Voto Perpétuo escrita por Gabs Black, imyourvenus


Capítulo 2
Se ela ainda não me odiava, agora odeia!


Notas iniciais do capítulo

(N/A Gabs): Oláaaaaaaaaa! Como vai? Bom, tenho que admitir que a culpa de toda essa demora foi minha, é que deu uma travada na minha imaginação e eu não conseguia terminar o capitulo :/ Mas enfim, aqui está ele, espero que gostem.
(N/A Anie): Heeeeeey, tudo bom? Então gente, eu não sou muito de escrever sobre essa geração, então vocês tem que me dar um desconto, okay?
Li todos os reviews com muito carinho, mas a Gabs já tinha respondido então eu nem falei nada kk.
Espero que gostem do primeiro capítulo e boa leitura!



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Scorpius Malfoy.

Eu estava a caminho da escola, e céus, eu não lembrava que era tão longe assim.

Talvez seja por que hoje eu tinha decidido ir a pé.

Sinceramente? Acho que tenho que concordar com Albus quando ele diz que tenho uma almôndega no lugar de um cérebro.

Quando – finalmente – cheguei a Hogwarts o sinal de entrada já tinha batido.

E como sempre, eu estava atrasado. Nada que eu já não estivesse acostumado.

Fui correndo para a sala e quando bati na porta Snape me recebeu como se eu fosse algum tipo de pulga que tinha se instalado naquele cabelo seboso dele.

Tesão reprimido. Mas não o culpo, eu sou gostoso.

– Pressuponho que esteja novamente atrasado Sr. Malfoy.

Jura? Ele me surpreende cada vez mais com suas habilidades de constatar o óbvio.

Geninho!

– Impressão sua professor. – Falei e arranquei algumas risadas dos outros alunos.

Olhei rapidamente para a sala e vi que Albus estava ali, e com um daquelas caras que diz “agora você se ferrou, Malfoy”.

Ah querido Albus, você ainda tem muito o que aprender...

Snape continuava a me olhar com aquela cara “eu odeio o mundo” quando me virei novamente pra ele e disse:

– Estava ajudando meu pai com assuntos do trabalho, acho que ele se sentirá grato se o senhor deixar passar essa.

Ele levantou uma das sobrancelhas oleosas em clara dúvida se acreditava ou não, enquanto eu fazia a minha cara mais inocente possível.

E obviamente, ele caiu:

– Tudo bem Sr. Malfoy, e dê meus cumprimentos a seu pai.

1 pra mim, 0 para o morcegão asqueroso.

– Farei questão. – Disse enquanto me virava e lançava um sorriso cúmplice para Albus que fazia o seu melhor para não rir.

Albus estava em uma das últimas carteiras da sala, e eu estava caminhando em direção à carteira a seu lado quando avisto uma cabeleira ruiva e volumosa com a cabeça baixa um pouco mais adiante.

“Ela mudou

Essas foram às palavras que Albus usara para descrever sua prima, Rose Weasley.

Então ela nem sempre foi assim?

Interessante.

Albus estava falando de como a minha performance foi incrível, ou então do quanto a minha mentira foi ridícula e que Snape só aceitou por que tinha algum tipo de paixão secreta por mim.

Eu não estava prestando a mínima atenção no que ele dizia, e sim no que Snape estava escrevendo no quadro.

Acho que a garganta velha dele já estava em sua fase final.

Estava escrito que íamos fazer um projeto longo e para escolhermos nossos parceiros.

Eu já estava me virando pra Albus quando percebi que ele não estava lá e sim ao lado de Lysander.

A garota pelo qual ele tinha uma queda.

Ou melhor dizendo, um abismo.

E em um piscar de olhos todos estavam com seus parceiros, e eu estava sozinho.

Mas que droga de amigo traíra que eu fui arrumar, é só passar um rabo se saia que ele esquece a amizade, a consideração, esquece tudo.

– Quem está sozinho levante a mão para que possamos acabar com isso de uma vez. – Falou Snape com seu tom de voz tedioso que sempre usava quando se dirigia aos alunos.

Eu levantei a mão.

Uma garota nerd e feia levantou a mão.

Um garoto que eu nunca soube o nome levantou a mão.

Rose Weasley levantou a mão.

