Meu Amor Imortal 2 - O Legado escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 18
Capítulo 18 - RETORNO A LA PUSH


Notas iniciais do capítulo

Tudo Que Se Quer
Olha nos meus olhos, esquece o que passou
Aqui nesse momento, silencio e sentimento
Sou o teu poeta, eu sou o teu cantor
Teu rei e teu escravo
Teu rio e tua estrada
Vem comigo meu amado amigo
Nessa noite clara de verão
Seja sempre meu melhor presente
Seja tudo sempre como é
É tudo que se quer
Leve como o vento, quente como o sol
Em paz na claridade, sem medo e sem saudade
Livre como o sonho, alegre como a luz
Desejo e fantasia, em plena harmonia
Eu sou teu homem, sou teu pai, teu filho
Sou aquele que te tem amor
Sou teu padre, teu melhor amigo
Vou contigo seja aonde for e onde estiver estou
Vem comigo meu amado amigo
Sou teu barco neste mar de amor
Sou a vela que te leva longe, da tristeza eu sei, eu vou
E onde estiver estou...
Composição: Lyoyd Hart Stilgoe



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(Jacob )

Carlisle pedia para Edmond abrir a boca. O garoto já tinha feito isso umas três vezes só hoje, e já era a segunda vez na mesma semana.

– O que foi Carlisle? Por que pediu para voltarmos?

Tive que perguntar. Ele parecia que nunca ia sair de dentro daquele microscópio. Ficava ali, analisando amostras que retirou da saliva de Edmond, e esquecia de todos ao redor. Como previsto, ele não me respondeu e bufei impaciente.

– Carlisle?

Tentei mais uma vez, em vão.

– Calma, pai! O vovô só esta sendo cuidadoso. Quer ter certeza, antes de falar qualquer coisa.

Olhei para Edmond, que vestia a blusa, ainda sentado na mesa de exames da biblioteca dos Cullen. Me envergonhei com meu filho. Ele parecia tranquilo e sereno. Paciente, ele esperava Carlisle, com suas analises cientificas. Eu bufava e batia com os dedos, impaciente na mesa. Onde ele arrumava tanta calma? De que ele tinha puxado isso? Eu não sou assim. Nessie, tão pouco. Mas é claro! Edward é assim. O mundo pode estar caindo e pegando fogo, que ele está lá, com a mesma expressão de sempre impassível. Só conhecendo muito intimamente Edward, para perceber leves mudanças em seu rosto de pedra. Os olhos ficam de outra cor e uns contornos de uma expressão de dor, quando algo muito sério o aflige. Mas para se notar isso, tem que conhece-lo muito. Edmond, em muitos aspectos, é como Renesmee. Mas tinha claramente o DNA dos Cullen. Sua calma! Ele conseguia controlar suas transformações de forma assombrosa. E lá estava ele, com sua expressão de calma, me sorrindo amistosamente. Me tranquilizando, quando a temperatura do meu corpo parecia já começar a se elevar. Eu não tinha entendido muito bem, porque Carlisle tinha mandado a gente voltar. As crianças sempre faziam exames periódicos mensais, para acompanhar seus desenvolvimentos. E Sarah e Edmond, tinham feito eles na semana passada. Mas Edward tinha pedido, cheio dedos, para que eu trouxesse Edmond de novo, para novos exames. E isso já bastava, para deixar Nessie preocupada. Eu tentando acalma-la, sem poder me acalmar, mas mantendo a postura de que está tudo bem, na frente dela e de Sarah. Que pra completar, estava uma pilha de nervos, também. Ela andava chorando todas as noites, desde que Seth foi para Nova York. Começava a achar, que aquela viagem tinha sido uma péssima ideia. Minha mente vagava para os problemas cotidianos da minha vida de Alpha, quando Carlisle ainda tinha os olhos enfiados no microscópio, com a plaqueta de amostra de saliva de Edmond.

Por fim, ele parou de me torturar, nos encarando. Primeiro para Edmond, depois parou em mim, com o semblante levemente enrugado.

– Eu já tinha verificado isso no último exame, Jacob. Mas quis ter certeza absoluta, antes de falar com vocês. Edmond tem na saliva, o mesmo veneno que temos.

Tá bom! Cruzei os braços, sem saber o que dizer. Ele percebeu o ponto de interrogação que dançava na minha cabeça.

– Edmond é venenoso. Ele tem o veneno dos vampiros. Pode transformar outros, como nós.

Eu tinha que dizer alguma coisa neste momento. Principalmente, quando percebi Edmond me olhando com ansiedade, mas não com surpresa. Ele sabia?

– O que foi, pai? Fala alguma coisa.

– Você já sabia Edmond? Não me parece surpreso.

Essa era minha dúvida. Ele ainda me encarava, como se estivesse mais preocupado comigo, do que com o fato, dele poder transformar as pessoas em vampiros.

– Eu desconfiei, quando vovô Caslisle nos chamou de volta. Mas, e você pai? O que está pensando agora, sobre isso?

– Não sei o que pensar. Como é isso, Carlisle? Ele transformado, pode transformar alguém? O que acontece, se ele morder um outro lobo numa briga? Você sabe, que por vezes, isso acontece.

– Não deve acontecer com Edmond, pois o lobo morrerá com o veneno dele. Não deve brigar com outros lobos, Edmond. Use seu poder sobre eles. Nunca morda-os, ou vai mata-los, com o veneno.

Carlisle disse de forma taxativa a Edmond . Eu apenas olhava a expressão de Edmond que parecia meio envergonhado agora , como se culpando por algo .

– Um lobo, com veneno de vampiro. Quando essas crianças vão parar de me surpreender? E se ele morder um humano? O que esse humano vai ser?

– Um vampiro, Jacob. O lobo, só e passado pelo genes. Não é um efeito colateral. É um herança genética.

– Não vou morder nenhum humano. Do que vocês estão falando? Por favor!Isso nunca vai acontecer .

Edmond disse, de forma impaciente. Levantando os braços em sinal de indignação .Mas eu precisava entender o que isso tudo significava .

– Sei disso, filho. Só quero entender.

– É isso, pai! Tenho que fechar a boca e mante-la fechada. Não posso morder nada por aí. Lobo ou humano. Nada! Sou como uma Solífugos. As aranhas camelos, que vivem no deserto. Talvez, eu comece a pensar em construir uma casa por, lá quando ficar mais velho. Seria mais seguro para todos .

