Acordei no dia seguinte com alguém acariciando meu rosto, abri lentamente os olhos,  era o Damon, ele me deu um selinho demorado, olhei para o lado, Caroline estava acordada.
- Bom dia - sorri para as pessoas que ali estavam.
- Lena, pode ir para casa descansar, eu fico aqui. - Nate sorriu.
- Eu estou bem Nate - sorri, me aproximei da Car - Você está bem amiga?
- Estou sim Lena, só muita dor de cabeça, obrigada por passar a noite aqui.
- Não tem de que Car.
- E então, como foi em Paris? - ela se arrumou na cama, sorri e me sentei ao lado dela.
 Contei cada detalhe, aproveitando que Rebekah também estava ali, Damon estava na poltrona e Nate em outra cadeira, Jeremy estava encostado na parede e parecia triste, acabei de contar tudo para elas, resolvi tomar um café, Damon, Jeremy e eu descemos até a lanchonete, pedi um suco de laranja e um pão de queijo, ficamos em silencio, as coisas estão estranhas.
- Jer, o que foi? - perguntei olhando sua cara de triste.
- Não foi nada Lena, só estou cansado.
- Jeremy, eu te conheço, pode falar.
- É a Caroline, Lena eu ainda gosto dela, e ver ela com o Nate, me machuca.
- Ah Jer - abracei - Não fica assim, odeio te ver mal.
- Tudo bem Lena, acho que eu já deveria ter me acostumado - ele soltou um sorriso ironico.
- Jer, você vai encontrar alguem que te faça feliz, é só ter paciencia.
- Eu sei Lena - ele sorriu e afastou a cadeira - Eu vou indo, eu e o Stefan vamos sair hoje, fala para a Caroline que eu falei tchau.
- Ok - sorri e me despedi dele.
 Ele e Damon apertaram as mãos e Jeremy foi embora, acabei meu café da manhã em silencio, Damon não falou comigo nenhuma vez.
- Damon, tem alguma coisa errada?
- Não Elena. - ele foi frio.
- Damon, me fala o que foi por favor.
- Elena, foi que a gente mal voltou de lua de mel e você já me deixou de lado, eu sei que foi para ficar com a Caroline, que ela é sua irmã e tudo mais, mas eu sou seu marido.
- Damon, você estava muito bem, ela não, ela precisava de mim, você não.
- Eu preciso de você sempre Elena, eu queria ser sua prioridade, sempre, como você é a minha.
- Damon... - antes que eu acabasse de falar ele levantou e saiu andando.
 Fiquei lá por mais um tempo, meus olhos estavam cheios de lagrimas, mas eu as segurei, paguei a conta e voltei ao quarto, Damon estava na cadeira mais longe da cama, andei até a cama e me sentei no pé, ao lado de Rebekah.
- Lena, está tudo bem? - Caroline me analisou.
- Tudo sim Car.
- Lena, você deve estar cansada, vai para sua casa descansar, ficar com seu marido, e volta depois.
- Tudo bem Car - soltei um sorriso falso - Mais tarde eu volto para te ver, fica bem ok?
- Já estou - sorri e dei um beijo no rosto dela.
 Damon e eu entramos no carro, encostei a cabeça na janela e acabei dormindo, acordei com Damon tentando me pegar no colo.
- Pode deixar - ele se afastou e eu sai do carro, fechei a porta.
 Entrei em casa, me sentei no sofá, eu estava bem cansada, a noite passada eu mal consegui dormir, Damon se sentou, colocando minhas pernas em seu colo.
- Desculpa ter te deixado falando sózinha.
- Tudo bem, você meio que tem razão.
- Eu não tenho, ela estava em coma, eu devia entender, eu só fiquei com ciumes, porque durante quinze dias eu tive você só para mim, tinha me esquecido como era ter que te dividir com seus amigos e tudo mais, desculpa.
 Eu não tinha o que dizer, apenas dei um beijo nele, ele sorriu e me ajeitou em seu colo, eu acabei dormindo.
 
