Meu Amor Imortal 2 - O Legado escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 43
Capítulo 43 - FAMÍLIA


Notas iniciais do capítulo

Tudo está ligado, como o sangue que une uma família.
Todas as coisas estão ligadas.
O que acontece a Terra recai sobre os filhos da Terra.
Não foi o homem que teceu a trama da vida.
Ele é só um fio dentro dela.
Tudo o que fizer à teia, estará fazendo a si mesmo.
Chef Sioux



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Jason logo avistou a casa dos Black, com Jacob e Renesmee na varanda, como se soubessem que ia retornar.

Ele, parou à frente, encarando eles por um tempo. Depois, voltou para Leah, com um pedido silencioso de “fica comigo”.

“Estou logo atrás de você, lobão.”

Ela disse, e Jason seguiu à frente, e se protegeu entre em um canto da floresta, para voltar a sua forma humana. Leah seguiu para o lado oposto, fazendo o mesmo.

Jason voltou a forma humana, mas só entrou na casa, depois de Leah estar ao seu lado, já em sua forma humana também.

– Quem esta lá dentro, Leah?

– Todos da sua família, Jason.

– Todos?

Leah só confirmou com a cabeça, enquanto subia o deck de madeira, da casa dos Black, obrigando Jason a segui-la. Renesmee agradeceu silenciosamente à Leah, apenas com um breve gesto com a cabeça, quando as duas se olharam na entrada da casa.

Jason não olhou para ela, nem para Jacob nessa hora. Passou por eles, olhando para o interior da casa.

Como um vulto correndo, Sarah veio em sua direção, o abraçando pela cintura. Jason não esperava por isso, mas não resistiu ao abraço de Sarah.

– Você voltou! Mamãe disse que voltaria, mas eu estava com tanto medo que estivesse com muita raiva ainda. Queria ter ido atrás de você, mas ninguém deixou, Jason.

Jason riu da euforia, com que falava Sarah, atropelando as palavras e com os olhos brilhando, com lágrimas, que ainda caiam enquanto ela falava.

– Iria atrás de mim, baixinha? E como faria isso?

Jason a ergueu, colocando-a em seus braços, como se ela fosse ainda uma criança de sete anos. Sarah sorria para ele, entre lágrimas. Segurou seu rosto entre as mãos e disse de forma animada.

– Edmond me levaria, obviamente. Ou Seth. Eu não sou uma loba, mas eu acho que já sabe.

Sarah falou meio manhosa, deitando a cabeça no ombro de Jason, e abraçando ele de novo. Jason sentiu as suas lágrimas ainda escorrerem por suas costas e peito.

– Pronto, baixinha! Já acabou! Estou aqui. Pronto. Pare de chorar, Sarah, por favor.

Sarah afirmou com a cabeça, e Jason foi descendo ela para o chão. Sarah o puxou pela mão, para que ele entrasse dentro de casa.

Jason entrou, e Edmond lhe deu um abraço meio de lado, desses que os homens costumam dar, e um sorriso amistoso, de boas vindas.

– Que bom que voltou, irmão.

– Obrigado!

Jason olhou em volta, e viu os vampiros que estavam ali. Todos com seus olhos dourados. Alguns ele reconheceu logo, como sendo os do bosque de Barcelona. Viu a menina nos braços da loira, que era toda sorrisos para ele. A criança parecia já ter uns três anos, e olhava para Jason com a mesma curiosidade de todos. Viu seus pais entrarem de mãos dadas, pela sua visão periférica. Mas ainda estava tentando evitar olhar para eles. Queria deixar o mais difícil para depois.

– Seja bem vindo, Jason.

O vampiro loiro e com olhar gentil, veio a sua frente, estendendo a mão, a qual Jason ficou olhando por uns segundos, decidindo se cumprimentaria ou não. Num pigarro atrás dele, Leah limpou a garganta, como reprovando por sua protelação ao cumprimento de Carlisle. Jason cumprimentou, por fim.

– Sou Carlisle, seu bisavô, e essa é Esme, sua Bisavó.

Carlisle disse, erguendo os olhos para Esme, a incentivando a se aproximar de Jason. Esme apertou de leve as mãos de Jason, com um sorriso sincero e cheio de carinho nos lábios.

– Seja bem vindo, meu querido.

Carlisle continuou.

– Alice, Jasper, Rose e Emmet, você já os viu na Espanha, quando deixou Aurora com eles. Eles são seus tios e tias, Jason. Meus filhos e de Esme.

Jason sabia que eles não era filhos biológicos de Carlisle, mas o laço de afeto entre eles era inegável. Todos sorriram, com um aceno na cabeça.

– Sim, eu me lembro.

Alice sorriu com a confirmação de Jason, como se isso fosse uma permissão para que ela se aproximasse dele. Ficou nas pontas dos pés e deu um leve beijo no rosto de Jason.

