A nova Volturi escrita por Catherine


Capítulo 24
Capítulo 24 - Para sempre


Notas iniciais do capítulo

Música: A Thousand Years - Christina Perri
http://www.youtube.com/watch?v=OHkvan-NFnM
Recomendo ouvir e ir lendo :)



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Mais tarde, Alec e eu estávamos sentados no banco do jardim do castelo. Nos dois estávamos brilhando, como vários minúsculos diamantes refletindo a luz.

–Eles adoraram sua nova imagem. Você viu a cara do Demetri e do Felix?

–Eu não ligo para eles. O que você achou?

–Você está maravilhosa, como sempre foi. Mas vou sentir saudades de ouvir seu coração acelerando - disse ele, com um pequeno riso, minha mão na dele.

–Eu ficava tão nervosa... Lembro de quando lutamos nas aulas de Eleazar...

–Ah, eu já estava apaixonado naquele dia, a Jane me dizendo para esquecer! Então ela viu que não tinha jeito...

–Jane... De quem será que ela gosta?

–Ela diz que eu sou o único homem da vida dela. Mas não sei, já tive suspeitas de Felix.

–Você acha que vão atacar os Volturi novamente?

–Acho que apenas Richard escapou. Deve ter sido horrível para você, eu sinto muito pelo que aconteceu. Não precisa se preocupar mais. - ele falou, me abraçando por trás, os braços se cruzando na minha frente. - Não sei o que faria se você tivesse morrido. Eu te amo tanto...

–Quando eu vi você chegando aquela hora, quando eu estava quase morta... Não sei explicar direito, mas aquele momento foi uma das lembranças mais felizes que já tive.

–Agora, eu posso ter você para sempre. Não deixarei nada para levar embora. - seus braços me prenderam mais forte

–O tempo todo eu acreditei que te encontraria... - virei a cabeça e dei um beijo leve em seus lábios

–E o tempo trouxe o seu coração ao meu. - disse ele, passando uma mão na minha cabeça.

–Eu te amei por mil anos

–E te amarei por mais mil.

–Essa música é perfeita.

Lentamente, ele me virou e começou a me beijar. Nos dois estávamos de olhos fechados, sentindo cada movimento. Os movimentos dos lábios de Alec eram gentis e cautelosos, eu às vezes parecia perder o ritmo, mas logo a sincronia voltava. A mão dele estava na parte de trás do meu pescoço, e a outra nas minhas costas. Cada parte dele que encostava na minha pele tinha temperatura morna para mim, que não tinha mais o corpo quente. O ritmo e a força do beijo foi aumentando, éramos vampiros fortes, a energia estava muito mais forte. Podíamos ficar horas assim, sem cansar, mas éramos razoáveis e paramos minutos depois, satisfeitos.

–Vamos caminhar? - convidou ele

Seguimos de mãos dadas pelo bosque atrás do castelo. Embaixo das árvores, a luz diminuiu, não brilhávamos mais tanto.

–Como estão seus poderes? Eles mudaram?

–Como fui transformada com um poder enfraquecendo e outro surgindo, acho que estou com dois poderes. Eu continuo dominando os elementos naturais, mas o que surgiu ainda não descobri. Tenho algum pressentimento que ele esteja relacionado com pensamentos, não sei por quê.

–Aro ficará muito interessado em descobrir.

–Eu tenho meio que uma pergunta... Mas não sei se é muito adequada, ou delicada.

–Pode falar, eu não me importo.

–É que... Não sei se sentem remorso por matar tantos humanos e vampiros.

–Não achei delicada hahahhahaha. Os humanos são algo necessário, pois é a forma de nos alimentarmos. Como os humanos comem a carne dos animais. Os Volturi defendem a lei, executam apenas criminosos, então cada vampiro morto estava errado, ameaçando o segredo, fazendo algo ilegal que pudesse expor a nossa espécie.

–Essa comparação da alimentação dos humanos e animais é interessante. Faz sentido.

