Alguns dias se passaram, hoje é quinta-feira, Caroline e eu mal nos falamos, Damon e eu estamos indo muito bem, ele anda todo estranho misterioso, mas é algo que está acontecendo no hospital, não sei direito, hoje ele vai ter que viajar, mas por sorte volta amanhã, e podemos passar o final de semana juntos, isso vai ser muito bom. Tomei um banho e me vesti para a faculdade, como não consegui achar outra Audi e não falei com meus pais fui a pé, sai mais cedo que o pessoal, gosto de ir sózinha e ter tempo para ler e pensar na vida. Desde domingo de manhã eu não falo com o Stefan, todas as vezes que eu vou falar com ele, ele da um jeito de fugir, o que ele tem?
 O dia passou voando, fiquei esperando o Damon chegar para se despedir antes da viagem, serão apenas algumas horas, nos veremos amanhã, mas ainda assim estou triste. Ver ele ir embora não é muito bom, meu estomago dói mas é a trabalho, ele não tem opção e eu sei disso, a unica coisa que eu quero é dormir, e acordar amanhã só quando o Damon chegar, mas infelizmente, tenho prova.
 Acordei mais animada do que fui dormir, vesti uma leggie preta e uma regata comprida branca, por cima uma jaqueta de couro azul, com um snaker também azul, sai mais cedo como nos outros dias, e assim que cheguei vi Stefan sentado no banco, resolvi ir falar com ele.
- Não foge de mim hoje - segurei a mão dele ao me sentar.
- Não estou fugindo Elena - ele nem olhou para mim.
- Não é o que parece, parece que você está me evitando.
- E eu estou Elena - ai essa doeu - Elena, você deixa eu te beijar, e no mesmo dia vai para a cama com meu irmão?
- Stefan, seu irmão e eu namoravamos antes de você chegar, eu o amo, e achei que você entenderia.
- Entenderia o que? que você me beija de tarde e transa com meu irmão a noite? - seu tom era de sarcasmo.
- Você está insinuando que eu sou uma...
- Vadia, sim - dei um belo tapa na cara dele.
  Me levantei e sai andando até a sala de aula, quem ele pensa que é para me chamar de vadia? um babaca, um imbecil, meus olhos enchem de lagrimas, droga. Minha primeira aula hoje é com o Christian, ele parece distante de mim, mas não vai ser hoje que vou perguntar o porque, vai saber se ele vai me chamar de vadia.
 No almoço Klaus ficou contando das ultimas semanas que ele se afastou de nós, eu ria das safadezas dele, Rebekah está toda animada com o novo namorado, Paul. Jeremy se juntou a nós e Stefan também, respirei fundo e me levantei, Jeremy me segurou pelo braço.
- Lena, onde você vai?
- Não sei, aqui derrepente ficou nojento. - o nojo dominou minha voz e eu fuzilei o Stefan e fui andando até a mesa que Christian estava, com Hayley e Lexi.
- Sua safada - Lexi me puxou e eu ri - Porque eu não fiquei sabendo por você que voltou com o Salvatore um bonitão?
- Porque você estava na casa dele, e depois resolve viajar sem avisar ninguém.
- Desculpa por isso, eu estava precisando.
- Não tem problema - eu ri.
- O Stefan me contou que você bateu na cara dele, porque?.
- Você bateu no Stefan? - perguntou Hayley pasma.
- Sim, da próxima vez ele vai pensar mil vezes antes de me ofender.
- O que ele disse? - perguntou Lexi.
- Me chamou de vadia.
- Elena, ignora o que ele fala, ele está morrendo de ciumes, porque você voltou com o Damon.
- Não é motivo para me chamar de vadia.
- Enfim, como vai o namoro com o bonitão? - rimos e pude ver Christian revirar os olhos.
- Vai bem, ele está viajando, mas volta mais tarde, e depois vamos poder passar o final de semana todo juntos.
- Então esse final de semana tem - Lexi riu e eu também.
