-ele esta aqui do meu lado. Triste por te ver assim. E ele me pediu pra te dizer que te ama.

-ela sorriu com tristeza. –ele nunca diria isso. Nunca diria essa frase. –ela disse suspirando.

-diga a ela idem. –bem dizer gritei a Sheila.

-idem? O que é isso? –Sheila sussurrou pra mim.

-apenas diga... Ela saberá o que é.

-ele pediu pra te dizer Idem.

Elena que estava com a mão na cabeça a olhou assustada.

-o que? O que você disse?

-ele pediu pra te dizer Idem. Eu não sei o que significa isso.

-Oh meu Deus. –ela disse chorando desesperada.

-O que? –Sheila perguntou preocupada vendo o ataque de Elena.

-é ele. –Elena disse assustada. –é ele.

-ela acredita agora. –disse a Sheila.

-acredita?-ela perguntou me olhando e quando voltou olhando pra janela não viu Elena. -cadê ela? –ela perguntou sem entender.

E logo o barulho da porta se abrindo. Caminhamos ate a entrada e Elena esta ali com a porta aberta.

-Elena... –Sheila disse a olhando.

-eu acredito. –ela sorriu. -entre.

 E rapidamente já tínhamos entrando e Elena trancado a porta...

[...]

Entramos e Sheila sentou no pequeno sofá, enquanto Elena sentou no maior e eu sentei de seu lado. Ela colocou a sua cabeça em sua mão e respirou fundo. Ela precisava de um tempo pra digerir tudo aquilo.

Suspirei mexendo em seu cabelo, claro sem me concentrar.  Olhei pra Sheila e ela sorria.

-Me perdoe. –Elena disse levantando a cabeça. –Me perdoe por duvidar de você. –ela disse olhando pra Sheila.

-tudo bem. –ela sorri.

-só que... Você era uma pessoa desconhecida que entrou na minha vida e começou a dizer coisas, e ai eu contei pra Klaus e ele me convenceu de ir na delegacia e eu vi a sua ficha de crimes... Eu...

-olha. –ela começou a interrompido. –Primeiro, tudo bem você de não acreditar em mim. Pois acho que nem eu acreditaria. –ela da um sorriso. –agora segundo. Esse Klaus não é confiável. E terceiro eu não tenho ficha criminal.

-ham como assim? –ele a encarou. –Como Klaus não é confiável e como você não tem uma ficha? Eu vi. O policial me mostrou.

-Klaus é culpado por tudo. Mas eu não tenho ficha. Nunca tive.

-mais? –ela começa assustada.

-Elena acalme-se. Eu vou te explicar tudo o que Damon me contou tudo o que ele descobriu.

Elena a olhava assustada e preocupada.

-me conte. –ela pede.

-Tudo começou com a inveja é claro.

-inveja?

-sim. Pelo que eu fiquei sabendo a principal conclusão que eu tiro, é que Klaus sempre teve inveja do Damon. –ela suspira. –mais vamos pelo começo, que ai você ira chegar nessa conclusão.

-ok.

-eles trabalhavam juntos no banco, Damon em um cargo um pouco mais evoluído e de confiança, e Klaus num caro mais simples. Quando vocês foram ao cinema Klaus sabia certo? –Sheila perguntou a mim.

-sim. –digo com raiva de mim por ter eu mesmo feito isso. –ele sabia que íamos no cinema e qual era sessão. –suspiro. –eu que contei.

-o que? –Elena perguntou não entendendo.

-eu perguntei ao Damon se klaus sabia do cinema  e tal. E ele me disse que ele mesmo contou ao Klaus que vocês iam e em qual sessão.

-ok. Mais eu não estou entendendo nada.

-ok. Acalme-se. No cargo em que Damon trabalhava, ele mexia com contas, transações, depósitos e tal não é?

-sim. –Elena diz.

-e pra isso, ele tinha uma senha, que ninguém sabia. Certo?

-sim.

-quando vocês foram assaltados o que o bandido disse?

-Elena ficou tensa. –ele pediu... A carteira.

-certo. E o que tinha na carteira pra ele querer tanto?

-dinheiro. –Elena respondeu rápido.

-não Elena. A senha.

Nesse momento Elena arregalou os olhos já começando a ligar as coisas.

-a senha que Damon usava?

-sim. A senha que usava pra ter acesso ao dinheiro, as contas, as transações, aos depósitos. Quem conseguisse ter essa senha nas mãos, essa pessoa, teria acesso ao dinheiro e ela poderia transferir pra sua conta, pra uma conta fora do país, simplesmente fazer uma lavagem de dinheiro. E o principal culpado, é claro, quem tinha essa senha, que no casso é o...

-Damon. –Elena diz rapidamente.

-exatamente. Só que o plano não saiu direito. A pessoa que mandou o bandido, só queria senha, e depois é claro, Damon seria preso, culpado. Mais na hora do assalto, as coisas saíram erradas não foi?

