Half-blood Princess escrita por Clara de Col


Capítulo 23
Um Natal de bolas, fugas e o que todos amam: comida pt.1


Notas iniciais do capítulo

Sim, sim. Podem me xingar HAHAHAH Mas estou viva, e cá estou com a 1ª parte do capítulo de Natal, no Natal. Então, em 1º lugar FELIZ NATAAAAL a todos, muito obrigada mesmo. Vocês, cada um de vocês, são importantes e especiais para mim. E agora - PERDÃO RS - por demorar tanto para postar os cap. Esse ano foi minha formatura, e eu fiquei muito cheia. A Ju Ferrer veio falar comigo no Facebook (Juuu *-*) e me fez perceber o quão importante a fic é pra alguns. Sendo assim, esse cap é dedicado pra vc sua linda :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/311323/chapter/23

— Senhorita Lucy, não consigo fechar isso! — Lynn reclamou, sentada no tapete do quarto de Lucy, colocando toda a sua força numa catapulta.

— Assim Lynn. — Lucy fechou a catapulta com facilidade, foi até sua bancada, pegou um rolo de lã vermelha de Emm e colocou na gerigonça. Puxou-a para trás e soltou, fazendo o rolo de lã voar para o outro lado do quarto. Lynn sorriu.

Lucy voltou para suas anotações na cama, que estava lotada de papéis azuis com rabiscos em giz branco. Com a ajuda de Lynn, estava arquitetando as coisas para o plano com muito mais facilidade. Só mais quatro dias. Só mais quatro. O quarto de Lucy estava aquela baderna, cheio de livros, frascos e poções cozinhando por todos os cantos. As cortinas, bem fechadas e as portas bem trancadas. Snape concordou em não entrar no seu quarto nunca, e ela ainda colocou uma placa: “Não perturbe”.

Era algo sem necessidade, já que só ela, Snape e elfos moravam ali. Mas a única semana que ficaria ali planejando as coisas teria os Malfoy como convidados. E ela duvidava que Malfoy júnior não ficasse fuçando pela Mansão. Como se uma placa de “Não perturbe” fosse o impedir.

Algo bateu na janela, Lucy escutou um farfalhar de asas e correu. Abriu o vidro, depois a janela. A brisa congelante afagou seus cabelos. Era Errol, com uma carta no bico. Ela sorriu e deixou a coruja entrar, fechando a janela logo em seguida. Tirou a carta do envelope.

“Snapezinha,

Queríamos perguntar como vão as coisas ai na Mansão Mal assombrada do Papis. E também avisar que teremos que adiantar o nosso plano, consegue fazer tudo até hoje de madrugada?

Sentindo muito por você,

– M.”

M? Lucy riu. Depois parou de rir. Até hoje de madrugada? Era praticamente impossível. A não ser que ela ficasse o dia inteiro e a noite inteira trancada no quarto com Lynn, sem parar para comer ou fazer qualquer outra coisa. Bufou, irritada.

— Algum problema Senhorita Lucy? — Lynn a olhou preocupada, parando de mexer numa poção ao lado.

— Olha Lynn, eu preciso de algo impossível no momento, então digamos que sim. — Lucy suspirou, se sentando na cama e colocando as mãos no rosto. Os Gêmeos não pediriam para ela se apressar dessa forma se não fosse realmente preciso.

— Do que precisa exatamente?

Lucy riu, tirando as mãos do rosto. Achava graça em como a pequena criatura pensava que podia fazer tudo por ela.

— De uns trinta elfos para me ajudar. — ela encheu uma tigela com agua e colocou sobre o bico de Errol.

— Absolutamente, Senhorita Lucy. — disse Lynn. Lucy se sobressaltou. Ela não podia estar falando sério.

— Consegue trinta elfos para me ajudar? Sério mesmo? — Lucy perguntou para a elfo. Pelo que ela vira na cozinha, nem existiam tantos elfos assim na Mansão. Era obvio que não.