Revirei os olhos , com isso , a possibilidade de alguns dos meus filhos ter que se isolar do mundo por culpa de seus poderes era algo que eu nunca ia me perdoar e Nessie tão pouco.

– Não fale bobagens, Edmond. Por favor, e pelo amor de Deus. Não diga isso na frente de sua mãe. Sabe que isso só vai magoa-la. Carlisle, é isso então? Esse era o problema todo? Não tem mais nada?

O que eu ia fazer? Meus filhos são especiais. Tanto, que eu começo a achar que nunca vamos parar de nos surpreendermos com eles. Eu os amo! Eles poderiam começar a andar pra trás, se vestirem do avesso e entortar coisas. Eu não me importo. Só quero que eles estejam bem, felizes e que façam coisas boas, que possam se orgulhar. E não se sentirem com vergonha deles mesmos.

– Não, Jacob! É isso. Só quis fazer outro exame, para ter certeza.

Suspirei aliviado. Eu sabia que Edmond poderia se controlar. Sua calma e tranquilidade, davam essa segurança para mim. Olhei para Carlisle, que organizava os exames em um recipiente, que ia levar uma etiqueta em breve. Eu sorri internamente. Eu e Nessie, tínhamos dado a ele, não somente bisnetos. Mas três fontes de pesquisas inesgotáveis, pelo jeito.

– Tudo bem! Obrigado, Carlisle!

– Não por isso Jacob, confio em Edmond , sei que ele entende tudo que implica em morder um humano ou um lobo , ele não vai fazer isso .

– Claro que não vô !

Sorri confirmando, a Carlisle .

– Vamos Edmond ?

– Não, pai. Vou ficar mais um pouco. Quero fazer algumas perguntas para o vovô. Depois, eu vou ficar aqui. Se não se importa, quero desafiar o velho Edward. Estou há duas partidas de acabar com a invencibilidade dele. E vovó Bella, já está me esperando.

– Bella ajuda você? Mas isso é trapaça.

– Como? Edward lendo a minha mente, é trapaça. Se eu pudesse, pelo menos influencia-lo a perder pra mim, seria mais justo.

Ri do comentário dele, quando saímos da biblioteca de Carlisle, que ficou ainda com seus exames. Me despedi dele, indo com Edmond para sala. Bella e Edward estavam no sofá. Ela lia um de seus romances e ele apenas olhava impassivo para o vidro da janela, onde pequenas gotas de chuva esbarravam e caiam, deslizando pelo vidro.

Ele se virou, me olhando, e eu tinha esquecido como era incomodo ter alguém lendo a sua mente. Ele sabia o que eu pensava, e abracei Edmond, dando um beijo em sua cabeça.

– Vai ficar legal aí, então? Digo para sua mãe que volta para o jantar?

– Não, pai. Vou dormir aqui, no antigo quarto da mamãe. Posso?

– Pergunte aos seus avós, Ed.

Bella já soltava o livro, sorrindo em nossa direção.

– Claro que ele pode, Jake. Sempre! Não precisa pedir.

– “Quando eles chegarão?”

Edward perguntou, quando Bella e Edmond se entreolharam, mas já percebendo nossa conversinha mental.

– Hoje. Vou busca-los no aeroporto.

Olhei para o relógio, preocupado com a hora. Mas Edward, me tranquilizou.

– Dá tempo.

– É! Dá sim. Mas vou correr, mesmo assim.

– Que droga, vocês dois. De quem afinal, estão falando?

Bella perguntou, impaciente.

– Claire e Quil estão chegando de do Hawaii, com Soy.

Edward disse, sorrindo para Bella, pelo canto da boca.

– Cara! A Sarah vai pirar. Que bom! Só assim ela desmancha aquela tromba.

– Espero realmente, que isso ajude a sua irmã. Mas talvez, não. Soy está com três anos somente, e Sarah , ela não podem mais brincar como antes.

– Sarah adora crianças. Ela vai gostar de ter Soy por perto, mesmo com a diferença de idades agora Jake.

– Espero que esteja certa, Bells.

– Por que chama a vovó de Bells, pai?

Olhei, sem saber o que responder para Edmond. Mas foi a própria Bella, que me tirou da situação estranha.

– Meu pai me chama de Bells, Ed. Seu pai e eu nos conhecemos desde pequenos, e sempre foi assim ele ouvia meu pai me chamar assim, e então fazia o mesmo.

Edmond enrugou a testa e me olhava pelo canto dos olhos como pedindo uma confirmação da historia . Edward deu um riso abafado abraçando Bella de lado e disse.

– Ed não está acreditando muito nisso, Bella. Talvez deva contar a ele, sua estoria com Jake.

Acenei com a mão para eles , já querendo sair dali o quanto antes .

– HÁ! Chega!! Eu vou sair. Já tô cansado dessa estória. Sem ofensas, Bells. Mas já deu pra mim. Conte a ele. Não me importo... Mas filho... Tenha em mente, que é sua mãe, e somente ela, a dona eterna do meu coração. O resto... Desculpe de novo Bells. É estória do passado, e acabou. Fui vampirada! Tchau, filhão! Não dá mole para o leitor. Destrói ele no xadrez. Mostre a ele, a força dos Black!

– Ele é um Cullen também.

Edward protestou enquanto eu me afastava deles .

– Foi o que eu disse...

Disse, piscando o olho para Ed, que sorriu pra mim, de forma cúmplice em um sinal de ok.

Me despedi deles e de Esme na cozinha, que me entregou uma vasilha cheia de biscoitos de gotas de chocolate, que acabavam de sair do forno.

– Leve para as meninas, Jacob.

– Obrigada, Esme. Huumm!!! Maravilhoso, como sempre. Como você consegue?

Disse, roubando um da vasilha. Ela sorria, revirando os olhos, pela cara de satisfação que eu fazia. Eles desmanchavam na boca, com o gostinho das gotinhas do chocolate, que se misturavam ao crocante incrível. Como uma vampira conseguia fazer aquela delícia, sem mesmo poder comer. Teria que me controlar, para não devora-los pelo caminho. Nessie me mataria, se eu chegasse com uma vasilha vazia, só com farelos dentro.

