado. Enfim tudo ficou calmo novamente. Estava escuro, tudo apontava a ser noite. Eles se entreolharam. Alvo tirou a capa da mochila e os quatro se cobriram. A biblioteca estava vazia.

Eles foram apressados até o corredor onde na noite anterior ouviram os gritos do homem e da mulher. Eles esperaram corajosamente até ouvirem passos na direção oposta ao lado que eles haviam visto os dois. Eles logo perceberam que a alguns passos estavam seus “gêmeos” aguardando como eles embaixo da capa. Alguns segundos depois eles os avistaram. Um homem alto, com pelos por quase toda a cara, unhas compridas e sujas, roupas nojentas e ele fedia a bafo de dragão.

A mulher ao seu lado era bem baixa, tinha o cabelo castanho comprido quase até a cintura e uma expressão de medo invadia seu rosto.

Desta vez, os meninos conseguiram ouvir perfeitamente a conversa entre os dois.

- Eu não posso dizer. Você precisa me escutar. – dizia a mulher nervosa.

- Vamos contar a ele, temos que contar, ele ira nos agradecer, irá nos salvar, vamos logo.

- NÃO!

- Só você sabe como concertar, vamos, me conte.

E mais uma vez a mulher fez que não com a cabeça. Em seguida o homem gritou:

- CRUCIO!!

E a mulher começou a se debater no chão, parecia que ela estava sofrendo uma convulsão.

Ela deu um grito agudo e desesperado o fazendo retirar o feitiço.

- Eu conto – disse ela que estava de quatro no chão tentando se levantar em um sussurro quase inaudível.

Eles foram andando em direção a uma pequena estatua, onde após o homem empurra-la para o lado, abriu-se uma passagem secreta.

- Desembucha. – disse o homem.

- A magia é simples – disse a mulher nervosa e pensativa - as palavras estão comigo, você apenas precisa mover rapidamente a varinha três vezes para cima e em seguida completar com um circulo dizendo as palavras. Após fazer isso, a varinha automaticamente volta a ser oque era. Eu acredito que ela seja prefeita como antes!

- Ótimo – disse o homem com um sorriso de triunfo - não preciso mais de você! Agora toda a gratidão do meu futuro Lorde será a mim. – disse o homem levantando a varinha para a mulher que teve uma tentativa fracassada de retirar a sua varinha do bolso a tempo. Mas foi tarde. O homem gritou “AVADA KEDAVRA” e a mulher foi atirada para o ar caindo com um baque no chão. O homem foi até o corpo da mulher revirou seus bolsos e achou um papel que continha algumas palavra que nenhum dos quatro meninos que estavam parados perto de onde o corpo da mulher havia acabado de cair conseguiram ler. O homem fez outro gesto com a varinha e a mulher foi erguida no ar, em seguida correntes apareceram e ela foi presa à parede. Após isso o homem mirou para o chão e começou a escrever. Em seguida virou as costas e entrou na passagem.

Os quatro se entreolharam apavorados. A mulher sabia como consertar varinhas e pra que isso seria útil a um novo lorde?

- Alguém já havia visto aquele homem? – perguntou Scorpius.

Todos fizeram que não com a cabeça.

- Teremos tempo de discutir isso mais tarde. – disse Rose.

Eles teriam o resto do dia para fazer qualquer coisa, pois seus “gêmeos” estariam em aula. Alvo começou a andar e todos o acompanharam. Ele chegou a um andar e pararam na frente de um quadro. Alvo estendeu a mão e fez cosquinhas em pera que estava desenhada. Alguns segundos depois uma a parede se moveu revelando uma enorme cozinha, com muitos elfos domésticos trabalhando, cozinhando, entre outras muitas coisas.

- Onde descobriu isso Alvo? – perguntou Rose chocada.

- Tio Jorge me contou aonde era a cozinha. Ele disse que quando eu sentir fome, o melhor lugar a ir seria a cozinha.

