Diários Do Vampiro - Lua Do Outono escrita por karol


Capítulo 9
Conversas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, não resisti tive que postar kk Vou postar sempre no fim de semana ok?



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Explicou aos tios que havia passado o dia com Elena Gilbert e Stefan Salvatore, eles apenas sorriram felizes.
No jantar não encarou muito e comeu muito pouco, sentia como se o corpo formigasse uma sensação que indicava que algo ruim estava por vim. Comeu um pedaço do suculento bife que sua tia fez. Ela sabia que eles estavam em uma conversa animada, mas a única coisa que vinha a sua mente era a imagem do conselho no quadro.
Tinha a certeza que seu tio sabia do conselho, mas será que ele lhe falaria algo? Se existisse deveria ser algo secreto e bem escondido para viver por tanto tempo. Mas seu pai havia lhe dito que para se desfazer o mal, primeiro deveríamos retornar as raízes e entender a história.
–Não acha Sophia? Perguntou Robert lhe tirando dos seus pensamentos. Ela mal sabia do que eles falavam.
–Desculpe, estou meio desligada... Robert eu preciso falar com você em particular, vou te esperar no escritório. Licença.- Se retirou da mesa sem uma resposta do tio andou pelo corredor até o escritório, entrou e fechou a porta. O ambiente composto por uma escrivaninha e uma cadeira giratória, a frente um tape antigo e as paredes compostas por livros e mais livros antigos e alguns quadros.
Olhando os quadros deu-se conta de que bem a sua frente, ou como dizem abaixo de seu nariz havia algo bem importante, um quadro de Izabell. Uma bela jovem sentada em um sofá, mas o que lhe chamou a atenção era que ao seu lado estava sentada uma mulher muito bonita de cabelos ruivos e olhos verdes, que parecia em alguns aspectos com Bonnie.
–Então qual é o assunto de extrema urgência? Robert entrou e fechou a porta sentando na cadeira.
–Me fale do conselho dos fundadores, por favor Aquilo soou como uma ordem, estava ainda de costas avaliando o quadro, mas sabia muito bem que Robert articulava uma mentira para lhe contar.
–E não minta, por favor. Disse em tom brando, virando se para encara-lo. Sentou na cadeira sobre o olhar constante e indignando de Robert.
–Você é insistente como seu pai. Riu e cruzou suas mãos.
–Pois então sabe que não vou descansar até saber de tudo, não é?! Então eu gostaria que fosse você ame falar do que se eu tivesse de procurar as respostas em outro lugar e acabasse me machucando... Persuadiu ela, no fundo se esfaqueando por jogar tão baixo, mas ela precisa da resposta. Se não fosse tão importante não usaria esta artimanha. Robert suspirou cansado.
–Esta bem. O conselho nada mais é do que um grupo formado por um representante de cada família fundadora de Fells Church. Disse ele, ela sabia que havia mais coisas ali.
–Me fale mais me conte como foi fundado e com que propósito, não me esconda a parte da chacina de 1864, por favor Disse ela.
–Foi fundado em 1800 junto da fundação da cidade, primeiramente tinha o propósito de organizar a cidade garantindo boa vida aos moradores, mas com o passar dos anos... Bom, foi tomando um rumo diferente, servia apenas o propósito de proteger as pessoas daquilo que as matava e elas próprias não poderiam saber... Falhou ele.
–Vampiros, fantasmas, lobisomens... -Disse ela seriamente essa parte havia escutado de seus pais, Fells Church em sua fundação não fora o local mais seguro a se morar.
–Sim, por isso a chacina de 1864. Os fundadores conseguiram aprisionar todos os vampiros na igreja e atearam fogo queimando-a, mas eles se deram conta de uma coisa o mal continuava instalado nesta cidade, um mal bem mais profundo, que se instalara na terra, no ar, em tudo. Não podiam fazer nada contar aquilo ali. Então ao longo dos anos apenas lutaram contra os demônios que eram atraídos para por este mal. -Terminou ele sinceramente. Ele também não sabia de toda a história ou talvez escondesse parte dela.
–porque me pareço tanto com ela, sou quase como uma... Proferiu seus pensamentos alto olhando para o quadro.