Olhei mais uma vez o relógio no pulso, e sim... Eu tinha mais um tempo, mas não quis me atrasar, e fui indo devagar pela estrada, de carro até o aeroporto. Tinha sido um longo período, sem ver meus amigos Claire e Quil. Eles passaram um ano fora, com Rebecca e o seu marido, no Hawaii. Quil tinha arrumado um emprego lá e tudo parecia bem. Mas a empresa tinha falido, deixando eles com poucas opções por lá. Claire e ele tinham saudades da reserva e de todos. Ela tinha aproveitado a viagem também, para passar um tempo com seus pais, que moram em Boston agora, e era de lá que eles vinham . Já tinha conversado com Quil sobre a volta deles. Embry estava ansioso para tê-lo conosco na oficina, e seria uma mão na roda ,literalmente falando, tê-lo também lá conosco. Poderia cobrir a falta que Seth está fazendo. Sentei no bancos do salão de desembarque, observando por vezes o painel dos voos e suas rotas. Me lembrei com tristeza, da última vez que tinha estado naquele aeroporto... Eu, Jasper e Edward voltando de Turim, sem meu filho nos braços. Esfreguei a têmpora, como se pudesse espantar esses pensamentos da minha cabeça. Mas eles me vinham desde ontem, quando Quil me disse, que finalmente estava chegando e que eles precisavam de uma carona até a reserva. Eu sabia pelo Quil, que desde que ele e Claire tinham saído da reserva, que ela não tinha mas visões dos espíritos. Era tudo silencioso para ela agora. Não sabíamos, se pelo fato dela estar fora de La Push. Mas desde que eles partiram, depois da triste morte do velho Ateara, ela não vinha mais tendo sonhos ou visões. Quil não se queixava para ela. Era até, um certo alívio, não ter que caçar Claire perdida por aí, depois de ter mais uma visão. E a pequena Soyala, tinha chegado na vida deles e tudo parecia bem. A morte do avô de Quil, foi como a do meu pai. Triste para toda a aldeia. Mas ele foi podendo antes, conhecer sua bisneta. E a menina, mesmo ainda tendo alguns meses de vida, parecia entender quem ele era e sua importância para o povo Quileute. Pois tinha vindo ao mundo chorando por dias, sem ninguém entender o motivo. Claire e Quil se viram aflitos com ela, que chorava noite e dia. Até Carlisle tinha sido chamado, para ver se a menina tinha algum problema, e nada. Foi só o velho Quil, que conseguiu acalma-la. Ele pegou a pequena Soyala no colo, falando palavras inteligíveis em seus ouvidos de bebê, e depois ela se calou. Entregou de volta Soy, como carinhosamente a chamamos, e disse de forma profética:

– Ela só está chorando, pela tristeza do mundo.

E depois, tudo ficou calmo por um tempo. Alguns dias depois de Soy ter nascido, o velho Ateara se foi, e Quil e Claire partiram da reserva.

Olhei de novo o quadro de desembarque do aeroporto, mas não era mais necessário. Não tinha como não reconhecer aquele sorriso bobo de Quil, que vinha empurrando um carinho cheio de malas, com Claire ao lado e a pequena Soy adormecida em seus braços. Ele soltou o carrinho e eu fui ao seu encontro, o abraçando, em um abraço cheio de saudades do meu amigo, que eu não via já há algum tempo. Tapas nas costas, que eram de arrancar os pulmões eram nossa marca registrada. Tínhamos essa mania. Nos saltamos e fui ao encontro de Claire, apenas dando um leve beijo em sua testa, para não despertar Soy. Tomei o lugar de Quil, empurrando o carrinho das malas e fomos até o estacionamento.

– Como estão as coisas, velho Alpha?

– Que papo é esse, de velho Alpha, tá maluco?

Quil deu uma risada boba, me cotovelando.

– Ué! Agora Ed pode ficar no seu lugar. Pode pendurar as patinhas e curtir com Nessie, umas boas férias. Rebecca está esperando vocês lá. Disse que não volta em La Push, se antes não forem vocês a visita-la.

Não tive o que responder a ele, mas percebi uma olhada significativa de reprovação, que Claire deu a ele. Ele pareceu entender e ficou calado, sem graça.

– Onde está minha amiga Nessie, Jake? Por que ela não veio?

– Ela queria, Claire, mas Sarah não anda muito bem. e resolveu ficar com ela.

– O que Sarinha tem?

– Seth... Foi passar uns meses em Nova York à trabalho. Ela não está muito feliz com isso.

– Ah!

– Mas, e aí, Jake...? O que você dirige agora? Não diga que ainda é o Rabbit. Se for, já era. Claire e eu vamos ter que pegar um táxi até a reserva.

– Cala a boca, engraçadinho. Se não, só levo Claire e Soy para a reserva. Você vai ter que pedir carona na estrada, levantando as calças e mostrando essas canelas peludas, para os caminhoneiros.

– Isso, realmente não teve graça, Jacob. Continua o mesmo lobo, com piadinha horríveis de sempre.

– Dirijo uma Range Rover Evoque.

– Cara! Isso é uma máquina, mas pensei que gostasse dos clássicos.

– Amo! Eles são minha paixão. Mas família grande. Sabe como é... Preciso de espaço.

Abri a porta mala, colocando as malas deles lá, com Quil me ajudando.

– Nessie colocou a cadeirinha de Sarah no banco para Soy, Claire. Disse que pode ficar com ela. Sarah não cabe mais nela.

– Obrigada, Jake. Mas temos que ter um carro primeiro.

– Isso já vai ser resolvido, assim que Quil for para a oficina.

– O que, cara? Não... Para! Não quero que me dê um carro.

– Não vou da-lo a você. Você tem que conserta-lo primeiro. Esta lá, esperando suas mãos habilidosas. Se for capaz de fazer ele funcionar, pode ficar. É um favor que me faria, tirando ele da oficina. Precisamos de espaço.

– Jake... Só vou aceitar, se for como um pagamento.

– Que seja então, Quil!

– Qual é o carro?

– Um Ford Atlas prata. Está toda ferrada. O antigo dono foi meio destrutivo com ela. Está precisando de peças novas. O seguro deu perda total para ela, mas isso não existe para nós. Você sabe. Então, eu comprei como sucata. Mas ela esta lá, amigão. E te digo, ainda tem seu coração e ele vai pulsar de novo. Só precisa de ajuda.

