A nova Volturi escrita por Catherine


Capítulo 16
Capítulo 16 - Vulnerável




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Sabe aqueles dias que tudo parece normal... Demais? Eu tinha um mau pressentimento. 

A Guarda estava habitualmente na lateral esquerda da sala dos líderes. Os assuntos discutidos entre Aro, Caius e Marcus eram quase os mesmos, eu percebi que Marcus falava pouco e parecia triste e desinteressado, por causa da perda de sua esposa Didyme. Caius sempre tinha opiniões fortes e era cruel com as punições. 

-Acho poderes tão fascinantes. - a observação de Aro atraiu a atenção de todos da sala - São tão variados... E úteis. - suas palavras saíam claras e quase cantaroladas.

-Me lembro como se fosse ontem de quando Demetri deixou o clã egípcio e juntou-se a nós. O melhor rastreador do mundo. - Caius falou

-Didyme tinha o dom da felicidade. Mas sua aura era viciante como uma droga. - as palavras de Marcus saíram abafadas, como um murmúrio

-Jane e Alec. Seus poderes são contrários, eu os observava desde a vida humana. Duas diamantes dos Volturi. - Jane sorriu satisfeita após a fala de Aro. Alec foi um pouco mais discreto, mas demonstrou satisfação também.

-Katherine... Misteriosa Katherine. Uma criatura diferente. Há apenas duas pessoas que eu não consegui ler a mente. Fiquei muito interessado quando soube de seus poderes instáveis... Ainda não tive a oportunidade de vê-los ao vivo, a não ser pelas lembranças de Eleazar.

Prendi a respiração. Sim, diferente dos vampiros, eu preciso respirar.

-Foi a primeira vez que senti algo entre membros da Guarda. - as palavras de Marcus saíram baixas, mas todos ouviram e sabíam que se tratava de Alec. Ah, só em pensar neste nome eu ficava com a cabeça nas nuvens...

A fala de Marcus foi interrompida pela chegada de Heidi segurando pelo ombro um humano que parecia muito assustado e desesperado para fugir. Heidi é muito bonita, atraía humanos para alimentar os Volturi, mas parecia se tratar de outra coisa.  Ela olhou para Aro e pronunciou as simples palavras:

-Ele sabe demais.

Aro fez uma expressão meio confusa, Heidi foi até ele para que ele tocasse sua mão. Heidi segurou o homem pelo braço direito e Aro se levantou. O que ele fez foi horrível. Não posso descrever com palavras. Eu sempre tive respeito pela vida humana, já vi caças mas aquilo que eu vi era muito macabro.

Eu pedi licença, quando Aro assentiu eu sai muito rápido. No caminho, tropecei e caí de cara no chão. Um vampiro nunca tropeçava, mas eu estava muito tonta. Entrei no meu quarto correndo e me dirigi ao banheiro. Foi nojento. Eu vomitei até não poder mais. Tentei levantar mas estava me sentindo muito fraca, sentei no chão mesmo e respirei fundo várias vezes.

Eu estava no meio de monstros. Todos eles - sem exceções - bebiam sangue humano. Eram cruéis e sádicos, não mostravam comoção em matar e torturar qualquer vida existente. E eu estava com medo deles.


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