–Cópia? Perguntou ele descrente. Ele riu um pouco pondo um braço protetor sobre seus ombros, como um pai.
–Sim. Eu poderia ser uma doppelganger? Perguntou dando-se conta do que havia lhe escapado. Já havia escutado aquilo, são copias, como clones de pessoas, só que algo genético passado de geração em geração, sem ter um tempo estipulado para que apareçam, mas duplicatas, como podem ser chamadas são feitos apenas com feitiços, ou seja, são partes de um grande feitiço? Será ela parte de um feitiço?
–Vou dormir Robert. Obrigado por me contar, sei que é algo confidencial. Despediu-se e subiu para seu quarto com a cabeça latejando. Colocou uma camisola e deitou-se pensando em dormir, mas não conseguiu havia algo na noite que não a deixava dormir. Abriu a cortina da janela e a própria sentou no parapeito e fitou a lua no alto.
A lua brilhando cheiamente, deu-se conta de que era uma lua cheia do outono e por isso adquiria a cada 164 anos um tom azulado, mas não naquela noite. A lua estava normal, riu lembrando que sua mãe sempre contava histórias sobre o poder de uma lua cheia.
–Para os selvagens sinônimo de medo e poder recuso. Para os amantes sinônimo de amor e cumplicidade... falou alto sentindo-se um pouco aquecida, para ela é como estra com um pedaço de seus pais.
–E o que for feito ou prometido na lua cheia, jamais esquecido -Terminou uma voz sedutora no galho ao lado de sua janela, Sophia olhou para quem havia terminado a frase, nada impressionada que Damon estivesse sentado em grosso galho com um aperna pendente e braços atrás da cabeça.
–O que faz aqui? Perguntou ríspida. Ele sorriu em meio às sombras.
–Não seja agressiva, apenas te observando de perto. Não confio em você. Disse ele olhando em seus olhos, mesmo a distancia. Ela pode ver um brilho passar por seus olhos como a pantera que encontra um frágil coelho.
–Também não confio em você Disse ela, mais para si do que para ele fitando a lua. Quando a lua chegou ao seu ápice no céu sentiu um pequeno poder preenchendo-a, lhe dando novas forças, por um momento sentiu-se tonta e se desiquilibrou da janela, teria sido uma queda feia se Damon não a tivesse pegado em seus braços. Abriu os olhos ainda ofegante. Ele a encara curiosamente. Arfando desceu de seus braços, meio trôpega se apoiou no tronco da árvore. O poder ainda inebriando-a.
–Vejo que não sou o único assentir o poder toda lua cheia. Disse ele ao seu lado.
–Nunca tão forte, desde que cheguei aqui, desde que estive perto de você é como se aumentasse a voltagem... Divagou ela, não queria contar a ele, mas as palavras saíram de sua boca sem que tomasse consciência do ato. Sentiu na noite do baile, sentiu no cemitério. E não pode negar.
Damon lhe abriu um sorriso sádico e irônico, pois não acreditava em nenhumas palavras dela, nunca confiaria nela. Mas quem confiaria em uma garota que é igual a que você amou, mas morreu há muitos anos, reaparece de uma hora pra outra quando sua cidade começa a se encher de maldade? Ninguém é claro.
–Pode me levar até lá em cima? Não posso bater na porta a essa hora da noite. Pediu ela a Damon, que riu.
–Para quem não confiava em mim você está pedindo demais. -Disse ele envolvendo-a com seus fortes braços. Ela sentiu seu perfume, um almiscarado forte que por um instante lhe deu alguma lembrança. Tulipas vermelhas.
Quando ele colocou- a no para peito da janela e Sophia voltou para o quarto, ele virou-se ficando de frente para ele, fitando seus intensos olhos negros, que absorviam tudo, mas não lhe devolviam nada.
–Obrigada. Agradeceu sinceramente, vendo ele dar de ombros. Antes que voltasse a noite ela falou.
–Tulipas vermelhas era o que você deu á ela na primavera em que se apaixonou por ela. Não foi? Ele inclinou a cabeça, como se a avaliasse e disse antes de sumir na noite como um imenso corvo negro.
–você sabe demais de mim e Izabell para quem julga-se não ser ela.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros. Preciso de comentários!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!