Meu Amor Imortal 2 - O Legado escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 14
Capítulo 14 - LEAH & SETH


Notas iniciais do capítulo

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MEUS AGRADECIMENTOS ESPECIAIS PARA MISS CULLEN PELA LINDA RECOMENDAÇÃO QUE A FIC GANHOU !!!MISS CULLEN A DIVA DAS PALAVRAS !!! ADOREI QUERIDA LINDO MESMO !!!OBRIGADA ,OBRIGADA !!
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Anônimo disse...
um dia uma menina perguntou ha um menino, se ele achava ela bonita ele disse
NÃO!Então ela perguntou se ele iria sentir saudades se ela fosse embora ele disse NÃO!Perguntou novamente, se ele queria ficar com ela pra sempre ele novamente NÃO!Então viu que ja tinha escutado NÃO demais por hoje e sai de perto do menino
De repente o menino veio de encontro, pegou o braço dela e disse:você nao eh bonita você eh linda!eu nao ia sentir saudades se você fosse embora eu morreria!e eu nao ia ficar com você pra sempre, eu precisaria ficar com você pela minha eternidade !entao ele a beijou...



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Leah;






Seth cortava a grama do quintal. Finalmente ele tinha me atendido. Já estava pensando que ele usaria o mato alto para se esconder em forma de lobo, lá dentro e montar uma mini floresta. Resolvi dar uma de irmã legal e fritar os peixes que nossa mãe tinha trago esta manhã.


Ouvi batidas leves na porta, e não demorou para sentir o cheiro de Sarah. Já desconfiada de Seth não ter vindo correndo para atende-la, olhei para a porta da varanda e vi ele concentrado no serviço do quintal. Abri a porta e dei de cara com a menina, que me sorria timidamente. Comentei como ela estava crescida e ela abaixou a cabeça sem graça. Ela parecia ansiosa e eu disse que Seth estava no quintal, cortando a grama. Ela foi e eu voltei a minha tarefa na cozinha, mas estranhei quando não ouvi o cortador de grama ser desligado imediatamente. Olhei para a porta da varanda, que tem a parte de cima transparente, e pude ver Sarah encarando Seth. Ela olhava para meu irmão de forma encantada, com admiração e carinho. Deu um suspiro longo e pude ver claramente o brilho em seus olhinhos, ainda de criança. Ela está amando! Seu primeiro amor. Me senti uma intrusa com isso, como se observasse algo que eu não fazia parte, e que talvez nunca tenha. O bobo do meu irmão nem deve saber. Nem mesmo deve ter notado. O amor de Sarah é puro e ingenuo. O amor de uma menina por seu amigo mais velho, é comovente. Senti pena da menina. Ela não sabe das complicações do imprinting. Seu amor é jovial, leve e puro. Como deve ser. E não essa devoção maluca e egoísta. É claro, que Seth não pretende contar a ela sobre o imprintig, pois a considera uma criança, como realmente ela é. Mas ela já entenderia. Compreenderia e seria mais fácil se ela soubesse, que ele sempre estará perto dela. Que ele a esperará por toda a eternidade, se for preciso! Não entendo por que ele não alivia logo seu pequeno coração. Claro! Porque o tapado não sabe. Não se ligou, no quanto a menina está apaixonada por ele. Eu parei de olhar voltando às minhas tarefas. Não tenho nada com isso. Esse imprinting não tem nada comigo, e eu nada com eles. Eles estavam conversando, mas eu tentei não prestar atenção em tudo, mesmo sendo difícil. Pouco tempo depois, ela entrou, me deu um adeus com as mãos e eu sorri da melhor maneira que pude, saindo pela porta da sala. Quando ia verificar se o estrago tinha sido grande no quintal, Seth olhava o nada, com a mão na cintura. Mas pude ver sua angústia. Ele não entendia o que estava acontecendo com sua menina. Mesmo com a ligação forte que tinham, eles estavam fora de sintonia. Como um rádio com antena quebrada. Ele a vê como um bebê, e ela tem sonhos românticos com seu amigo adulto. Provavelmente, se achando estranha por isso. Chamei ele para almoçar, e ele continuava com seu olhar perdido. Tirei a mesa do almoço. Me sentei, encarando o garoto perdido à minha frente. Apoiei a mão no queixo, e ele se incomodou com minha análise profunda e silenciosa, mas friamente calculada. Conversei com ele, que me olhou com surpresa. Como se eu estivesse maluca. Mas finalmente, depois de quase eu partir a cabeça dele com a mesa, para ver se entra alguma coisa lá dentro, ele pareceu entender e correu para o quarto. Quase me arrependi, quando o palhaço me deu um beijo babado, que ele sabe que eu não gosto. Mas tive que sorrir, mesmo tentando disfarçar, da alegria dele. Mesmo ele sendo agora maior que eu e ser teimoso como uma mula, ele sempre será meu irmãozinho menor, e sempre me sentirei responsável por ele.

Aquele final de semana tinha sio bem atípico. Eu não tinha dado minhas fugidas para fora da cidade. Fiquei na reserva, o que é meio chato, agora que todos os meninos já tinham suas famílias. Eu sou a única perdida e confusa à espera de algo, ou de nada... Isso me deixa louca da vida. Por um lado, eu queria sair dali. Começar uma vida nova. Tenho amigos em Seattle, Port Angeles, Califórnia... Poderia facilmente começar uma vida nova longe daqui. Viria às vezes, ver minha mãe e Seth. Mas de uma maneira estranha, me sinto presa aqui, puxada neste lugar, como se tivesse raízes profundas naquela floresta, naquela praia e em toda a aldeia.