Quil sorriu sem graça, se sentando no lado do carona, quando Claire colocava Soyala na cadeirinha com cuidado, para que ela não acordasse. Se acomodou ao seu lado e eu sai dali com eles, satisfeito por meus amigos estarem de volta. Na verdade, assim que botei os olhos naquela Pick-up Ford maltratada, me lembrei de Quil e de sua velha caminhonete azul. Ela estava tão velha, que foi muito incrível, quando ele conseguiu vender aquilo, para comprar as passagem para o Hawaii, que precisava na época. E quando Jared entrou com o guincho com a Pick-up prata, eu sorri abertamente, já vendo Quil nela. Ela estava maltratada. Um lixo mesmo! Demos o laudo do estado dela para a companhia de seguros, que avaliou negativamente o seu conserto. Sairia mais barato a eles, dar um novo carro ao dono e recebi com alegria essa notícia, pois eu queria muito ficar com ela para Quil. Ia dar um jeito de manda-la até ele. Mas depois de um tempo, fiquei tão enrolado com os problemas da oficina, que ela acabou recebendo uma grossa lona de plástico e ficou esquecida no canto da oficina, com Embry me enchendo por vezes, para me livrar dela. Mas isso não ia acontecer. Ela tinha o nome do Quil gravado no chassi, mesmo que só estivesse na minha cabeça. E eu tinha muito tempo pela vida, para poder conserta-la para ele. Mas ele talvez não. E isso de fez despertar naquele momento. Olhei para meu amigo ao meu lado. Parecia mais velho. Sim! Ele tinha parado de se transformar, e o tempo é como um cobrador de impostos, que vinha por vezes pegar sua parte.

– Não se transforma mais.

Falei, sem conseguir disfarçar o tom de reprovação que saiu meio sem querer. Quil me olhou, sem entender. Mas depois, seu sorriso largo já voltava ao rosto.

– Não gosta das minhas ruguinhas charmosas? Eu pensei que ia ficar com inveja.

– Diga a ele para se transformar, Jake. Ele é um teimoso e não me ouve. Já caiu doente duas vezes em Mauí, com uma virose esquisita. Ele não me ouve.

– Eu tentei, amor. Mas onde eu iria de lobo, em pleno Hawaii? Pegar um sol nas areias?

Claire revirou os olhos impaciente. Eles, provavelmente já tinham tido essa pequena discussão antes. Eu não entendia o que Quil pretendia com isso. Olhei para Claire, e ela estava linda no auge dos seus vinte e pouquíssimos anos e ainda parecia a mesma menina que tinha saído há um ano atrás, da reserva. Quil não estava acabado, mas era notório a idade que ele aparentava, de seus reais trinta anos. Eu ia falar com ele. Ele tinha tempo. Poderia se transformar ainda por mas seis ou oito anos. Não precisava estar assim. Mas como se entendendo o que eu pensava, ele me olhou de relance e disse bufante.

– É solitário, Jacob. Eu posso ouvi-los e vocês a mim. Mas a distância é tremenda e eu posso sentir. Ser um lobo fora da matilha, é como andar com uma bengala. Queria estar com vocês. Correr pela reserva e até mesmo as rondas me fizeram falta. Me transformar, me pareceu meio sem propósito. Só isso. Fazer só por mim, para não envelhecer, me pareceu meio egoísta. Só isso.

– Um lobo solitário?

– Isso! O próprio.

É... Isso deve ser triste. Um lobo sem sua matilha, andando errante por aí. Minha mente se perdeu de novo... Jason era um lobo solitário, sem matilha. Como ele deve estar se virando sozinho?

Chegamos na reserva. A antiga casa de Quil estava toda arrumada, já esperando por eles. Emmily estava na varanda, toda sorridente com Makilan do lado, e Nessie e Sarah estavam lá dentro. Já sentia o cheiro das minha princesas. Elas estavam na cozinha, preparando coisas para nossos amigos recém chegados.

– Elas são terríveis, Jake. O que fizeram?

Claire já descia do carro, apanhando Soy, que começava a despertar na cadeirinha. Emily correu para ela, a abraçando calorosamente, beijando as mãos de Soy. Makilan vinha todo sorridente abraçar Quil, que era como um tio para ele. O garoto foi recebido com um pescoção e uma boa bagunçada nos cabelos, e seguiu até a frente assim, com Quil agarrado ao pescoço dele, com um gravata, que fazia o garoto se curvar.

– O que é isso? Onde está o garoto magrelo que eu deixei aqui há um ano atrás? Quem é esse moleque, cheio de dobrinhas na barriga e sem camisa? Está quente, como um chapa de lanchonete drive thru!

– Me solte, tio Quil. Está me sufocando!

Makilan disse, tentando se soltar, em meio ao esforço e as gargalhadas que dava.

– Solte ele, Quil. Venha me dar um beijo, Maki.

Quil soltou o moleque, que correu para Claire, a levantando a alguns centímetros do chão. Emily tinha Soy nos braços e a menina estava toda risonha ,alisando o rosto de Emily, sem se importar com a cicatriz que rasgava a face dela. Ela alisava o seu rosto, com um sorriso tão terno, que parecia que o rosto de Emily brilhava com cada gesto. Nessie correu para abraçar Claire, fazendo Maki solta-la, e as duas se olharam apenas por um instante, antes de caírem uma nos braços da outra, com lágrimas saudosas, que inundaram suas bochechas. Sarah estava em meio a uma pequena discussão com Emily, revindicando o direito de segurar Soy, pois já podia segura-la. Já está grande para isso. Mas antes de fazer qualquer gesto para segura-la, Quil veio sorrateiramente, a levantando pela cintura, jogando-a ao alto. Ela rui assustada, dando gritinhos pela adrenalina. Ele a levantava com as duas mãos, depois a segurava no alto, com uma só mão, quando viu o quão leve Sarah é.

– O que é isso? Ninguém dá comida para essa garota magricela, aqui? Não me diga que está aderindo ao modelo moderno, destas garotas de revistas, que chegam até os ossos de tão magras.

Fiquei momentaneamente preocupado com a reação de Sarah, pelo comentário. Ela geralmente reagia mal, ao falar de sua forma física. Mas para a minha surpresa, e pude ver pela de Nessie também, ela riu mais ainda da piada infame de Quil.

– Estou, como devo estar, lobão. Nem gorda, nem magra. Vou ficar tão bonita quanto Claire e minha mãe.

Disse, em meio a risadas e cosquinhas, que Quill já fazia nela.

