A nova Volturi escrita por Catherine


Capítulo 28
Capítulo 28 - Missão




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As ruas de Strassburg eram vazias à meia noite, iluminadas pela lua cheia e pelas poucas estrelas do céu - como se precisássemos de alguma luz para enxergar. A formação estava perfeita, andávamos elegantemente pela calçada de pedra, qualquer um que nos enxergasse não acreditaria que algum humano conseguiria se movimentar com tanta graça e sem fazer um mínimo ruído.

O rastro deixado pelo misterioso vampiro já fora captado, estávamos no fim da trilha. Paramos em frente a um beco, eu me concentrei nos sons que agora conseguia distinguir muito bem: soluços, ossos quebrando e o famoso barulho produzido quando o sangue é sugado de um humano. Estremeci. A criatura que estava nas sombras atirou o corpo vazio no chão e levantou a cabeça, nos encarando:

-Quem são vocês? - perguntou a voz calma e desdenhosa de uma vampira de cabelos castanhos, lisos e compridos. Uma sombra encostada na parede se moveu, em posição de ataque, era um vampiro loiro que provavelmente era o companheiro dela.

-Seu nome. - falou Jane, friamente. Então, o vampiro que se preparava para atacar começou a gritar e se contorcer de dor. A vampira  correu na nossa direção para atacar Jane, mas uma cortina de fogo bloqueou seu caminho, eu tinha um isqueiro no bolso para não precisar materializar o fogo. - Seu nome. - repetiu Jane, impaciente, e a  vampira começou a gritar suspensa no ar, então caiu no chão, junto ao seu parceiro que também estava atordoado pela dor.

-Daphne e Arthur! - falou desesperada, com medo de ser torturada novamente

-Quem criou vocês? - perguntou Jane, monótona

-Fui criado por uma família irlandesa que estava tentando adotar dieta vegetariana. Mas eu não conseguia resistir e fugi, então criei Daphne.

-Estão causando problemas para nós.  

Nesse momento, a fumaça negra produzida pelas mãos de Alec já estava se arrastando, e atingiu os dois infratores. Eles perderam os sentidos, ficaram no chão, desorientados.

-Devemos matá-los? - perguntou Demetri

-Aro simpatiza com Siobhan. - lembrou Alec

-A família responsável não será punida. Não sei se seria sensato deixar os dois recém-criados descontrolados soltos.

Enquanto Jane pensava, comecei a imaginar o que faria. O controle sede melhora com o tempo, seria possível confiar neles? Mas eles já haviam matado muitos humanos, não conheciam as regras, eram desrespeitosos. Não me atrevi a interferir na decisão de Jane aumentando sua sensibilidade, pois ela saberia o que seria melhor.

-Felix. 

Aquela única palavra comandou a execução dos dois vampiros. Pelo menos não tiveram uma morte dolorosa, já que continuavam sob o efeito do dom de Alec. Ficaram lá, queimando, e a Guarda voltou para o carro, estava na hora de retornar à Volterra. 

Durante o caminho, as conversas voltaram ao normal. É claro que nenhum deles ficou abalado, eu admito que fiquei por um tempo pensando no que teria acontecido se os dois tivessem continuado vivos. Poderiam viajar pelo mundo, livres, felizes, apaixonados. Não há fronteiras para os vampiros: poderiam conhecer todos os continentes, ou se fixar em um lugar, construindo uma família. 


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