A Linhagem Sagrada escrita por elleinthesky


Capítulo 15
Capítulo 13 - E Agora?


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu tô realmente muito chateada por você estarem me abandonando. É super desestimulante você postar um capítulo e depois de quase uma semana ver que ninguém comentou. Perdi dois leitores e fiquei super triste com isso!
Já pensei milhares de vezes em abandonar essa fic e, pra ser sincera, eu to quase fazendo isso mesmo.
Chateada mas com capítulo pronto, boa leitura (:



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Depois de tanto tempo rodando pelo país atrás de respostas, Sam finalmente voltou para Nova York tendo descoberto muito sobre a vida de sua namorada. Vários oráculos ao redor dos Estados Unidos foram consultados, antigas profecias foram estudadas e toda a informação possível de ser retirada de anciões certos foi guardada. De certa forma, tudo o que ele coletou preenchia as lacunas, eram as peças faltantes do quebra-cabeça da vida de Amelie Graycastle.

- Sentiu minha falta? – Perguntou Sam, colocando seu rosto sobre o de Amy enquanto ela repousava no gramado do Central Park no mesmo lugar onde dias antes ela havia contado a ele tudo o que sabia sobre seu passado.

- Sammy! – Exclamou a garota, abrindo os olhos rapidamente.

O rosto de Amy se iluminou ao perceber que seu Sam estava de fato ali, que ele tinha voltado para ela. Mesmo com tão pouco tempo juntos, Amy nutriu por Sam um sentimento muito intenso e puro devido a toda atenção e carinho que ele demonstrara por ela desde o primeiro momento que estiveram juntos. Era seu primeiro namorado de verdade e a experiência estava sendo maravilhosa para ambos.

- E então, o que descobriu enquanto estive fora?

- Ah, baby, tem certeza que quer falar nisso agora? Não quer nem ao menos matar a saudade da sua namorada? – Instigou Amy, enquanto se levantava da grama e passava os braços pela nuca de Sam.

- Bom, já que você tanto insiste... – Cedeu Sam, agarrando-a pela cintura e trazendo-a para junto dele colando seus corpos.

Eles se beijaram calidamente até que decidiram intensificar o beijo. Ambos ficaram ali, sob uma árvore qualquer, no meio do Central Park se beijando como se nunca o tivessem feito antes. Se estivesse olhando a cena, Amy com certeza a relacionaria à cena de algum romancezinho desses que é adaptado pro cinema e faz mulheres de coração mole se derreterem em lágrimas. Muitos destes livros ela lia somente para se divertir apontando momentos clichê e altamente previsíveis das histórias.

- Não... Não no parque. – Disse Sam, interrompendo o beijo abruptamente e deixando a namorada sem fala.

- A gente tá bem perto do...

- Não, não agora. Vamos ter tempo pra todas essas coisas depois, sua danadinha. – Retrucou ele, interrompendo-a com um sorriso travesso nos lábios.

“Ah, como amo esse sorriso. E como eu senti falta de vê-lo.”, suspirou a garota, absorta em seus próprios devaneios.

- Agora me conta tudo o que você sabe.

“Samuel Frederick Parker, você sabe ser extremamente ‘estraga-prazeres’ quando se empenha.”, bufou ela.

Amelie fez um resumo de tudo o que acontecera e todas as coisas que descobrira nas duas semanas e meia que Sam esteve viajando o país para tentar ajuda-la com informações de antigos semideuses e oráculos.

Na maior parte do tempo, ambos estavam realmente sérios quanto ao que conversavam. Exceto os momentos em que Amy dizia o quanto Tony era legal e divertido ou como ele tinha sido inteligente o suficiente para chegar a um ponto onde ninguém havia se quer cogitado estabelecer uma conexão; nessas horas Sam ficava furioso e Amy brincava com o quão fofo era o bico que ele fazia quando estava com ciúmes da namorada.

* * *

Depois dos pequenos acessos de ciúmes de Sammy no parque, ele definitivamente precisava conhecer o Tony. O garoto certamente não sossegaria até de fato conhecer o cara com que sua namorada estava rodando por aí enquanto ele viajava e não podia mantê-la longe de garanhões.

- Amy, cheguei. Onde você está? – Berrou Tony, enquanto chegava ao apartamento do The Carlyle, onde a garota voltara a morar.

- Aqui no escritório, vem cá. – Disse ela, aparecendo de esguelha na porta do escritório.

- O cara tem a chave da sua casa? – Perguntou Sam, embasbacado pelo fato de Tony se anunciar já entrando no apartamento.

- Não, mas meus amigos sabem que quando eu deixo a porta destrancada é porque eles podem entrar sem precisar tocar a campainha.

- Hey, o que houve? – Perguntou Tony, entrando no cômodo. – Ah, olá. Me chamo Anthony, sou amigo da Amy. – Disse ele ao perceber a presença de Sam, apertando a mão do garoto. – E você é...

- Sam Parker, namorado da Amy. – Respondeu ele, presunçosamente superior. – É um prazer conhecê-lo, senhor.

- Igualmente, senhor. – Retrucou Tony, seco.

- Bom, vamos dissipar toda essa testosterona do ar porque precisamos tratar de assuntos sérios aqui. Sammy, como você já sabe, o Tony é uma espécie de mentor e ele tem me ajudado muito desde que chegou a Nova York. Tony, o Sam se prontificou a juntar informações do lado olimpiano e compartilhá-las conosco. Sentem-se, por favor. – Disse Amy, assinalando para que os rapazes se sentassem nas poltronas dispostas à frente da mesa de trabalho de Stephen.

Os três ficaram conversando e debatendo por horas e horas, tendo em vista que Sam tinha descoberto mais ou menos as mesmas coisas que Tony e Amy sabiam. A maior “contribuição” foi o fato de ele ligar nomes e locais aos fatos, fazendo com que algumas das dúvidas que tinham fossem sanadas na união da informação dos dois lados.

