A Dama da Morte escrita por namisa


Capítulo 2
II


Notas iniciais do capítulo

A música ''Phantom of the Opera'' da violinista Vanessa Mae (não é MÃE é MAE mesmo), foi essencial ao desenvolvimento deste capítulo, se quiser ouvir enquanto ouve ^^



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Victor era um homem que no passado sofreu muitas dificuldades, na verdade os outros. Com treze anos começou a matar pessoas. Sua primeira vítima foi sua primeira namorada que o traiu. Ele conhecia onde ela morava, então em uma noite sangue jorrou no rosto dele e respingos ficaram marcados na parede branca daquele quarto típica de família rica. Mas para ele, trair era um ato de apenas sua amada conversar com outro menino.

28 de Abril de 2008

Hannah estava no seu décimo aniversário, junto com algumas colegas e seus pais em um restaurante. Nathan agora estava com oito anos.

- Nathan deliga esse vídeo game. - pediu seu pais ficando nervoso, pois naquele momento sentiu ficar com o corpo leve. Um costume que ele tinha quando ficava com raiva e acontecia algo não muito confortável.

Gustave se levantou apressadamente da mesa e se direcionou até o banheiro correndo. Chegando lá ele se viu no espelho. Sua pupíla estava dilatada, viu pelo reflexo do espelho um homem que entrou no banheiro fumando. Gustave viu uma certa luz saindo do sujeito.

- Quer um? -perguntou o sujeito oferencendo-lhe um cigarro.

- Sabia que não é permitido fumar em banheiros? Isso pode prejudicar não só a minha mas que vai levar mais o prejuízo é você, sua saúde vai... - disse Gustave entortando o lábio.

- Sabia, mas você não vai me impedir.

O pai suspirou e continuou:

- Você está errado.

O homem se irritou e disse em tom agressivo:

- Dane-se as regras. Não tem nenhuma porra daquelas câmeras para atrapalhar.

- Olha as palavras.

- Vai me corrigir tio? Virou meu pai? Para me corrigir assim tinha que ser homem de pau pequeno.

Aquelas palavras realmente deixou Gustave irritado.

- Quer ver? - disse ele se aproximando do fumante.

- Epa! Você é louco?

- Oras, pensei que você tinha certeza... Então é melhor comprovar... - Gustave trancou a porta.

- Pode para por aí! Não vou ver pipi de ninguém não!

- Huum, acho que tenho uma coisa bem melhor então.

Gustave pegou-o pela gola da camisa polo e o jogou na privada pegando os seus cabelos loiros e colocando dentro. Segurou sua cabeça delicada com os pés e começou a dar descargas com as mãos, sem deixar respirar. O soltou até ver que seu corpo não estava mais em desepero, pegou a carteira do rapaz e colocou no bolso.

''Cada coisa'' pensou Gustave saindo do banheiro relaxado e dando risadas consigo mesmo.

- Pai! Vem logo! Vamso cantar parabéns! - gritou Hannah.

- Opa! Já estou indo! - disse o pai apertando o passo.

Do outro lado da cidade Victor saía do ônibus cansado com uma mochila no ombro. Foi um dia exaustivo bem, pela parte do trabalho na fábrica e não a parte de pegar crianças e matá-las. Chegando em casa sua esposa estava esperando sentada na cozinha mexendo a colher na xícara de chá que bebia.

- Ah, oi querida. Como está? - disse Vistor dando-lhe um beijo na bochecha.

- Você está me traindo não é Victor?

O marido pegou um copo de Whisky e se sentou em cima da pia e disse:

- De onde você tirou isso Mari?

- Victor, você sai para trabalhar muito cedo e acaba voltando sempre essa hora! Não passa mais de meia noite!

Ele bebeu o o líquido inteiro e continuou:

- Marianne, você sabe que o trabalho lá na fábrica é difícil.

O que Victor estava dizendo metade era verdade. Ele saía as seis da manhã da casa e saía do trabalho dez horas depois, o restante do dia matava meninos em uma cabana que era herança de seu vô ou então procurava suas vítimas. Era o que estava fazendo observando a família de Nathan.

- Eu sei Victor, mas e o Spencer? Ele fica o tempo todo trancado naquela droga de quarto fazendo sabe se lá o que! - Marianne se levanta e bate a xícara de chá com força na pia e aproxima seu rosto do marido - Ele não teve infância! Porque o pai não estava presente!

- E você? Fazia exatamente o que? Estourava a conta de telefone e de energia com a TV ligada sem fazer exatamente NADA! E essa cor de cabelo? Tá uma merda! O que adianta gastar a minha porcaria de dinheiro em um salão de beleza que faz isso?

Marianne olhou para o seu cabelo loiro, ele estava desbotado e começou a chorar. Não por causa do seu cabelo, mas por causa de estar presente o tempo todo ao lado do seu filho e não fazer nada. Ele agora tinha dezoito anos e já se drogava no quarto.

- Eu fui uma péssima mãe!

- Ah, e ainda é não é Marianne?

- Vai pro inferno!

- Eu já estou nele.

Victor pegou uma faca que estava atrás dele e ficou na barriga da esposa, ela grita baixo de dor pois o marido tinha posto a mão na boca dela.

- Você ma traia não é? - disse ela caindo de joelhos.

- Sim. - mentiu Victor.

- Seu cretino. - Marianne se deitava no chão com a barriga ensanquentada - Fale para Spencer que o amo.

- Ah claro, vou dizer. - disse Victor apertando ainda mais a faca na barriga de Marianne até ela dormir para sempre.

Ao contrário que Victor pensava, Spencer estava ouvindo tudo, cada palavra que saía da boca da mãe e do pai. Quando parou de ouvir a discussão, pensou que estavam se desculpando até ouvir passos no jardim e ver seu pai carregando sua mãe ensanguentada no ombro e a jogando no porta malas. Tudo o que sentiu foi felicidade.




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Notas finais do capítulo

Hehehe, gostaram?



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