Como Domar Uma Pantera Em Sete Dias escrita por ohhoney


Capítulo 6
Sexto dia


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso ♥ aqui vai o penúltimo capítulo da história! Aproveitem, e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/310548/chapter/6

Abri meus olhos vagarosamente, e identifiquei a luz do teto apagada. Eu estava descoberta e pelada na cama. Pisquei algumas vezes, e várias imagens e sensações voltaram na minha cabeça. Olhei para o lado, mas ele não estava lá. Piscando mais algumas vezes, olhei ao redor. Ele estava sentado na beira da cama, com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos no rosto. Espreguicei-me, sentindo uma pontada de dor nas costelas.

–Grimmjow...? - perguntei, ainda meio grogue.

–Mas que merda.

–Que que foi?

Ele tirou as mãos do rosto e me olhou com uma expressão triste e furiosa.

–Yumi, você já olhou pro seu corpo? - ele passou os olhos em mim, e minhas bochechas pegaram fogo.

–C-Como assim? - me ergui, apoiada em meus cotovelos.

Olhei para baixo. A primeira coisa que identifiquei foi que minha pele estava toda manchada de roxo. Mas que diabos?! Olhando melhor, vi que tinham também arranhões e uns respingos de sangue na cama branca. Eu sentia dor em todos os lugares possíveis, e não contive uma exclamação.

–Que que é isso? - perguntei, olhando meus braços. Eu parecia uma onça roxa.

Grimmjow simplesmente desviou os olhos meio envergonhado. Outra pontada de dor nas costelas, dessa vez mais forte. Apertei uma mão no lugar, sendo os ossos.

–Ahn... Ahn...

–Desculpe – ele sussurrou – Não sabia que você era tão frágil. Shinigamis não deveriam ser mais resistentes?

–Eu... Eu não sou shinigami. Eu sou humana.

–VOCÊ É HUMANA?!! - ele gritou, arregalando os olhos.

–C-Claro, você achou que eu fosse o que? - virei o rosto, colocando o cabelo atrás da orelha. Outra pontada de dor fez com que eu me contorcesse.

–Você está bem? - ele perguntou, chegando mais perto de mim.

–Parece que um caminhão me atropelou – comentei.

–Acho melhor você deitar... - ele me colocou no travesseiro, e então levantou – E acho melhor eu sair daqui.

–Mas, mas... - tentei falar.

Grimmjow olhou no chão e abaixou para pegar a cueca e suas calças. Que bunda bonitinha! Vestiu-as, e colocou o colete. Passou a mão no cabelo, jogando-o para trás. Olhou para mim e falou:

–Já volto.

Com uma mão, ele levantou a pesada porta e passou por baixo. Eu não conseguia respirar sem sentir dor. Minha cabeça latejava muito, e eu mal conseguia me mexer. A noite de ontem foi tão boa...! A sensação dos lábios dele nos meus me fazia ter arrepios. Olhei para o travesseiro do lado, e o cheiro maravilhoso dele penetrou minhas narinas.

Jogando o lençol para o lado, comecei a me olhar de novo. Minhas coxas estavam praticamente cobertas de hematomas. Meus peitos estava doloridos e com várias marcas de dedos e marcas grandes e escuras. Parecia que eu tinha sido espancada. Mas não era isso. Grimmjow tinha só... Se empolgado ontem. Só isso.

Meu corpo ficava mais rígido a cada minuto, e isso me deixava meio pra baixo. Que fome. Estava claro, deveria ser hora do café da manhã.

–Estou entrando – a voz disse através da porta.

Cobri-me com o cobertor quando Grimmjow entrou, segurando a bandeja.

–Café da manhã – ele disse, colocando o metal perto de mim, sem me olhar nos olhos.

–Você já comeu?

–Ainda não.

Silêncio.

–Trouxe um novo vestido pra você.

Ele ergueu a mão, me mostrando, e o colocou na cama. Tentei levantar para poder comer, mas meu corpo se recusava.

–Merda – falei, forçando minhas costas – Ah!