- Espero que sim.
- Vocês podem mudar de assunto? não é do meu agrado esse - Christian se manifestou pela primeira vez.
- Ok...
 Ficamos conversando até o sinal tocar e cada um voltou para sua sala, me sentei o maximo longe que pude de Caroline, ela está me tratando pior que criança essa semana.
 Finalmente estou em casa, me joguei no sofá e rapidamente a inconsciencia me levou... Acordei com falatório a minha volta, abri os olhos e vi Klaus conversando com Caroline e Rebekah, Stefan me olhava.
- Droga - murmurei e me sentei, arrumando minha roupa - Porque ninguém me acordou?
- Você esta dormindo tão profundamente - Klaus riu e eu dei um tapa no braço dele -  roncando e babando.
- Eu não ronco - choraminguei e ele riu.
 Ficamos a tarde conversando, eu ignorei Stefan a tarde toda, era como se ele não estivesse ali, quatro horas a campainha tocou, na esperança de ser o Damon me levantei e corri até a porta, e por sorte era ele.
- Damon - me joguei em seus braços e o beijei.
 Qual seu problema? vocês não se veem a pouquissimo tempo, é eu sei, mas só de pensar que ele está longe dói.
- Oi meu amor - ele disse assim que paramos de nos beijar.
- Entra - dei espaço e ele não entrou, o encarei.
- Tenho uma coisa para você.
  Ele levou a mão até o bolço da jaqueta de couro e pegou um chaveiro com duas letras, 'E' e 'D' é lindo, e o colocou na minha mão, só então reparei que havia uma chave, uma chave grande, ele saiu da minha frente e apontou  para o outro lado da rua, lá havia um carro, não qualquer carro, o ford edge grande e preto, fiquei boquiaberta, ele me puxou para um abraço.
- É todo seu.
- Você só pode estar brincando né Damon? - soltei um sorriso ironico e ele fez negativo com a cabeça - É meu mesmo?
- Todo seu.
- Obrigada - eu o agarrei - mas eu não posso aceitar.
- Até parece - ele revirou os olhos - Se não aceitar me sentirei ofendido.
- Damon...
- Elena não começa, é o seu presente de aniversario adiantado - me lembrei que o meu aniversario está chegando - Fim de discusão.
- Ok, obrigada - o beijei.
- De nada, mas não é tudo o que tenho para você.
- Tem mais?
- Bom, se você quiser mesmo, suba até o seu quarto, faça uma mala para o final de semana, vai estar calor, e eu te espero aqui.
 Fiquei parada olhando para ele, e ele riu me puxando para dentro de casa, meu sorriso bobo não saia de jeito nenhum, Damon me levou até meu quarto, eu fiz uma pequena mala, para o final de semana, tomei um banho e vesti uma calça jeans, uma blusa preta e uma jaqueta branca de couro, descemos, e todos nos olhavam.
- Volto domingo - anunciei.
- Onde você pensa que vai Elena? - Jeremy se levantou.
- Isso não é da sua conta.
- Jeremy a gente vai viajar, não se preocupa eu vou cuidar dela.
- Viajar? só os dois? até parece.
- Jeremy, para de graça ok? nós vamos.
- Lena - Damon me segurou - Seu carro, você dirige. - sorri.
- Mas eu nem sei o caminho.
- Espera, carro? você comprou um carro Elena?
- Não, eu dei um para ela - Damon me olhou.
- Você o quê? - gritou Jeremy e Caroline ao mesmo tempo.
- Vocês dois podiam algum dia na porra da vida de vocês ficarem felizes por mim.
 Sai andando e Damon me seguiu com minha mala, ele a colocou no carro, entrei no banco do motorista e ele no do passageiro, liguei o carro e as luzes do painel se acenderam, como esse carro é perfeto. Dirigi por onde o GPS mandava, e em umas duas horas e meia chegamos, havia uma casa isolada das outras.