– Sai daqui, sua palito. Você deve ser mas leve que um galho de árvore. Como se segura numa ventania? Sua mãe amarra você em uma corda, para não sair voando?

Ela apenas deu língua para ele, se afastando de forma malcriada, indo abraçar Claire.

– Como aguenta ele, tia Claire?

– Muito amor, Sarah. Muito amor!

– Ah! Isso explica!

Rimos todos, da falsa cara de ofendido que Quill fazia.

– Malcriada! Olha isso, Jacob. Está igualzinha a você!

– Sou um pai orgulhoso, por isso.

Disse, piscando o olho para minha princesinha, que sorria satisfeita com isso.

– Vamos, gente! Vão se lavar da rua. Maki e Jake, levem as malas deles para dentro. Vamos lanchar na varanda. Fizemos um lanche para vocês.

Nessie já dava ordem para todos, como sempre. Direcionando cada um a uma tarefa. Cada vez mais, eu achava que ela na verdade era a Alpha e eu só babava, cada vez mais em vê-la assim, toda mandona. Queria agarra-la ali mesmo. Como se entendendo o que passava na minha mente naquele instante, sorriu secretamente para mim, e vi meus diamantes perfeitos. Quase tropecei com as malas, que eu tirava do carro, o que fez Makilam ter que segura-las para não caírem no chão.

– Tudo bem aí, tio Jake?

– Claro, garoto. Claro!

Disse, meio sem prestar atenção nele e no que eu estava fazendo. Ainda estava sobre o efeito Nessie, que me piscou sedutoramente, e eu tive que me concentrar em ajudar Makilam. Se não, ia arrasta-la para casa, sem a menor cerimônia, com os presentes ali.

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Depois de comermos, e Quil e Claire se inteirarem das novidades da reserva, todos foram chegando. Sam, Embry com Ana, Jared com Kim, Leah, Sue e Charlie. Rachel e Paul tinham vindo também de Seattle para reve-los. Todos, praticamente, fomos para praia dali, onde sempre ficamos em volta da fogueira. Vai ser uma noite de histórias. Muitas, das que já fazíamos parte, outras antigas, umas novas... Sorri com isso, tendo Nessie aconchegada em meus braços, enquanto me recostava em um tronco de árvore. Olhava ao redor. Charlie abraçado com Sue. Leah pensativa, olhando ao longe, mas por vezes olhava para mim e sorria amistosamente. Emily e Sam aconchegados, em baixo de uma manta, que tinha suas inicias bordadas. Ele afagava carinhosamente seu cabelo. Makilan, Sarah e Soy brincavam de arremessar pedrinhas no mar. Por vezes, Sarah sorria para nós e acenava com o braço, como se para confirmar que estávamos ali e ela lá. Ela estava bem mais feliz. A vinda de Soy, realmente tinha sido boa para ela. Ela era todo cuidado com a menina. A segurava pela mão, para não cair e penteava seu cabelo, fazendo penteados e trocando depois, como se ela fosse sua boneca. Quil já parecia querer cair em um cochilo, mas Claire parecia animada demais para sair dali. Ouvia a estória de todos, com um sorriso que não desmanchava nunca. Estava matando toda a saudade de seu povo. Pude notar claramente isso.

Depois da noite já querer ir embora, nós fomos aos poucos nos despedindo de todos. Sarah correu para nós, com olhos suplicantes.

– Deixe eu ficar com Tia Claire. Eu quero ficar com Soy. Vou bota-la para dormir.

– Sarah, eu não acho boa ideia. Quil e Claire estão cansados, querida. Fica para outro dia.

Disse, tentando persuadi-la, mas Claire fez que não com a cabeça.

– Deixem-a conosco, Jake. Ela ficará com Soy. Estou precisando mesmo, de um babá.

Claire disse, piscando de leve o olho para mim e Nessie. Sarah já dava pulinhos, por ter sido incluída, como alguém que poderia ter idade para ser babá de alguém, além dela mesma.

– Está bem, se não for incomodar. Mas espero que se comporte, Sarah. Não incomode Quil e Claire. E assim que acordar, volte para casa.

Nessie disse, dando um beijo na cabeça de Sarah, que concordava com a cabeça.

– Não, sem antes eu faze-la tomar um café da manhã reforçado. Essa menina vai engordar. Tio Quil vai comprar todo tipo de porcaria que criança come. Quero ver carne, sobre esses ossos de esqueleto, de sala médica.

– Deixe minha filha em paz, Quil. Ela come! Você vai ver. Vai levar um susto, quando ver sua geladeira vazia, já pela manhã.

Nessie disse, desafiando Quil.

– Então, para onde vai a comida? Deve estar alimentando uma família secretamente. Já viram se não tem um cachorro escondido no quarto dela. Pode estar alimentando os animais da floresta. Já sei! Sangue! É isso. Anda bebendo pouco sangue. Leve-a para caçar animais maiores, Nessie rinocerontes ou elefantes.

Sarah revirou os olhos impaciente, com as provocações de Quil, já pegando Soy pelo braço.

– Tenho pena de você, Soy. Seu pai é incorrigível. Deverá perturba-la, assim como está fazendo comigo. Está treinando para enche-la da mesma forma. Fuja para minha casa, quando ele estiver te atacando, com suas piadinhas.

Sorrimos, vendo elas se afastarem. Nessie e Claire se olharam significativamente, como se recordando de uma cena antiga, e eu sabia que era isso, quando as duas andavam de mãos dadas comigo e Quil pela praia. Saray , como Nessie, sempre maior que ela mesma. Claire sendo a mais velha era como Soy agora. Era como ver a história se repetindo de outro ângulo.

Fomos para casa enfim, depois de despedirmos de todos. Olhava sugestivamente para Nessie, que subia devagar as escadas do andar de cima da nossa casa, parando de repente, como se notasse o meu olhar devorador, que passava em seu corpo.

– O que foi, Jacob?

Jacob! Meu nome parecia muito sexy, quando ela fala assim. Suspirei, subindo até ela, mas ficando a alguns degraus à baixo, para ficar na sua altura.

– Fala ele de novo.

Pedi, meio rouco.

– O quê? Jacob?

Confirmei com a cabeça, me afundando em seu cheiro, que vinha tão gostoso até mim. Seu pescoço! Aquela linha perfeita e bem desenhada, que sustenta seu rosto e seus cabelos, que caiam soutos, em uma cascata de bronze.