— Juntando os elfos daqui, mais os da propriedade vizinha, sim. — disse ela, com a maior naturalidade. Como se não fosse Véspera de Natal e como se não houvesse barrigas para encher.

— Isso seria maravilhoso Lynn! Você consegue fazer isso? — Lucy mal se conteu — Mas hoje é Véspera de Natal e...

O pequeno sorriso de Lynn sumiu.

— Eu vou conversar com meus amigos e ver as possibilidades. — ela disse, terminando uma poção e saindo do quarto. Que bela companheira ela arrumara!

Com certeza a recompensaria depois. Ela sorriu, saindo do quarto e trancando tudo.

A Mansão era realmente enorme. Lucy ficou pensando qual a necessidade, já que só ele e Jane viveram ali. Andando pelos corredores e memorizando cada parte do lugar já estava se tornando fácil. Depois de dar uma ultima volta por toda Mansão, ela parou na Sala de estar perto da fogueira e abriu um livro de Poções. Mal parara para pensar no que quase acontecera no Campo de Quadribol na mesma manhã, e nem no desagradável almoço com Malfoy. Ele a olhava toda hora, e ela se forçava a pensar no que ele fizera em Hogwarts: tirara sarro dela, dos Gêmeos, convertera Violet para o seu lado de nojentos Sonserinos e ainda apontava o dedo e ria dela quando passava por ela nos corredores.

— Pensando no que Snape?

Lucy pulou do sofá e deixou o livro cair.

— MAS QUE DIABO, VOCÊ QUER ME MATAR? — ela jogou uma almofada em Malfoy.

— Bem que eu gostaria. — ele sorriu cínico. Lucy cerrou os punhos. Ele riu. — Estou brincando.

Mas que belo idiota. Lucy se sentou no sofá do outro lado da Sala.

— Na verdade, estava pensando no seu desagradável comportamento em Hogwarts.

Ele revirou os olhos e se acomodou melhor no sofá, basicamente como se estivesse na sua própria casa.

— Entenda, eu tenho uma reputação a manter. — disse ele. Lucy levantou as sobrancelhas.

— Que desculpa mais estúpida. — comentou Lucy — Não tem nada melhor para inventar?

— O pior é que é verdade. — ele falou sério. Lucy o encarou. Ele não estava sorrindo.

— E o que há de errado comigo?

Ele sorriu.

— Não há nada de errado com você. — ele se levantou e pegou o livro, entregando-o para Lucy. — Pelo menos não para mim.

Lucy pegou o livro das mãos dele com rapidez e se levantou, reparando que ele estava se aproximando perigosamente. De novo.

— Que bom. — ela disse e virou as costas, praticamente correndo para fora da sala.

Estava decidido: Qualquer lugar em que estivesse Draco Malfoy, era uma zona perigosa. De alguma maneira as conversas dele insinuavam coisas que Lucy não queria imaginar, sua aproximação repentina e sua frustrada tentativa de beijá-la estavam a assustando. Sem contar no papo furado de uma “reputação”. Como se ela se importasse com qualquer coisa que tivesse a ver com ele. O único problema é que ele parecia estar em TODO lugar! Lucy pegou seu livro e foi para o Jardim, depois de um desagradável reencontro com ele na Biblioteca. E, ora essa, lá estava ele.

Ela cerrou os punhos de raiva e deu meia volta, vendo que ele estava exatamente no banco que ela queria se sentar. Antes que ele pudesse a avistar, ela deixou o jardim e subiu as escadas correndo. Olhou para trás enquanto andava pelo corredor. Malfoy estava simplesmente sendo insuportável. Ele não entendia que ela não iria mudar de ideia? Sobre nada?

Ela abriu a porta do quarto e se apressou em trancá-la logo em seguida. Quando visualizou seu quarto, arregalou os olhos. Toda a extensão do quarto estava tomada por elfos trabalhando em poções e engenhocas. No meio da bagunça estranhamente organizada, estava Lynn comandando tudo.

