[Klaus]

Caroline era a criatura mais perfeita que cruzara a minha vida em tabtos anos de escuridão e destruição. Ela era doce, amorosa, verdadeira e me aceitava apesar de todos os meus erros do passado. Mas depois de um século e tanto eu merecia seu perdão e tentar uma vida ou existência normal ao lado dela, de minha doce Sweet.

Eu havia comprado uma bela casa em Miami para nós. Estava na hora de Caroline Forbes conhecer o mundo e eu teria o prazer em mostrar a ela como a vida seria divertida. De repente paramos e ela tirou de meus pensamentos.

"Klaus, olhe... um bebê! Uma menina!" - Eu olhei Caroline com a menina em seus braços e ela tentando acalmar a bebê que apenas chorava. Notei que a menina era branquinha, com bochechas rosadas e cabelos castanhos com cachinhos em volta de seu pequenino rosto. E nele haviam lágrimas, muitas lágrimas.

"Calma bebê... vai ficar tudo bem! Você está segura agora." - Caroline então olhou ao redor e próximo onde o bebê foi encontrado havia um corpo moribundo de uma jovem loira, de aproximadamente vinte e três anos. Eu e Caroline aproximaram-se do corpo que pelo visto fora violentado por um... vampiro. Quem em sua consciencia faria isso? Ainda mais com um bebê por perto.

"Ora, ora... se não é meu querido amigo hibrido Klaus ou melhor Niklaus Mikaelson!" - Eu olhei aquele homem parado a minha frente e não acreditei no que via. Depois de todo esse tempo, Thomas, ainda estava vivo e como um vampiro. Thomas era filho de um rival de meu pai de criação, e desde os velhos tempos eu nunca mais soube nada dele. Rumores de que existiam vampiros que seduziam mulheres e as violentavam como humanas eram comum, agora com crianças, isso nem mesmo eu, o ser mais desprezivel do mundo entenderia.

"Klaus" - Caroline tocou meu ombro e eu apenas sorri para ela. Precisava entender o que Thomas queria.

"Nossa, eu havia me esquecido da fedelha! Me dê ela aqui que em cinco minutos esse problema será resolvido querida!" - Thomas apontava para o bebê no colo de Caroline, que a segurava com mais força proximo ao seu coração. Então, a mãe da criança soltou um ultimo suspiro. - "Salve-a..." - Ela ainda estava consciente de tudo o que se passava ao nosso redor.

"O que você fez com essa moça Thomas? O que fez a esse bebê? Você não tem honra?" - Thomas riu ainda mais alto o que preencheu todo o silêncio da floresta.

"Honra? Olha quem fala meu querido amigo Klaus. Olhe no que sua querida irmã rebekah me transformou. Num monstro! E desde então eu venho me vingando desse modo. Violentando mulheres que me fazem lembrar de Rebekah! Esse é o preço! Sua familia não merecia viver, olhe o que somos hoje. O que eu fiz com essa moça não é nada comparado ao que já fiz com tantas por mais de um século! Rebekah dissera que me amava, mas ela queria apenas meu sangue! Eu dei a ela. Mas olhe o que ela fez, me transformou nesse monstro e disse que me queria para o resto de sua eternidade. Até que encontrou um dos cinco caçadores. E me largou para ficar com ele. Mas ela teve seu amor tirado dela também e isso me consola um pouco, mas é tão divertido ver a cara dessas mocinhas que morrem assim, violadas! É tão prazeroso!" - Caroline atrás de mim rosnou.

"Monstro! Você é um ser desprezivel! Como pode fazer mal a tantas pessoas! Eu fui vitima de um momento de tédio de um vampiro e nem por isso eu sai matando pessoas inocentes! Nojento!" - Caroline, que ainda segurava o bebê em seus braços, guspiu na cara de Thomas, o que fez com que ficasse ainda mais irritado.

"Quem você pensa que é vampira insolente! Não percebe que ele logo à largará? Assim como a irmã dele fez a mim? A sua ofensa não tem perdão e eu mesma a matarei! Sua vampira burra, inutil e futil!" - Aquelas palavras afetaram Caroline de uma forma que eu jamais vira em toda minha vida.

"Klaus, segure o bebê e assista! Eu odeio matar pessoas, vampiros que sejam, mas se tem algo que nunca mais eu fui na minha vida é futil e isso não ficará assim!" - Ela me passou o bebê, que eu segurei de qualquer jeito, eu nunca havia pego um bebê no colo.

"Thomas querido, agora a conversa é entre eu e você! Não percebe? Klaus e eu demoramos cento e cinquenta anos para ficarmos juntos e então, eu me deparo com você. Enfrentei bruxas, vampiros e lobos para ficar com ele, passei as piores dores que alguem pode imaginar querido. Tudo isso por ele, Klaus, o ser mais desprezivel de acordo com suas palavras! A questão é que agora o problema não é mais ele e sim você. O que faz para se vingar não é aceitavel, matar jovens inocentes porque seu amor não foi correspondido? Querido, a vida segue, de uma forma ou de outra segue, mas a sua, acaba por aqui!" - Caroline então sorriu e partiu em direção a Thomas que também foi ao ataque, mas Caroline foi mais esperta, arrancou um pedaço de uma árvore e cravou diretamente no peito de Thomas, morrendo em seguida.

"Jamais brinque com a inocencia de uma garota, muito menos com seus sentimentos!" - Ela pronunciou ao ver o corpo secar diante de si.

"E eu não sou futil!" - Eu sorri ao ve-la olhando para mim, sem jeito com o bebê em meu colo. - "Klaus precisamos enterrar o corpo da moça!"

"E o bebê, Sweet? O que iremos fazer com o bebê?A propósito, eu amei a cena diante de mim, sempre a achei maravilhosa, forte e sempre será meu amor!" - Caroline olhou para mim e estendeu os braços para que passasse o bebê para ela.

"Simples meu amor, essa é Lizzie, nome de minha mãe, e ela ficará conosco, será nossa filha! Você será papai meu amor! Agora vamos, me ajude a enterrar essa mulher!" - Eu, PAI? Como? O que eu iria fazer agora? Para um hibrido, eu paralizei sem reação alguma com as palavras ditas pela minha esposa.