E Se...? escrita por Ma Black


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS! Eu estou envergonhada pela minha demora :$

Me desculpem! Como se isso não bastasse o capítulo ainda não está tão grande nem detalhista, porém, acho que está bom. Tem DiRo, ToLice e algo inesperado. Esse capítulo mesmo meio morgado é essencial para o desenvolvimento da fic.

Enjoy It!

Ahhh, Nickys2 muito obrigada pela quarta recomendação de E Se...? Eu estou muito feliz =D



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E nos beijamos de novo, selando nosso namoro. Podia sentir os olhares de alguns alunos pra cima de nós. Mas que se dane! Eu simplesmente não ligo. Que olhassem e que falassem.

– Srta. Albuquerque e Sr. Campos Sales, o que pensam que estão fazendo em meu colégio? - perguntou uma voz grossa e autoritária. A voz do diretor Jonas.

– Ora diretor, estamos nos beijando! – disse Tomás.

– Não brinque comigo, rapaz... – ralhou nosso querido diretor.

– Mas diretor, estou falando a verdade. Era só um beijo mesmo... – insistiu Tomás.

– Andem os dois! Pra minha sala agora!

Me levantei e logo senti os dedos de Tomás entrelaçando os meus. Caminhamos atrás do diretor Jonas. É hoje que a gente vai ser expulso...

– Precisava disso Tomás? – sussurrei quando tive certeza que o diretor não nos ouvia.

– Desculpa, mas eu amo tirar uma com a cara dele – ele disse. – Ah, Alice... A gente tá namorando, não tá?

– Claro que estamos. Eu não acabei de aceitar o seu pedido?

– Então é melhor você ir trocar de roupa – ele falou sem desviar o olhar dos pés do diretor.

– Por quê? O que isso tem haver com nosso namoro? – perguntei sem entender.

– Namorada minha não anda por aí com um vestido decotado ou com saia curta... – ele falou como se fosse óbvio.

– Tomás, minha roupa está mais que decente.

– É? – ele debochou. – E a farda que você usava hoje? Tinha um coração cortado no peito que dava uma vista muito imprópria.

– Ah, me poupe Tomás! – falei revirando os olhos. Agora entendo o que a Carlinha queria dizer com “Os ciúmes do Tomás cansa às vezes”.

– Só estou cuidando do que é meu, minha fada.

– Eu sou sua? – perguntei arqueando minhas sobrancelhas.

– Só minha – ele sussurrou com seu hálito quente eu meu ouvido me causando arrepios. Não podia fazer nada, a não ser concordar.

– Só sua - sussurrei de volta em seu ouvido e beijei sua bochecha.

– Eu ainda estou aqui! – berrou Jonas e ao chegarmos em sua sala ele continuou: - O que eu faço com vocês dois?

– Não sei... Que tal nos dar um IPhone? – brincou Tomás recebendo uma cotovelada minha.

– Ora seu... – ele ficou vermelho. Respirou e se decidiu – Vocês ficarão aqui no final de semana.

Nossa, véy, nossa. Que castigo. Eu e meu namorado termos a escola sozinha só pra nós dois. Grande castigo. Demos de ombros e saímos a procura da Carlinha pra contar a novidade. Ao caminhar de mãos dadas pelo grande colégio recebemos vários olhares. Uns alegres, outros tediosos, outros raivosos e outros espantados. Cada um reagindo de uma maneira diferente o novo casal do Elite Way.

– Carlinha – a chamei quando chegamos na biblioteca, esta apenas olhou pra mim e voltou a ler.

– Vocês se acertaram? – ela perguntou sem desgrudar os olhos do livro.

– Como você sabe? – perguntou Tomás emburrado.

– Ora, é óbvio! Olha para cara da Alice. Não é todo dia que se vê, ela com um sorriso tão idiota no rosto – ela disse fechando o livro.

– Poxa, Carla, assim você me ofende! – respondi sentando-me na mesa.

– E então... Estão namorando? – ela perguntou animada e eu corei.

– Sim. E pegamos um castigo também. Vamos passar o fim de semana no colégio.