— Ah, por Merlin Lynn! — Lucy largou o livro sobre uma mesa e agarrou uma Lynn assustada. — Você é um anjo, um anjo!

Lynn riu um pouco, nervosa. A bruxa mal podia acreditar que a pequena companheira conseguira mesmo o que prometera. Daquele jeito, tudo estaria pronto até a hora do jantar.

— Lynn conseguiu ajuda com os amigos Senhorita Lucy. — ela deu alguns pulinhos, mas de repente seu sorriso sumiu. — Mas... Agora quem irá cozinhar tudo para o jantar?

A elfo se desesperou. Começou a chorar furtivamente, de um jeito muito sentido. Lucy não sabia o que fazer. Agarrou os braços da criatura.

— Está tudo bem, Lynn. — disse ela, tentando a reconfortar — Vamos dar um jeito, está bem?

— Não está não Senhorita Lucy! Lynn precisa fazer com que... Há muito que fazer e... — a elfo não parecia nada reconfortada. — Não há tempo para fazer tudo e...

— Céus! Não pode ser tanta comida assim, pode? — Lucy praguejou, esperando uma resposta. Apesar de já saber.

— Mas é, Senhorita Lucy. Muita coisa há fazer e Lynn está perdendo tempo. Desculpe-me, Lynn tem que ir. — a elfo se desculpou e saiu em disparada atrás do resto dos elfos apressados.

Lucy olhou para Errol, pensando em algo. Lynn lhe ajudara mais do que podia, e agora estava numa enrascada. Pegou uma pena, tinta e um pedaço de pergaminho e se sentou apressadamente na mesa.

“Caros ilustres amigos,

Minha adorável elfo doméstica conseguiu um batalhão para me ajudar com os preparativos e agora que tudo está pronto, há um jantar para preparar. Em algumas horas apenas. Algumas horas.

Esperando seu batalhão de cozinheiros,

–Emm.”

Lucy despachou Errol, pedindo a Merlin para a coruja se apressar, e repassou o plano várias vezes na sua mente enquanto descia as escadas. Era tarde já, e o sol ameaçava cair, enchendo os vidrais gigantes da Mansão com luz dourada. A decoração estava belíssima, Lucy tinha de admitir. Laços simples vermelhos estavam prendidos a festões de finas faixas de seda dourada. Luzes pareciam brilhar em cantos da casa, simplesmente penduradas no ar com magia e uma guirlanda cheia de enfeites dourados estava na porta da frente. Na mesa da sala de jantar, altas velas cor de champanhe faiscavam, e as louças de prata todas postas. Na sala de estar, um belo pinheiro sustentava apenas pontos de luz, ainda com neve nos galhos e um grande laço vermelho no topo. Lucy nunca tivera um natal como aquele em casa com Georgie.

Estava impressionada. Olhou para Snape, que estava sentado em sua cadeira na sala junto dos Malfoy, tomando um chá, e pensou em como ele era capaz de afagar todo aquele espírito natalino. Ela sorriu e saudou a eles na sala, se esforçando para não fazer algumas caretas enquanto Lúcio a encarava de maneira nada agradável.

— Que bela decoração... er... — ela olhou para Snape, e hesitou. — Pai.

A palavra revirou seu estômago. Ela queria engoli-la de volta, mas já tinha escapado. Snape a olhou, tentando esconder a curiosidade, e assentiu.

— Jane sempre gostou de decorar a casa toda no Natal. — disse ele, levando a xícara à boca — Era sua época preferida no ano.

Lucy levantou as sobrancelhas. Algo formigou no seu corpo todo. Natal era a época preferida de Jane. Ela acabara de... Saber algo sobre sua mãe com facilidade. A informação parecia preciosa, agora que ela a tinha. Só depois se tocou que... Não. Não podia ser.

