A Saga Sem Fim escrita por FiniteIncanttatem


Capítulo 5
Capítulo 5 A descoberta




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Rose estava em um sono pesado quando foi acordada por Mag que a chacoalhava muito. Ela olhou para a amiga que falava muito rápido:

- Calma Mag, oque esta acontecendo? – disse Rose ainda sonolenta.

- Uma mulher, uma mulher foi assassinada aqui no castelo! – Respondeu Mag gaguejando um pouco.

Rose pulou da cama, saiu do Salão Comunal correndo com Mag e foram em direção à multidão.

A professora McGonagall já estava no local e em sua frente havia uma mulher morta pendurada por correntes que pediam a parede. Rose olhou assustada procurando Alvo e Scorpius, pois havia reconhecido a mulher. Era a mesma que ela viu na noite anterior com eles. Tinha alguns rabiscos no chão e Rose só conseguiu ler quando chegou mais perto. “Um novo Lorde surgirá, e todos aqueles que duvidarem, irão pagar caro por isso”. Após ler a mensagem, Rose gelou.

A professora McGonagall estava muito seria, cochichando com os outros professores que logo depois de ouvirem as ordens, reuniram os alunos de respectiva casa e os levou para o Salão Comunal para o café da manhã.

Sentados a mesa da Grifinória, Rose, Alvo, Scorpius e agora Mag estavam falando sobre o acontecido, assim como todos os outros. Eles não pararam de dar sugestões sobre oque à moça sabia que poderia fazer um novo Lorde surgir. Rose estava brincando com o café, pois não tinha fome. De repente ela fez com que todos que estavam em sua volta a olhassem dizendo:

- Acho que esta bem claro que quem matou aquela mulher foi o homem que estava com ela.

Alvo a interrompeu dizendo:

- Como podemos ter certeza? Não conseguimos ver o rosto do homem, e mesmo que tivéssemos conseguido, íamos levar no mínimo umas dez detenções por estarmos fora da cama bem depois do sinal de recolher!

- Se tivéssemos certeza de quem é, poderíamos avisar alguém!  Disse Rose uma expressão de ideia no rosto.

- Você tem uma idéia Ros? – Disse Scorpius, que via que era exatamente oque Rose queria que perguntassem a ela.

- Antes de eu embarcar, mamãe me deu um presente. Ela disse que era para eu usar somente para estudos, ou se eu perdesse algo.

- Oque ela te deu Ros? – Disse Mag curiosa.

- Um vira-tempo que ela usava para não perder as aulas extras que fazia. Ela me disse que a própria professora McGonagall deu para ela! Você o gira quantas vezes achar que deve para poder voltar no exato momento em que precisar. Não pode ser visto por ninguém.  – disse Rose sorrindo.

- É claro, assim podemos ver quem matou de verdade aquela mulher! Você é demais Rose, sério! – disse Scorpius.

- Muito bom Ros! – disse Alvo um pouco irritado com as palavras de Scorpius.

- Então, quando vamos voltar e ficar sabendo oque a mulher sabia e quem a matou? – disse Mag sonhadora olhando a expressão pensativa dos outros a sua volta e continuou:

- Ah qual é gente, me deixem ir com vocês?!

- Você não acha que já tem gente demais? – perguntou Alvo a Rose.

- Sim Mag, você pode ir! – disse Rose que não conseguiu resistir à cara de pidona que Mag fez.

- Então, quando e aonde vamos nos encontrar para ir? – disse Scorpius.

- Hoje à noite depois do jantar na biblioteca! – exclamou Rose.

Todos estavam ansiosos para saber oque raios aquela mulher sabia que provocou a sua própria morte. Após terminarem o café e perceberem que tinham um tempo livre, os quatro foram até a cabana do Hagrid um grande amigo de seus pais e deles também. Harry sempre o visitou, mesmo depois de sair de Hogwarts sempre levando Alvo e Rose com ele.

Todos desceram o grande jardim do castelo em direção à cabana, avistando de longe Hagrid alimentando Bicusso. Rose e Alvo sabiam tudo sobre Hagrid, Bicusso entre outras coisas que seus pais os contavam. Eles adoravam ouvir as histórias do Trio.