Coloquei a mão em cima da costela de novo, tentando não desmaiar.

–Yumi! - Grimmjow me segurou pelos ombros, e me deitou de novo com gentileza. Pensou por um segundo, e então disse, me encarando com aqueles olhos azuis – Espere um pouco.

Grimmjow saiu antes de que eu pudesse dizer alguma coisa. Cinco minutos olhando o teto e pensando nele foram o suficiente para que eu ouvisse alguns passos no corredor, e tomasse um susto quando a porta foi aberta. Tudo o que pude ver foi um borrão laranja, e Grimmjow parado logo atrás.

–I-INOUE! - gritei, e logo depois me arrependi.

–Y-Yumi-chan! - Inoue falou, e depois olhou para mim assustada – O que que aconteceu?!

Abri minha boca pra falar, mas Grimmjow falou primeiro.

–A diabinha estava tentando fugir, e rolou escada abaixo. Cure-a.

–O quê?! - Inoue gritou.

Cure-a, mulher. Faça isso ou te mato – e abriu aquela cara de malvado dele.

Inoue chegou perto, e logo a bola laranja me cobriu. Me senti melhor de imediato. Grimmjow estava parado no canto, com os braços cruzados sobre o peito. Inoue olhava para mim meio assustada.

–Rápido com isso – o garoto falou.

–Estou bem, não se preocupe, Orihime. Eu bem que mereci.

–Mas espera... Isso são chupões?! - ela exclamou.

–Não seja idiota, mulher – Grimmjow falou, quase gritando – Eu já disse que ela rolou escada abaixo, pelo menos uns dois lances. Agora cale a maldita boca e cure-a logo. Aizen-sama não ficaria feliz se nossa convidada ficasse ferida em seus domínios.

O quarto ficou em silêncio. O olhar de Inoue dizia algo como “não se preocupe, tenho certeza que Ichigo vai vir tirar a gente dessa” e muita, muita dor. O que estavam fazendo com ela? Senti-me mal por um instante. Dez minutos depois, meu corpo estava ótimo, e eu acho que até mais saudável que antes.

–Vamos, mulher – Grimmjow a pegou pelo braço – Ulquiorra ficaria furioso se descobrisse que te tirei da sua cela – e começou a puxá-la para fora.

–Mas... Mas...! Yumi! - ela gritou, sendo arrastada.

–Orihime!

Mas ela já tinha ido. Quando a porta bateu no chão, sentei e vesti minha nova roupa. Comi a comida. Fui até a pequena pia, lavei meu rosto, escovei os dentes e arrumei meu cabelo. Ah... Ichigo... Será que ele viria nos salvar?

Fui até a porta.

–Grimmjow!

Três segundos depois.

–Que é?

A porta foi aberta, e nós nos encaramos por alguns segundos.

–Ahn... Ahn... Preciso de um banho.

–Ah – ele me olhou, erguendo a sobrancelha – Então vem.

Os corredores estavam desertos, não se ouvia uma voz, um barulho, um ruído sequer.

–Aizen-sama disse que seus amiguinhos estão vindo, todos estão se preparando para a batalha... - ele falou, vendo que eu estranhava o silêncio.

Meu coração palpitou.

–Eles estão vindo? - perguntei, meio sem fôlego.

Grimmjow só olhou pra mim com o canto dos olhos. Nada mais.

Chegamos até o banheiro. Entrei, meio sem-graça, enquanto ele olhava para mim encostado na parede. Encostei a porta, esperando que ele entendesse minha jogada. Coloquei a banheira pra encher. Quando estava cheia, abaixei o zíper do vestido. Um corpo quente encostou no meu, e uma mão abaixou a alça da minha roupa, deixando-a cair no chão. Um par de lábios foi até meu pescoço, e o mordeu.

–Ai!

Virei para trás, mas não vi ninguém. Virei para frente, e ele estava parado praticamente em cima de mim. Com um movimento rápido, Grimmjow me puxou e grudou os lábios nos meus com força. Coloquei meus braços ao redor do pescoço dele, puxando-o em minha direção. Ele andou um pouco e encostou as costas na parede, me colocando no meio de suas pernas meio abertas.

