FlashBack:

As duas estavam deitadas, seus dedos estavam entrelaçados, seus olhos conectados, e era possivel apenas ouvir a respiração de ambas.

Era a noite do aniversário de 5 mêses de namoro, e na tentativa frustrada de fazer um jantar rômantico, Emma mandou Henry ir dormir com Nicolas, e ela tentou cozinhar, porém a comida acabou queimando, ou ela não sabia como fazer, então quando Regina chegou em casa, elas apenas pediram Pizza e comeram a luz de velas na mesa onde Emma havia preparado tudo para o jantar.

A verdade, era que ambas estavam completamente perdidas de amor uma pela outra, e a o fato de se sentir tão depentende de Emma que preocupava Regina no ínicio, quase não existia mais, afinal ela tinha certeza, que Emma nunca abandonaria ela.

Após o jantar, elas acabaram no quarto, beijos e amassos foram trocados, e elas apenas ficaram no quarto, se deliciando uma com a outra, e logo em seguida quando cansadas se deitaram, uma de frente para a outra.

Estes cinco mêses, foram os melhores da vida de ambas, Regina havia aprendido a amar novamente, havia se tornado uma pessoa melhor e mais justa, não pensava apenas no seu final feliz, mas estava ajudando os moradores que desejavam voltar a Floresta Encantada a encontra uma solução, porém ela era contra, e não iria voltar de jeito nenhum, Emma também era contra, e Henry não ligava, com tanto que ficasse com suas mamães.

Para Emma, os cinco mêses tinham sido também os cinco melhores, afinal agora ela tinha uma familia apenas dela, e ela não desistiria dele por nada, nem por ninguém, e ela estava no momento mais feliz de sua vida, com a mulher que amava e com o seu filho.

FlashBack end*

– TIRE A SUAS MÃOS DELA! - berrou o homem que estava atrás de mim, seu nome era Daniel, e segundo o que Regina havia me contando Cora havia arrancado seu coração e o esmagado até que ele virasse poeira.

– QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA ME DIZER O QUE FAZER COM A MINHA MULHER?– Eu retribuí no mesmo tom, ele me irritava, afinal ele era o suposto amor verdadeiro de Regina, e claro, eu procurei ao máximo dar ênfase na última parte, afinal ela era o meu final feliz, e eu não deixaria ninguém leva-la novamente.

– Sua mulher? - ele perguntou assustado. - Você quer dizer que você... - ele apontou para mim, agora com uma expressão confusa - Regina - apontou para Regina, novamente com a expressão confusa - Vocês são casadas? - Ele me olhou com uma cara engraçada, uma mistura de confusão com susto, olhem no fundo dos olhos do homem e respondi.

– Não, ainda não, mas assim que ela sair dessa maldita maldição eu vou casar com ela nem que seja aqui, algum problema com isso? - Eu perguntei para ele, eu realmente queria soca-lo, porém sabia que Regina nunca me perdoaria por isso, então eu apenas me alcamei e voltei a atenção a mulher que estava deitada em uma pedra fria, eu encostei minhas duas mãos nela e imaginei a nossa casa, e derrepente, lá estavamos nós, - pelo visto essa coisa de se transportar de um lado pelo outro funciona - eu pensei, e então eu apenas deitei Regina - que agora estava em meu colo - na nossa cama, e após a largar, eu acariciei seu rosto, deixei algumas lágrimas cair, e estas lágrimas acabaram caindo em sua face, fazendo com que a cor pálida do seu corpo, se fosse, e o seu tom de pele normal fosse voltando aos poucos, eu respirei fundo e sussurei, apenas para ela - Eu amo você, e eu deveria estar aí, você apenas queria me proteger, e... eu não acreditei em você - Logo me dei conta, que a mudança repentina na coloração de Regina apenas me indicava uma coisa: O seu coração voltou a bater, e o meu havia explodido de tanta emoção, deixei mais lágrimas escorrerem, caindo agora apenas em minhas pernas, eu fiquei ali observando-a, ela parecia tão pácifica, e eu apenas me perguntava o que estaria passando em sua mente agora, porém rapidamente, eu me apresentei em uma altura possível de chegar aos seus lábios, sorri e então...

A maçã tinha um efeito especial, não fazia com que ela sofresse, porém também não era uma maçã que fazia com que todos seus sentidos fossem embora, ela conseguia pensar, respirar e escutar, porém algo de especial também ocorria, ela tinha sonhos, sonhos tão reais, era como se ela estivesse vivendo-os, e ela não dúvidava, porém não questionava tanto, ela apenas queria aproveitar os momentos.

Os momentos eram com Emma e Henry, e ela nunca estava sozinha, os seus sonhos sempre era felizes, fazendo com que uma chama de esperança se acendesse cada vez, na esperança de que um dia, Emma iria ser feliz, e que talvez um dia ela poderia acordar novamente.

Derrepente tudo ficou preto, e era como se não houvesse mais luzes no seu mundo, então uma luz branca, que brilhava como o sol, apareceu e ela apenas continuou no lugar onde estava.

Ela conseguia escutar gritos, de Emma, de Cora e de Daniel, e ela conseguia escutar cada palavra, porém a escuridão e luz, continuavam a chamar sua atenção, e ela apenas queria voltar a seus felizes sonhos, onde ela era feliz.

Ela gravou uma frase, que não sabia se era produto de sua imaginação ou de verdade, porém era algo involvendo casamentos, Emma e ela mesma, ela prometeu a si mesma que nunca esqueceria aquela frase.

O silêncio se fez, tanto com o barulho exterior que Regina conseguia ouvir, como a luz se foi, deixando com que novamete ela ficasse apenas na escuridão.

Ela ouviu a voz de Emma, e lutava para que conseguisse abrir os olhos, porém parecia impossível, então ela apenas decidiu relaxar, e foi quando sentiu seu corpo voltar a funcionar, porém ela continuava aprisionada dentro de seu corpo, ela não conseguia se mover, nem acordar do sono tão profundo que estava, ela sentia gotas pingarem em sua face, e ela sentiu o calor humano chegando mais próximo de si, novamente ela pensou que alguém tentaria acorda-la, talvez do mesmo jeito que nas tentativas frustradas de acorda-la, que não funcionavam, ela não sabia quem havia tentando tantas vezes, porém tinha certeza de uma coisa, que não era Emma.