— Lembro-me dos biscoitos que ela assava, maravilhosos, se me permite Severo. — indagou Narcisa. — É uma pena. Jane era uma mulher de muitos talentos.

Snape voltou a beber o chá. Lucy olhou para o tapete cor de creme e deixou o estômago revirar sozinho. Estavam falando como se... Como se Jane estivesse morta. Morta. A palavra ficou presa atrás dos olhos de Lucy, batendo nos seus ouvidos junto com o sangue.

— Estou apenas ansioso pelo banquete, seus elfos fazem um trabalho incrível todo ano, Severo. — comentou Lúcio. Lucy sentiu um gosto amargo na boca, Lúcio fora... Gentil? Era como um palhaço borrar a maquiagem de tanto chorar, gritando maldições para o céu.

— Então, é... Severo. — Lúcio pigarreou. Snape pareceu acordar de um transe. Olhou para Lucy com uma expressão muito, muito estranha.

— Lucy, você não pode... Ir procurar Draco para termos uma conversa de adultos? — perguntou ele.

Ela ficou parada por um instante, para constatar se tinha entendido direito, mas depois assentiu sorrindo e saiu dali. Nossa, que legal. Provavelmente vão conversar sobre como atormentar uma alma inocente.

Ela pegou um casaco e saiu pela porta da frente. Conversa de adultos, hum. Por que diabos Snape estava agindo como se Jane estivesse morta? Será que ele pensava que sim? Lucy parou por um momento. Se sim, ela tinha algo contra ele. Ela sabia a verdade, sabia que Jane estava viva. Fugitiva, mas viva. Mas e se tudo aquilo fosse uma encenação? Ela não sabia. Não podia confiar tão fácil assim em Snape, principalmente na casa dele. Lucy estava bem familiarizada com a Mansão e gostou dela quase que de cara, mas ainda não conseguia chamar o vasto lugar de casa.

Casa. Mãe. Pai. Morta. Ela estava lidando com palavras muito fortes nos últimos dias. Lucy foi até o banco, e se acomodou lá, esfregando as mãos. A neve caia tão fraca e gentilmente, que parecia açúcar pairando no ar. Ah, como ela amava neve.

Lucy pensava em quão rápido Errol conseguia voar até a Toca, quando algo a acertou bem na nuca. De súbito ela se levantou. Olhou para todos os lados e levou os dedos na nuca. Molhada. Ela correu atrás de um pinheiro, até algo acertar novamente suas costas. Ela olhou para o chão. Uma bola de neve. Revirou os olhos.

— Nossa, como você é maduro hein Malfoy? — ela se virou no mesmo instante que ele atirou outra bola, ela desviou.

— Por que não relaxa Snape?

Talvez eu não ame tanto a neve nesse momento. Ela se agachou e juntou uma esfera maciça de neve nas mãos, a segurou.

— Sabe, eu prefiro lidar com as coisas com um pouco menos de baixaria. — ela mirou para a direita, como esperado ele desviou para a esquerda ao mesmo tempo em que ela atirou a bola para o mesmo sentido, acertando em cheio na cara de Draco. Lucy soltou uma risada enquanto ele limpava a cara.

Um pouco menos de baixaria? Olha só pra você, se fazendo a boa garota do papai. — disse ele, formando outra bola de neve.

Lucy franziu a testa.

— Mas de que diabos você está falando? — ele mirou, ela correu para o lado e abaixou. Sentiu algo no cabelo. Essa passou raspando.

— De todo esse seu bom comportamento. — ele levantou as sobrancelhas, como se soubesse de algo que Lucy não sabia. — Não dou dois dias para aprontar alguma.

Lucy abriu a boca para protestar, mas antes de falar qualquer coisa ele correu em direção a ela. A) Por que ele está correndo? B) Por que está correndo na minha direção? C) Zona perigosa, zona perigosa. D) Meu Merlin! Tomara que ele não seja muito pesado.