–Um dia, houve uma exceção. Uma vampira chamada Victória queria atacar um clã, e para isso, criou um exército de recém-criados. O exército estava chamando muita atenção por causa dos humanos mortos, os Volturi tiveram que agir. No dia da batalha, quando a Guarda chegou, o clã antigo já havia ganhado a luta. Mas havia uma recém-criada que não quis lutar e se escondeu na floresta, seu nome era Bree. Depois, foi achada pelo clã, que se ofereceu para cuidá-la e ensinar as regras. Mas Jane disse "os Volturi não dão segunda chance"... Lembro exatamente deste dia... E mandou Felix executá-la. Ela já havia sido torturada, sabia que não tinha chance, nem tentou fugir. Foi injusto, ela não fez nada de errado, mas foi tudo tão rápido... Foi uma vida inteira, cheia de possibilidades, perdida. Foi cruel. Jane gosta do sofrimento, mesmo assim ela é minha irmã, eu a amo muito, foi a única família que eu tive na vida humana.

–Eu não sabia que você se sentia assim. Se Jane não sabe, acho que deveria contar à ela. Eu nunca havia visto um vampiro ser executado, até que vi Heidi trazendo aquele homem que "sabia demais". Eu achei horrível, fiquei traumatizada, eu fui no banheiro e... Vomitei. Depois, fiquei com febre, foi uma reação ao estresse. Eu nunca falei muito com Felix... Não só por eu ser fechada, mas eu vi ele matando Jack, você sabe quem é.

–Ah, eu havia visto aquele dia. Você chorou o tempo todo em quanto estava sem sentidos, sinto muito, deve ter sido péssimo para você.

–Você se lembra das pessoas da sua vida humana?

–Pouquíssimo. Quando não se pensa muito nelas, ficam muito fracas, mas Jane ainda guarda rancor dos aldeões que nos perseguiam. Ela consegue se lembrar bem, é por isso que sua personalidade é do jeito que é. Mas então, vamos parar de falar de coisas tristes!

–Tem razão. Olhe como o céu está lindo... Anoiteceu tão rápido. No que você está pensando?

–No baile. Quando lemos todos os pensamentos do outro, fiquei curioso para saber como isso aconteceu...

–Tenho minhas teorias. Mesmo com poderes, Aro nunca conseguiu ler minha mente, nem ninguém, apenas você. Acho que é um sinal.

–Você sabe que eu te amo muito. - ele sorriu. Era irresistível...

–Para sempre - sorri e beijei seus lábios.

"E assim, alegremente, continuamos aquela parte pequena e perfeita de nossa eternidade."



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Notas finais do capítulo

citação do final de Amanhecer. Quem leu A Breve Segunda de Bree Tanner sabe sobre a história da Bree, que eu adoooro.
Agora, estou chorando!
Meu Deus, não sei como dizer que foi maravilhoso escrever essa história! Quero agradecer pelo apoio de todos os leitores, dos comentadores e dos "fantasmas" tímidos para comentar. Foi mágico, nunca tinha tentado escrever deste jeito, e precisei de muita coragem para postá-la. Estou até pensando em traduzir e postar em inglês também.
Eu aproveitei muito, cresci muito, mudei muito! Preciso admitir uma coisa: a semelhança entre Katherine e eu (Catherine) vai além do nome. Eu também sou apaixonada pelo Alec, a Stephenie Meyer não falou muito dele nos livros, mas eu resolvi mostrar mais sobre ele, tentando também ser fiel sobre o que ela falou. A Katherine tem aspectos meus melhorados, como por exemplo, ela dança muito melhor que eu, é com certeza mais bonita, corajosa e tem atitude. Mas também tem algumas coisas pioradas, já que eu não tenho problemas com a bebida, como ela. Já tive uns probleminhas na escola, e baixa auto-estima, os guris vão continuar sendo sempre idiotas. Eu espero conseguir superar essas coisas e me tornar corajosa como a Kate. O Jack é na verdade inspirado em um surfista australiano que eu adoro, Jack Robinson...
Queria dar um conselho às meninas que lerem isso. Não se preocupem com o que os outros falem de vocês, eu já fui derrubada várias vezes, mas levantei mais forte. As marcas ficam, não adianta escondê-las, mas é preciso enfrentá-las e superar, como a Kate aprendeu. Não há pressa: no futuro, haverá um menino certo para você, já me disseram que eu ia morrer sozinha, mas algum dia eu ainda vou encontrar um Alec só para mim (já que o Cameron Bright é mais velho e mora no Canadá).
Este poderia muito bem ser o fim, como foi em Amanhecer. Mas eu detesto fins. Fiquei tão mal quando Harry Potter acabou, e agora, com o fim de Twilight :( boa notícia: a fic vai continuar! Não tenho ideia como, mas a inspiração vai vir devagar, Katherine e Alec vão ter mais aventuras juntos.
Tenham um ótimo dia,
Catherine.



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