–Grimmjow... - falei, separando minha boca da dele.

–Oi?

–Você... Você não precisa me beijar com tanta força... - fiquei na ponta dos pés, na altura dele, com os lábios perto – É só encostar... - e coloquei meus lábios nos dele suavemente, movendo-os devagar. Ele me acompanhou. Separei-os de novo – E não precisa me apertar com tanta força, só passar a mão, as pontas dos dedos é bom... Não que apertar de vez em quando não seja extremamente sexy – e ri um pouco.

Ele desceu a mão e deu um apertão na minha bunda.

–Ui – ri.

Ele rosnou.

–Eu pensei que você fosse uma shinigami, por isso entrei em pânico quando vi que você ficou toda roxa hoje de manhã...

–E realmente eram chupões? - perguntei, praticamente encostando a boca na dele.

–Hm... Eram.

Ele me beijou como eu tinha feito, mas com um pouco mais de pressão. Encostamos nossas línguas, que se moveram devagar, raspando uma na outra de uma maneira agravável. Grimmjow com certeza era o cara que beijava melhor entre todos os que eu já beijei. As mãos dele roçavam minhas costas com a ponta dos dedos, fazendo-me ter arrepios. Ele me apertava, me puxava pra perto. Meus peitos estavam esmagados contra o dele. O beijo foi parando aos poucos. Ele me olhou, lambeu os lábios e sorriu com o canto da boca, mostrando o canino afiado.

–Se me der licença... - falei, saindo de perto dele e entrando na banheira.

Mergulhei na água quente, encharcando meu cabelo. Grimmjow estava parado, encostado na parede, só olhando para mim. Lavei o cabelo e o corpo, então o chamei. Não consegui evitar morder meu lábio inferior ao vê-lo totalmente pelado na minha frente. Minha pressão arterial deve ter subido às alturas e meu coração disparou.

–Chega pra lá – ele falou, sentando na minha frente e deitando as costas em mim.

Ele pousou sua cabeça em meu peito. Coloquei meus braços ao seu redor, apertando-o contra mim.

–Isso é bom – comentei, mordendo a ponta da orelha dele.

Ficamos alguns minutos em silêncio, até que:

–Você não era virgem – ele afirmou.

–Não... E nem você.

–Não mesmo.

–Grimmjow.

–Quê?

–Por que?

–O que?

–Porque achou que eu fosse shinigami?

–Não sei... Só achei que Aizen-sama não pegaria qualquer um para ser prisioneiro, e já que a outra tem um poder especial, achei que você era shinigami. Por isso que fiquei meio espantado ao ver seus machucados.

–Entendi...

Ficamos em silêncio até a água ficar gelada. Ele me puxou para fora, me abraçando, beijando. Ele me ajudou a colocar a roupa, vestiu a dele rapidamente e nós saímos. O corredor estava deserto.

–Ah, Grimmjow, deixa eu perguntar uma coisa. Como você chega nos lugares tão rápido?

–Sonido.

–Quê?

–Sonido. É tipo um Shunpo dos shinigamis.

–Ahh, que legal... Escuta... Será que a gente não pode dar um passeio? Eu não quero ficar naquele quarto o resto do dia... - fiz um bico.

–Ah... Ah... - ele me olhou, suspirou e disse – Bom, o palácio está vazio, Aizen-sama não fica nessa parte... então acho que não tem problema. Onde você quer ir?

–Não sei, não conheço aqui. É melhor você comandar.

–Então tá.

Ele abaixou e me colocou nas costas dele. Meus cabelos voaram para trás, nós estávamos a uma velocidade impressionante, eu mal conseguia manter os olhos abertos. Grimmjow me mostrou o pequeno jardim do palácio, as cozinhas, os quartos dos Espada, a biblioteca, a sala de reuniões... Las Noches era muito legal. Eu gostaria de morar aqui, se não fosse em uma cela e como uma prisioneira. Se fosse com Grimmjow, eu toparia.