Hagrid se virou e olhou para eles apertando um pouco os olhos para enxergar através daquele cabelo e barba preta enorme. Ele tinha três vezes o tamanho de um homem normal.

- Oi Hagrid – disse Alvo no intuito de Hagrid reconhece-los.

- A oi Alvo, Ros, como estão? – perguntou Hagrid após reconhecer os dois.

- Estamos bem! Esses são Scorpius e Maggie. – Apresentou Rose após ver Hagrid lutando com seus pensamentos para se lembrar se já tinha visto os outros dois.

- Olá! Tenho uma grande noticia para vocês! Vou ser pai! – exclamou Hagrid com uma expressão de extrema felicidade no rosto.

- Que demais Hagrid! – exclamaram os quatro juntos!

- Não é?! Eu e Olímpia decidimos ter um bebê, bom, um bebê um pouco grande. – disse Hagrid dando uma gostosa gargalhada.

- Madame Maxine? – perguntou Rose curiosa.

- Sim! Olímpia Maxine Hagrid! – disse Hagrid orgulhoso.

Hagrid os convidou a entrar. Quando entraram veio pulando até eles um cachorro enorme, Felix. Hagrid não se conteve com a morte de Canino e adotou outro cachorro. Dessa vez o cachorro era ainda maior, em pé ficava maior que os meninos, ele babava muito, e quando Scorpius sentou, Felix apoiou sua cabeça em seu joelho.

A cabana era enorme, havia uma cama gigantesca e algumas plantas que davam muito medo. Hagrid ofereceu seus gigantescos bolinhos e fez chá. Todos conversaram animadamente.

Estava quase na hora da primeira aula quando os quatro se despediram de Hagrid e voltaram ao castelo.

Em Wiltshire na mansão dos Malfoy, Lucio estava lendo o profeta diário quando o mordomo da casa, um homem alto, cabelos curtos pretos esticados para trás apareceu dizendo:

- Com licença senhor Malfoy, um cavalheiro chamado Phineas Greyback deseja vê-lo.

 Lucio Malfoy acenou positivamente com a cabeça, endireitando-se na poltrona.

Alguns minutos depois, um homem muito feio, com pelos por quase toda cara, apareceu na porta da sala de visitas. Phineas era irmão de Fenrir Greyback, que foi morto na batalha de Hogwarts.

Ele entrou na sala e manteve-se em pé na frente de Lucio.

- Espero que seja algo muito importante para o senhor vir a minha casa. – disse Lucio secamente.

- Senhor, eu descobri uma coisa, uma coisa que o senhor nem pode imaginar! – disse Phineas um pouco amedrontado, mas firme.

- Oque seria isso meu caro Greyback? – disse Lucio um pouco curioso.

- Senhor, eu descobri um jeito de concertar varinhas partidas. Uma magia que nenhum outro bruxo jamais sonhou em fazer!  - disse Greyback orgulhoso de si mesmo.

- E no que isso me ajudaria a ser poderoso meu querido? – disse Lucio tentando ligar os fatos.

- Senhor, eu pensei comigo, Harry Potter era o dono da varinha das varinhas, mas ele não a usou em momento algum. Ouvi boatos que ele a jogou em um penhasco que se eu estiver certo, da a um grande rio. Esse rio tem fim em Owshen Princington, uma cidade de trouxas que fica perto de Londres. Então, se o senhor ligar os fatos...

- POR ACASO EU TENHO CARA DE IDIOTA? – disse Lucio irritado, mas pensativo.

 Ficou um silêncio no ar.

 Lucio entendeu que se oque aquele homem estava dizendo era verdade e com a ajuda dele pudesse encontrar e restaurar a varinha das varinhas, poderia se tornar o maior bruxo de todos os tempos e se conseguisse as duas outras relíquias, a capa e a pedra se tornaria o dono da morte.

- Reúna todos que conseguir. Narcisa tem muitos primos, vá atrás de cada um deles e os traga pra mim. Procure parentes de ex “Comensais da Morte” e diga que um novo Lorde irá surgir e se não aceitarem a proposta, matem-nos para provar o meu poder! – disse Lucio finalmente com um sorriso de malicia no rosto e concluiu:

- Desta vez ninguém ira me impedir de ser o maior bruxo da história!

Em Godric's Hollow, Harry se reuniu com Hermione e Rony para contar sobre a dor que havia sentido na cicatriz na noite anterior.

