Endless Hate, Endless Love escrita por Gaby Biersack


Capítulo 7
Kiss and more confusions.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Como vão?
Bem, aqui está a minha pagina no site em que estou postando a fic, e que postarei novas histórias: www.animespirit.com.br/gabybiersack
Espero que gostem do capítulo, xoxo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312574/chapter/7

Ok. Acho que aquilo foi uma cantada, mas não importa, não agora. Emily estava furiosa, furiosa comigo. Aquilo me divertia.

Enquanto me dirigia rindo até o outro extremo da quadra esbarrei propositalmente na Emily, o que só a deixou mais irritada.

Não demorou muito e a senhorita Mercedes, uma mulher de meia-idade com uma bela aparência física adentrou o ginásio. Logo começamos uma partida de queimada.

(...)

Faltando apenas três minutos para o término do jogo, a bola veio em minha direção e ali mesmo, eu achei a oportunidade perfeita de me vingar da Emily. fazê-la pagar por se achar um ser superior a qualquer outro, fazê-la pagar por ter nascido.

Definitivamente eu não gosto da Emily.

Lá vinha a bola... saltei e joguei contra Emily, que na mesma hora caiu aparentemente inconsciente no chão.

(...)

Após o drama exagerado da Emily na quadra após acordar, a senhorita Mercedes nos mandou a direção. Emily insistiu para que a levassem a uma delegacia para prestar queixa, mas até a professora achou exagero.

Depois de ter que ouvir o senhor Carter falar que não aceitaria meu comportamento inconseqüente e indisciplinar em seu exemplar e estupendo colégio, ele nos liberou após meus falsos juramentos de que não foi por mal.

Saí da sala do senhor Carter e fui até o vestuário feminino, tomei uma ducha gelada e voltei a vestir minhas roupas, refiz minha make e (des) arrumei meu cabelo. No meu armário no vestuário guardei algumas peças de roupas para educação física e rapidamente olhei as horas no meu celular. Faltava apenas cinco minutos para a próxima aula. Corri até meu armário no corredor, mas acabei esbarrando em alguém. Andrew.

– Eu queria falar com você. – Ele disse.

– Já está falando. – Respondi caminhando rápido ao meu armário.

– É sobre ontem...

– E o que que tem ontem? – Respondi desinteressada fuçando meu armário.

– Qual é Alexia?... – Ele fechou meu armário para que eu pudesse prestar atenção nele e me jogou contra o mesmo, imprensando seu corpo contra o meu. – ... não vai me dizer que esqueceu. – Ele acariciava meu rosto com o dedo polegar. Havia malicia estampado em seu sorriso.

– Esquecer... esquecer o que Andrew? – Perguntei cínica encarando-o. Ele sorriu com mais malicia.

– Isso... – Andrew me beijou. Nosso beijo era intenso, selvagem.

Adorava o jeito que o Andrew me beijava, seu beijo era diferente dos outros caras que eu havia beijado. Havia algo incomum quando nos beijávamos, o que eu não sabia.

O sinal soou e nós permanecemos ali, sem dar importância aos outros ao nosso redor, como se não houvesse ninguém ali, apenas nós.

O segundo sinal soou, e letamente afastei nossos corpos.

– Chega Andrew... – Eu dei um meio sorriso olhando as pessoas ao nosso redor, pessoas que nos encaravam. – Estão todos nos olhando. – Voltei a encará-lo.

– Pensei que não se importasse com os outros. – Ele respondeu ainda alternando em encarar meus olhos e minha boca.

– E não me importo... – Sorri.

– Então porque não continuamos? – Ele voltou a me beijar. Afastei-o novamente.

– Porque já estou atrasada... muito atrasada. – Suspirei olhando as horas no meu celular. Dei-lhe mais um beijo. – Até logo, Andrew. – Selei nossos lábios pela última vez, provoquei-o mordiscando seus lábios e saí, deixando-o para trás.

Fui uma das primeiras a entrar na sala, já que praticamente todos estavam assistindo minha "cena" com o Andrew. Como de costume sentei-me na última carteira.

Não demorou muito e os demais alunos entraram. Entre eles estavam a garota que apanhava na hora da saída de ontem, que sentou ao meu lado.

– Oi. – Ela disse tímida cabisbaixa.

– Oi. – Respondi fria tirando um dos fones de meu ouvido e olhando para o nada.

– E-e-eu... – Respirou fundo. – E-eu só queria agradecer.

– Agradecer o que?

– S-sabe... sobre ontem.

– Não precisa agradecer nada. Eu apenas fiz o que deveria fazer.

– Eu me chamo Luana, Luana Agda, prazer. – Olhei para Luana. Ela tinha belos olhos castanhos, um cabelo comprido preto e vermelho, e piercings nos lábios, igual aos meus.

