Potter Pirado [HIATUS] escrita por Pietra Jones, ck


Capítulo 7
O beco


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?

E mais uma vez a gente desapareceu, ops. Mas estamos aqui de volta, com um capítulo emocionante - ou não.

Então, aproveitem povão o/

— Pietra.



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Becos. São típicos cenários de filmes de terror: escuros, apertados e vazios, qualquer coisa poderia acontecer ali e ninguém saberia.

A mulher que andava por um dos vários becos de Londres deveria saber disso, mas mesmo assim ela caminhava de cabeça erguida, com o barulho de seus saltos ecoando pelo local. Olhou para o relógio que estava em seu pulso, resmungou algo como “preciso ser rápida” e começou a andar mais depressa.

O beco chegou ao fim, mas a rua que vinha depois dele não era menos assombrada que o mesmo. As casas pareciam prestes a cair, e havia um bar com uma pintura bem gasta para finalizar o cenário de terror. A mulher andou até o bar e entrou.

Ao contrário do que se imaginava de um bar no meio de uma rua mal assombrada, o local estava lotado. Havia pessoas gritando e tomando cerveja, e outras coisas gritando e tomando cerveja. A mulher se sentou em uma mesa do canto, e ficou olhando para a porta como se estivesse esperando alguém. Alguém que devia ter chegado, porque após a porta se abrir e um homem de capa entrar, seus olhos se arregalaram.

O homem se dirigiu até a mesa em que a mulher estava e sentou-se.

- Chegou cedo hoje, Petúnia.

- Seja rápido hoje, por favor. Eu deixei o Harry na loja de brinquedos e eu o encontrei no quarto paralisado hoje. Ele deve ter descoberto algo.

Quando disse aquilo, tia Petúnia esperava que o homem fosse ficar preocupado, e para o alívio dela, arrumar um plano para dar tudo certo. Mas ele apenas sorriu.

- Ótimo, porque já está na hora dele saber. – e ao ver a cara de espanto da tia Petúnia, ele continuou – você sabe que lá é o lugar mais seguro para ele, e eu já tenho certeza que não há mais ninguém procurando ele. Depois de amanhã, ele irá então eu preciso que você o avise hoje e amanhã já arrume tudo.

Tia Petúnia apenas murmurou um “tudo bem” e suspirou.

- Eu fico muito feliz que você finalmente tenha se apegado a Harry e percebido que ele é parte de sua família, mas você sabe que é o certo. Ele voltará, não é um adeus.

- Eu sei. – Petúnia deu um pequeno sorriso – então, eu vou indo ok? Preciso fazer muita coisa hoje pelo visto. Até mais.

- Até mais, Petúnia.

O caminho de volta para casa fora estranhamente silencioso. Tia Petúnia estava calada, o que não era normal para ela, e Harry não tinha certeza se deveria quebrar o silêncio. Ainda tinha muitas perguntas para fazer para a tia, mas achava que ainda não era o momento certo.

Quando chegaram em casa, tia Petúnia apenas tirou o casaco e seguiu apressada para a cozinha, murmurando um “preciso lavar a louça”. Harry nem teve tempo de assentir nem nada, então ficou ali, no meio da pequena sala, mais uma vez perdido em pensamentos. Decidiu então se sentar e esperar a tia terminar de lavar a louça para começar o questionário.

Pelo visto a quantidade de louça para lavar era enorme.

Já haviam se passado duas horas e Harry ainda estava esperando a tia terminar. Ele ainda pensou em ir até a cozinha falar com ela, mas não sabia se era o recomendado perto de tantos objetos pontudos que Petúnia poderia usar caso se lembrasse de sua antiga personalidade.

Tia Petúnia ainda decidia como contar aquilo ao sobrinho. Sabia que a hora chegaria, mas nunca soube como preparar o menino – e se preparar. Provavelmente o sobrinho a mandaria para um hospício, achando que ela era louca. É, talvez ela fosse. Já deviam ter passado umas duas horas, em que ela fingia que lavava a louça, apenas para ter tempo para pensar.

“Tempo esgotado” – murmurou para si mesma, suspirou e se dirigiu até a sala.

Tia Petúnia finalmente saiu da cozinha, fazendo Harry se levantar imediatamente do sofá em que estava sentado assistindo algo aleatório na TV.

- Tia Petúnia, eu precisava fazer algumas perguntas para você...

- Sobre o que eu tanto resolvo em Londres? – a tia disse com um sorriso no rosto, mas parecia ligeiramente nervosa. Harry assentiu. – então, querido, era algo sobre você.

Harry não ficou surpreso.

- É um assunto complicado, querido, provavelmente você vai me chamar de louca, e talvez eu seja mesmo... – Petúnia se sentou no sofá, fazendo o sobrinho fazer o mesmo. – sua mãe, era uma ótima irmã, nós tivemos muitas brigas, e eu ainda me arrependo por estarmos brigadas quando ela...

O menino percebeu que a tia queria dizer morreu, mas não conseguiu. Ela respirou fundo e continuou.

- Ela era diferente das outras pessoas, era diferente de mim. Ela tinha algo especial. – Harry prendeu a respiração nesse momento, a tão conhecida chama da esperança voltou a aparecer dentro dele – Então, ela foi para uma escola, especial para essas pessoas especiais, e conheceu seu pai. Eles se casaram e depois veio você. – a tia deu um pequeno sorriso para o sobrinho.

A essa altura, Harry não estava nem conseguindo respirar direito, apenas perguntou, numa voz fraca:

- Como assim ela era especial, tia?

- Ela... Ela podia fazer magia Harry. Ela era uma bruxa, assim como seu pai, e assim como você. – a tia suspirou – Você é um bruxo, querido.


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Notas finais do capítulo

E o Potter não é tão pirado, afinal!

Saiu tosco, eu sei, mas bloqueios criativos são assim mesmo.

Não vou dar previsão de próximo capítulo porque vocês sabem que nem eu nem a Pands vamos conseguir cumprir lol

É isso, deixem reviews e até mais. :*