Acordei sentindo um vazio, olhei para o lado e Damon não estava, no seu travesseiro havia uma papel dobrado.

Lena, eu fui trabalhar, volto duas horas, fique a vontade, sinta-se em casa - DS

 Porque ele continua assinando como DS? não quero saber, me levantei da cama e resolvi conhecer o apartamento, da outra vez que estive aqui só vi a sala, quarto e a cozinha, fui andando até a cozinha e me deparei com uma senhora de cabelos longos e loiros, me assustei e ela sorriu.
- Oi, Srta. Gilbert, sou a Sra. Matteo, o Sr. Salvatore pediu para que eu preparasse seu café da manhã, o que a senhora deseja?
- É...Bom dia - eu ri - panquecas?
- É pra já - ela sorriu e caminhou até o fogão.
 Sai andando, a sala enorme com uma TV de plasma, e um sofá de couro em formato de L enorme, caminhei mais e entrei pelo corredor, haviam cinco portas lá, a primeira é o quarto dele, entrei na segunda um quarto de hospedes deduzi, a terceira porta de frente para a segunda, entrei e era uma sala de jogos, mesa de sinuca, mesa de pimball, jogos eletronicos, e uma TV de plasma, com um sofá na frente e vários aparelhos de video game, as paredes brancas e o quarto bem claro com janelas abertas, os outros dois comodos não tive vontade de ver, voltei para a cozinha e minhas panquecas estavam prontas.
- Obrigada - sorri pegando o mel e despejando sobre a pilha de panquecas.
- Não tem de que Srta.
- Por favor, me chame de Lena.
- É... Certo, Lena - ela sorriu ao pronunciar meu nome e eu sorri de volta.
- Melhor assim.
- Então, Lena, eu vou ao mercado, a senhora vai querer algo?
- Não, obrigada.
- Com licença - ela saiu da cozinha e eu fiquei sózinha, alguns minutos depois ouvi a porta se fechar.
 Agora estou sózinha, vi minha roupa, só uma camiseta do Damon, não tinha me dado conta, voltei para o quarto dele e vesti o meu vestido azul, acabei meu café da manhã e olhei no relógio, uma hora, bom daqui a pouco Damon vai chegar, será que ele está irritado comigo? prefiro pensar que não.
 Me joguei no sofá e fiquei passando os canais, parei em um filme com a Amanda Seyfried, Cartas para Julieta, se não me engano, respirei fundo e tentei prestar atenção no filme, mas desisti, fui ver o que era os outros dois comodos, assim que entrei era uma sala, escura, com uma estante do chão ao teto, de marfim, com centenas de livros, e a esquerda uma mesa redonda de madeira e algumas cadeiras, e logo a frente um sofá marrom escuro de couro, andei até a estante e observei os vários livros que haviam ali, peguei o morro dos ventos uivantes, ele estava velho, bem velho, diria que é da primeira edição, me sentei ao sofá e comecei a le-lo, fui interrompida por um coçar de garganta.
- Damon - falei surpresa.
- Oi, não queria te atrapalhar - ele está sério.
- Não, está tudo bem - coloquei o livro na mesa e caminhei até ele - Que bom que chegou.
- Elena, estou um pouco irritado com você.
 Porque?
- Por ontem?
- Sim.
- Desculpa - abaxei a cabeça.
 Ele segurou meu rosto e me beijou, seu beijo era calmo, e com amor.
- Vem, vou levar você pra sua casa, já recebi várias mesagens.
- Mensagens? de quem?
- Da Caroline, e do seu irmão, eles querem que você vá pra lá, resolver quando vão para a casa do lado.
- Ah, é mesmo.
 Fui até o quarto do Damon, coloquei meu sapato e penteei meu cabelo com um pente que encontrei, arrumei a maquiagem borrada, e nós saimos.

Ao chegar em casa, Caroline, Klaus, Rebekah e Jeremy estavam sentados no sofá.
- Finalmente - Caroline gritou assim que entrei.
- Não grita ok?
- Desculpa - ela riu - Então, quando vocês pretendem ir?
- Hoje - Jeremy falou na lata.
- Hoje? nós temos uma festa para ir, não é Elena?
- Festa? - perguntei.
- A festa do Tyler - Jeremy revirou os olhos.
- Caroline, não gosto dele, e sei que ele não é pra você, então nós vamos para a casa do lago, hoje.
- Eu vou amanhã - retrucou.
- Então vai você e o Jeremy hoje, e amanhã eu a Car e o Klaus - Rebekah se intrometeu na discussão.
