Isso é o que se sabe sobre a lenda da Origem Arcana.

Esse prólogo se passa há dezenas de séculos antes do mundo atual. Sequer existem registros. O pouco que se sabe foi passado durante séculos pelos Arcanist, de geração em geração, até ser documentado em livros, na era moderna, há poucos séculos atrás.

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Havia um templo gigantesco, colossal. Somente o tamanho daquele templo era equivalente a muitas cidades importantes da era moderna. Em volta deste templo, não havia mais nada. Em um raio de centenas de quilômetros, somente o que havia era destruição. Ruínas, uma imensidão desértica. Neste templo, ocorria um dos maiores episódios da história da raça humana.

A fortaleza ruía aos poucos. Os setores mais externos ainda estavam intactos, mas a torre ao centro do templo, a maior que podia ser vista anteriormente ao que estava acontecendo, estava completamente destruída.

No centro dessa destruição, quatro pessoas observavam um ser a sua frente, que pairava em pleno ar, alguns metros acima do chão. Tinha silhueta humana, mas dentro de suas vestes não era mais possível ver seu rosto. Possuía um longo e majestoso manto que cobria sua cabeça e praticamente todo o seu corpo, com exceção de metade de ambos seus braços, cobertos por centenas de marcas rúnicas em sequência.

Essa aberração semi-humana era o que ficou conhecido como o Rei Negro.

De baixo, onde as quatro pessoas estavam, era possível visualizar os olhos desse Rei Negro. Eles ferviam de pura energia Arcana. A cada mínimo movimento de seus olhos ou de suas mãos abertas, paredes do templo eram desintegradas, rajadas de magia arcana caíam dos céus, fendas eram abertas no solo.

Dessas quatro pessoas, uma estava a frente. Esse homem trajava uma armadura que bloqueava muitos dos ataques. Outro estava atrás dos outros, caído ao chão. Outros dois tentavam atacar usando magias.

Uma delas, uma mulher, trajava um calçado reluzente. Lançava ataques arcanos de várias direções ao mesmo tempo. Em um momento, ela parou.

(Mulher): Senhor, não há meios! Ele se tornou forte demais! Eu digo... agora é o nosso fim.

O outro homem claramente era o mais velho. Possuía uma barba comprida, negra, um olhar sério, responsável. Usava um manto negro com vários traços brancos. Em suas mãos, haviam duas luvas, com as costas marcadas pela mesma marca que estava presente em todas as outras armas daqueles guerreiros. Ele emitia uma aura de energia arcana muito forte.

(Homem): Eu percebo o poder. Irmãos, é o fim para nós. Mas não para a raça humana. Eu usarei a última respostas que os Deuses nos deram, entretanto, custará as nossas vidas.

A aura desse homem, antes pura, começa a emitir tons de luz e trevas, que se espalham cada vez mais. Raios de energia de luz e trevas são emitidas do magnânimo templo.

Depois disso, não há mais nada naquele lugar.

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(Época atual; 10 de Abril de 2014.)

Eu estava voltando para casa com Mizuiro, meu melhor amigo na época. No último bairro da periferia da cidade de Shinozaki, fica a casa onde morávamos, eu e meu pai.

(Mizuiro) - Aaah, finalmente férias de verão. Sinceramente? Eu não estava mais aguentando.

(Yuudai) - Realmente, provas finais cansam.

(Mizuiro) - Você não tem nem o direito de reclamar, Yuudai-kun! Você mal estuda e consegue boas notas... Eu queria ser assim também.

Enquanto Mizuiro falava, algo chama mais minha atenção. Vi uma silhueta conhecida entrando em uma área desabitada. Eu não tinha certeza... Sim, eu tinha. Era realmente meu pai.

(Yuudai) - Mizuiro-kun, eu preciso fazer uma coisa. Vá indo na frente.

(Mizuiro) - ...Entendo. Então até logo. (do que diabos ele estava falando?)

Então, e começo a seguir meu pai. Era um terreno enorme de construção, não havia mais cidade depois daquilo. Entre algumas pilhas de materiais de construção, vejo algo na clareira que me deixa em estado de choque.