- É aqui - ele apontou para a grande casa branca, estacionei o carro, ele abriu para mim.
Uma senhora saiu da casa, olhou para o Damon e entrou em um carro, foi embora, olhei para ele que me puxou pela cintura.
- É só a mulher que cuida da casa, pedi para ela arrumar umas coisas - ele sorriu e me soltou.
 Damon pegou nossas amalas e me deu a chave para abrir a porta, assim que abri me deparei com várias petalas de rosas que davam até uma imensa escada de madeira, o piso todo de madeira, comecei a rir, Damon colocou as malas ao lado, trancou a porta e me pegou no colo, seus labios nos meus.
- Espero que goste da segunda parte da surpresa - ele sussurrou e subiu as escadas comigo, o ultimo quarto do corredor estava com a porta aberta e uma luz bem fraca, por todo o corredor vás petalas de rosas, estou sorrindo igual a uma boba, assim que entramos no quarto pude ver o quarto todo cheio de petalas,  a cama com várias espalhadas pelo edredom branco, e velas espalhadas pelo quarto, Damon me colocou no chão com cuidado.
- O que achou? - me virei para ele, rindo.
 Fiquei na ponta dos pés e puxei seu rosto para mais perto do meu, prendendo meus dedos em sua nuca, ele sorriu entre o beijo e me puxou para mais perto.
- Isso responde sua pergunta? - ele sorriu e assentiu.
 Voltei a beja-lo, ele me levou até a cama sem parar o beijo, com cuidado me deitou e se deitou sobre mim, tirando minha jaqueta, o ajudei, meus dedos deslizaram até os botões de sua camisa preta, soltando um por um, depois escorregando-a por seus braços fortes, seus olhos azuis brilhavam e seu sorriso era radiante, como não amar esse homem? o ajudei a tirar minha blusa, e ele tirou meus sapatos, e logo depois minha calça, tirei a calça dele, o deixando apenas de cueca box branca, sorri. O empurrei para o lado e ele caiu deitado na cama, sorri e montei em cima dele, seus dedos deslizaram suavemente até minhas costas e até meu sutiã, o abrindo, em questão de segundos suas mãos se encaixaram em meus seios, mordi o labio inferior, Damon se sentou, fazendo que me sentasse em seu colo, sorriu com malicia para mim, e abaixou o rosto até meu seio direito, e começou a chupa-lo, as vezes mordendo de leve meu mamilo, e massageando meu seio esquerdo, e depois inverteu, uma das mãos desligou por minhas pernas indo até minha virilia, ele afastou a calcinha para o lado e me penetrou com dois dedos, me fazendo gemer, seus dedos entravam e saiam com facilidade, Damon me jogou na cama e veio para cima de mim, beijando minha barriga e descendo mais, respirei fundo e meu corpo começou a ferver, o desejo me dominando, Damon levou sua lingua em minha intimidade massageando meu clitóris, soltei um gemido alto e me agarrei ao edredom, meus gemidos saiam sem eu nem pereber, até sentir ele parar, seus labios se juntaram nos meus e ele me penetrou com força, soltei u mgemido abafado por seus labios e pude sentir seus labios gemendo nos meus, seu corpo quente sobre o meu, seus dedos entrelaçados nos meus acima da minha cabeça, sua boca passando por meu pescoço, senti meu ápice chegar e não demorou para que eu explodisse em pedaços, minhas pernas amoleceram, e em poucos minutos depois Damon também atingiu seu ápice, caiu ofegante ao meu lado, com um sorriso bobo.
- Acho que isso é um sim - ele sorri e me puxa para seu peitoral, passando meu braço em sua volta, sorrio.
- É, acho que sim.
- Obrigado por me dar uma segunda chance - e beijou o topo da minha cabeça.
- De nada - disse por fim.
- Eu te amo mais que tudo Elena.
 Ele me abraçou e aquilo era como musica para os meus ouvidos, a mais doce e perfeita musica de todo o mundo.