–Yumi... É melhor eu te levar de volta... - ele falou, depois do nosso passeio – Além do mais, o almoço está pronto.

–Ah... - fiquei meio chateada. Não queria voltar para o meu quarto – Mas lá é muito chato.

–Eu posso ficar lá, se você quiser... - e sorriu maleficamente.

–Então tudo bem – sorri de volta.

Grimmjow me colocou em suas costas de novo, e nós fomos para o meu quarto de uma vez. Almoçamos, e ficamos conversando até tarde sobre os outros Espada.

–E o Ulquiorra... Ah, ele é um mal-humorado da porra, está sempre com a mesma cara e é o queridinho de Aizen-sama. Não sei porque. - ele ficou um segundo em silêncio, então colocou a mão no queixo – Sabe... Acho que ele gosta daquela sua amiga. A Inoue. Ele passa muito tempo com ela.

Silêncio.

Será que ele se tocou do que acabou de dizer?

Afinal, ele também passa muito tempo comigo.

Passamos um minuto em silêncio, olhando nos olhos um do outro.

–Você gosta de mim – afirmei.

–E você de mim.

Mais silêncio.

–Gosto mesmo. Não vejo nenhum problema nisso. Você vê? - ele perguntou, mantendo uma cara séria.

–Por mim, não tem nenhum problema. - falei, depois de um tempinho – Só... Só...

–Só que o quê?

–Só que... Quando meus amigos... É...

–Você quer dizer que tudo vai virar uma merda quando seus amigos chegarem, é isso?

Balancei a cabeça timidamente, confirmando suas palavras.

–É, eu sei disso.

Grimmjow pareceu meio chateado por um momento, desviando os olhos de mim e encarando o chão. Ele rosnou. Um segundo depois, ele pegou minha mão, exalando certa tristeza.

–Gostou do tour de hoje?

–Claro que sim.

–Mesmo? - ele insistiu, seus olhos brilhando.

–Mesmo...

–Porque não fica aqui, então? Eu juro que a gente pode achar coisas legais pra fazer...

–Grimmjow... - eu sabia onde ele queria chegar.

–Yumi-chan, por favor, pense bem... Aqui é tão legal, você mesma disse.

–Grimmjow, não me faça escolher entre você e meus amigos! - falei, afastando minha mão da dele – Você sabe que eu gostei daqui, mas... Mas eu não quero ser prisioneira pra sempre! Quero ver meus amigos, sair daqui, ir pra casa... - minha voz foi diminuindo até desaparecer.

Ele olhou fundo nos meus olhos, então suspirou e disse:

–Tem razão... Puxa, já está tarde – ele olhou pela janela, e levantou.

–Onde você vai? - falei, pegando na ponta de seu colete. Eu não queria que ele fosse embora. Eu... Eu gostava de passar o tempo com ele. Eu gostava da companhia dele. Eu gostava do cheiro, da presença, do cabelo, dos olhos, dos músculos, do número 6, do jeito feroz, do sorriso cínico, do olhar perfurante, do calor dele.

–Vou pegar alguma coisa para comer, to morrendo de fome. Quer jantar agora?

–Ah, pode ser... Volta logo?

–Claro que volto.

E sorriu de novo. Ele usou seu Sonido e saiu pela porta. Fui até o pequeno espelho, arrumei meu cabelo e o vestido, sentei perto da mesinha e esperei Grimmjow chegar. Demorou um pouco mais que o previsto. Além do mais, esse vestido que eu estava usando era um pouco... Curto. Não que eu fosse gostosa ou coisa parecida, muito pelo contrário. Eu era a garota mais sem-graça que poderia existir... Mas, por algum motivo, Grimmjow gostou de mim.

Comemos juntos de novo. Não sei porque, mas eu gostava de simplesmente ver que ele estava ali. A cor do cabelo dele me encantava, e a voz meio rouca me dava arrepios.

