My New Addiction escrita por wtfmonchelevato


Capítulo 11
And The Revelation


Notas iniciais do capítulo

como sempre me desculpando pela demora né? hahahah mas realmente espero que gostem e principalmente espero que vocês não me matem pelo grande segredo da Rachel.



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POV Santana

Arg! Eu ODEIO segunda-feira. Eu podia estar dormindo agora, mas tenho que estar nessa droga de escola. Fui dormir bem tarde ontem. Minha cabeça tava a mil e não conseguia dormir. Pensava na Brittany, pra variar, e nesse maldito segredo da Berry que tava me matando de curiosidade. Passo pelo corredor balançando a saia do meu uniforme das Cheerios quando meu olhar para em Britt, e  dela no meu. Meu coração gela. Ela sorri pra mim e não consigo evitar sorrir de volta. Ah, droga! Viro o meu rosto e continuo pelo corredor como se nada tivesse acontecido.

POV Rachel

- Mas a parte mais engraçada do filme é quando os dois estão bêbados. – Finn e eu conversávamos sobre o filme que vimos no cinema.

- É verdade. – Ele disse, mostrando aquele sorriso torto que me encanta.

- Ai Deus, vou sentir falta disso. – Digo, e imediatamente me arrependo.

- Como assim sentir falta? De quê, pequena? – Finn me olhava, intrigado.

- De nada... – Sorri. – Na verdade, daquele milk shake que tomamos. – Tentei disfarçar.

- Mas a gente pode voltar lá e eu posso te comprar um monte daqueles milk shakes. – Ele sorriu e me abraçou. Retribuí  de bom grado, aliviada.

- Arrumem um quarto. – Santana já chegou insultando, como sempre.

- Bom dia pra você também, Santana. – Finn ironizou.

- Bom dia, Gulliver. – Ela sorriu, sarcástica.

- Gulliver? Quem é Gulliver, Santie?

- Aquele gigante do filme, vocês nunca viram não? Parece muito com o seu namoradinho.

 Nós dois sorrimos. Tenho muita sorte por Finn não se importar com os insultos de Santana. A aula foi extremamente chata, pra variar. Mais tarde, eu e Finn fomos à uma lanchonete e ele comia como um urso seu hamburger.

- Wow! Vai com calma, bebe. – Eu sorri, e dei uma educada mordida no meu tradicional sanduíche natural. Ele limpou a boca com o guardanapo e sorriu.

- Não acredito que uma coisa dessas consegue te sustentar. – Ele disse, sinalizando para o meu sanduíche.

- Pois pra mim está ótimo. – Briquei.

- Hey amor, quero te fazer um convite. – Ele disse, de repente, muito animado.

- Pode falar. – Sorri.

- Minha mãe vai fazer um almoço muito especial no domingo e eu queria muito que você fosse. – Ele mostrou aquele sorriso radiante.

- Você está me convidando pra conhecer os seus pais, senhor Hudson? – Olhei pra ele, sarcástica. Estava convivendo muito com Santana.

- Estou sim, senhorita Berry. E aí, aceita? – Ele me olhava nos olhos, se não me engano, um pouco ansioso.

- Claro que aceito, meu senhor Hudson. – Disse, dando ênfase no “meu” e logo depois dando um enorme sorriso. Automaticamente ele também sorriu e trocamos um beijo apaixonado.

Terminamos de comer e Finn me leva pra casa, pois nós dois tínhamos vários deveres pra fazer. Ele para o carro na porta da minha casa e se inclina pra me dar um beijo casto, mas ainda sim, maravilhoso.

- Estou muito feliz por você ter aceitado conhecer meus pais. – Ele disse, ainda com a sua mão direita em meu rosto.

- Estou ansiosa pra conhecer as pessoas maravilhosas que me deram esse presente maravilhoso que é você. – Sorrio e ele me beija novamente. Nos despedimos e eu entro em casa, indo direto para o meu quarto. Namorar é ótimo, mas ainda tenho minhas obrigações na escola, infelizmente.

Abri a porta e me deparei com Santana sentada na minha cama, e com uma cartela de remédios na mão, me encarando fixamente.

Oh não... não, não, não, não! Merda!

-O...Oi, Santana.

- Para com a enrolação e vamos direto ao ponto, Hobbit. – Ela se levantou e veio na minha direção. – Eu não sei o que é esse seu grande segredo, mas tenho certeza que esses remédios tem alguma ligação com isso. Eu podia muito bem ter jogado o nome desse remédio no google e saber pra que ele serve, mas quero saber de você, Rachel. O que está acontecendo?

Minha cabeça girava. Isso não podia estar acontecendo. Não, ainda não. Era muito cedo pra tudo acabar. Logo agora que eu tava tão feliz...

- São meus remédios da pressão, Santana. Tenho pressão baixa, é isso. – Tomei os remédios da mão dela e segui para o outro lado do quarto.

- Mentira! Você tá mentindo pra mim, Berry. Eu sei disso.

Encarei a janela do meu quarto. Tudo lá de fora parecia estar tão calmo, tão tranquilo, tão diferente do que tava acontecendo aqui dentro. Queria estar lá de fora, queria estar em qualquer lugar que não seja meu quarto nesse momento.

Não conseguia encarar Santana. Eu sei que aqueles olhos negros iriam me intimidar, e eu tinha que ser forte naquele momento.

- Não estou mentindo, procura no google se não confia em mim!  - Cuspi pra Santana.

- Eu não preciso procurar em lugar nenhum pra saber que você tá me mentindo. Minha intuição latina tá me dizendo isso, e ela nunca tá errada.

- Sua o quê?

- Eu tenho um sexto sentido latino que nunca me engana, Rachel. É como o meu gaydar. Sempre tá certo.

- Seu gay o quê?

- Meu gaydar... olha, não vem ao caso agora. O negócio é que você tá mentindo pra mim, e eu não sei por que. – Ela me encarou, meio chateada. – Rachel, eu te conto tudo que acontece comigo. Eu nunca conto nada disso a ninguém e com você eu tenho muita segurança de falar o que eu estou sentindo. Fico chateada de saber que você não sente assim comigo. Você acha que eu não sou confiável, é isso?

Aquela expressão de Santana de desapontamento foi a gota d’água. Não consegui mais segurar e caí no choro. Ela veio até mim e me abraçou. Ficamos ali abraçadas por não sei quanto tempo, até que me acalmei um pouco e nós duas sentamos na cama. Santana ainda segurava a minha mão.

- Rach, você sabe que pode se abrir comigo. Eu não vou te julgar de maneira alguma. A maneira como você aceitou o fato de eu ser lésbica e não mudou sua maneira de me tratar, eu jamais vou te abandonar, independente do que você tem a me dizer. Só não fica segurando isso dentro de você. Vai acabar te matando.

Santana tinha acabado de me dar a confiança que eu precisava e resolvi abrir o jogo de uma vez por todas.

- Sou soropositivo, Sant. – Disse, sentindo um alívio enorme percorrer meu corpo.

- O quê? – Ela me olhava, horrorizada.

- Tenho AIDS, Santana. 


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Notas finais do capítulo

e aí, o que acharam? Não me matem, por favor. E nunca se esqueçam das reviews *-*