– Jacob.

Ela repetiu de novo, baixinho, só pra mim. Minhas mãos ficaram ocupadas, por sua cintura, a apertando com vontade e fome dela. Só dela!

– Estamos sozinhos, Nessie. Há quanto tempo não ficamos sozinhos?

Ela arfou deliciosamente, quando eu falava em sussurros no seu pescoço.

– Não consigo me lembrar, com você respirando aí, no meu pescoço, Jacoooobbb. Na verdade, minha mente, muito mal consegue trabalhar, com você aí, respirando em mim. Me pegando assim.

Jacob ela ainda me provocava arrastando meu nome desse geito.

– Por que não subimos e você enche a banheira com aquelas coisas que você gosta e me dá um banho, Nessie.

Ela sorriu, me dando selinhos molhados e demorados.

– Banho! Quer um banho, Jacob?

– Quero outras coisas, Nessie. Mas para começar, um banho seria muito bom.

– Tá bem!

Ela sorriu, me agarrando pelo colarinho, como se eu não quisesse segui-la, para onde quer que fosse, eu iria. Eu imploraria, até. Minhas roupas foram caindo, voando soltas pelo corredor, escada e pelo caminho até nosso quarto. Sapatos, meias, calça... Fazia uma trilha de roupas jogadas displicentemente . Nessie sorria em expectativa a cada peça de roupa que voava, me olhando com seus olhos de felina, se contorcendo em desejo. Eu sentia seu cheiro, que me invadia, me sacudindo violentamente. Eu estava tão excitado, que o tecido da cueca começava a me incomodar. Queria arranca-la, e mostrar a ela, o que ela fazia com meu corpo. O quanto ela me tirava o rumo. A sanidade, ainda... E seria assim para sempre, porque era viciante ter a Nessie em meus braços. A eternidade me pareceu pequena demais agora. Eu poderia fundir minha alma na dela para sempre, e estaria feliz e completo.

– Espere aqui, lobinho.

Nessie me parou, com a mão no meu peito. Entrou no banheiro, trancando a porta. Tive que apertar meu membro, pois ele queria segui-la, atraído pelo seu cheiro, como um urso ao pote de mel.

– NÃO DEMORA.

Disse, de forma quase selvagem. Meu corpo queria o dela. Queria me jogar naquele perfume, que é o cheiro da sua excitação. Ouvi o som da água enchendo a banheira, e sais sendo jogado nela. Começava a imaginar Nessie nua, em meio às espumas, que escondiam o que eu queria ver de seu corpo perfeito. A porta parecia como grades, me impedindo de vê-la. De toca-la... Eu cogitava seriamente, a possibilidade de derruba-la e de tomar Nessie assim, selvagemente, com ardor. Eu sempre a queria. Não importava o que ela estivesse fazendo. Tudo nela é sensual. Pra mim, ela podia tá simplesmente fazendo compras no mercado, cheirando uma fruta, para saber se estava madura, ou lavando a louça, e por vezes ficando na ponta dos pés e levemente com bundinha arrebitada. Eu tinha que me controlar, para não rugir alto e não ataca-la. Ela sempre sabia quando eu ficava assim, pois se virava lindamente pra mim e sempre sorria, jogando os cabelos, mostrando a nuca, para que eu fosse até ali e desse um beijo com cheiro nela, e me esfregasse de leve nela, quando ninguém percebia. Ah! Eu amo tanto essa mulher, que meu corpo repele qualquer distância maior. É como se estar longe fosse cansativo e chato até. Aquela porta irá à baixo, se ela demorar mais. Eu já me via tendo que comprar outra, mas sem me importar muito com isso.

– JACOB!

A porta foi destrancada, mas não aberta. O seu chamado foi de uma ordem clara e segura, que não tem como não obedecer, e nem eu queria não fazer.

Eu sei o quanto de safado ás vezes eu posso ser, eu admito. Mas Nessie sempre consegue me surpreender. Tive que me segurar no balcão do banheiro, pois minha ereção latejava violentamente, com a visão na minha frente. Delirante... Nessie estava delirante, como loucos ficam, quando tentam ver algo. Deliciosa, gostosa, linda... Nada disso se encacharia para ela. Ela é um delírio de loucos agora. Meu delírio. Estava com uma calcinha. Não. Calcinha, não! Agora, as calcinhas estavam escondidas, chorando envergonhadas. O que ela vestia, era uma coisinha minúscula, que tampava somente aquilo, que faz os homens mais equilibrados se verem loucos. É isso lacinhos, seguravam isso, um de cada lado. Eu me via já de joelhos, desmanchando eles com os dentes, ávido para abrir meu presente. E ainda tinha uma coisinha amarrada em uma de suas cochas, cheio de babadinhos, que só poderia ser uma piada. Uma coisinha dessa, tão delicada, quando se o que queremos, é arrancar tudo e fazer coisas bem pouco, por vezes delicadas com aquelas cochas perfeitas. E para munha ruína total, um corpete que espremia seus seios apertadinhos, juntando um no outro, como se brigando por espaço. Minha mente brigava para saber em qual eu ia primeiro enfiar na boca. Porque eles queriam vir pra minha boca. Estavam praticamente se jogando pra cima de mim. Nessie mergulhou um dos pés na água de leve, fazendo ela espirrar em meu corpo. Gotinhas, que secaram rapidamente, pois minha temperatura ficava muito próxima da transformação nessas horas. Nessie é meu fogo. Queima meu corpo, sem machucar ou arder. Me incendeia de forma insana, mas sem me sucumbir. É bom e prazeroso. É meu estado de excitação mais latende... De querer-la desesperadamente. Para completar, tudo era vermelho vivo, que contrastava com sua pele branquinha. É um pecado, que eu sou incapaz de não cometer.

– Entra, Jacob.

Eu sorri da maneira mais descarada do mundo, pelo seu convite dúbio. Me aproximei dela, de maneira que meu corpo me guiava, sem eu precisar nem me esforçar para me mexer em direção a ela, que me sorriu, provocando.

– Na água, Jacob. Na banheira!

Olhei com desprezo, até para a banheira cheia de espuma, que ela tinha preparado para mim. Eu tinha outras prioridades agora, por exemplo, como desamarrar aquele corpete criminoso, que prendias os seios de Nessie, de forma até sacana.

– Eu tenho...

Fui calado com um dedo de silêncio, na minha boca.