- Ta, pode ser. - sorri - Você vai? - me virei perguntado ao Damon.
- Quanto tempo é daqui até lá?
- Uma hora.
- Então eu vou - ele sorriu - eu só preciso dormir um pouco, porque essa noite, não me deixaram dormir - pude ver pelo canto do olho Jeremy arregalar os olhos, e Caroline rir.
- Desculpa - fiz bico e ele me deu um selinho.
- Vou voltar pro meu apartamento, pra dormir, e arrumar minhas coisas, seis horas eu venho buscar você tudo bem?
- Ta. Jer você vai com a gente?
- Que outra escolha eu tenho?
- É - eu ri.
 Me despedi do Damon e ele foi embora, aproveitei para arrumar minha mala, todos foram embora. Ouvi minha mãe bater a porta.
- Oi querida - ela sorriu.
- Oi mãe, entra.
- Filha, o baile de formatura é na semana que vem. Sabado.
- Tudo bem, voltaremos na sexta.
- Ok - ela sorriu - Promete que vai se comportar nessa viagem?
- Mãe, claro que prometo.
- Obrigada - ela me abraçou e saiu.
  Acabei de arrumar minhas coisas, uma mala de rodinha vermelha, uma menor vermelha e uma frasquera combinando, decidi tomar um banho e assim fiz, tomei um banho demorado e relaxante, sai do banheiro e fui para meu closet, ao som da Candice Accola, vesti um short jeans curto, uma blusa de alsinha amarela larga, e nos pés um salto Manolo, peguei minha bolça e coloquei junto com as malas vermelhas ao lado da minha cama, Jeremy entrou no meu quarto me assustando.
- Hei - ele gritou e eu assustei.
- Jeremy, que droga, bate na porta.
- Seu namorado chegou. - já? peguei o celular na bolça e vi que ja era seis horas, como eu não vi o tempo passar?
- Ta, me ajuda a levar as malas.
- Tenho cara de mordomo?
- Cinco minutos para estar no carro ou fica sem gorjeta - disse pegando minha bolça e rindo, desci as escadas e Damon estava sentado no sofá, se levantou ao me ver - Oi amor.
- Oi baby - ele me beijou e depois me abraçou. - Vamos?
- Claro. - sorri e olhei para a escada, Jeremy descia com as duas malas maiores, eu apenas ria dele quase descer a escada rolando. - Cuidado ai irmãozinho.
- Caralho Elena, o que tem nessas malas? roupas para um ano? sapatos para cinco anos?
- Exagerado, leva pro carro e cala boca - Damon riu, e jogou a chave para o Jeremy, que saiu logo depois - Dormiu bem?
- Sim, - ele sorriu - Muito bem por sinal, sonhei com você.
- Ah é? o que sonhou?
- Outro dia eu te conto - ele me puxou pela cintura e me beijou. Jeremy entrou pela porta.
 Ele subiu de novo pegou minha frasquera e a unica mala dele, desceu e levou até o carro, assim que voltou ele estava suando e ofegante, eu ri.
- Agora a gorjeta - ele esticou a mão perto do meu rosto.
- Aqui - dei um beijo no rosto dele e o abracei rapidamente.
- A gorjeta Lena.
- Maninho, não falei que ia ser dinheiro, meu abraço já é tudo pra você - eu e Damon riamos, e Jeremy quase me matou. - Ok, venceu, eu pago as suas bebidas.
- Ótimo maninha, vou aproveitar que não sou eu que pago, vou pegar tudo.
- É, só não se esqueça que o seu papai não me da mais mesada ok?
- Ta pobre maninha?
- Digamos que eu não posso mais comprar sapatos chanel - fiz beicinho e ele riu.
- Coitada, mas isso não vai fazer eu pagar as bebidas.
- Vai apé então Jeremy.
- O que?
- O carro é do meu namorado - ri e abracei Damon, que ficou o tempo todo rindo da nossa discussão.
- Você não presta Elena.
- Obrigada - disse saindo abraçada com Damon.
 Ele abriu  porta pra mim, entrei e coloquei o cinto, liguei o radio e o Damon entrou logo depois, Jeremy estava no banco de trás.
- Vamos? - Damon perguntou e eu assenti.
 Ele deu a partida, e em alguns minutos ele pegou a estradinha que dava no lago, ficamos conversando a viagem toda.
- Jer, você e a Car, estão tendo alguma coisa?