Ela até tentou pular para o lado, mas Draco caiu em cheio em cima dela.

— VOCÊ TEM PROBLEMAS MENTAIS SEU ANACÉFALO? — ela gritou, tentando se livrar dele. Ele ria feito louco com a boca arreganhada. Lucy agarrou um pouco de neve e enfiou lá dentro. Ele engasgou, caindo para o lado.

— Você simplesmente perdeu a noção do espaço pessoal das pessoas não é? — ela se levantou, e correu para o meio do jardim cheio de pinheiros. Não conseguia mais ver ele, mas sabia que ele estava ali.

Ah, que ótimo. Esconde-esconde. Draco Malfoy definitivamente estava tentando a agarrar. Oficialmente. Ela não podia deixar aquilo tão fácil. Ela nem podia deixar aquilo acontecer. Suas tentativas estavam passando de patéticas a desesperadas. Ela viu um vulto a sua esquerda, e se virou bem no instante que ele fechou os braços ao seu redor.

Seus cabelos loiros estavam todos emaranhados e molhados de neve. Seu rosto pálido estava vermelho. Lucy travou a mandíbula. Aquilo era simplesmente ridículo.

— O que pensa que está fazendo? — ela perguntou, tentando se soltar.

— Tentando acertar uma. — respondeu ele.

Nossa, mas que resposta legal cara. Lucy dobrou o joelho e sem hesitar acertou bem no meio das pernas de Malfoy, aproveitando sua posição fetal de dor para correr dali.

Ela abriu a porta da frente com tanta força, que quase foi de cara no chão. Snape, Malfoy Pai e Narcisa a olharam com pontos de interrogação nos rostos mas ela apenas sorriu.

— Muito frio lá fora! — disse ela, se sentindo uma tosca. Nem esperou a reação deles e correu em direção a escada.

Cambaleou pelo corredor com toda sua velocidade e brecou sem jeito na porta do seu quarto. Parou para respirar um pouco, se perguntando por que estava correndo. Depois se lembrou de que não queria nem olhar na cara de Malfoy. Ela respirou fundo uma ultima vez antes de entrar no quarto e trancar a porta muito bem.

Ela estava um pouco tonta por correr tanto que acabou se sentando no chão, com as costas coladas na porta.

— Caramba, o que será que te macetou Snapezinha? — ela levantou os olhos e viu simplesmente Fred deitado na sua cama bebendo algo numa caneca fumegante.

Ela sorriu surpresa, depois procurou por Jorge pelo quarto.

— Está tomando banho. — disse Fred, se levantando da cama e sentando ao lado de Lucy no chão.

— Eu... Acabei de... Acertar uma. — ela disse, ofegante. Fred a olhou, confuso.

— Acertar o que, e onde? — ele entregou a xícara com chocolate quente para ela que concluiu que Lynn tinha os ajudado a entrar e provavelmente providenciado esse chocolate.

— Acertar as bolas de natal... Do Malfoy. — ela terminou, rindo de si mesma.

Fred levou um tempo para entender. Mas quando entendeu praticamente se dobrou de rir.

— Mas como assim? O que aconteceu?

— Ele começou uma guerra de bolas de neve comigo, e depois me perseguiu e tentou me beijar, ora essa. — ela sorveu um pouco do chocolate — Meio que sem pensar, meti o joelho... Lá.

Eles riram.

— Que ousadia, Snapezinha. — cumprimentou Fred. — E que quarto legal, também.

Lucy deu de ombros.

— Nem vou perguntar como entraram, mas obrigada por vir tão rápido. — ela agradeceu, matando o chocolate quente.

— É bom você ir trocar essa roupa molhada, pois temos um banquete de Natal pra preparar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O.K
Esse final ficou super tonto, tipo muito clichê, mas ok.
Posto HOJE, tudo bem? Prometo. Juradinho.
xoxo

Feliz natal -irrul

Clara



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Half-blood Princess" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.