Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

OOOI minhas lindas prs quem ficou curiosa com o que aconteceu com o nosso querido Klaus agora vocês vão saber*--* e olha que colher de cha eu to fazendo pra vocês postando cedo kkk então boa leitura =]



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As duas últimas palavras foram um grito e ele tentou agar­rar-se a Caroline.

― O que foi?

― Meus pés! E como se houvesse agulhas neles!

― Tem certeza? Isso é maravilhoso!

― Maravilhoso? Estou pisando em agulhas e alfinetes! Isto está me deixando louco.

― Isto significa que você está sentindo! ― Caroline exclamou, rindo e quase chorando. ― A sensibilidade está voltando às suas pernas.

― Quer dizer que eu poderei andar?

― É o que tudo indica. É um bom sinal.

― Bom? É a coisa mais maravilhosa que me acontece em meses! ― A voz dele era um grito de triunfo.

Ele abraçou-a e ela sentiu o vigor fluindo pelo corpo dele. Ali não estava um inválido, mas um homem que retornava à vida e sentia-se exultante. Sem que Caroline pudesse protestar, ele a beijou.

Seus lábios falavam do ardor que ele sentia e a convidavam a responder àquele ardor. Klaus estreitou-a mais nos braços e sua boca buscou a dela com sofreguidão. Aquela boca sabia levar uma mulher à loucura.

A pressão dos lábios dele sobre os de Caroline tornou-se mais forte e ela os entreabriu, deliciando-se e estremecendo de prazer à medida que a língua dele lhe explorava a boca, provocante, despertando nela sensações e desejos jamais experimentados antes, fazendo-a gemer e agarrar-se mais a ele.

Cada parte de seu corpo estava pulsante, queimando, de­sejando que aquele momento se eternizasse. Sentia as mãos de Klaus contornando-lhe o pescoço, os ombros, os seios, como se ele quisesse imprimir a figura dela dentro da mente. Percebendo que ele estava perdendo o controle, levando-a consigo naquela onda de prazer, Caroline pediu com veemência:

― Solte-me!

Relutante, ele ergueu a cabeça. Esperou um pouco, como se precisasse de algum tempo para livrar-se daquelas sensações que o agitaram tão profundamente. Devagar, baixou os braços.

Caroline ficou de pé e pôde ver sua imagem refletida no espelho sobre a cornija da lareira. Os cabelos, até então bem penteados, estavam em desordem, as faces vermelhas de paixão, os olhos brilhantes de prazer. Um das alças do vestido deslizara do ombro para o braço, os seios arfavam. Era a imagem de uma mulher sensual, arrebatada.

Ficou feliz porque Klaus não podia ver aquela reação. Mas ele podia sentir e tinha consciência do ardor que despertara nela.

― Sinto muito ― ele desculpou-se, a voz enrouquecida. ― Eu não tinha o direito de fazer isso. Deus, o que tomou conta de mim?

― Esse ímpeto foi motivado pela sua alegria. Apenas isso ― ela disse depressa. ― Também estou feliz por você.

― É realmente uma boa notícia, não, Caroline? ― ele per­guntou, esforçando-se para a voz soar normal.

― A melhor possível. Estamos caminhando para a cura. Sendo assim, não vamos abusar. Está na hora de você se deitar.

Ela voltou a falar em tom profissional para que no dia se­guinte não houvesse nenhum constrangimento entre ambos.

Colocou no carrinho o que estava sujo e levou para a cozinha. Quando voltou, ficou muito alegre ao constatar que Klaus conse­guira passar do sofá para a cadeira de rodas e esperava por ela perto da escada. Havia no seu rosto um ar de triunfo. O coração dela contraiu-se de ternura por ele. Estava disposta a fazer qual­quer sacrifício para que tudo desse certo para aquele homem.

Levou-o para cima e ajudou-o a trocar-se e ir para a cama.

― Durma bem. Amanhã faremos alguns testes. Será um dia árduo.

― Dormir depois da boa notícia que você me deu? Está esperando demais, lady dragão.

― Certo, sou lady dragão, e é bom não se esquecer disso. Caroline cobriu-o e saiu do quarto. Estava ansiosa para ficar a sós com seus pensamentos tumultuados.

O silêncio era completo na casa. Sentindo-se agitada por causa do que tinha acontecido, Caroline saiu para andar um pouco sob as estrelas. O inimigo a beijara apaixonadamente e ela se entre­gara nos braços dele. O beijo de instantes atrás tinha sido apai­xonado, viril, determinado, bem diferente daquele que ele lhe dera durante o sono. E ela respondera com ardor.

Era verdade que respondera contra a vontade, mas sua vontade era como um graveto levado pela tempestade. Desejara o beijo de Klaus, isso não podia negar.

Uma porta abrira-se na sua memória e por meio dela pôde vislumbrar cenas passadas que tinha sufocado durante seis anos.

Naquela noite na biblioteca, Klaus forçara aquele abraço para separá-la do irmão. Mas ela reconhecia que ao primeiro toque dos lábios dele nos seus, sentira um arrebatamento difícil de ser descrito. O prazer que ela já havia sentido nos braços de Kol revelara-se algo esmaecido e insignificante.

Naquela noite ela descobrira o verdadeiro prazer de ser bei­jada por um homem cujos lábios eram ardentes, ávidos e se­dutores. Na ocasião não admitira que tinha gostado daquele beijo por medo de Klaus, e também porque estava confusa. Contudo, os movimentos da boca dele na sua a levaram às alturas, numa espiral de êxtase e, antes de ter consciência do que estava fazendo, respondera ao beijo sofregamente.