Snape me lançou um olhar de surpresa e logo em seguida olhou para Albus, então um misto de compreensão com desaprovação passou por seus olhos e ele começou a falar.

– Então Sr. Malfoy você pode ficar com a Srta. Cree... – Não o deixei terminar de falar e disse:

– Senhor, será que eu poderia fazer com a Weasley?

Snape deu de ombros e concordou com a cabeça.

Olhei rapidamente para a garota estranha com quem eu teria que faze o trabalho e ela estava olhando para o outro garoto um pouco menos estranho, e eles estavam sorrindo um para o outro.

É isso aí galera, já podem me chamar de cupido.

Olhei para Rose logo em seguida e percebi que ela me encarava, mas seus olhos eram inexpressivos.

Desviei meus olhos até o canto da sala em que Albus estava sentado com Lysander e ele me encarava de forma curiosa.

– Sr. Malfoy? – O sujeito do cabelo oleoso me chamou.

– Sim? – Respondi com minha voz soando de forma mais angelical possível.

Tudo bem, isso foi meio gay.

– Virou paralitico? Ou está precisando de um mapa para saber que sua parceira está ali, e você não está ao seu lado? – Ele falou com a voz arrastada de sempre.

Eu juro que ia responder de uma forma sarcástica, mas preferi me juntar a Rose de uma vez, afinal, já tinha colocado minha pele em risco muitas vezes naquele dia.

Caminhei lentamente até ela que agora já tinha voltado a sua posição de costume, cabeça baixa em estilo “Não notem que eu existo, agradeço”.

Sentei-me na carteira vazia a seu lado, e falei com uma voz nem muito alta nem muito baixa, mas o ideal para que ela ouvisse:

– Rose, não é?

Ela levantou a cabeça lentamente, me fitou com aqueles belos olhos azuis e assentiu em concordância.

Eu sorri e puxei uma cadeira, sentando-me ao seu lado.

– Então.. Como vai? - perguntei tentando quebrar o silêncio que se instalara entre nós.

– Bem.. - ela respondeu com um fio de voz, sem me encarar.

– Sabe, eu sou melhor amigo do seu primo, Albus, ele é seu primo, não é? - perguntei um pouco mais animado do que o normal.

Ela apenas assentiu e não disse mais nada. Incomodado com o fato dela estar aparentemente me ignorando, voltei a puxar assunto.

– Parece que você vai ter que me ajudar, sabe, eu não sou muito bom com química e... – porém uma voz me interrompeu.

– Suponho que eu esteja atrapalhando a conversa dos dois? - perguntou Snape.

Todos olharam para nós, vi o rosto de Rose ficar vermelho para logo após perder totalmente a cor. Ah, pelo amor de Deus, até parece que ela nunca levou uma bronca do professor por conversa em sala de aula.

Olhei para ela novamente, sua expressão era tão seria que me levou a pensar que não, que ela nunca havia levado uma bronca por conversas antes.

Até por que isso não tem muita lógica, já que ela raramente fala.

– Olha professor, não está atrapalhando a gente não, pode continuar. - falei com um tom falsamente sério.

Todo a turma riu perante minha resposta. Olhei para Snape, suas sobrancelhas haviam se unido em uma e sua boca era apenas um risco severo.

Isso é um mau sinal. Acho que já testei a paciência dele hoje mais do que seria saudável.

Ele franziu levemente o nariz e disse:

– Que tipo de ser abissalmente tolo você é para falar assim comigo, Sr. Malfoy? - ele perguntou. - Detenção, para os dois.

Tudo bem, tomar uma detenção e levar Rose comigo realmente não estava em meus planos. Droga.

Olhei para ela, que fitava a carteira com uma expressão indecifrável.

Realmente, se ela não me odiava ainda, agora me odeia.


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Notas finais do capítulo

(N/A Gabs): E então? Gostaram? Bom, comentem bastante para que o próximo chegue rapidinho, haha.
Beijos.
(N/A Anie): Gostaram?
Então, só pra constatar, se tem alguém aqui que gosta dos Marotos... O James é meu, apenas isso a declarar...
Mandem reviews, recomendações, adicionem aos favoritos e nos façam felizes!
Beijos e até o próximo!