Os quatro despiram a capa e começaram a andar pela cozinha. Logo os elfos perceberam sua presença e começaram a oferecer-lhes coisas.

- Por favor, senhorita, aceite um pedaço de bolo de chocolate. – disse uma elfa com uma voz muito fina que usava roupas de esquiar, cachecol, bota e uma blusa de lã oferencendo-lhe um prato com um  grande pedaço de bolo. 

Mag aceitou e começou a comer. Logo todos estavam cercados de elfos oferecendo-lhes comida. Quando o relógio da cozinha bateu 4 horas. Todos os elfos começaram a sair em direção as Salas Comunais. Cada um foi para uma sala para poder ajudar os elfos. Rose foi para a da Corvinal, Mag foi para a Grifinória, Scorpius foi para a da Sonserina e Alvo foi para a Lufa-Lufa. As salas ficavam totalmente em lugares diferentes uma da outra.

O salão comunal da Corvinal está em uma torre no lado oeste da escola. É uma sala grande e circular, com paredes enfeitadas com tecido de seda azul e bronze, um carpete azul-meia-noite. O teto é ornamentado com estrelas, as janelas são em forma de arco e apresentam uma bela vista para as montanhas. Ao lado da entrada para os dormitórios, fica a estátua de mármore da fundadora da casa. Como uma das virtudes mais prezadas por Rowena Ravenclaw era a inteligência, para se entrar no salão comunal da casa é necessário sempre, responder a uma pergunta feita por uma aldrava de bronze em forma de águia, fixada a uma grande porta de madeira envelhecida.

O salão comunal Sonserina fica Atrás de uma porta secreta, no porão debaixo do Salão Principal. O Salão Comum é bem luxuoso, pois Salazar Slytherin era um dos bruxos mais ricos da época. A sala é muito longa (provavelmente abaixo do lago de Hogwarts) com paredes de pedra e lâmpadas verdes circulares pendendo do teto.

 A sala comunal da Lufa-Lufa é acessível através de uma pintura de natureza morta, perto das cozinhas. O dormitório da Lufa-Lufa é em algum lugar próximo à cozinha onde os alunos batem numa tábua de madeira em forma de um barril para entrar. Se o aluno bater da maneira da maneira certa entra, mas se bater da maneira errada um balde de vinagre cai em cima de sua cabeça.

Todos ajudaram e mal perceberam quando o dia começou a amanhecer. Eles se despediram dos elfos, vestiram a capa e foram em direção aos corredores. Ao chegarem ao corredor do segundo andar, eles começaram a entrar nas salas vazias. Em uma delas havia vários troféus. Havia uns quatro com o nome Harry Potter gravado neles. Em outra sala eles encontraram muitas vassouras presas por correntes. Rose fez um feitiço e as correntes se soltaram. Cada um pegou uma vassoura e todos começaram a se divertir. Isto era possível porque a sala era enorme.

Muito tempo depois, em outra sala quase vazia exceto por um grande espelho colocado ao centro dela. O espelho era muito antigo, era de ouro nas bordas. Eles chegaram mais perto e viram seus reflexos. Todos foram olhar pela sala exceto Scorpius que ficou parado na frente do espelho. A imagem começou a mudar. Scorpius viu sua imagem ele estava sorrindo com o uniforme da Sonserina e seu avô, Lucio estava com uma cara de grande orgulho.

Ele ficou paralisado até Rose parar ao seu lado. Na imagem que Rose viu, ela estava ao lado de Scorpius que sorria bastante. Eles estava feliz com o uniforme da Grifinória.

Eles se entreolharam e a imagem que Scorpius via, mudou, ele estava ao lado de Rose e dessa vez os dois estavam com o uniforme da Grifinória, seu pai Draco estava atrás dele e tinha uma expressão de aprovação no rosto. Scorpius pela primeira vez estava feliz em estar na Grifinória.


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