Percebera nos olhos de Klaus que ele ficara tão atônito quan­to ela quando a deixara. E o ouvira pronunciar o nome dela de um modo diferente, antes de repetir o beijo igualmente arrebatado. Ela ainda se lembrava de que repetira o nome dele, absorta, desejando que aquele momento e aquela sensação durassem para sempre.

Tinha sido isso que Kol presenciara.

Naqueles breves momentos nos braços de Klaus ela conhe­cera uma paixão com a qual jamais sonhara. A resposta incontrolável do seu corpo tinha sido uma traição ao homem por quem estava apaixonada. Portanto, havia merecido as palavras amargas que Kol arremessara violentamente contra ela.

Essa era a verdade, a terrível verdade que durante seis anos ela havia enterrado tão profundamente que até se esque­cera do lugar onde a deixara.

E nessa noite, tendo ficado nos braços de Klaus Mikaelson mais uma vez, convencera-se de que ele não era apenas seu inimigo.

Era também o homem que ela desejava com todas as fibras do coração.

― Como está a sensação de haver agulhas e alfinetes nos seus pés? ― Caroline perguntou a Klaus na manhã seguinte.

― Pior. Sinto bem as duas pernas. Meu Deus, logo po­derei andar!

― Klaus, não se anime tão depressa. O que está sentindo é um bom sinal, mas ainda vai demorar algum tempo para você andar. Vou testar seus reflexos, em seguida telefonarei a Stefan.

Os testes confirmaram que a sensibilidade estava voltando às pernas de Klaus e o entusiasmo dele chegou às alturas.

Exultante com o resultado dos testes, ele também ficou muito otimista com relação aos olhos, achando que voltaria a enxer­gar. Caroline, no entanto, não estava tão segura e quis conversar com Stefan.

― Podemos jantar na cidade, amanhã ― o médico propôs. ― Conheço um restaurante onde servem a melhor comida e o melhor vinho que pode haver. E use aquele vestido novo. Isobel me disse que é encantador.

Depois de ter acertado o jantar com Stefan, Caroline falou com Klaus.

― Você não se importa se eu sair amanhã à noite? Stefan me convidou para jantar.

― Amanhã? Pensei que fôssemos ouvir rádio. É o último episódio de O Louva-a-deus ― disse ele, aborrecido.

― Oh, esqueci-me disso ― tornou Caroline, odiando a si mesma pelo esquecimento.

Não estar com Klaus no final do seriado era como desprezá-lo.

― Vou telefonar a Stefan marcando o jantar para outro dia.

― Bobagem. Não vou morrer porque você vai sair uma noite.

Enquanto esperava por Caroline, Stefan ficou com Klaus no escritório, conversando.

― Vou tomar um uísque, mas não lhe ofereço um porque você vai dirigir e estará na companhia da pessoa mais impor­tante da minha vida, no momento ― observou Klaus.

Stefan sorriu.

― Não deixe Bonnie ouvi-lo dizer isso.

― A importância de uma é muito diferente da importância da outra ― disse Klaus um tanto constrangido.

― Claro. Não posso imaginar minha prima entrando a altas horas da noite no seu quarto de doente para aliviar sua testa febril. A propósito, tem tido notícias de Bonnie? Ela está em Londres comprando o enxoval?

― Não. Ela não está pensando em enxoval no momento ― tornou Klaus, secamente. ― E você? Aonde vai levar Caroline?

― Ao Dandelion. Um restaurante fantástico. Muito elegante. Um ambiente à altura daquele vestido que Caroline está usando. Quando a vi pela primeira vez ela era uma ninfa do bosque. Esta noite ela é o espírito da floresta.

― Você está a fim de alguma coisa com Caroline? ― Klaus indagou.

― Apenas apaixonado ― Stefan afirmou. ― Será que ela vai demorar muito?

Nesse instante Caroline abriu a porta.

― Você está fantástica! ― Stefan elogiou-a.

― Obrigada ― ela agradeceu, rindo.

― Essas cores fazem sua pele ganhar mais brilho ― Stefan continuou. ― Garota, todos irão virar a cabeça à sua passagem.

Sem que ninguém percebesse, Klaus cerrou os punhos. Por que aqueles dois não iam embora de uma vez? Ele sentiu o perfume de Caroline, fresco e sedutor, lembrando-o de rosas, ma­dressilvas e das coisas boas da terra.

― Você tem certeza de que ficará bem? ― Caroline perguntou a Klaus, ansiosa.

― Não se preocupe. Jonh e Isobel cuidarão de mim. Portanto, desapareçam, os dois ― Klaus falou, seu tom entre zangado e divertido.

Logo depois que os dois saíram, Isobel entrou no escritório.

― Como estava Caroline, Isobel?

― Linda! Alta, magra... e aquelas longas pernas! ― des­creveu a governanta. ― Aquele vestido é como ver as árvores no outono.

― Stefan disse que o vestido deixava a pele com mais brilho ― Klaus murmurou.

― O homem está apaixonado. O rosto dele se ilumina quando a vê.

― Você acha que ela também o ama? Eles se encontraram poucas vezes.

― Foram poucas vezes, mas o doutor está caidinho. Por que ela também não estaria gostando dele? Uma jovem lady encan­tadora e um ótimo cavalheiro. Oh, eles formam um belo casal.

― Esplêndido, Isobel. Boa noite.



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Notas finais do capítulo

espero que estejam feliz com esse capitulo eu fiquei (A) kkk mais tarde la pro final da tardizinha eu posto o ultimo de hoje e ja sabem se tiver algum erro me falaem bjs e inté.