-sim. –Elena diz com as lágrimas descendo pelo seu rosto. –Damon entregaria carteira, mais... O bandido me deu um tapa e ele perdeu a cabeça o atacando. Eu fiquei desesperada. Queria que Damon entregasse é pronto. Mais não foi isso o que aconteceu. A arma no meio da confusão foi ativada e Damon é quem foi baleado.

Lagrimas saem dos meus olhos sem controle. Odeio ver ela tão triste.

-então Elena. Por isso que o assaltante veio em sua casa, pois não conseguiu o queria. Aliais me diga, desde quando que um assaltante que te ataca “por acaso”, sabe onde a vitima mora?

-Elena bufa. –nenhum, a não ser que tenha sido contratado por uma pessoa próxima.

-agora me diga, quem foi que não esperou nem passar um mês e já veio tentando te consolar? Roubar o lugar de Damon? Quem é próximo? Que sabia do cinema e a cessão? Quem sabia que existia uma senha? Quem ficou no lugar de Damon lá no banco? Quem Elena? Quem?

Elena entrou em desespero chorando descontrolavelmente. Isso não é bom.

-Sheila pede pra ela se acalmar... O bebe. –digo vendo Elena levantar que nem um furacão do sofá.

-Se acalme Elena... O bebe.

Com isso Elena respirou fundo mais ainda continuando nervosa.

-klaus.  –ela diz com amargura. –Foi ele quem mandou aquela assaltante.

-sim Elena. –Sheila concordou.

-Klaus. –ela repetiu não acreditando nisso. –O cara que era o nosso amigo! Aquele que sempre nos ajudou, sempre teve inveja do Dam?

-sim. Por isso “aproveitando do ocorrido” ele tomou o lugar de Damon, quer dizer nem em todos.

-Menos ao meu lado. –ela diz passando a mão pelo cabelo. –aquele desgraçado. Ele vai pagar caro pelo ocorrido. –ela diz ameaçadoramente.

-não. –bem dizer grito. –Sheila a convença de não fazer nada. Klaus não pode desconfiar que ela sabe da verdade. Se não, não sei o que ele faria a ela. –digo desesperado.

-Sheila fica assustada. –não Elena. Klaus não pode saber que você sabe.

-então eu vou ter que fingir que não sei?

-pelo menos agora, sim. –Sheila diz.

-Elena ri irônica. –Acho que não tenho estomago pra nem sequer o olhar. Aquele filho da puta, que se fingia de amigo. Isso é o que mais dói sabe... É ele sempre ter parecido tão gentil, amigo, solidário... E no final aquele maldito não passa de um sacana, invejo e assassino.

-eu sei. Mais pela sua segurança e do seu bebe. O melhor é fingir de amiga.

-Elena respira fundo lembrando da segurança de nosso filho. –o que vamos fazer?

-eu não sei. –Sheila diz em olhando.

-eu vou ver. –digo a ela lembrando que hoje com certeza, klaus ira tentar entrar na conta.

Seria uma ótima oportunidade de ver a cara dele, de susto e de raiva, quando ele ver que a conta foi fechada. Seria, digamos assim, divertido é um começo de vingança.

Sorrio gostando da idéia. Eu podia ate dar um sustinho nele.

-eu preciso ir. Minhas sobrinhas devem estar sozinhas em casa. –Sheila diz.

-obrigada. –Elena diz.

-aclame-se meu anjo. A justiça será feita. E não deixe a raiva te tomar... Você tem que pensar em primeiro lugar em sua segurança e desse bebezinho aqui. –Sheila diz colocando a mão n barriga dela.

Elena sorri.

-obrigada.

-prometa que não vai fazer nada impensado.

-prometo. –Elena sorri e sem Sheila esperar ela a abraça.

-como ele esta? –Elena pergunta.

-Sheila me encara. –preocupado, assustado, e muito amor verdadeiro. Eu posso sentir fluindo dele.

Elena sorri.

-como eu queria poder o ver. –ela confessa chateada.

-eu sei.

-onde ele esta?

-do seu lado. Olhando-te e seus olhos brilham enquanto te olha.

Elena sorri ainda mais.

-ele vai ficar aqui?

Sheila me encarou.

-não agora não. Eu vou resolver um assunto. Mais eu vou voltar.

-não. Ele disse que vai resolver um assunto. Mais ele vai voltar.

-ela suspira. –posso esperar um sinal teu quando você chegar? –ela diz a mim.

-Não. Eu não sei quando eu vou chegar. Você precisa dormir.

-ele disse que não, que quer que você durma. –Sheila repete pra Elena.

-Elena sorri. –sempre tão preocupado. –ela diz. –eu não vou conseguir dormir. Não depois disso tudo. Então eu com certeza vou acabar acordada.

-bufo contrariado. –esta bem eu darei a ela uma pista quando chegar.

-ele concorda. Ele te dará uma pista assim quando chegar.

Elena sorriu assim como eu e Sheila.

Fui ate Elena e a beijei na testa, claro sem me concentrar.

E logo eu e Sheila saímos e Elena trancou a porta.

Eu queria poder ficar, é claro, mais eu preciso saber se ele vai olhar na conta, e como ele vai reagir e qual será seu próximo passo, pois quando ele ver que a conta foi fechada, ele vai surtar...