E Se...? escrita por Ma Black


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Estou completamente envergonhada da demora. Porém, tenho uma boa notícia: os capítulos já foram todos escritos! Ou seja, se comentarem, terão o cap hoje mesmo!
Por outro lado... É um sinal que a fic está chegando ao fim. É triste. Vamos chorar.



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No capítulo anterior... 

- Eu fico – disse Maria. – O Daniel daqui é legal, as pessoas daqui também parecem ser. Sem falar que eu não tinha nenhuma amiga verdadeira lá. Posso recomeçar como a gêmea perdida da Maria.

- Tem certeza? – pergunto.

- Absoluta – ela responde.

- Então vamos dormir... – digo e nos deitamos, eu aninhada no meu Tomás. Quando acordássemos, eu e os dois Tomás estaríamos de volta ao meu mundo. Tudo ficaria bem.

Porém quando acordamos não estávamos de volta ao meu mundo. Estávamos na entrada do mundo estranho da princesa Castellan, o palácio ao longe enfeitando o local. A princesa apareceu e fez um sinal para que andássemos, então, passamos a fazer o mesmo caminho de volta que fizemos com Kellie.

- Que história vocês vão contar? – perguntou ela. – Eu posso mudar a memória das pessoas, para que a história faça sentido.

- Tipo uma névoa... – falou meu Tomás.

- É, tipo isso – ela respondeu. – Qual a história?

- Nós poderíamos ser gêmeos – falou ele. – Meu nome poderia ser...

- Roberto – sugeri. – Gosto de Roberto.

- Que tal Roobertchay? – ele disse. – É parecido com Roberto.

- Eu vou te chamar de Chay, então – declarei.

- De boa.

- É isso? – perguntou a princesa Castellan. – Tomás e Chay Penedo Campos Sales? Os gêmeos? E a Maria vai estar morta?

- Isso – confirmou Tomás.

- Vai ser estranho te chamar de Chay – falei pro meu namorado. – Mas eu me acostumo.

- Mude de nome também – ele brincou.

- De boa – concordei. – Eu posso isso?

- Poder não pode, mas... Qual nome você quer? – perguntou a princesa.

- Que nome eu quero? - repeti pra mim mesma. 

- Alice, você tem cara de patricinha. Alice é nome de patricinha... – falou Tomás.

- Alice, Isabela, Sophia... – falou Chay.

- Eu gosto de Sophia – eu disse.

- Sophia? – perguntou a princesa. – Sophia Albuquerque? É isso? Pois bem, as memórias foram alteradas. Inclusive as suas quando saírem daqui.

- A nossa? – perguntei. – Como assim? Tipo, vamos sair daqui e esquecer tudo o que passamos?

- Algumas lembranças suas com o Chay permanecerão, Sophia. Mas você será Sophia e ele Chay. E você nunca vai se lembrar de ter saído do seu mundo. Vocês vão continuar com os Rebeldes. Chay por fora, é claro. Roberta, Diego, Carla, Tomás, Sophia e Pedro. Concordam com isso?

- Mas... – comecei.

- Sim – interrompeu-me Tomás.

Ela sorriu e sumiu numa fumaça rosa. Olhei em volta e estávamos na grade em que Pedro ficara acorrentado. E ali continuava ele. Sozinho.

- Pedro! – exclamei. – Ande, Tomás, me ajude. Quer dizer, Chay.

Tirei uma presilha do cabelo e entreguei para meu namorado. Este destrancou as correntes depois de alguns minutos e saímos correndo dali, antes que Kellie aparecesse.

- Obrigado - agradeceu Pedro. 

- Por nada - falei. - Prontos para perder a memória? 

- Perder a memória? - perguntou Pedro e explicamos tudo pra ele. - Não quero perder a memória. Ainda mais se você vai ficar com ele! 

- Algum problema comigo? - perguntou Chay,

- Que tal... Você tá pegando minha namorada? Porque ela não chegou a terminar comigo! 

- Terminei sim! - rebati. - Pedro, não seja infantil. 

- A infantil aqui é você, Alice - ele disse e senti meus olhos marejando. - Sempre foi. Estamos aqui por culpa de sua infantilidade! 

- Não fala com ela assim! - gritou Chay.

- Ei, pessoal - interviu Tomás, enquanto eu apenas chorava.

- É? E é pra eu falar como? - provocou Pedro. - Como eu falava antes? Alice meu amorzinho, vem aqui? 

- Tomás! - gritei e ele veio me abraçar, enquanto Chay e Pedro continuavam trocando ofensas.

Então veio o primeiro soco do Pedro bem no rosto do Chay. O grito em minha garganta saiu agudo. Eu não acreditava no que o Pedro estava fazendo! Eu namorava um monstro. Chay deu um soco em Pedro, porém ele desviou e acertou a barriga de Chay. Tomás me soltou e foi intervir.

- Parem agora! - mandou Tomás. - É estranho eu mandar a mim mesmo parar. 

- Tomás! - o repreendi. 

- Pedro, você prefere ficar aqui em baixo ou perder a memória? 

Pedro bufou e vimos uma nuvem de fumaça rosa no chão, como se fosse um elevador que nos levaria até Portugal. Quando subíssemos ali, toda nossa memória teria sido trocada. Eu queria isso? Dei um abraço em Tomás, no Pedro - que murmurou um "desculpa" e por último falei que amava o Chay. Então subi na nuvem. E pude sentir todas as lembranças saindo de meu corpo. 


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Notas finais do capítulo

Curto, não? Prometo que o próximo será mais longo!



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