– Olhe pra você! Está enorme! Mal consigo alcançar seu rosto...

Alice disse, se afastando devagar. Jason retribuiu o sorriso dela de forma gentil.

Alice ficou ao lado de Jasper, que apenas assentiu com a cabeça, em um cumprimento leve. Jason o olhou, sem conseguir disfarçar a curiosidade por suas cicatrizes e o constante olhar de dor que parecia perpetuado no rosto de Jasper.

– Marcas de combate…

Jaspe disse, percebendo sua curiosidade.

– Um soldado?

– Não mais. Só quando necessário agora.

Jason sorriu, concordando. Rose veio para junto de Jason, com Aurora nos braços, e a pequenina logo se estica de curiosidade pelo estranho que todos encaravam.

Jason olhou admirado para ela. Aurora estava muito grande. Quanto tempo tinha se passado, afinal?

– Acho que ela um dia vai entender… Que lhe deve a vida, Jason. E eu lhe devo muito também, por ter salvado sua vida.

Jason não esperava ouvir isso da vampira loira. Na verdade, ele não tinha feito nada de mais. Só tinha poupado a pequena de uma vida miserável no castelo, e um futuro incerto…

– Eu não fiz nada demais.

Ele disse, desconsertado.

Rose afagou seu rosto com olhos escurecidos.

– Claro que fez, meu menino. Obrigada!

Emmet se aproximou, alisando os ombros de Rose, cumprimentando Jason.

– Ela está certa, garoto. Você mandou muito bem.

Jason confirmou com a cabeça, só para eles pararem de vê-lo como algum herói, que ele sabia que não era.

– Que bom que está de volta. Já estávamos planejando um resgate, tipo de cinema, para trazê-lo de volta. Já fizemos isso uma vez somos muito bons em resgatar pessoas de castelos cinistros .

Emmet disse, com um brilho nos olhos.

Jason não acreditou muito, mas teve que rir com o entusiasmo com que o vampiro grandalhão tinha falado.

– Mas já que voltou sozinho, como a feiticeira disse que viria... Eu e você vamos marcar uma queda de braço, ao melhor estilo Cullen.

– Podemos tentar.

Jason disse, recebendo uns tapas nas costas, de Emmet.

– Não esqueça que ele é meu neto, e provavelmente vai ganhar e deixar você com a cara de urso que perdeu o pote de mel...

O enorme sorriso de Emmet sumiu, e virou uma carranca.

– Não dê ouvidos à vovó Bella. Ela caia muito quando era humana e ficou com umas sequelas.

Emmet falou, tentando ignorar Bella.

Bella saiu do lado de Edward, e Emmet se afastou de Jason, levantando as mãos em sinal de rendição. Bella sorriu para Jason. Seus olhos escurecidos pelas lágrimas que não podia mais cair.

– Finalmente, meu querido…

Bella o abraçou sem reservas, e Jason não teve como não retribuir, mesmo sem jeito.

– Eu tinha tanta fé em você. Sabia que encontraria seu caminho. Eu sabia… Eu e sua mãe sabíamos, meu querido, que conseguiria vir...

Jason engoliu uma bola de ar, quando finalmente Bella o soutou de seus braços, dando espaço para Edward, que olhou para seu neto e ficou encarando ele por um tempo, para depois o abraçar também, de lado.

– Eu sinto muito por isso, garoto. Não posso ler sua mente, mas imagino a confusão que deve estar aí dentro. Fique tranquilo, garoto. Não está mais sozinho.

– NUNCA ESTEVE.

Nessie disse, ainda nos braços de Jacob, com lágrimas que escorriam sem parar por seu rosto pequeno.

– Nunca esteve sozinho...

Jason não respondeu. Não tinha o que dizer para ela. Não sabia se comportar com ela. Mas concordou com o fato de que não estava sozinho.

– Alec cuidou de mim. Ele foi meu pai. Meu amigo... Tenho que avisar a ele que estou aqui.

Nessie saiu dos braços de Jacob e foi para frente de seu filho, o olhando de frente. Seu corpo grande. Já um homem feito. Ele não a encara e desvia os olhos.

– É tão difícil assim olhar para sua mãe, Jason?

Nessie disse, com um fio de voz, com soluços débeis.

Jason respirou fundo e a olhou por fim. Mas seria melhor que não olhasse. Nessie não viu nada ali. Nenhum sinal de emoção. Jason não deixou que ela visse nada.