 Mais de um mês se passou, hoje é véspera de natal, e básicamente faz um ano que conheço Damon, só de imaginar que tudo isso começou com um bilhete, desejando feliz natal atrasado, o destino sabe o que faz. Todos nós voltamos para Nova York, para passar o natal com nossas familias, seria na casa dos Salvatore, que é  maior. Damon e eu estavamos deitados na antiga cama de casal do seu antigo quarto, passava das dez da noite.
- Faz um ano, que eu sem querer esbarrei em você e derrubei bebida - ele riu.
- É né, até hoje o meu vestido não é mais o mesmo.
- Que drama.
- Fica quieto - eu ri e coloquei minha mão na boca dele, ele a mordeu - Damon, cachorro não me morde.
- Mordo, é minha.
- Não sou.
- Não? - ele ficou me olhando, fiz que não com a cabeça, num piscar de olhos ele estava em cima de mim, segurando minhas mãos acima da minha cabeça. - Tem certeza?
- Toda. - respondi.
 Ele começou a beijar meu pescoço lentamente, mordendo o lobulo da minha orelha, me causando arrepios.
- Damon, para com isso - falei entre gemidos baixos.
- Fala que é minha.
- Eu não sou.
 Ele segurou minhas mãos, com apenas uma das mãos, e levantou minha blusa, depois a tirou, mordi meu labio, fiquei totalmente imuneralve, ele desceu os labios pelo decote do meu sutiã e ficou passando a lingua ali, isso estava me excitando, muito, uma de suas mãos ele abaixou meu short, e colocou a mão dentro da minha calcinha, mordi meu labio, ele ficou fazendo pressão ali.
- Você é minha Elena?
- N-Não Damon - gaguejei.
- Hmm.
 Ele enfiou um dedo dentro de mim, me fazendo gemer baixo, comecei a suar, meu corpo estava pegando fogo por dentro, e ele enfiou outro, me fazendo gemer novamente, ele massageava meu clitoris, mordi meu labio.
- Damon... Isso é tortura, por favor.
- Claro... São apenas duas palavrinhas e você vai ter o que você quer.
- Não vou falar.
- Não vou fazer o que você quer.
  Ele sorriu com malicia e girou mais algumas vezes seus dedos, me fazendo gemer, eu não quero ceder para ele, mas... Está ficando impossivel.
- Sou sua, Damon, sou sua. - falei entre os gemidos, ele riu e saiu de cima de mim, tirou sua cueca box branca e voltou para cima de mim.
- É assim que eu gosto, repete.
- Eu sou sua.
 Ele sorriu com malicia e me penetrou, soltei um gemido mais alto e levei minhas mãos em seu ombro, minhas unhas passavam ali, ele sorria com prazer, suas estocadas eram com força e lentas, e isso estava sendo torturante.
- Por favor...
 Ele sorriu e atendeu ao meu pedido, começou a se movimentar com mais força, ficamos assim por um tempo, até atingirmos nosso ápice, Damon se deitou do meu lado, beijando e mordendo de leve meu ombro.
- Não se esqueça nunca Elena, você é só minha.
- Sou só sua. - eu não tenho força para mais nada então vou apenas aceitar isso.
 Não demorou para cairmos na insconsciencia.
 Acordei e me levantei, procurei minha roupa pelo chão, fui até o banheiro, tomei um banho gelado, pois estava com calor, vesti um short e uma regata branca, voltei para o quarto, Damon estava sentado na cama, totalmente nu, e é uma pena que nós temos que descer.
- Bom dia meu amor.
- Bom dia pequena - ele me beijou.
- Eu estava pensando, a um ano atrás, eu acordei na minha cama, sózinha, ganhei meus presentes e eu mal sabia o que estava por vir, e hoje acordei na cama do meu marido, isso é tão bom.
- Concordo - ele riu - Eu te amo tanto Elena.
- Eu também te amo Damon.
- Vamos descer, antes que venham aqui nos buscar.
- É, vamos.
 Damon se vestiu e nós descemos, eles estavam todos de pijama, menos eu, não me sinto a vontade de pijama na frente deles, andei até Grace que estava pegando um dos presentes em baixo da enorme arvore de natal.
- Feliz natal querida - ela sorriu e me entregou uma caixinha rosa, a agradeci e abri, era um anel, lindo, com uma linda pedra azul e diamentes em volta. - Era o anel de noivado da minha avó, Damon não quiz lhe dar, falou que era velho demais - ela revirou os olhos- Mas eu quero muito que seja seu Elena.
- Grace... Obrigada - a abracei forte.
- De nada querida, saiba que você é como uma filha para mim.
- Mãe, pode parar, assim eu fico com ciumes - brincou Ana.
 O resto da manhã ficamos trocando presentes, daqui a pouco começam a chegar os convidados, subi até o quarto, peguei um vestido verde tomara que caia, na altura de minha coxa, e um sapato de salto branco aberto atrás, passei uma maquiagem leve, e deixei meu cabelo liso natural, Damon vestiu uma calça e uma blusa meia manga preta, seu cabelo bagunçado e sexy como sempre. Quando descemos minha mãe já estava lá, com Jeremy e Ric, desejei feliz natal a eles. Rebekah e Klaus iriam almoçar com os pais deles, que não os viam a muito tempo, e Rebekah ia almoçar com a familia do Nate.
 O dia foi perfeito, nós almoçamos e ficamos conversando muito, brincadeiras, Stefan estava mais relaxado, acho que ele sente falta de morar com os pais, Ana como sempre tagarela, Damon e eu estamos apenas em silencio a maior parte do tempo, e foi o meu primeiro natal, ao lado da minha nova familia, com a antiga familia e com o meu marido, o amor da vida, e espero que seja o primeiro natal de muitos.