– Banho Jacob.

É! Banho! Tirei a cueca deslizando tão devagar, só para provoca-la. Ela imediatamente olhou para meu estado, corando deliciosamente, quase da mesma cor da sua lingerie safada. Me aproximei mais dela, só o suficiente para meu membro encostar em suas cochas. Um gemido baixinho escapou de sua boca linda e semiaberta. Entrei na banheira, como ela tinha pedido. Depois de provocá-la com isso, ela me observa e mergulhei na espuma, que estava perfumada com o cheiro de flores de Nessie. Era como mergulhar dentro dela. Sorri com essa possibilidade próxima. Agora, ela se aproximou, ficando nas minhas costas. Pegou um creme, que fez mais espuma, esfregando minhas costas, numa massagem relaxante. Meu cabelo nunca tinha sido tão bem lavado na vida, fazendo espuma sem pressa. Isso tudo, sem entrar comigo na banheira. Ela realmente estava me dando um banho. Eu só acompanhava com meu olhar, ela se mover. Os movimentos que às vezes, deixavam aquele corpete muito próximo e seus seios que queriam saltar dali, bem perto da minha boca. Me ensaboou e meu membro recebeu uma atenção muito especial, sendo muito bem lavado por sinal, em movimentos que faziam minha respiração por segundos, desaparecer completamente. Definitivamente, eu ia gozar dentro daquela banheira, se ela não parasse com isso.

– Pare, Nessie. Eu não quero deixar aqui, amor.

– Onde quer deixar, Jacob?

Ela se empinou toda, para falar isso no meu ouvido. Eu fiquei tão feliz de ter colocado o espelho bem ali, naquela parede, quando contruí essa casa. Bendito espelho! Me dava a visão das costas de Nessie e atrás dela, aquela calcinha, ou coisinha, como já era o nome que eu tinha batizado para aquilo. Era só uma fitinha, que se encontrava com as outras do lado.

Nessie percebeu meu olhar e seguiu para onde meus olhos focavam, tão hipnotizados.

– Mas que safadinho!

É isso! Eu gozei com vontade, com ela apertando mais meu membro, empinado aquela bundinha. Ainda mais, me chamando de safadinho! Tinha que sair dali. E foi o que eu fiz, já recobrando um pouco o ar. Levantei ainda duro, porque o negócio tinha que entrar dentro de Nessie. Só ela ia fazer ele se acalmar e ela sabia muito bem disso, e se aproveitava da minha condição lupina dependente dela e satisfeito por isso.

Ela ficou mordendo os lábios, me olhado levantar da banheira, todo excitado para ela. Eu precisava tirar a espuma e decidir o que eu iria arrancar da Nessie primeiro. A coisinha, ou o corpete safado. Ou os dois, aos mesmo tempo.

Meu corpo ainda está quente. Nem mesmo o banho poderia me aliviar. Era como secar gelo. Saí dali, pegando Nessie no colo selvagemente.

– Já tomei banho, Nessie! Agora preciso de outras coisas.

Ela sorriu, consentindo no meu colo, e eu a levei para o quarto, a jogando na cama macia. Ela virou empinado-se toda e eu tinha a visão mais perto daquilo que me fez gozar com vontade, só de olhar no espelho. Era a coisinha que sairia primeiro. Definitivamente, essas fitinhas vão sumir. Me coloquei de joelhos na cama, alisando sua bundinha macia, colocando o dedo para levantar aquela fitinha que não tapava nada, mas estava no meu caminho e tinha que sumir. Mas foi com a boca sedenta e molhada, que desfiz os nós dos lados. Eu não queria estragar aquilo. Apesar, de no momento, estar me impedindo, queria vê-la de novo nisso. É um delírio, vê-la assim, só pra mim.

Tirei aquilo, passeando com minha mão ali atrás, a provocando. A excitando... Meus dedos encontravam sem dificuldade o caminho do seu sexo, e estava molhado. Encharcado, para ser mais exato. E isso era tudo pra mim. Cada gotinha deliciosa daquela, que molhava sua entrada, era pra mim. Se preparando para mim. Soutei um rugido de posse alto demais, que fez Nessie olhar meio sobressaltada pra trás.

– Você tá muito excitada, amor.

Ela sorriu confirmando, me chamando. Mas meus dedos estavam brincando ainda. Queria me lambuzar mais dela. A virei, sem deixar de acaricia-la com meus dedos e fui direto para suas cochas, tirar aquela fitinha delicada dali. A tirei bem devagar, com os dentes. Ela arfava em respiração rápida, cada vez que o trocinho deslizava da cocha até o joelho. Sorri entendendo, porque era assim todo delicadinho. A sensação de sentir ele deslizando a excitava. Parei, deixando ele ali, no meio nas cochas, quase em seu joelho. Nessie abriu os olhos, sem entender porque eu tinha parado de tirar.

Passei a língua, molhando os meus lábios, e a lambi ali, onde o babadinho, ou sei lá o nome que tinha, estava. Pude sentir na ponta dos meus dedos o gozo de Nessie. Seus gemidos mais altos, que por vezes vinham com meu nome sussurrado. A minha língua deslisava ávida e sedenta na pele dela, parando onde eu havia deixado o trocinho. Terminei de tira-lo com os dentes, fazendo o caminho de volta até a cocha de Nessie, mas indo mais além. Mergulhei mais. Meus dedos ainda brincavam sem pressa. A minha língua sabia onde estar nela, bem ali no centro, onde seus gemidos ficavam mas urgentes. Eu tinha, que por vezes, segura-la. Se não, ela perderia o rumo, me atacando como uma felina no cio. Meus dedos a penetravam e sentia como ela se esquentava cada vez mais, se contorcendo. Uivando, até. Me apertando para mais. Lambia seu centro, por vezes, e dava ali, pequenas e suaves mordidas quentes, sem deixar de estoca-la ainda com meus dedos, que hora entravam e saiam. E por vezes, eu apenas brincava lá dentro dela. Nessie tremeu deliciosamente de novo, e inverti colocando a língua dentro dela, para sentir seu gosto. Meus dedos foram para o centro dela a acariciando suavemente, ali, enquanto minha língua a penetrava lambendo-a toda para mim.

– Acho que não deveria ter vestido isso.

Nessie disse, em meio à gemidos. Olhei para ela, que ainda estava com o corpete. Fui para lá, arrancar aquilo dela.

