Potter Pirado [HIATUS] escrita por Pietra Jones, ck


Capítulo 8
Déjà vu


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem voltou!
Eu sei que vocês querem me matar e eu sei que metade das pessoas nem vão continuar lendo a fic, e eu peço um milhão de desculpas por isso. Fora os bloqueios criativos, eu estava tentando me esforçar para tentar passar esse ano na escola, já que a diretora não vai com a minha cara e quer me detonar, de novo.
Mas enfim, estou de volta e com co-autora nova, a Pands é atrapalhada nos estudos também então ela concordou em trocar com a CK, que não faz nada da vida porque é nerd e passa de ano sem esforço.
Aproveitem o capítulo!
— Pietra x



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E lá estava ele. Andando com sua tia pelas ruas de Londres, como se fossem fazer compras como pessoas normais.

Eles realmente iam fazer compras, mas não eram pessoas exatamente normais.

Harry e Petúnia entraram em um barzinho sujo que ficava entre uma grande livraria e uma loja de discos. Tio Válter com certeza surtaria ao ver a mulher entrando em um lugar como aquele, mas a tia de Harry nem parecia se ligar a esse fato, sorrindo de uma forma aliviada, como se acabasse de tirar um peso das costas. E ela realmente havia tirado, afinal esconder do sobrinho uma coisa tão importante era difícil e ela ficou muito surpresa mas também feliz quando o garoto não surtou ou a acusou de louca quando ouviu que era um bruxo. Ela imaginou que isso era porque ele estava chocado com uma notícia tão inusitada.

Era quase isso que passou na cabeça de Harry, mas era também porque por mais que por vezes ele desejava que todo seu sonho se tornasse realidade, quando a verdade veio à toa ele ficou sem reação. As coisas haviam melhorado para ele, o apartamento onde morava agora era bem melhor que a casa dos Dursley, e tinha a leve impressão que sua tia ia finalmente se separar do Tio Válter e assim podiam viver livres e felizes juntos. Mas agora ele iria para uma escola onde não veria mais a mulher que um dia ele não gostara mas agora agia como uma mãe para ele e teria que enfrentar o desconhecido (ou nem tanto) de novo.

Com surpresa, Harry percebeu que não queria tanto ir pra Hogwarts agora.

- Olá, Tom.

Harry estava tão distraído com seus pensamentos que nem percebeu que haviam chegado a bancada do bar e sua tia estava cumprimentando o dono, que era exatamente como o do sonho.

- Petúnia Evans, há quanto tempo! Passeando?

- Na verdade vim trazer esse garotinho para comprar os materiais escolares para Hogwarts. Primeiro ano, sabe como é.

- Ah sim, eu sei como... por Merlin, é o Harry Potter.

E com a sensação de que já havia vivido isso antes, Harry se viu apertando a mão de várias pessoas que o cercaram, e estava apertando a mão de uma senhora pela terceira vez quando ouviu uma voz que lhe deu uma sensação de raiva:

- S-sr. P-Potter, que prazer co-conhecê-lo.

Ao virar se deparou com o homem com um estranho turbante e que ele já conhecido muito bem.

-Ahn... prazer.

- S-sou Quirrell, serei seu pr-professor de De-defesa contra Artes das Tr-trevas em Hog-Hogwarts, não que você precise, é cl-claro.

- Ah...legal. Nos vemos lá então.

Resistiu ao impulso de atacar ele quando ele virou as costas, tentando se lembrar que nem tudo havia acontecido igual ao sonho e que o professor poderia ser uma boa pessoa. Mas então por que ele estava com um pressentimento tão ruim sobre ele?

Quando ia voltar a cumprimentar as pessoas que ainda vinham até ele, sua tia colocou a mão no seu ombro:

- Vamos querido, já falei com o Tom, eu não lembrava como abrir a entrada pro Beco Diagonal.

Harry a seguiu e deu uma última olhada para o bar, e foi aí que ele a viu de novo.

Sentada em cima da bancada, balançando os pés distraidamente e bebendo algo que parecia suco de abóbora, a garota de cabelos azuis mistos com roxo e castanho que Harry vira no cemitério estava ali. Como se sentisse que alguém estava a encarando, a menina virou o rosto em direção ao garoto, e os olhos castanhos acinzentados encontraram os verdes até ela desviar o olhar e continuar a beber seu suco como se nada tivesse acontecido. Algumas bruxas se aglomeraram no balcão, impedindo Harry de continuar observando a garota, e ele apenas continuou seguindo sua tia em direção ao Beco Diagonal.

***

- Já compramos seus livros, ingredientes para poções, uniforme, caldeirão... agora só falta a sua varinha e um animal de estimação, já sabe qual você vai querer querido? – disse a tia Petúnia quando estavam os dois indo em direção à loja de animais.

Harry sabia o que ele queria, ele só tinha que achar... já estava achando que talvez ela não estivesse ali quando avistou um monte de penas brancas como neve empoleirada em uma gaiola no canto da loja.

- Já sim, tia.

***

Harry estava esperando sua tia pagar a coruja do lado de fora da loja, observando as pessoas passarem cheias de sacolas e carregando listas de compras. Então ele avistou um menino de cabelos loiros muito claros, que ele logo reconheceu. Malfoy. Mas o garoto loiro não estava olhando para ele, e sim para uma menina de cabelos castanhos armados que com um susto e uma vontade de correr para abraçá-la, Harry reconheceu como Hermione. Mas Draco não tinha um olhar de desprezo na cara, era um olhar confuso, que Harry não conseguiu decifrar. Antes do menino ter qualquer reação ou tentar entender o que estava acontecendo exatamente, tia Petúnia apareceu carregando a gaiola com a coruja, que Harry já havia decidido que se chamaria Edwiges.

- Tudo certo, agora vamos comprar sua varinha.

Então ignorando a atitude estranha de Malfoy e a vontade de falar com Hermione, Harry seguiu a tia em direção ao Olivaras.

***

Algum tempo depois, Harry e tia Petúnia estavam saindo do Beco Diagonal. A mulher não parava de falar animada, mas o garoto não estava prestando atenção. Como vinha acontecendo muito ultimamente, estava pensativo.

- Harry, está tudo bem?

- Ah... sim, tia.

- Tem certeza, querido?

- Tenho – então o garoto se lembrou de algo – tia Petúnia, você já veio aqui?

- Ah, sim, algumas vezes com... sua mãe, as vezes nossos pais não podiam vir com ela e eu tinha que cuidar daquela pirralhinha – a tia deu um risinho, mas Harry percebeu que ela ainda se sentia mal falando sobre a irmã. A mulher logo se recompôs e deu seu (agora) habitual sorriso animado – Vamos?

- Vamos.

Os dois atravessaram o bar e se despediram de Tom. Quando estavam saindo, Harry olhou para trás. A menina estava lá, ainda sentada na bancada bebendo mais um suco de abóbora.


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews, nem que seja pra me crucificar k
Não vou fazer promessas, mas PROVAVELMENTE tenha capítulo novo daqui a uns quinze dias, porque a CK já está o escrevendo.
Até mais ♥