Full Moon escrita por amelia_cullen


Capítulo 20
Capítulo 6 - Desconfianças - Parte III


Notas iniciais do capítulo

Gente, está ai, em partes, como prometido. Queria antes de mais nada, agradecer com carinho por todos os reviews recebidos. Tem uma listinha que merece destaque aqui, mas todos os reviews e scraps merecem o meu agradecimento.
Muuuuuuito Obrigada! Vocês fazem uma autora muuito feliz! :D

Está ai, então os agradecimentos especiais:
Raquel Moreno, Nêly, Tay, Jéssica. Valeeu pelo apoio gurias!

E aqui do nyah: nat_cullen, Danippires, Mayrigonzaga, Sun_cullen, rafa291097, Angie x3 Muito obrigada pelos reviews!
Espero que gostem!



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Nós ficamos conversando enquanto caminhávamos, pelo que me pareceram horas. Volta e meia ele olhava para mim, mas sempre desviava o olhar quando eu o percebia. Sua companhia era tão agradável, que eu até ignorava esse comportamento. Ele me contou, a muito custo, sobre sua família. Parecia causar-lhe dor falar sobre eles, e não era para menos. Seu pai morreu antes mesmo dele nascer, e agora, sua mãe fora embora sem dar mínimas explicações. Ele se sentia culpado por ela ter ido embora, mas eu tentava fazê-lo enxergar que não devia se culpar pela negligência da mãe. Se houvesse um culpado nisso tudo, era ela mesma. Ele não tinha irmãos, tios ou primos. Nunca soubera nada sobre a família do seu pai. A mãe, não tinha irmãos. Eu percebi o quanto éramos parecidos depois que ele me contou sobre sua infância. Ambos partilhávamos da solidão como algo irremediável. A solidão como um carma que devíamos carregar, por conta de erros que não haviamos cometido. Conseguia compreender exatamente como ele se sentia. Eu também me sentia assim. Como se o simples fato de existirmos, implicasse em atrapalhar a vida dos outros a nossa volta. Como eternos intrusos em um mundo que parecia não nos pertencer. Incompreensíveis solitários, não por opção, mas por costume. E ele, por sua vez, parecia compreender os meus motivos também. Eu nunca encontrara alguém que me compreendesse tanto, e com quem eu sentisse tanta liberdade em expressar o que eu sentia. Parecia uma amizade de séculos. Nem mesmo com Jess Colleman, que havia sido a minha melhor amiga nos tempos de Chicago, eu tinha tanta facilidade para falar sobre as minhas escolhas e ressentimentos que essas causaram.

Então, ela parou subitamente, pude sentir o seu coração bater mais acelerado.

-Eu tenho mesmo que ir agora, Mel. Foi um prazer enorme conhecer você. Você nem faz idéia de quanto. Ele sorriu. Desculpe se agi de forma estranha essa tarde.

-Não tem do que se desculpar. – ele sorriu – Seja qual for o seu motivo, garanto que é justo. E foi um prazer conhecer você também.

–Tchau então, Mel!

-Venha sempre que quiser. Você é muito bem vindo aqui.

Ele sorriu ainda mais, ofegando. Se afastou um pouco, e levantou seu rosto até a altura do meu, me encarando diretamente nos olhos. Por alguns instantes, eu percebi que ele hesitou, como se fosse incapaz de se mover dali. Aquele arrepio na espinha me encontrou mais uma vez, só que de uma maneira muito mais substancial, uma sensação muito grande de felicidade vinha à tona. Seus olhos eram de um verde que seria impossível fazer comparações. Era como uma série de pequenas esmeraldas, refletindo em um lago amarelo-esverdeado. Ele ficou ali parado, por mais alguns segundos, depois virou-se na direção de La Push e foi embora, sem dizer mais nada.

Eu fiquei mais algum tempo por ali, olhando-o voltar para casa.

De repente, eu percebi a presença de mais alguém por ali. Eu estava próxima à casa de Edward e Bella agora, no meio da floresta. No inicio eu até achei que fossem os meus irmãos, mas depois, fui cumprimentada por uma voz já muito familiar.

-Mel! – eu nem precisaria me virar para descobrir quem era. Foram anos de convivência. Logo atrás se distinguiram mais ruídos de passos. Os passos, eu sabia, das pessoas em quem eu mais confiava no mundo, além da minha família agora. Me virei quase que imediatamente, um enorme sorriso espontâneo crescendo no meu rosto. Será que a minha vida podia ficar mais perfeita do que isso?

(...)

 


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez um capítulo curto, peço desculpas por isso. Eu não consegui terminar de escrever como planejei. Me faltou tempo e inspiração. Além disso, achei que a divisão desse trecho do capítulo deixaria bem distintos os assuntos que ele trata. Em breve postarei mais, não se preocupem! ;p
Espero que gostem, e fica, mais uma vez, a promessa (que eu espero poder cumprir) de que a próxima postagem será um pouco mais longa.



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