– Isso tá apertando você, Nessie? Não precisa usar, amor. Eu te ajudo a tirar.

Nessie abriu os olhos, escurecidos pelo desejo. E eu me perdi neles por instantes.

– Não é isso. É que você tá me enlouquecendo, Jacob.

Sorri, com a expressão de desejo que ela tinha. Minhas mãos se atrapalharam todas para desmanchar aquele negócio todo, mas por fim, saiu.

– Da próxima vez, veste só a coisinha, amor. Gostei demais daqueles lacinhos. É como desembrulhar um presente delicioso.

– É um conjunto, Jake! Alice me deu. Preciso usar os dois. Mas isso deixou você muito safado. Não sei se devo usar de novo.

Tinha que lembrar de agradecer a baixinha. Ela, realmente, tinha imaginação.

– Não faz isso, amor. Eu quero muito vê-la assim, de novo. Ficando toda molhada, assim pra mim.

Disse, afundando os dedos de novo nela, provocando um gemido, que veio na minha boca. Beijei ela, devorando cada pedacinho da sua boca, deslizando pelo pescoço, lambendo seus seios. Um de cada vez, parando na parte que minha língua mais gostava de ficar brincando, sugando ali, por alguns minutos, deitando a cabeça sobre eles, quando o ar começava às vezes me faltar. Nessie se contorcia mais, a cada sugada que eu dava. Mas era isso que eu queria. Deixa-la louca de desejo era meu objetivo sempre. Eu sabia que era perigoso deixa-la assim, meio selvagem, até. Provavelmente, eu iria levar dentadas. Mas é isso! Fico louco quando ela me morde. Quase sempre gozo com isso. O frio que invade minha espinha, é como levar um choque, quando o fogo se encontra com o gelo. É devastadoramente prazeroso. Nessie me fez solta-la, me obrigando a deitar do seu lado, subindo em cima do meu corpo. Sorri com isso, lambendo seus seios, ainda. Ela se encaixou em mim, deslisando suavemente, toda molhada, me acolhendo, envolvendo meu membro tão delicadamente. Gemi, sentindo cada parte dele entrar nela. Meus gemidos saiam abafados, porque eu não queria parar de sugar os seios dela, e ela dançava pra mim, em seu ritmo sedutor e enebriante, que fazia minhas pernas tremerem como geléia, em cima de um motor de caminhão. Eu precisava acelerar, mas ela me mantinha assim, em seu ritmo de dança quente. Soltei seus seios da minha boca, para ter a sensação única, de senti-los se esfregando em meu peito. Aqueles biquinhos arrebitados e já avermelhados, de tanto que foram castigados pela minha boca.

– NESSIE...

Eu rugia por um tempo seu nome. Era tão intenso senti-la assim, comandando, montando em mim. Me contendo em seu ritmo. Eu queria vira-la e penetra-la com força e fome, mas não ainda. Aquela dancinha dela era tão quente e prazerosa, que fazia eu latejar como louco dentro dela. Minha mãos estavam apertando a sua bundinha linda, a incentivando a continuar assim, me enlouquecendo de prazer, e a acariciava ali, a sentindo entrando e saindo, rebolando empapada. Minhas mãos ganharam uma vida própria ali, e penetrei um dedo somente nela, por trás. Isso a fez parar sua dancinha safada.

– Para não, Nessie! Continua, amor. Tá um delícia.

E ela sorria, da forma mas deliciosa possível, provavelmente da cara de idiota e tarado que eu devia estar fazendo. Mordeu os lábios, me provocando ainda mais.

– Gostei disso, Jake. Bota mais.

Se minhas pernas já estavam tremendo, o restante do meu corpo se juntou a elas. Mas ela estava pedindo mais, e eu achando que tinha assustado ela. Ela continuou cavalgando em mim, mas me olhando nos olhos agora, em um pedido silencioso para que eu continuasse a penetra-la com os dedos ali. Eu obedeci. Um... Dois, e senti ela tremer pra mim, toda molinha. Meus dedos eram apertados de forma maravilhosa e gostosa. Senti-la era enlouquecedor. Virei ela, trocando aquela posição, saindo dela por instantes, só para abri-la, com as pernas nos meus ombos. Eu não me segurei. Ela tava tão molhada, que me recebeu com um gemido de prazer, quando eu me enterrei nela com vontade, a penetrando, de forma que meu corpo inteiro respondia a isso. Seus gemidos altos. Sua respiração acelerada, era um complemento com a minha, que também estava louca e acelerada. Senti ela tremendo de novo e acompanhei ela naquele gozo prolongado e intenso, porque eu precisava de mais dela, e continuei ainda gozando de novo, a deixando louca com isso.

– Mais pra mim, amor.

Ela pediu, entre gemidos gostosos e loucos, e eu correspondi a satisfazendo com tudo que meu corpo tinha para ela.

– Me morde, Nessie.

Pedi, enlouquecido com ela, que me apertava dentro dela, me deixando quase insano de tão quente. Seus dentes rasgaram delicadamente meu braço e ela me sugava ali, tirando meu sangue. Eu gozei de novo, enlouquecido com aquilo. Aquela visão de Nessie me mordendo, quando eu ainda estava dentro dela a penetrando, jogando meu gozo nela, era descomunal.

Ela parou, quando percebeu que eu a olhava quieto demais. De repente, lambeu a ferida, me fazendo gemer baixinho, com olhos fechados, mas já abrindo para fita-la de novo. Sua beleza total! Afastou os cabelos, que estavam em seu rosto corado. Seus olhos brilhavam tanto. Minhas mãos ajudaram a liberar seu rosto de alguns fios de cabelos teimosos, que queriam esconde-la de mim.

Queria ter meu momento de veneração à sua beleza. Deslizei a ponta dos dedos suavemente sobre seu rosto, desenhando de forma imaginaria cada parte dele. Suas sobrancelhas, seu narizinho, bochecha e boca.

– O que foi, Jake? Está me contornando com os dedos.

Respirei em seu pescoço, depositando um selinho demorado ali.

– Só contemplando a perfeição que é você, Renesmee.

Senti seu corpo tremer de leve. Ela sempre reagia à minha voz rouca, ao dizer seu nome. Em resposta me sorriu.

– Obrigada, Jacob!

Ok! Nós dois reagíamos assim, ao ouvirmos nossos nomes ditos de certa forma, um pelo outro.


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