– É irrelevante pra mim, encarar alguém que eu julgava morta…

Nessie secou as lágrimas, concordando, enquanto Jacob já estava ao seu lado. Mas ela o impediu de se aproximar muito de si. Não queria ser consolada. Não era um dia triste. Não era uma dor ou ruim, ouvir isso de seu filho…

– Eu estou bem... Eu estou feliz… Eu não tenho expectativas de um abraço carinhoso ou beijo. Eu não... Eu jamais pedirei tal coisa. Só olhe pra mim, quando quiser falar comigo, ou quando quiser conversar… Não posso pedir mais que isso de você, Jason, eu sei. Mas eu gostaria muito, que ficasse aqui conosco, e nos desse a chance de mostrar que não estava sozinho em Volterra. Nunca esteve. Não só por causa do meu bondoso amigo Alec. Mas porque não teve uma dia, meu filho, ou uma hora dos meus dias, que meus pensamentos não estivessem com você, me perguntando se estava bem. Se tinha crescido muito. Se tinha aprendido a se defender e a ficar em segurança, naquele inferno...

– ESTOU BEM! Volterra não é esse inferno todo. Eu gostava de lá.

A afirmação que interrompeu Nessie, deixou todos ali desconsertados por um tempo.

– Gostava?

Jacob questionou.

– Sim! Foi meu reino por sete anos. Não odeio totalmente Volterra… Tenho amigos lá. Bons amigos.

– Que tipo de amigos você tem lá?

Jacob perguntou, cauteloso.

– Do tipo que bebem litros e litros de sangue humano, lobo…

Os olhos de Jacob se escureceram e sua respiração começava a ficar meio desregular. Jason percebeu, e sorriu com isso. Afinal, o Apha não era tão controlado assim, pensava.

– Calma, lobo! Eu não compartilho da mesma dieta. Mas não foi porque eu não tentei... Eu tentei, mas não serve pra mim. Pelo visto, é o meu D.N.A..

– Não devia brincar com isso, Jason. É um sacrifício bem grande para muitos de nós, esse tipo de restrição.

Edmond disse, do outro lado da sala, com os braços cruzados.

Jason sabia que ele estava se incluindo nessa lista.

– Sinto por isso, irmão. Não é minha intenção provocar suas fraquezas... Eu só não os conheço o suficiente, para saber qual a dificuldade de cada um.

Jason disse, e seu olhar logo se desviou para Nessie.

– Mas isso não é culpa minha…

Nessie sustentou seus olhos nos de Jason, e confirmou com a cabeça, concordando.

– Claro que não.

Nessie disse.

– Venha, Jason... Eu vou mostrar seu quarto. É perto do meu e de Edmond. Venha!

Sarah puxou a mão de Jason, e ele a seguiu. Mas antes, olhou para Leah, como se a chamasse com os olhos.

– Não! Eu vou ficar aqui.

Jason enrugou a testa, mas não insistiu, não querendo pressiona-la a nada.

– Venha também Edmond. Vamos mostrar a Jason, as fotos. O seu quarto, como mamãe o manteve, sempre arrumado e esperando por você…

Sarah ia subindo as escadas toda animada com Jason e Edmond. Foi indo atrás, balançando a cabeça, como se ela fosse uma doidinha.

Todos da sala ficaram parados, olhando a cena. Mas foi Emmet quem rompeu o silêncio.

– Isso quer dizer que ele vai ficar, não é mesmo?

Esme deu um olhar complacente para ele…

– O quê? Só tô querendo entender.

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( Lucian )

Sarah me levava pela mão, como se eu realmente tivesse a idade dela... Bem, eu tenho... O que deixava as coisas estranhas. Porque ela ainda parecia uma menininha de treze anos, magrela e toda animada, como se fosse uma boneca ligada com uma pilha que nunca acaba. Ela não parava de falar. Eu e Edmond nos olhávamos de vez em quando, e ele ria de forma cúmplice pra mim. Como quem diz. “É cara! É isso aí... Ela não para nunca, de falar.”

O quarto estava arrumado com suas janelas de vidro abertas , e uma cama de casal, havia moveis escuros bem masculinos e tudo parecia novo .

– Nossa tia Alice acabou de decorar todos os quartos , o seu inclusive ...Esse aqui é o seu banheiro. Já tem tudo que precisa. Toalhas e sabonete. Olha essa banheira... Droga! Acho que você não cabe nela não... Melhor nem tentar, ou vai quebrar tudo... Não quebre nada... Mas se quebrar, não tem problema. Mamãe nunca vai brigar com você... Mas papai talvez faça você concertar... Eu já disse que ele fez essa casa pra nós? Ele, com os lobos… Olha isso! Seu armário está vazio. Sua mala está com Leah. Ela levou da oficina... Por que ela levou sua mala?

Sarah perguntou, escondendo um sorriso meio levado, com a mão na boca, em uma gargalhada infantil.

– Acho que tem alguém aqui que roubou o coração da nossa loba selvagem. O que acha, Ed?