 POV Damon.
 Passar o dia com a Elena, minha familia, só me faz lembrar do primeiro dia em que eu a vi, a um ano e quatro meses atrás.

Flashback on.

 Eu estava caminhando pelo parque central, depois de uma longa cirurgia, me sentei em um dos bancos, e vi três garotas andando, rindo, e fazendo brincadeiras, um garoto se juntou a elas, duas loiras, e uma morena, a morena tem um sorriso tão lindo, cabelo brilhante, corpo perfeito, seu rosto uma beleza angelical, ela pulou nas costas do garoto e ria, seu sorriso era contagiante, ela estava feliz com seus amigos, os quatro se sentram no banco a minha frente, do lado oposto ao meu, eles riam e passavam sorvetes um na cara do outro, felizes, sinto falta de ser assim, feliz com Katherine, mas ela se foi, me deixou nesse mundo obscuro, onde tudo acaba. Voltei a observar a morena, eles sairam andando, como eu não tinha nada para fazer os segui, eles foram até o Starbucks, se sentaram numa mesa no fundo, me sentei na mesa de trás.
- Faltam apenas três meses para acabar as aulas.
- Vocês já se decidiram qual faculdade pretendem ir? - perguntou a loira de olhos azuis.
- Eu pretendo ir para a Vancouver University, quero ficar com o Jer. - falou a morena.
- E se tentassemos todos para essa? poderiamos ficar juntos.
- É uma ótima idéia.
- Já pensou, nós quatro na mesma universidade? seria tão perfeito.
- Seria - a morena respondeu.
- Elena, mas e então, como andam as coisas com o Emmet? - a loira de cabelos mais longos perguntou a morena... Elena, até seu nome é lindo.
- Eu não sei... Não gosto dele, ele não tem nada que me faça realmente gostar de ficar com ele.
- E o que você procura? - perguntou o garoto.
- Um homem, que abra sempre a porta do carro para mim, que me de flores e chocolates, que seja carinhoso e amavel, que me proteja e cuide de mim sempre, esse sim é o meu principe encantado, o homem para mim.
- Você é exigente demais - reclamou o garoto.
- Klaus, fica quieto, eu só quero... Alguem que me complete.
- Você viaja - reclamou ele.
- Deixa ela sonhar Klaus - a loira de olhos azuis jogou um papel nele.
- Isso Klaus, me deixe sonhar. Gente eu tenho que ir, meu pai pediu para eu passar no hospital hoje - ela se levantou.
- Tudo bem Lena, nos vemos mais tarde.
- Até - ela sorriu e se levantou.
 Quando deu dois passos deixou cair um livro que estava segurado, estquei o braço e o peguei, etreguei a ela.
- Obrigada - seu sorriso era ainda mais lindo de perto, seus olhos castanhos brilhantes, e sua pele macia.
- Não há de que - sorri.
 Ela saiu andando, eu fiquei lá por mais um tempo e voltei ao hospital, meu plantão começa agora, assim que entrei na ala dos médicos, vi Elena discutir com um dos médicos, Greyson.
- Não Elena, você não vai para Paris nenhuma - ele estava sério e ela irritada.
- Você destroi meus sonhos, é meu pai, devia me apoiar - ela ria agora.
- Elena, tenho que trabalhar, nos vemos no jantar.
- Tudo bem pai detruidor de sonhos - ela deu um beijo no rosto dele e saiu andando.

Flashback of.

 Foi ai que tudo começou, depois disso eu a seguia sempre que possivel, me aproximei do Greyson, e mandei flores a ela, rosas, como ela disse que gostava, sobre várias coisas eu estava certo, mas uma delas mais do que todas as outras, Elena era a minha alma gemea.