Procura-se Um Marido escrita por Captain S, LM


Capítulo 5
Capítulo 3-pt 2


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Fiz outro capitulo longo, eh. Outro recorde pra Sophia~ todo mundo batendo palminha~ Cara, to gostando disso.
Então , o Nyah foi um ser muito coisado, eu passei um puta tempao no docs coisando o capitulo, e quando eu fui salvar. BOOM sai da minha conta --".
E todo mundo agradecendo a mamãe da Sophia, que deixou eu ficar umas 6 horas no pc, sendo que ela ( a Sophia, yo.) Precisava arrumar as coisas pro colegio( T.T)
Minha mae eh legal quando quer. ~carinha feliz~
A, se voce tiver lendo isso mami, eu te amo pra sempre, e vc eh sempre legal~carinha feliz ao extremo.
Bom, ainda vai ter o semi-hiatus, só relembrando.
E talvez, saia um cap dia 25. Talvez.
Espero que gostem :)



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–Bom-ele tossiu- Vamos ler logo isso

Todos se entreolharam, Rachel colocou sua mão nas minhas costas e eu continuei a buscar algum interesse no chão. Alguma mancha, uma formiga, qualquer coisa. Dionísio começou a ler, e eu resolvi voltar à realidade.

–“Aos meus queridos amigos e funcionários, Nyx, Perséfone e Argos: vocês poderão morar em minha casa, onde trabalharam, e continuarão a trabalhar, junto com os novos guardiões, Ariadne e Dionísio e receberão um terço do dinheiro guardado no cofre de meu escritório para seu uso pessoal “- ele leu e levantou os olhos do papel, passando pelos funcionários, que se entreolhavam com sorrisos de orelha a orelha, felizes pelo fato que conseguiram uma grande quantidade de dinheiro, muitas vezes maior que seu salário (que já era grande), e de conseguir morar em um dos quartos de hóspedes da mansão. E eles mereciam. Eu estava muito feliz por eles. Mas nada que Dionísio leu era sobre mim, e eu já estava à beira de um ataque de nervosismo.

O olhar de Dionísio parou em mim, e eu voltei a encarar o chão. E finalmente achei alguma coisa para me concentrar. Era uma mancha minúscula roxa, em um canto do tapete marrom (também não sei como eu achei), e parecia ser de suco de uva. De ameixa, talvez. Existe suco de ameixa? Eca.

Ele suspirou e voltou a ler o papel.

– “E minha amada neta, Riley Scotts...”- ele começou.

Eu levantei o olhar. Ao perceber que ganhou minha atenção, ele sorriu e voltou a ler.

– “E minha amada neta, Riley Scotts, só poderá desfrutar da guarda da fortuna e da casa quando estiver legalmente e devidamente comprometida”.

– Er... tradução, por favor? – Rachel perguntou por mim

– Você só poderá ficar com o dinheiro e com a casa quando estiver casada. – Dionísio disse, olhando para mim.

– Ah.....espera... COMO É QUE É?- levantei a voz. Ninguém me respondeu. Rachel colocou sua mão na minha, e Dionísio retomou a leitura.

– “ Enquanto isso não ocorrer, a casa e o dinheiro ficarão sob a guarda de meu amigo e advogado a anos, Dionísio, e tenho completa confiança nele.- ele não conseguiu conter um sorriso. Aquele sem-coração. O homem estava morto. Se era amigo mesmo, ele devia ficar tão devastado quanto eu estava. – “ e Riley terá o direito de trabalhar em uma de minhas empresas, mas não começará do topo, sendo a nova dona. Ela começará como estagiaria, ganhando o salário mínimo. E “subindo de nível” dependendo de seu desenvolvimento. “- ele acabou de ler, colocou o papel na pasta e a fechou.

– Só isso? Não tem mais nada pra Riley?- Perséfone tirou as palavras da minha boca. Quer dizer, eu não iria me referir a mim mesma em terceira pessoa. Talvez iria, já que estava em estado de choque, encarando a cara do advogado.

– Bom, o testamento não está acabado. Eu li para vocês a parte que são citados. O resto é para os colegas de trabalho. Acho que não é de seu interesse.... – ele disse, indo até a porta, mas parou no meio do caminho. – e Riley, você começa amanhã. Espero que esteja preparada.- ele completou, sorriu para mim, e então saiu.

–E-e-eu vou trabalhar?- gaguejei, fazendo a pergunta para ninguém em especial.

