My Beating Heart Belongs To You escrita por MsTigerOwl


Capítulo 6
Maybe You Should (Part II)


Notas iniciais do capítulo

Geeeente, eu sei que so era pra postar quarta ou quinta, mas eu fiquei tao, mas tao feliz com a recomendação da Yndia Rivera que resolvi postar antecipado!! amei demais, valeu, que bom que voce gosta tanto assim pra fazer essa recomendação maravilhosa pra mim!



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- Quer saber, Brittany? Talvez você deva. – parei no vão da porta, quando já ia sair, foi como se uma faca atravessasse meu coração, como eu queria que ela me pedisse para ficar, que eu pudesse marchar de volta até o quarto e me esconder em seu abraço.

Continuei andando, as lágrimas descendo por meu rosto, todos ali estavam indiferentes Afinal, ali era um hospital, era até comum ter pessoas chorando nele, passei pelos corredores me amaldiçoando internamente, queria tanto que ela tivesse me pedido para ficar, queria tanto que ela não estivesse certa! Onde eu estava me metendo afinal? Não podia sair dirigindo como estava, saí pelos corredores até o banheiro, assim que cheguei lá, coloquei minha bolsa na pia e me apoiei na mesma, respirei fundo e deixei que uma lágrima solitária caísse dos meus olhos na superfície branca e úmida da pia.

Me perguntei silenciosamente porque as lembranças vinham com tanta força nos últimos dias que eram capazes de me deixar cega por alguns segundos antes de deixar que mais uma viesse.

MODE FLASHBACK ON

Passei os olhos mais uma vez pela partitura á minha frente acompanhando com os dedos as linhas de notas musicais que esperavam para se libertar do papel, voltei meus dedos para as teclas de marfim e passeei-os pela estrutura do piano, tocando cada tecla que seria a certa antes de pressioná-las, mais uma vez, o som das teclas sendo apertadas rapidamente na décima marcha de Beethoven soou pelo quarto com paredes em madeira cor de mogno que antes se mostrava tão silencioso que seria quase predatório, o som chegava aos meus ouvidos e eu sentia todos os meus músculos relaxarem e os nós na minha musculatura sumirem rapidamente, em uma sensação gostosa de libertação, fechei os olhos e apenas apreciei as notas musicais voando pelo cômodo, saindo pelas janelas e saltitando serelepes por dentre as árvores do bosque que rodeavam a mansão Lopez, torci os lábios em desaprovação quando a nota errada escapou por entre meus dedos, grunhi alto.

Ouvi passos leves no solado de madeira e juntei os braços no colo, me virei ao ver Santana passear pela sala e se sentar no banquinho ao meu lado, me dando um copo de limonada e bebendo um pouco do dela.

- Acho que ficou bom dessa vez. - ela falou, e eu bufei mais alto, não me leve a mal, eu adoro tocar piano, depois de dançar e beijar a San, é minha coisa favorita, mas aquela partitura estava muito difícil.

- Onde estão nossos pais? - perguntei, pousando o copo na estrutura de marfim do piano e encarando o papel no pedestal com desânimo, era um típico churrasco das famílias Pierce-Lopez, normalmente, enquanto nossos pais ficavam bebendo e fazendo churrasco com nossas irmãs mais novas correndo feito loucas, nossos irmãos mais velhos jogando bola ou conversando (Theo e Jade brigando) e nossos pais fofocando e comendo, nós íamos para algum canto escondido e ficávamos conversando ou nos pegando, concordamos que só íamos fazer sexo á noite e quando não tivesse nenhuma chance de alguém nos pegar, pois uma vez, Jade quase nos viu fazendo sexo no banheiro do quarto de hospedes dos Lopez, deixei que meus olhos escapassem para sua boca grande e vermelha, queria poder beijá-la naquele momento.

- Lá embaixo, ficando bêbados. - ela disse, com um sorriso lindo que mostrava suas covinhas, olhei em volta, procurando algum vestígio que houvesse alguém remotamente perto antes de me aproximar e lhe dar um beijo delicado e doce, toquei seu rosto levemente antes de encaixar a mão na sua nuca, a puxei para mais perto e assim que ela virou o rosto e nossas línguas se encontraram, um arfar ansioso escapou por meus lábios, minha mão deslizou até as suas costas e ela encaixou as mãos no meu pescoço, ouvi passos pesados de sapatos Louis Vuitton vindo pelo corredor e nos afastamos rapidamente, trocando sorrisos nervosos.

Eleanor passou pelo arco entre o corredor e a sala, vindo até nós trazendo um prato de carne de hambúrgueres e pão, pôs em cima do piano e nos olhou com curiosidade.

- Vocês não querem descer? Brincar um pouquinho com a Hannah e a Kayla? - perguntou ela, e Santana fez uma caretinha fofa, me segurei pra não me inclinar e aplicar um selinho no biquinho que ela fazia.

- Não, vamos ficar por aqui um pouquinho, Sra. L - falei, sorrindo e pegando o pão de hambúrguer para abri-lo.

- Okay, meninas, qualquer coisa desçam. - ela disse, aplicando um beijinho no topo da cabeça de Santana e saindo, San sorriu para mim e lambeu os lábios sensualmente logo após sua mãe sumir das vistas. Me inclinei e lhe dei outro beijo ainda mais profundo, dessa vez, quando nos separamos, ela tinha um olhar quase de súplica, se levantou subitamente do banquinho e me puxou até o banheiro embaixo da escada, era só um lavabo, então era minúsculo, mas ela nos fechou ali dentro na chave e se virou para mim bruscamente, sorrindo no escuro.

- O que está fazendo? - perguntei, sorrindo também.

- Precisava fazer isso. - ela disse, me empurrando com força contra a porta, senti alguma dor quando minhas costas bateram contra a madeira em um estrondo abafado, mas os lábios dela estavam nos meus e tudo mais se apagou, passei as mãos pela base de suas costas puxando o tecido da blusa para tocar sua pele quente e fechei os olhos, apreciando sua pele de encontro á minha e arfei quando ela desceu os beijos pelo meu pescoço e beijou meus seios levemente, ela subiu novamente e mordeu meu lábio inferior com uma força realmente desnecessária, gemi de dor.

Ela se afastou e nós nos olhamos por alguns segundos antes de começar a rir, ficamos ás gargalhadas por alguns minutos antes que ela me desse mais um selinho, e quando ele já ia se aprofundar, ouvimos batidas na porta.

- Meninas? Está tudo bem aí dentro? – era o Nando, dava para ouvir vestígios de risada em sua voz, Santana sorriu para mim.

- Aqui dentro tá ótimo, e aí fora? – ela perguntou, brincando com ele, Nando sempre levava aquilo na brincadeira, ele era o tipo de pessoa que acreditava que tudo bem fazer qualquer coisa, contanto que ninguém esteja se machucando.

- Aqui fora está maravilhoso, mas é melhor vocês saírem daí, porque jajá a Detetive Ego-Jade vem descobrir onde vocês estão. – ele falou, e nós duas sorrimos.

- Estamos indo! – falei, e o ouvi começar a pisar de volta para o lado de fora da casa, ela sorriu para mim e se aproximou, me beijando.

MODE FLASHBACK OFF

- Atenção, Dr. Rashad, compareça ao quarto 102, atenção, Dr. Rashad compareça ao quarto 102... – chamavam no alto falante, 102 era o quarto de Santana! Peguei minha bolsa e corri pelo corredor até a porta do quarto.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado!! beijooos