V Of Vendetta escrita por Nee Bovary


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Vi que uma pessoa favoritou minha historia. Agora vou postar todo dia... Eu acho xD
E Obrigada boya o/



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Estava tomando banho para ir à escola, mas não conseguia tirar aquele cara da cabeça. Que droga! Será que ele sabia algo mais sobre mim? Como ele sabia onde eu estava? Será que foi só uma coincidência?

Terminei de me arrumar e fui para a sala. Meu pai estava lá, me esperando

- Quer carona?

- Claro – Saímos de casa e fomos para o carro de meu pai, um Lancia Delta 1.9 Multijet, preto.

- Você sabe de mais alguma coisa, sobre Ele?

- Sotaque francês, pele clara, olhos azuis, um ótimo lutador – Suspiro – Não dá pra saber muita coisa. Vou ter que torcer para que ele apareça mais vezes.

- É só tentar não mata-lo – Rimos e chegamos à escola – Se cuida, e seja expulsa menos vezes hoje

- Só duas, não se preocupe – Ele deu risada e dei um beijo no rosto dele – Até mais pai

- Até

Eu estava muito quieta naquele dia, a Thata estava até estranhando. Eu só queria descobrir quem era Ele. O intervalo chegou. Eu, a Thata e o David, fomos para uma mesa no pátio, eu continuava quieta, até a hora em que o Armin chegou.

- Aqui, trufa de petit gateau para a Thata – Ele joga para Thata que não deixa cair – Morango para moi, maracujá para o David e para a petit, Nee

- Por que você ta falando francês? – Perguntou David

- Por que é legal, mademoiselle – David fuzilou o Armin com os olhos, enquanto recebia sua trufa.

Armin estava entregando a minha quando eu o olho

- Seus olhos são azuis – Armin me encara seriamente

- Sim, Nee. Eles são azuis – Ele falou cada palavra lentamente, como se eu tivesse algum problema para entender.

- Você é de onde mesmo?

- Itália, Nee. Eu sou italiano. Sim, o Alexy é meu irmão. Sim, ele é o gay – Disse fazendo ênfase no “ele”

- Ta, ta – Estava abrindo meu chocolate quando percebo alguém me observar. Era o David – E você? Da onde é, Sr. Tennant?

- Eu? Eu sou daqui mesmo – Ficamos em silêncio até a Thata falar

- Não vai perguntar a mim?

- Não, você não importa – Coloquei a mão no meio da cara dela e a empurrei

- Sua “dumal”

- Eu sei, eu sei.

Eu estava afim de encontra-lo novamente, então assim que meu pai entregou minha missão, eu parti. Completei-a logo e assim que saí da casa o vi

- Bonjour – Ele se aproximou de mim – Está apressada hoje, tudo isso por mim? – Ele me olhou de uma forma sedutora, e que graças a máscara ele não pôde me perceber corar.

- Claro que não! Só estou cansada – Ele deu uma pequena risada

- Que decepção – Ficamos quietos por um instante – Sabe... – Disse quebrando o silêncio – Eu sei tanto sobre vous. Adolescente, estuda em Sweet Amoris... Faz o 3º ano. Mas é incrível como não descubro vous é. Ás vezes penso se todos os dias que passo observando cada aluno de Amoris, é um dia perdido...

- Como sabe de tudo isso?

- Pesquisas, e mais pesquisas... Pretendo virar detetive.

- Sherlock Holmes?

- Oui, ou pode ser também o L – Dei uma pequena risada

- Você espiona todos os alunos?

- Oui

- E quem são seus suspeitos?

- Pas beaucoup

- Hãn?

- Não muitos – Ele deu risada – A Nee estava agindo muito estranhamente hoje.

- Desconfia dela?

- Ela é muito louca e legal para ser vous

- Eu não posso ser louca e legal?

- Quem sabe... – Disse enquanto tirava sua espada da cintura – Quer um pequeno duelo?

- Claro – Retirei a minha – Sem mortes, não sem antes descobrir quem é você, detetive é uma carreira curiosa, sabe – Rimos e ele avançou sobre mim, e até fazíamos perguntas enquanto duelávamos.