- Elena, maninha, eu não pergunto da sua vida com o Damon, não pergunte da minha vida sexual com a Caroline.
- Primeiro, não perguntei nada de vida sexual, segundo, sim você pergunta da minha vida com o Damon.
- Sim Lena, nós estamos ficando. - bufei.
- Jeremy Gilbert, magoa a Caroline que eu faço questão de te matar enquanto dorme.
- Relaxa maninha - ele colocou a mão no meu ombro, e eu dei um tapa.
 Em uma hora e meia chegamos, abri a porta e desci, peguei a chave da casa e a abri, acendi as luzes, e estava tudo bem arrumado, obrigada Sra.Flammer. Damon e Jeremy tiraram as malas do carro, e trouxeram até a sala.
- Quantos quartos tem? - perguntou Damon.
- Quatro.
- E a propósito, vocês dois, não vão ficar no mesmo quarto. - Jeremy me olhou sério.
- Eu não contava com isso. - respondi e ele riu.
- Cuidando da minha irmãzinha - ele me puxou e colocou o braço no meu pescoço, bagunçou meu cabelo.
- Idiota - falei assim que me livrei do braço dele. - Então fica assim maninho, eu durmo no meu quarto habitual, você no seu, e Damon no de hospedes, e amanhã o Klaus dorme no seu quarto, e a Caroline e a Bekah no dos nossos pais.
- E você sózinha?
- Exato, mas se preferir, posso ir dormir com o Damon - sussurrei no ouvido dele, que me olhou mordendo a bochecha.
- Você sabe me chantagiar.
- Isso não foi chantagem.
- Cala essa boca e vamos para o mercado.
 Fomos ao mercado e fizemos as compras para a semana, e Jeremy pegou vários tipos de bebida, tequila, vodka, energético, whisky, entre outros, e frutas para fazer batida, no final Damon não me deixou pagar a conta, e depois de muito discutir resolvi aceitar. Voltamos para casa e eu arrumei cada coisa em seu lugar.
- O que faremos hoje? - Jeremy falou se sentando bem no meio entre Damon e eu.
- Você, primeiro vai sair daqui - o empurrei com força e ele saiu rindo e se jogou na poltrona. - Eu pretendo ficar aqui e dormir, porque depois de ontem... não vou beber.
- Hoje né? - ele gargalhou.
- Jeremy, calado.
- Então, eu vou sair, vou a procura de uma gata - ele levantou e riu.
- Babaca - revirei os olhos.
- Ouvi isso irmãzinha, e acho bom vocês se comportarem ok? cada um em um quarto, volto mais tarde.
- Vai te taxi? - perguntou Damon, Jeremy assentiu. - Toma - ele jogou a chave do carro.
- Damon, ele vai beber, melhor não.
- Relaxa irmãzinha, eu não vou beber muito - ele disse com um sorriso ironico e saiu de casa.
 Damon me abraçou e nós ficamos vendo um programa que passava na televisão.
- Estamos sózinhos - falei, Damon me olhou por cima da minha cabeça, me virei e fiquei olhando em seus olhos.
- O que quer dizer?
- Damon - suspirei - Você sabe o que eu quis dizer - senti meu rosto pegar fogo.
- Elena... - o interrompi com um beijo.
   Nosso beijo era intenso, cheio de amor, e desejo, Damon não conseguia mais se segurar, estou em vantagem, sorri entre o beijo e enfiei meus dedos em seu cabelo, subi para cima de seu corpo e o beijo ficava cada vez mais intenso.
- Vamos para o quarto? - perguntei, ele me olhou, e depois de um tempo assentiu, antes mesmo de me levantar ele ja me pegou no colo e me levou até o meu quarto, fechou a porta com o pé - Tranca. - e ele trancou.
 Ele se aproximou novamente e eu o puxei pela camisa preta, ele levantou a cabeça e ficou me olhando.
- Elena eu não posso...
- Damon, por favor.
 Depois de uma intensa troca de olhares o puxei de volta para o beijo, delicadamente ele tirou a minha blusa, seus dedos longos e quentes tocavam a pele da minha barriga, me causando arrepios, levei meus dedos ao primeiro botão de sua camisa, desabotoei um por um, e deslizei a camisa por seus braços fortes, a jogando para o lado, ele me olhou e por fim sorriu e se deixou levar, seu corpo relaxou, sobre os meus, eu o quero, é incrivel o desejo que sinto por esse homem. Com cuidado ele desabotou o meu short, e o tirou, me deixando apenas de calcinha e sutiã, ele se afastou um pouco e mordeu o labios, puxei seu rosto de volta e ele o afastou novamente.