Saí de casa. Me sentia sufocada! Precisava correr. Pensei em me transformar, mas queria sentir a areia nos meus pés, e acabei indo para a praia. Me deixei ficar ali, caminhando, olhando o horizonte na linha do mar com o céu. É mais um dia de tempo nublado e frio, que nada me causavam. A brisa que vinha, era quase calmante, de tão gostosa. Escalei algumas pedras e sentei olhando longe. O vento chicoteava meu cabelo, mas fora isso, o clima não me afetava… Eu tinha deixado meus cabelos crescerem. Eles quase chegavam às minha costas. É estranho quando eu me transformo. Mas me sinto bem com eles, quando humana, já que as rondas eram praticamente escassas. Eu só me transformo para correr. É libertador correr como lobo, pela floresta. É o que compensa toda aquela loucura de ser diferente. Quando tudo mais me sufoca. Quando sinto que vou explodir, deixo o fogo me queimar e liberto a loba cinza, que há em mim. Fechei os olhos, e uma enorme paz me alcançou. Uma brisa gelada, com um cheiro muito atraente, me encheu os pulmões. Olhei assustada para os lados, tentando ver alguém, mas não tinha ninguém ali. Inalei de novo o ar, com medo que minha mente estivesse me pregando peças. Agucei a audição, mas só o som do mar vinha. A praia estava totalmente deserta. O clima frio espanta qualquer humano daqui, mas o cheiro ainda pairava no ar...


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Seth



Sarah saiu, me deixando mais confuso ainda. Primeiro me repeliu. Depois me dá um abraço, como se eu fosse desaparecer. Me deu um beijo na bochecha, que fez meu coração queimar dentro do peito. Pediu desculpas, por algo que eu não sei e saiu sem maiores explicações. Pensava nisso, e nem percebi que Leah me estudava do outro lado da mesa da cozinha. Ela puxou meu prato de comida e foi ali que eu percebi que já tinha acabado e ela tirava a mesa. Mas eu não me movi. Ela se sentou de novo à minha frente, com o mão apoiando o queixo, me encarando.


– O que foi?

Perguntei impaciente, com seu olhar especulativo, que me encarava.

– Estou esperando você desembuchar, Seth.

Esfreguei as pálpebras, impaciente. Não sabia o que dizer.

– Talvez esteja na hora, Seth.

Eu sabia exatamente do que ela estava falando, mas não falei nada. Ela continuou .

– Ela está apaixonada por você, sabia?

Olhei indignado para ela, me levantando bruscamente da mesa. Meu movimento foi tão rápido, que a mesa quase virou. E teria virado, se Leah não a segurasse.

– Do que está falando, sua maluca? Ela á só uma criança.

Ela nem se abalou pelo meu estado alterado. Só negava com a cabeça, como se eu fosse uma criança teimosa.

– Ela é uma menina, e está apaixonada por seu amigo mais velho. Está confusa e com medo, e você não está ajudando em nada, escondendo dela o Imprinting. Isso a acalmaria, e talvez faça ela entender melhor tudo que está acontecendo com ela.

Sentei de boca aberta, a encarando.

– E você descobriu isso quando? Ela e você agora são melhores amigas? Ela a convidou para brincar com ela e sua bonecas?

Eu estava debochando, mas estava mas nervoso e impaciente, e isso era uma boa fuga.

– Sou mulher, Seth! Já tive a idade de Sarah. Sei como é estar apaixonada, e se sentir com medo e confusa. Faça a coisa certa, Seth. Diga a ela, que você teve um imprinting por ela, e deixe que ela faça sua escolha, em vez de se sentir uma criança esquisita.

– Ela não é esquisita!

– Mas está se sentindo assim, Seth. E a culpa é sua!

– Minha?

– É! Ela já se sente ligada a você, e está achando que é paixão infantil. Diga que é o imprinting, Seth. Explique a ela. A liberte. Diga que a esperará. Que ela é sua vida. Sua existência. A tranquilize!

Abaixei a cabeça, derrotado e confuso. Será possível? Será que a tonta da minha irmã está entendendo Sarah, melhor que eu?

– E se eu a assustar? Eu posso perde-la pra sempre, Leah.

– Não vai! Ela conhece as histórias. Seus pais são um casal imprinting. Como ela não entenderia, Seth?

Era eu! Sempre fui eu, o culpado pelo olhar triste da minha menina. Por suas feições de dor e tristeza. Era eu, minha insegurança e meus medos. Eu tenho que consertar toda esta confusão. Eu tenho que fazer minha criança sorrir de novo!

– Obrigado, Leah... Eu... não sei...

– Ha, por favor. Deixe disso e concerte logo esta bagunça toda, Seth!

Ela já saia da mesa, indo lavar a louça, e fiz algo muito perigoso nessa hora. Algo que poderia custar minha cabeça. Dei um beijo rápido em sua bochecha e sai correndo dali, indo para meu quarto. Ela esbravejou furiosa, mas quase pude ver um pequeno sorriso em suas bochechas, que estavam levemente coradas. Ri mas alto ainda. Tomei um banho e troquei de roupa. Vou acabar com isso de uma vez por todas. De hoje não passa.







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Notas finais do capítulo

Agora fui até quarta meus amores
Bjs da tia Li !!



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