- Eu acho que a cicatriz não doía só por causa de Voldemort, mas sim por causa de algum perigo se aproximando. – disse Harry a Rony e Hermione.

- Harry, você não acha que Voldemort possa ter voltado não é? – Rony perguntou um pouco amedrontado.

- Não Ron, isso é impossível! – Respondeu Hermione antes que Harry pudesse pensar no assunto.

- Acho que apenas devemos esperar, se alguma coisa for mesmo acontecer, todos iremos saber! – disse Harry finalizando o assunto.

Todos escreveram cartas a seus filhos perguntando se estava tudo bem e mandaram os biscoitos da vovó Molly para alegra-los.

Em Hogwarts depois da aula de Transfiguração com a professora Geminy Clearwater e da aula de Herbologia com o professor Neville, foram todos para o almoço. O correio chegou. Todos receberam suas cartas. Alvo ficou feliz em receber finalmente os biscoitos tão esperados. Mag abria rapidamente a sua carta. Ela ficou extremamente feliz quando leu que a coruja que a trouxera a carta seria sua nova mascote. Ela lhe deu o nome de Wick.

Scorpius mal abriu a sua carta e ela começou a berrar:

 “NÃO ACREDITO NISSO SCORPIUS! VOCÊ NÃO SERVE NEM PRA SER SELECIONADO PARA A CASA CERTA? VOU TE DESERDAR MENINO. ESPERO QUE NÃO ESTEJA FAZENDO AMIZADE COM SANGUES RUINS, ISSO SERIA UMA VERGONHA PARA A FAMILIA! PELO MENOS UMA VEZ NA VIDA DEIXE O SEU AVÔ ORGULHOSO!” E a carta se rasgou inteira.

Scorpius ficou muito envergonhado, nunca havia recebido um berrador, todos riam dele, exceto Rose que estava com a mão em seu ombro dando leves batidinhas. Ela o puxou pela mão e saiu do refeitório juntamente com Mag em seus calcanhares.

Rose decidiu que seria melhor que não falasse nada e assim foi feito.

Estavam quase chegando ao jardim quando Rose avistou a tal menina de cadeira de rodas que conversava com Lea que estava sentada a sua frente. Elas riam muito. Rose disse baixinho a Scorpius:

- Não fique mal por isso! Eu sei que é difícil, mas vamos tentar nos distrair! Eu vou ali com a Mag falar com aquela menina, prefere ficar aqui?

- Eu vou com vocês. – Scorpius disse baixinho, quase num sussurro.

A Lea eles já conheciam e logo foram apresentados a outra garota. Seu nome era Kate Roberts, ela era miudinha, ruiva, e muito bonita!  Ela contou que havia sofrido um acidente de carro.

Perto deles havia um grupo de Sonserinos que ficavam gritando coisas sem sentido. De repente se ouviu:

A estranha e a aleijadinha e Kate abaixou a cabeça envergonhada.

Rose virou-se com raiva e caminhou até eles, dizendo:

- VOCÊS NÃO TEM VERGONHA? ELA NÃO TEM CULPA DE NADA, PORQUE NÃO CUIDAM DA VIDA DE VOCES? OQUE VOCES TEM NO LUGAR DE CEREBRO? UM MONTE DE BOSTA?! – gritou Rose muito brava.

- Saia daqui, sua filha de uma sangue ruim! Já foi visitar seus avós trouxas? E sua mamãe? Como esta? – Disse uma menina alta e forte, com uma cara de sapo velho, provocando Rose.

Rose ficou sem palavras quando insultaram sua mãe. Ela nunca tinha escutado tamanho insulto. Antes que ela pudesse reagir, Scorpius sacou a varinha e disse:

- Wingardium Leviosa.

A menina que havia insultado Hermione começou a flutuar e logo estava a uns 4 metros de altura. Ela balançava para lá e pra cá, fazendo outros alunos que estavam no jardim gargalhar.

Ele afrouxou a varinha deixando a menina cair feito um saco de bosta no chão. Ele se virou para Rose e viu uma lagrima escorrer de seu rosto. Ele a pegou pela mão e foi com ela em direção ao castelo, deixando pra trás a menina com cara de sapo estatelada no chão.


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