–Ah, estava muito bom. - comentei, limpando a boca com o guardanapo.

–Estava mesmo. Quer sobremesa?

–Não, estou bem. Obrigada.

–Mas eu quero.

Grimmjow inclinou-se para perto de mim, colocando os lábios no meu pescoço suavemente. Com uma mão, me puxou pra mais perto. Passei meus braços ao redor do pescoço dele, formando um abraço. Ele beijava minha clavícula, e ia subindo até minha orelha. Minha respiração estava acelerando.

–Grimmjow...

–Hm? - ela falou, sem desgrudar os lábios.

–Acho que você esqueceu de mostrar um lugar no seu tour.

–Não esqueci não...

–Claro que sim – falei, e empurrei ele um pouco para que pudesse olhar em seus olhos – Esqueceu seu quarto.

Pude ver um brilho misterioso naquela iris. Ele não se mexeu por alguns segundos, então deu uma risada. Levantei uma sobrancelha.

–É, tem razão. Que tal irmos lá agora? - ele abriu um sorriso malicioso.

–Eu topo.

Grimmjow levantou num segundo, me pegou nos braços e saiu correndo pela porta. Quando abri meus olhos, estávamos parados na frente de uma porta branca com um número 6 estampado na porta, igual ao presente nas costas do garoto de cabelos azuis. Ele tocou meu braço, chamando minha atenção, então apertou um botão na parede e a porta abriu.

O quarto deveria ser do tamanho do meu, mas tinha uma janela que mostrava as infinitas dunas brancas do Hueco Mundo. No lado direito, uma pequena cômoda branca com um pequeno espelho e umas coisas jogadas em cima. Uma grande cama estava desarrumada bem no centro do quarto, com uma portinha aberta na esquerda, mostrando um pequeno banheiro. Apesar da bagunça, era bem legal.

Grimmjow me empurrou pela base das costas para dentro, então fechou a porta, me pegou pela cintura e juntou a boca na minha suavemente, movendo-a devagar contra a minha. Ele encostou na parede, e me abraçou mais forte. Fiquei na ponta dos pés para poder alcançá-lo direito. Meu coração parecia apertado no peito. Eu...

Ele foi passando a mão nas minhas costas, tirando a minha blusa. Alguns segundos depois, eu estava deitada na cama macia. Acariciei os cabelos macios de Grimmjow. Meu peito estava apertado, não sei por qual motivo.

Devo ter beijado Grimmjow por mais ou menos uma hora sem parar, até que meus lábios ficaram dormentes. Nosso beijo foi parando aos poucos, e estava tudo escuro quando abri meus olhos. A luz da lua entrava pela janela, iluminando os olhos do garoto. Me perdi nas formas daquele rosto. Passei a ponta do dedo na máscara quebrada de hollow dele. Ele era tão bonito... Aquela iris era incrível, os desenhos ao redor dos olhos também. Grimmjow me olhava com uma expressão calma, os olhos passeando pelo meu rosto e a mão afagando meu cabelo.

–Grimmjow, acho que estou apaixonada por você – sussurrei.

–Acho que estou apaixonado por você também, Yumi.

Aquilo me faz ter um treco. Interiormente, é claro.

Eu prendi minha respiração involuntariamente, e senti meu coração começar a pesar.

–Pensei que hollows não tivessem... Você sabe, sentimentos, coração, essas coisas.

–É, eu também achava isso. Mas conheci uma garota barulhenta, e tudo mudou desde então – ele sorriu calmamente, e não de um jeito feroz como ele sempre faz.

Eu senti minhas bochechas pegarem fogo e alguma coisa dentro de mim explodiu em chamas. Puta merda, eu realmente estava apaixonada pelo Sexto Espada, Grimmjow.

Observações: Parabéns! A pantera está acostumada com sua presença, e até gosta de ficar com você. Lembre-se de que ela é um animal super protetor, carinhoso, elegante e dedicado. Passe todo o tempo possível com ela! Leia o último capítulo em breve. Até mais!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Domar Uma Pantera Em Sete Dias" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.