POV Hermione

Eu não entendi por que dele passar quase a aula inteira fiscalizando a minha poção, ele nunca fez isso, sempre circula pela sala inteira, ele estava tão estranha que quase não notou que o Neville estava fazendo tudo errado e por pouco não mandou a sala pelos ares. E por que eu fiquei com aquela tremedeira toda, afinal eu só estava sendo analisado por um dos maiores pocionistas da historia, Merlin que dor de cabeça.

- Herms, por que o Snape passou a aula toda cuidando da sua poção, você fez alguma coisa errada? – o Rony tinha a sensibilidade de um cavalo às vezes.

- Não Ronald eu não errei nada, e como é que eu vou saber o porquê das coisas que o Snape faz ou deixa de fazer, eu não fico cuidando da vida dele.

- Olha o Snape e estranho, e ele nunca gosto da Mione, então só deve estar querendo arrumar uma desculpa pra tirar uns pontos ou dar uma detenção pra ela.

- Olha aqui Harry Potter e Ronald Bilius Weasley vocês parem de criticar tanto o Snape, ele e um ótimo professor, um exímio pocionista e ainda por cima me salvou, então parem de achar que ele e o monstro do conto de fadas, afinal só porque ele não é um doce com vocês que nem todos os outros são não significa que ele seja estranho ou não goste de alguém. Vocês deveriam ter mais respeito pelas pessoas.

Sinceramente não poderia ter duas pessoas mais crianças que o Rony e o Harry, eles se acham donos da verdade, só por que foram fundamentais pra acabar com a guerra, eles só não perceberam que se não fosse por muitas outras pessoas, ainda estaríamos tentando vencer o Voldemort. Eu estava meio perdida nos meus pensamento, então não vi a Gina chegar, só percebi a presença dela quando quase fui ao chão por ela ter pulado no meu pescoço.

- Hermione, Hermione querida, você anda meio pensativa demais hoje, essa e a segunda vez que eu te chamo e você não nota, ocupada demais pensando em como foi estar nos braços do Snape. – ela é louca, completamente maluca, sem sombra de duvida totalmente pirada.

- Mais respeito Ginevra Molly Weasley.

- Nunca mais, nunca mais mesmo me chame assim. – eu sabia que ela odiava ser chamada por Ginevra, mas que culpa tenho eu se essa e a única maneira dela voltar a realidade.

- Desculpa Gina, mais era que você estava viajando, eu estava pensando em como seu namorado e seu irmão são infantis.

- O que eles fizeram dessa vez?

- Eu to cansada daqueles dois sempre reclamando, sempre criticando o Snape, poxa eu sei que ele não é o professor mais querido do mundo, mais ainda sim merece respeito.

- Hermione você percebeu que já é a segunda vez que você defende o Snape.

- A pare de bobagem, eu só o admiro como profissional e acho que ele mereça respeito.

- Sera mesmo amiga que e respeito e admiração que você sente por ele?

- Deixa de falar besteiras Gina, agora de me der licença, eu tenho aula.

O restante do dia passou calmamente, aqueles dois idiotas que eu chamo de amigos me pediram desculpas e a Gina desencanou daquela historia do Snape. E pelo começo do ano, a tranquilidade que eu pedi, estou bem longe de conseguir. Então como ultima prova disso quando eu saia da ultima aula, seguindo para o Salão Principal, advinha em que eu esbarro, isso mesmo no Severo Snape, maravilha, era sem duvida tudo que me faltava.

- Desculpa professor eu estava distraída. – falou enquanto juntava os meus livros que haviam caído.

- Srta. Granger deveria prestar mais atenção ao andar pelos corredores. – ele disse acido.

- Porem eu não era a única distraída por aqui, por que se o senhor estivesse prestando atenção poderia ter desviado de mim. – eu comentei saindo antes que ele pudesse comentar algo.

POV Severo

Aquela petulante, primeiro me defende perante os amigos, depois me desafia, acho que ela e mais complicada do que se pode imaginar. Ainda lembro-me do que ela disse ao Potter e ao Weasley:

- Olha aqui Harry Potter e Ronald Bilius Weasley vocês parem de criticar tanto o Snape, ele e um ótimo professor, um exímio pocionista e ainda por cima me salvou, então parem de achar que ele e o monstro do conto de fadas, afinal só porque ele não é um doce com vocês que nem todos os outros são não significa que ele seja estranho ou não goste de alguém. Vocês deveriam ter mais respeito pelas pessoas.

Um ótimo professor e um exímio pocionista e isso que ela acha de mim, pensei que ela não me suportasse hora mais isso não deveria me deixar feliz afinal não dou a mínima para o que esses cabeças-ocas pensam de mim.

Mas ver a vontade com que ela me defendeu e a cara de medo daqueles dois inúteis, já me valeu o dia.  

POV Hermione

Olha eu devo ter problemas, acho que talvez devesse começar a usar mordaças, assim quem sabe toda vez em que eu ver o Snape eu não desafie ele, serio eu vou acabar pegando a maior detenção que esta escola já viu se continuar do jeito que anda.

Alguns dias depois...

Sabe quando as pessoas dizem que quando tudo esta bom demais tem tendência e piorar, pois bem veja só que interessante meus últimos dias foram maravilhosos, todos os meus amigos estavam se entendendo, isso inclui o Draco, os deveres estavam tranquilos e as aulas estavam light e o mais importante eu estava conseguindo evitar Severo Snape, mais se lembre o que eu disse antes quanto esta bom demais, estraga. Então vamos a parte do dia onde tudo estragou, eu estava andando apressada pelos corredores, afinal estava atrasada para aula de Runas e tinha um dever para entregar, tudo estava certo não tinha quase ninguém nos corredores, só que como Merlin me ama, no que eu virava um corredor bato contra algo duro, uma pessoa, mais especificamente a pessoa Severo Snape, serio só poderia ser carma, ou sei lá como chamam isso, mais duas vezes em menos de uma semana era demais, o estranho foi que com a força do impacto eu deveria ter caído, então por que eu não cai?

- Srta. Granger estou começando a achar que a senhorita gosta de ficar próxima a mim, visto que em poucos dias e a segunda vez que nos esbarramos. – ele falou extremamente irônico.

- Certamente professor não sou apenas eu que gosto dessa proximidade. – comentei percebendo que não cai porque ele passou um braço ao redor da minha cintura, braço este que continua ali.

- O que você que dizer com isto Granger? – acho que ele fez isso meio inconscientemente e não percebeu que ainda não havia tirado o braço.

- Quero dizer que não sou eu que estou abraçando o senhor. – falei encostando levemente minha mão no braço que me segurava próxima a ele.