A nova Volturi escrita por Catherine


Capítulo 22
Capítulo 22 - Revelação


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar :(
Eu estava viajando, e não consegui ir no computador, mas agora vou continuar hehehehe



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–Há mais soldados aliados chegando. - disse Demetri

Os barulhos estavam muito altos, logo atrás da porta do salão. Alec criou uma cortina de fumaça na frente da porta, para barrá-los, e eu fiz uma linha de fogo. O meu poder estava um pouco mais fraco, utilizei o fogo das tochas que iluminavam o local, me concentrando o máximo possível.

Silêncio.

Com um estrondo, a porta de partiu ao meio. Os vampiros recuaram ao verem a barreira criada por nós, e a parede que ficava ao nosso lado foi partida por vários recém-criados que formavam o pequeno "exército" de Vladimir e Stefan. Estes novos vampiros eram muito fortes, mas não eram muito habilidosos e experientes em combate.

A luta começou. Foi fácil derrubá-los, eram uns 10, Felix era muito mais forte do que eu pensava, e não tinha ideia de que Demetri lutava tão bem. Jane derrubava os combatentes com a mente para depois arrancar a cabeça deles. Não queria pensar em Alec, era preciso focar. Uma hora, senti ele atrás de mim enquanto lutávamos. Quando todos os recém-criados estavam queimando, concluí que foi até fácil, não apenas pela vantagem que eu tinha com o domínio do fogo.

–Onde estão Vladimir e Stefan? - perguntou Jane

–...

Não deu tempo de ninguém falar, um verdadeiro exército invadiu o salão. Vladimir e Stefan estavam entre eles, e haviam uns 2 vampiros mais antigos e experientes. Agora demoraria mais. Logo no início, um vampiro começou a lutar comigo, quando fui puxada para trás com uma força acima do sobrenatural, alcançada apenas por vampiros no primeiro ano.

Foi rápido demais, no mesmo segundo eu estava em outro lugar, meio escuro. Quem seja que me puxou bateu a minha cabeça forte contra uma parede de pedra, eu gemi com a dor e apertei os dentes. O vampiro me colocou deitada no chão, segurando meus pulsos e não me deixando escapar com o peso de seu corpo.

–Onde está Aro? - ele perguntou. Ele parecia ter a minha idade, talvez um ano mais velho. Seus cabelos eram loiro escuro, bagunçados, os olhos vermelhos, ele era irresistível, o tipo de garoto que seria popular. Mas eu estava assustada e minha voz falhava.

–Eu não sei. - menti, jamais revelaria a localização dos líderes.

Ele soltou um suspiro estressado e depois riu:

–Eu não queria fazer isso com você... Na verdade, te achei bonita, seria um desperdício. - ele colou o corpo no meu - Mas como não quer colaborar...

Ele tirou do bolso um punhal e fez um risco no meu rosto, deixando um corte que ardia. Tentei dar uma joelhada nele, mas ele era muito forte e colocou a mão na minha perna, ouvi o estalo de um osso quebrando e uma dor horrível. Quando eu gritei, ele pareceu gostar do sofrimento.

–Não vai falar? - perguntou ele com amargura.

–Você... vai... queimar no inferno.

Ao ver que eu resistia, ele fez outro corte, desta vez mais profundo e no pescoço. Eu senti gotas de sangue escorrendo, ele olhou para elas com os olhos arregalados.

Ele mordeu meu pescoço, e eu não podia fazer nada. Eu queria lutar, tentar me livrar dele, mas não conseguia me mover. Me sentia cada vez mais fraca, cada vez mais perto da escuridão, de morrer. E isso acontecia muito lentamente, podia sentir meu sangue sendo sugado e os dentes cortando a minha pele. Uma lágrima escorreu no meu rosto, fechei os olhos lentamente. Não queria morrer assim.

Uma porta foi derrubada. Não conseguia olhar, mas já sabia quem era. O vampiro que bebia meu sangue foi arrastado e atirado contra uma parede. Eu enxergava apenas quatro sombras, uma delas foi até mim e sentou-se no chão, pondo minha cabeça no seu colo. Meu corpo inteiro parecia queimar e tremer, como se cada parte estivesse em chamas, e o pouco sangue que restava estava fervendo.

–Você está bem? Eu não deveria ter te deixado. Não posso passar mais um dia sem você, estava tentando suportar mas não quero te perder. Por favor...

–Eu... te amo. - foi a única coisa que consegui balbuciar, antes de tudo ficar escuro, sem conveguir sentir, ouvir ou enxergar nada. Eu estava consciente, mas parecia desacordada.




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