- Como devo lhe chamar?

- Você pode me chamar de... Kage

A luta não feria, ele estava sendo cuidadoso, parecia não querer meu mal... Ele é bem estranho... Continuamos a lutar por um bom tempo, até que ele me joga na parede e sussurra no meu ouvido

- Estamos sendo observados – Pude ver pelo canto dos olhos que ele tinha razão, havia um helicóptero um tanto distante dali, era de um jornal, eles deveriam estar nos filmando – Finja que chutou digamos... O ponto fraco. Eu lhe soltarei e você olha na direção deles, fazendo-os perceber que você o viu, depois parta. Entendeu?

- S-Sim... – Disse um tanto timidamente, porque, cá entre nós, um homem de voz grossa sussurrando no seu ouvido, é tão....

Fiz o exatamente o que ele disse, e sai correndo. Havia o helicóptero do jornal e logo após chegou o da policia. Eu tinha de me esconder, eu estava preocupada com o Kage, mas ele deveria saber se cuidar.

Eu não sabia para onde deveria ir, mas eu lembrei-me: O apartamento da Thata não era muito longe, ela morava sozinha, então iria ser fácil. O helicóptero ainda me seguia, e eu corria rapidamente. Entrei no apartamento, não iria demorar muito para os policiais entrarem. Eu bati na porta do apartamento da Thata. Ela abriu e eu entrei depressa.

- Preciso me esconder

- A-Aqui!?

- Não se preocupe, Thata, diga que uma amiga sua está tomando banho

- Como sabe meu nome?

- Sei de muita coisa sobre muitas pessoas, sei até que você namora o Armin

- E-Eu não namoro o Armin!!! – Ela berrou, mas pude percebê-la corada, e ri.

- Já que você diz... Deve ser a Nee

- NÃO!! – Ela deu um grito maior, que me assustou – A Nee não namora o Armin – Pude perceber os olhos dela encherem-se de lagrimas, e que a qualquer momento poderiam cair – Vá logo

- Ei, calma. A Nee não namora o Armin. Não chora. Eu tenho certeza que ela tem um romance com aquele tal David – Disse enquanto a Thata ria e eu ia em direção ao banheiro.

Deixei a banheira enchendo, para fazer barulho, retirei uma camisola da minha mochila, sim, uma camisola, já que é bem mais fácil de levar na mochila. Joguei-a no chão, coloquei minhas roupas na mochila, e o que não coube escondi no banheiro. Subi na banheira e coloquei minha bolsa amarrada na janela, jogada para o lado de fora. Tirei a roupa, fiz um coque no cabelo e entrei na banheira.

Ouvi barulhos no lado de fora, parece que os policiais haviam chegado. Ouvi barulhos na porta e a voz da Thata falando para não entrarem. Me afundei um pouco na banheira

- Thata? – Eu disse e a porta foi aberta – Aaah!! Pervertidos!! – Me afundei mais na banheira deixando apenas os olhos e o nariz de fora

- Eu lhes disse!! – Thata subiu em cima do policial e começou a bater nele, mas ela não era lá muito forte. Com exceção de suas mordidas.

- Desculpe-me moça – O policial saiu e Thata fechou a porta, mas antes que ela fechasse por completo eu agradeci com a cabeça.

Respirei fundo aliviada, e ouvi um barulho. Era meu comunicador. Só meu pai havia o outro, e ele sabia bem quando ligar. Peguei minha mochila e atendi.

- Sim, pai?

- Você está bem? Está passando aqui, na televisão.

- Estou, não precisa se preocupar. E o outro?

- Acabaram de pegar ele

- O que!? Não..!

- Por que está tão preocupada, Nee?

- Não podem pegar ele, eu não posso deixar pegar meu inimigo assim! Eu vou ajuda-lo

- Não faça isso

- Eu preciso pai, por favor

- Você tem certeza?

- Absoluta – Ouvi-o suspirar

- Tudo bem, mas tome bastante cuidado. Os policiais estão levando-o em direção sul. Estão na Avenida Hansel.

- Obrigada


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