– Alexia Müller, prazer. – Dei um breve meio-sorriso a ela.

– Sabe, já faz seis anos que estudo aqui e ninguém falou comigo... não assim.

– Sabe Lana...

– Luana...

– Então LUANA... – Dei ênfase no "Luana", sorrimos. – você devia levar a sério o que eu te falei.

– Não é tão fácil assim.

– Tem coisas que não são fáceis, mas são precisas. – Luana sorriu sem graça e se levantou pra sair.

– Calma, eu não mordo. Senta aí.

Assistimos à aula de ciências do professor com o sobrenome mais bonito, senhor Manson - Marilyn Manson ♥ -. Depois, finalmente fomos pra cantina almoçar. Luana disse que precisava ir ao banheiro, então fui à frente.

Peguei minha bandeja e Sandra e os garotos me chamaram, sentei-me com eles. Eu e Andrew trocamos alguns olhares, acho que Sandra percebeu.

Fiquei beliscando a comida distraída com o que Thomas havia falado. Por que palavras machucam tanto?

De repente Emily apareceu e rompeu toda a minha distração.

– Oi Andy, meu amor. – Emily sorriu. – Meus pais tiverem que viajar as pressas hoje mais cedo, e eu vou dar uma festinha lá em casa. Aprece lá... vou ficar te esperando. – Emily percebeu que Andy estava com uma expressão séria, como se recusasse e então resolveu argumentar mais. – Bem, se quiser pode levar esses seus amiguinhos... – Emily olhou pra mim com nojo. – Ou melhor, apenas parte deles... – Eu ri de deboche tomando um gole do meu suco. Emily saiu e eu pude ver Luana passar por nós e sentar em uma mesa não muito distante da nossa. Peguei minha mochila e minha bandeja e fui até Luana.

– Posso me sentar ou você prefere almoçar sozinha? – Perguntei a Luana.

– Gosto de companhia... – Ela disse tímida.

– Você passou por nós... – Me referi a mim, Sandra e os meninos - e nem sentou conosco.

– Eles não parecem ser do tipo que aceita qualquer um no grupo deles. – Ela sorriu de lado.

– Você não é qualquer uma... – Ela sorriu novamente. – Você tem um sorriso bonito, devia sorrir mais vezes.

Ficamos conversando o resto do almoço e também no intervalo, sobre assuntos aleatórios. Descobrimos gostar de várias coisas em comum.

Pude ver um traço de felicidade em seu olhar.

Já no final do intervalo acabei esbarrando na Sandra e nos meninos. Eu, Jake e Jinxx tínhamos a mesma aula, literatura, então fomos juntos. Depois fui sozinha para filosofia, onde encontrei Sandra e Luana.

No fim da aula me despedi da Sandra e fui caminhando para a saída da escola com a Luana. Chelsea correu e a segurou pelo braço.

– Espera aí, brinquedinho. Onde pensa que está indo? – Chelsea perguntou cínica.

– E-e-eu s-só e-estav...

– Ela está indo embora, não está vendo? – Perguntei fazendo com que ela soltasse o braço da Luana.

– Poupe-me Alexia. Pelo que eu sei você já fodida nas mãos da Emily, não quer mais uma pessoa que queira acabar com você ou quer? – Chelsea disse e eu não consegui conter os risos.

– Poupe-me você de tanta estupidez, sua patricinha patética! Você e esse seu bando de meninas-postiças não são nada. Acho melhor VOCÊS ficarem espertas... Desde o primeiro dia que pisei nessa escola não gostei nem um pouco de vocês. Tomem cuidado. – Cuspi as palavras na cara dela. – Vem Luana... – Estávamos indo, mas Chelsea disse:

– Se ela não apanha, você apanha! – Chelsea tentou puxar meu cabelo, mas eu fui mais rápida e a derrubei no chão, coloquei o meu pé sobre seu peitoral e disse:

– Pense muuuito bem antes de querer brigar comigo, Chelsea! Eu não brigo de "puxar cabelo"! Eu não paro de bater enquanto não vejo sangue escorrer! – Eu sorri cínica. – Entendeu? – Ela não me respondeu e em coloquei mais força sobre seu peitoral. – ENTENDEU, VADIA? – Perguntei novamente e ela balançou a cabeça concordando comigo, puta da vida. – Ótimo. – Sorri cínica e sai.

Quando estava virando a esquina com a Luana pude ouvir Chelsea me xingar de tudo quanto é nome e sair da escola revoltada.

A casa da Luana ficava no caminho da minha, então a deixei lá e continuei meu percurso. No caminho ouvi alguém buzinar atrás de mim...



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Endless Hate, Endless Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.