* * *

Depois de algum tempo debatendo o que Amy ironicamente chamava de “sua vida chata e monótona”, os três decidiram por assistir um filme. Enquanto Amy insistia na adaptação de algum romance antigo, os garotos se uniram contra ela insistindo para que assistissem um filme de ação.

- Tá, tudo bem, mas com uma condição. – Disse Amy, saindo da cozinha com o balde de pipoca da cozinha, seguida por Sam que trazia os refrigerantes.

- Qual? – Perguntaram os garotos em uníssono, enquanto Tony checava quais os filmes que os Graycastle tinham em suas prateleiras.

- Tem que ter um romancezinho, pelo menos.

- Bom, acho que já sei o filme perfeito... – Disse Sam, colocando os refrigerantes sobre a mesa de centro e sentando-se no grande e confortável sofá da sala de estar.

- Sr. & Sra. Smith! – Exclamaram os garotos, com certa veemência no tom de voz enquanto trocaram olhares brincalhões.

- É sobre o que?

- São dois assassinos de aluguel são casados, mas um não sabe do trabalho do outro. Daí eles recebem um trabalho novo – cada um de sua agência – mas acabam descobrindo que estão trabalhando no mesmo caso... Sacou? – Disse Tony, dirigindo-se para o sofá e sentando à direita de Amy.

- E onde está o romantismo da história?

- Eles são casados, baby. Quer mais romantismo que isso? – Perguntou Sam, com certo escárnio na voz, para logo após depositar um doce beijo nos lábios da namorada.

- Ei, eu ainda estou aqui, ok? – E então, Tony arremessou uma almofada contra os rostos de Amelie e Samuel, provocando gargalhadas em todos.

- Aperta logo o play!

Por mais que os três estivessem engajados na diversão proporcionada pelo filme – a verdade era que os dois garotos estavam se divertindo com os sustos que Amy levava com os tiroteios da película –, nem tudo ficaria tão divertido por muito tempo. Eis que o celular da garota começa a tocar, o filme é paralisado e ficam todos apreensivos ao perceberem que a ligação era de um número restrito. A garota decidiu por atender e colocar no viva voz.

- Amelie? – Perguntava uma voz perceptivelmente feminina.

- Sim, sou eu. Quem deseja? – A garota tentava a todo custo disfarçar o nervosismo em sua voz, mas suas tentativas se mostravam cada vez mais falhas.

- Não se finja de boba, você sabe quem eu sou desde o momento que pegou esse celular nas mãos.

- Amanda... Amanda Redden?

- Eu disse que não era boba, não disse?

- O que você quer? – Agora ela não tinha mais a necessidade de mentir ou fingir, a raiva que tinha desta garota pairava como uma aura ao seu redor e era quase palpável.

- Um encontro. Sábado, às oito da noite no horário local. Já enviei o mapa do local pro seu email. Venha desarmada. – Com isso, a garota desligou o telefone e tudo o que Amy, Tony e Sammy fizeram foi encarar-se.

- Se essa vadia tá pensando que eu vou cair na dela como um patinho, ela está muito enganada. – Bradou Amy, enquanto se dirigia ao seu quarto para pegar o notebook e ver onde seria o tal encontro.

- Cara, o que tu fez com a minha namorada enquanto eu estive fora? – Perguntou Sam a Tony, fingindo indignação. – A minha Amy nunca falaria dessa forma, ela seria milhões de vezes mais “formal”. – Completou ele, gesticulando as aspas com as mãos.

- Sam, isso foi novo até pra mim. Se qualquer dia você chegar a conhecer a Emma, pode ser que não ache o comportamento dela – principalmente esse tipo de reação quando está indignada – tão estranho.

- Ela só pode estar brincando. – Disse a garota, enquanto se sentava com o computador no colo e mostrava a imagem ampliada na tela para o amigo e o namorado. – Ela quer que a gente vá para Portugal. Pra Por-tu-gal! Será que não tinha alguma clareira por aqui mesmo?

- Onde exatamente em Portugal? – Perguntou Sam.

- O nome do lugar é “A Clareira Encantada”, que fica numa cidadela chamada Algés segundo esse site. Quero só ver como eu vou fazer pra chegar nesse lugar, nem falar português eu sei.

- Mas eu sei. – Disse Tony.

- Eu não tenho tempo suficiente pra aprender, Tony. O encontro é no sábado e hoje já é quarta-feira.

- E quem foi que disse que a gente vai te deixar ir sozinha pra um lugar que você não conhece pra encontrar com uma pessoa que você não confia?

- Sam, contate Kevin McHale, Isabelle Bel’aqua e Scott Campbell. Eu vou ligar pros irmãos Ironwand. É uma reunião de emergência. – Disse Tony, sério.

- Sim, senhor, capitão. – Disse Sam, em tom de brincadeira enquanto fazia uma cômica reverência militar.

Os três não conseguiram segurar a risada.


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Notas finais do capítulo

Por favor, me deixem saber o que vocês acharam do capítulo. É fogo saber que agora que a fic tá chegando na parte mais legal, eu não tenho leitores que me dizem se estou no caminho certo ou se a fic tá chata.
Não precisa fazer textos imensos, isso não me enche os olhos. Só de ver que você tirou alguns segundinhos do seu tempo pra dizer "ficou bom", "gostei" ou "não gostei" já conta muito pra mim.
Fico realmente muito triste com a indiferença de algumas pessoas que acompanham a fic. É muito melhor ter apenas 1 pessoa que acompanha e comenta do que 600 que acompanham e não se manifestam.
Deixem-me saber o que estão pensando da minha história.
Beijinhos



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