- Você é linda Elena. - ele passou uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha e sorriu, meu rosto pegou fogo, eu sorri também.
 Desabotoei a sua calça e ele ficou em pé para tira-la, a calça jeans caiu no chão e ele voltou para a cama.
- Tem certeza disso?
- Certeza absoluta Damon, eu te amo - segurei seu rosto e ele sorriu.
- Eu também te amo Elena
 O que? ele me ama? Damon me ama? meu Deus.
  Com os dedos compridos passando por minhas costas, Damon soltou meu sutiã e desceu as alsas por meus ombros, sorriu ao ver meus seios não muito grandes, sua boca desceu para o meu pescoço, dando beijous e uma leve mordida, que fez eu me arrepiar, meu coração se acelerava cada vez mais, e meu corpo ardia em chamas internas, Damon abaixou mais o rosto e o erguei para me olhar, como se estivesse pedindo permissão, eu apenas assenti e ele voltou com o rosto para meus seios, levou a mão em meu seio esquerdo e começou a massagea-lo, e aproximou a boca do meu seio esquerdo, passando a lingua em meu mamilo, já enrigecido pelo desejo, apertei com cuidado o lençol da cama, e mordi meu labio bem forte, ele levantou o rosto para me olhar, e sorriu voltando com a boca em meu seio, e agora ele o abocanhou, soltei um gemido e ele o sugava, depois mudou e levou a boca em meu seio esqueco e a mão em meu seio direito o massageando, e apertando de leve meu mamilo, já não estava aguentando aquilo.
- Damon - falei entredentes.
- Calma - sussurrou ele.
  Sua boca voltou ao encontro da minha, sem parar o beijo ele tirou minha calcinha e a jogou para o lado, sua mão subia por minha coxa direita, minha garganta ficou seca e eu respirei fundo, meu coração quase saindo pela boca, senti sua mão em minha intimidade, ele massageou-a, e com cuidado enfiou um dedo dentro de mim, soltei um gemido abafado por sua boca, e ele começou a fazer movimentos de vai e vem com o dedo, depois de algum tempo enfiou outro dedo, mordi meu labio forte, e minha garganta ficou mais seca ainda.
- Elena - ele falou parando de me beijar - Se você não aguentar, por favor, me fala, que eu paro na hora. - apenas assenti com a cabeça e fechei os olhos.
 Ele respirou fundo e voltou a me beijar, e com um movimento rapido tirou sua cueca, e meio que se levantou.
- Elena, camisinha - ele falou me olhando, me lembrei de uma camisinha que Caroline trouxe pra cá, da ultima vez que estivemos aqui, a alguns meses, levantei meu corpo e abri a gaveta da mesa de cabecera e lá estava, por sorte meus pais nunca viram, entreguei pra ele.
- Porque você tem uma camisinha ai?
- Longa história - soltei um riso abafado.
- Depois você vai me contar.
 Ele se levantou e abriu o pacotinho, meus olhos fechados, e ele voltou a ficar por cima de mim, meu corpo enrigeceu mais, e ele ficou observando minha expressão.
- Relaxa Elena, relaxa meu amor - suas palavras eram como calmante, tentei relaxar ao maximo.
 Damon voltou seus labios em minha boca, e me penetrou com cuidado, soltei um gemido alto, isso doeu, doeu muito, mas em alguns poucos minutos a dor se transformou em prazer, Damon percebeu minha expressão mais relachada e sorriu, e com cuidado começou a entrar e sair de dentro de mim, ele aproximou os labios do meu ouvido e começou a gemer baixo e rouco em meu ouvido, isso me deixava mais excitada, mordi meu labio e apertei o lençol, Damon entrava e saia, agora com mais facilidade e com mais força, senti meu apice chegando, depois de mais algumas estocadas meu orgasmo chegou, me fazendo explodir em mil pedaços, minhas pernas ficaram bambas, não demorou muito e Damon também teve um orgasmo, e seu corpo caiu sobre o meu, seu peso todo em cima de mim, quase fiquei sem ar, ele riu e se deitou do meu lado, um sorriso bobo em seus labios, ele me observava.
- O que achou?
- Estou sem palavras no momento - eu ri e ele também, puxei o lençol para me cubrir e Damon me puxou para seus braços, meu rosto em seu peitoral, ficamos assim por longos minutos.
- Eu te amo Elena Gilbert.
- Também te amo Damon Salvatore.