– Jura? – ela perguntou surpresa. – Eu também. A Maria – meus punhos cerraram ao ouvir o nome da vadia. – Está com dificuldades em física, química e matemática e o doutor Jonas me pediu para ficar aqui no fim de semana a ajudando e monitorando seus exercícios.

– Putz... Então a gente nem vai poder aproveitar! – eu disse.

– Ora Alice, achei que quisesse ficar com seu namorado, não? – ela perguntou rindo da minha cara.

– Chaaaaaaata! – gritei me levantando e indo em direção ao quarto.

Roberta estava lá com seus fones de ouvido lendo Insurgente o segundo livro de uma nova trilogia da autora Veronica Routh com uma expressão extremamente emburrada. Era melhor eu nem cutucar a fera. Iria acabar sobrando para mim.

– Eu vou ficar aqui durante o final de semana – ela disse.

– O quê? – arregalei os olhos. – Quer dizer... Eu, o Tomás, a Carlinha e a Maria também vamos!

– O que vocês aprontaram? – ela perguntou arrastando a voz, com tédio.

– Eu e o Tomás nos beijamos e a Carlinha vai ajudar a Maria com as matérias escolares – disse fazendo uma careta ao pronunciar o nome da vaca. – E você? O que aprontou?

– Eu estava tentando terminar Do Jeito Que Eu Sou. Pensei bastante no que você disse e compus uma coisa. Eu estava tocando e o mala do nosso diretor decidiu pegar meu violão. Idiota – ela falou revirando os olhos. – O Diego e o Pedro também vão ficar. Ele acabou de me mandar uma mensagem. Jonas pegou eles saindo no braço!

– Nossa – foi a única coisa que consegui falar antes de dormir sem mesmo tomar banho.

Os dias se passaram e o fim de semana logo chegou. Todos os alunos foram para as suas casas ficando apenas eu, Tomás, Roberta, Diego, Carla, Pedro e Maria. Eu e Tomás mal conseguíamos namorar, com Jonas no nosso pé. Roberta e Diego não estavam diferentes. Pedro eu não tinha notícias e Carla ensinava Maria.

No domingo de manhã, eu, Tomás, Roberta e Diego estávamos no porão aproveitando a folga do doutor Jonas para namorarmos. Faz praticamente meia hora que estou sentada no colo Tomás sendo beijada ferozmente em todas as partes visíveis do meu corpo como pescoço, braço, orelha, boca... A sensação dos seus lábios na minha pele é algo que jamais conseguirei descrever...

– Vocês viram a Maria? – perguntou uma voz doce que eu conhecia bem. Carlinha acabara de entrar no porão.

– Não, né Carla? – respondeu Roberta revirando os olhos, zangada pela interrupção do seu momento com Diego. – A única coisa que vi na última hora foram os olhos e os lábios do meu namorado lindo.

– Own, olhos lindos... - disse Diego tomando os lábios da selvagem indomável.

– Quanta melação! – debochou Tomás.

Carla saiu do porão e continuamos namorando. No fim do dia, fomos para a Sala Principal e o doutor Jonas estava furioso. Me despedi do meu namorado e fui dormir.

–-X—

– Podem fazer silêncio? – pediu Cris no dia seguinte durante a aula de geografia. – Tenho um aviso importante. Foi encontrado um corpo no jardim do colégio, hoje de madrugada. Uma aluna foi assassinada.

As conversas paralelas cessaram e murmúrios começaram a ecoar pela sala. Todos comentando quem seria a tal aluna.

– Quem foi? – perguntou Binho.

– A Maria – ela disse, suspirou e continuou - O diretor juntamente a polícia está chamando Pedro Costa, Carla Ferrer, Roberta Messi, Diego Maldonado, Tomás Campos Sales e Alice Albuquerque imediatamente.


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Notas finais do capítulo

EI, VOCÊ!

Você não quer "perder seu tempo" comentando? Pois saiba que eu "perdi meu tempo" escrevendo esse capítulo! ;)

Beijos ^^