Eu sei. Mas Riley, você não trabalha na Galeria? Bom, como eu disse, não era bem um trabalho. Eu só ia lá de fim de semana, e quando algum cliente entrava, eu me escondia atrás do balcão e deixava a Rachel e os gêmeos fazerem o trabalho difícil. E eu acho que trabalhava na Galeria, já que Connor deve ter me demitido por sair correndo em horário de trabalho. Ele só não demitiria a Rachel porque morria de amores por ela. Eu não saberia como agir em um trabalho de verdade.

Eu e Rachel subimos para o meu quarto, e sentamos na cama. Nos encaramos por um tempo, sem dizer nada uma para a outra. Até que eu desabei em seu ombro e me toquei que, até agora, não tive tempo para chorar.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

Rachel se ofereceu para dormir em casa, para me dar apoio com a questão “Lúcifer e sua mulher morando na minha casa” e eu aceitei, e dei uma carona para ela até sua casa, para ela conversar com sua mãe e arrumar sua mala, e depois voltaria com seu próprio carro.

Assim que eu voltei, eu me tranquei no banheiro e tomei um banho quente. O mais demorado em séculos. E voltei a difícil tarefa de organizar meus pensamentos.

Meu avô. Morto de um tumor no cérebro. Dionísio e Ariadne como guardiões legais da fortuna e da casa. Vovô apenas me deu o direito de continuar morando onde morava, e de um trabalho novo. Isso me pareceu muito estranho. Sempre achei que vovô daria a guarda para alguém de família, não para um amigo. Mesmo sendo de longa data.

Depois de meia-hora, eu terminei meu banho e pus uma roupa confortável. Alguns minutos depois, Ariadne me chamava para o jantar.

Eu estava no meio da escada quando ouvi os dois conversando.

– Mas querido, - Ariadne falava- nós planejamos essa viajem a Bora Bora por meses.

– Eu sei, mas com isso do Quíron ter falecido, eu ficarei muito ocupado cuidando da papelada da casa, do dinheiro, e da Riley!- Dionísio exclamou.

Há-Há. Até parece que ele ia ter algum controle sobre mim. Desci as escadas e aproximei meu rosto da parede, ainda escondida.

– Mas você poderá ir sozinha, se te importa tanto- Dionísio cochichou por algum motivo.

–Mas não terá graça sem você, xuxu! – Ariadne choramingou

Ugh, esse pessoal teima em dizer xuxu. Que raiva.

–Mas eu estarei muito ocupado aqui!

– Ah, por favor- Ariadne bufou. – O que você terá de trabalho, cuidando de uma mulher de vinte e cinco anos e da papelada de um velhinho def-

– Termina.- eu disse, aparecendo na sala. – Termina a frase. Na minha frente.

Os dois ficaram boquiabertos, e eu sorri.

–Vamos- disse, me apoiando na mesa.

–C-c-corazón.- ela gaguejou. – Eu não quis dizer......

– Claro que não.- interrompi, dando meia volta, e os dois se entreolharam.

–Ah- eu disse, me virando - Eu tenho vinte e três, corazón. –Pisquei para Ariadne e subi para o meu quarto.

Quando cheguei lá, peguei a primeira bolsa grande que vi, e arrumei uma mala qualquer. Enfiei umas blusas, uma calça, e uma roupa “ chique” para o trabalho de amanhã, que eu pretendia fazer por algum motivo desconhecido.

Acabei, e desci a escada correndo, passando pela porta da sala de jantar.

– Aonde você vai?- ouvi Dionísio gritar

–Sair- gritei de volta. E eu cheguei a abrir a porta, mas alguma coisa me fez fechar de novo, e olhar para a parede do meu lado.

Lá era o meu santuário, onde tinha fotos minhas e de vovô. De todos os meus aniversários, de todos os eventos dele, sempre tirávamos uma foto, emoldurávamos, e colocávamos lá. Eu peguei a minha foto favorita, do meu aniversário de 7 anos. Estavamos com o rosto pintado, ambos sorridentes.

– Você vem comigo, vovô.- eu falei para a foto- Mas não pense que não estou brava com o senhor.

Abri a porta, e saí, antes que Dionísio e Ariadne me fizessem de prisioneira.


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Notas finais do capítulo

Hey, nao esquece o review ;)
Ah, eu n fiz roupa pra esse cap, pq eu esqueci a senha do polyvore( burra, eu. Sim ou claro~simbolo de pergunta~