– Eu acho que você tem que calar a boca, ou Jason vai voltar rapidinho pra Volterra, dando graças, porque não teve que te aturar por sete anos… E talvez dessa vez eu vá com ele também.

Edmond disse, e a boca de Sarah se abriu em um “Oh!” de horror, que não teve como não rir. Eu ri muito, e eles ficaram me encarando. Depois, eu percebi que eu não gargalhava muito e eles nunca me viram sorrir de verdade.

– Gosto de vocês…

Disse, por fim. Porque eu realmente gosto muito deles. Na verdade, eu os amo muito. E não é estranho ama-los. Porque era como se nos conhecêssemos desde sempre, como algo que sempre esteve unido, mesmo estando distante.

– E nós de você, irmão. Eu e desmiolada aqui, amamos você, cara. Ela tem sonhos com você desde sempre, e me leva junto. Porque, não se engane com a aparência magrela dela. Ela é uma telecinética filha da mãe…

– ED!

Sarah o repreendeu pelo termo “filho da mãe.”

– O que o meu irmão muito inteligente, mas sutil como um orangotango está tentando falar, é que eu o via Jason, em seus sonhos. Mas eu não podia falar muito com você... Você lembra, Jason, dos sonhos?

– Claro que lembro, Sarah. E agradeço por isso. Eles me ajudavam sempre…

– Eu sei! Podemos senti-lo Jason, e você a nós, como um elo invisível e inquebrável, de uma corrente eterna. Entende o quanto perigosos podemos ser juntos? Edmond é um indutor de mentes, você é super forte e eu provoco a mente com ilusões, e até mesmo dor ao extremo. Nunca tentei, mas vovô Carlisle disse que se eu me concentrar, posso estourar o cérebro de alguém. Isso não é assustador?

Os olhos de Sarah eram de pavor nessa hora, e eu não conseguia nem imagina-la, tendo que lidar com algo perigoso, que a levasse a ter que se defender dessa forma.

– Não terá que explodir o cérebro de ninguém, baixinha.

Ela me olhou quase agradecida nessa hora.

– Eu poderia, se precisasse... Mas não é algo que eu queira fazer, sabe…

Sarah disse, com as mãos no coração, como se acalmando ele, que parecia mais rápido mesmo.

– Já esteve em batalhas, Jason?

Edmond perguntou curioso, deitando na cama de casal do quarto, tão à vontade, que eu me deitei também ao seu lado, e percebi que eu estava um caco. Cansado até o último osso do meu corpo. Sarah se enfiou no meio de nós dois, esperando eu começar uma história.

– Não sei se vocês podem ouvir isso. É meio violento…

Edmond fez uma cara de ofendido e Sarah piscou os olhos apreensiva, mas ainda curiosa.

– Conte logo, cara! Conte tudo. Queremos saber por onde andou. Deixe Sarah passar pra mim, como fez antes com o pai. Compartilhe conosco, Jason, suas aventuras. Nunca saímos de La Push…

Sarah olhou pra ele nessa hora, com olhos provocativos, como se pegasse ele em uma mentira…

– Quer dizer… Eu fui em Nova York...

Rimos com isso. Ele estava ficando vermelho, só de lembrar de sua viagem a N.Y..

– O que foi fazer lá?

Perguntei, mas foi Sarah quem me respondeu animada...

– Ele tem uma namorada humana, Jason.

Edmond passou a mão no rosto.

– Nada cala a boca da fedelha... Vamos, Jason, me ajude aqui. Me dê outra coisa pra ela pensar. Mostre a ela quantos vampiros você já decapitou e desmembrou, pra que ela pare de me encher, com perguntas que eu nunca vou responder a ela…

Ficamos ali, eu não sei até quando. Eles brigando ou brincando, com suas infinitas implicâncias, e eu contando as coisas que vivi. É claro que eu não ia mostrar nada a eles. Principalmente para Sarah. O que eu tinha vivido, ou visto em Volterra, não por falta de confiança. Mas para preserva-la. Ela ainda tinha um quê de criança, com uma pureza infantil e inocência em seus olhos verdes. Edmond com sua inteligência e comentários rápidos e sagazes, tinha um quê de saber de tudo, sem eu precisar falar muito, na verdade. Olhava pra eles em suas discussões e pirracinhas, rindo pra mim. Sarah, a certa altura, pegou na minha mão e na Edmond, respirando fundo…

– Finalmente estamos juntos de novo… Me sinto tão feliz, que tenho medo…

Eu não disse nada, mas algo dentro de mim se revirou. Toda a minha vida tinha sido uma bela merda de confusão. Mas se teve algum significado... Se foi para mantê-los em segurança e vivos, eu não estava mais com raiva por isso. Eu não poderia estar com raiva. Porque protegê-los, tinha sido a coisa certa a fazer, no final das contas...


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