V Of Vendetta escrita por Nee Bovary


Capítulo 12
Capítulo 11




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Um beijo. Sim, um beijo! Por que diabos ele me beijou!? Por que diabos meu corpo estava reagindo daquela forma?!

Pardon... Kage sai de cima de mim Non quero te matar...

— Nem eu... — Ele acende uma lanterna, apontada para sua perna que estava sangrando. Pego a lanterna de suas mãos e vou atrás de minhas coisas. Pego uma atadura e começa a cuidar de seu ferimento — Acho que você vai ficar bem...

— Merci — Devolvo sua lanterna, ele a recebe aponta para mim. Só aí pude perceber que ainda estava semi-nua — Wow! — Chuto sua mão fazendo a lanterna cair e, consequentemente, desligar. Devo ter quebrado. Sinto-o me derrubar.

00:00

Ele estava dormindo. Visto-me e vou embora. Meu pai vai me matar. Não sei como será quanto ao Armin... E como explicar o fato de mentir meu nome para a policia... Sem falar que devo descobrir quem é o Kage. Eu não sei quem foi que tirou minha Virg... Bem, vamos pensar no meu pai primeiro.

— Você é maluca garota!? Mentindo seu nome os W.B iriam desconfiar, ou melhor, teriam certeza que é você! — O pior de tudo é que meu pai tinha razão embora...

— Eles já sabiam...

— ELES O QUE?!

— Através do celular, quando mandei aquela foto para o Senhor...

— Mas não havia como rastrear! Estava codificado!

— "Estava" — Digo de cabeça baixa — De qualquer forma, ele usou seu celular, o Kentin pode conseguir algo...

— Talvez... Depois. Vá descansar — Balanço a cabeça positivamente e vou para meu quarto. Tomo um belo banho e vou dormir.

7:00 — Pov's Castiel

Acordo com batidas em minha porta. Olho pelo olho mágico, era meu pai. Abro a porta e ele me olha de cima a baixo.

— Você não poderia se vestir antes de abrir a porta?

— Você já deu banho em mim quando eu era menor, que diferença faz?

— Muita.... MUITA mesmo, meu filho — Não aguento e solto uma pequena risada — Ela escapou?

— A Nee? Sim... Ela me atingiu na perna e conseguiu escapar — Mostro minha perna enfaixada — Foi uma desvantagem não ter luz.

— Tudo bem. Vá arrumar-se e vamos para casa. Precisamos nos mudar— Aceito e fecho a porta. Respiro fundo. Estava indo em direção ao banheiro e olho para a cama, estava ensanguentada, mas aquele sangue não era de minha perna. O que significava que a Nee é... Ou melhor ERA... Mais um motivo pro pai dela querer me matar.

7:50 — Nee Pov's

Eu e meu pai estávamos de saída, íamos para a Torre da Liga, como eu chamo nossa Central. 

— Stark... — Viro-me e vejo um cara alto, estava com um moletom de capuz, e cabeça baixa, o que impendia de vermos seu rosto — Sou o Kage... — Meu pai fica em posição de luta — Calma... Quero apenas conversar! — Ele eleva suas mãos, como se estivesse sendo rendido

— Esta não é uma boa hora, cretino!

— Mesmo se eu quisesse lutte, não conseguiria depois do que sua fille me fez — Diz apontando para sua perna — Eu non quero machucar vous. Só quero saber do pourquoi disto, pourquoi vous matam assassinos?

— É uma longa história. Algo que não é de seu interesse!

— Au contraire, Monsieur. Mas se não quiser comte, tudo bem — Ele vai embora.

8:20 — Central B.W.

— Conte tudo o que for necessário para o Kentin — Me dirigi até onde o Kentin estava. Ele era 2 anos mais velho que eu, conheci-o na escola militar. É incrivelmente lindo, com cabelos castanhos e olhos verdes, sem falar que é MUITO inteligente.

— Oi Kentin! — Abracei-o

— Não adianta, irei encontrá-lo e pode ir falando.

— Chato! — Respirei fundo — Certo... Foi entre 22:32 e 22:50, na Rua Ruby.

— Sim... Lá há um apartamento... Seu dono se chama Robert... — O Kentin disse aquilo de forma bem estranha e começou a mexer em seu computador.

— Kentin W.

— Sim, "Boobaaloo"?

— Diga-me seu sobrenome e pero de chamar-lhe assim! — Ele balança a cabeça negativamente. Diz que odeia sua família, então não gosta de seu sobrenome. Levantei-me e fui até meu pai — Já pensou na probabilidade do Kentin ser um Winchester?

— Ele diria se fosse.

— Talvez ele não conheça... Na verdade NINGUÉM conhece a sua história

— De qualquer forma ninguém odiaria o Winchester — Revirei os olhos e voltei para perto do Kentin

— Friozin!

— Acho que são 2 contrários...

— Kentão? Acho que não...

— Você já provou... — Corei. Uma vez eu e o Kentin "ficamos", foi só uma vez... Ele tem um fogo... Mas não passou de beijos...

— J-Já conseguiu? — Ele ri pelo fato de estar corada

— Só esse e.... Pronto! Mas não consigo seu nome, apenas uma foto... — Aproximei-me da tela: David Tennant. Não dava para acreditar! Ele mentiu o tempo todo! Mesmo que estivesse em primeiro de nossas suspeitas, acho que neguei demais... Não queria que fosse ele... Ele era um dos meus poucos amigos de verdade.

— Eu sabia! — Disse meu pai, triunfante, ao ver os resultados.

— Satisfeito? — Perguntei

— Muito — Ele respirou fundo — Escute, Nee: Sei que são amigos, mas ele é um inimigo! Ele vai acabar matando-lhe cedo ou tarde.

— Eu sei, Pai.

— Se me permitem... — Interrompe o Kentin — Tenho duas coisas pra falar. Primeiro: Antes que queiram me matar também... Ele é meu irmão.

— O que?! — Gritamos eu e meu pai em uníssono 

— O nome dele é Castiel

— Castiel e Kentin... Não soa estranho.

— Meu pai nos treinava, falava que era pra algo especial. Não sabia que era isso, desculpe... MAS, para compensar... Eu tenho um plano: Como a Nee e ele estudam juntos, daria para montar uma armadilha. Talvez o Senhor poderia ir com ela... E mais alguém para dar cobertura. Cercam-no e prendem-no — Meu pai e eu concordamos. Por mais que eu não quisesse aquilo, era eu ou ele e, neste caso, ele é a melhor opção.

13:00

Fui a uma floricultura ali perto e segui para o hospital visitar o Alexy.

— Alexy! — Abracei-o — Trouxe para você — Disse mostrando as flores. Ele sorriu e agradeceu. Parecia fraco... Armin estava com ele e me olhava de forma estranha — Alexy, irei roubar seu irmão por uns instantes. Já devolvo.

Saímos da sala

— Era você desde o início? Todas aquelas pessoas?

—Sim Armin... Mas faço por uma boa causa, você sabe.

— Eu sei Nee... Não tenho nada contra... Só... É estranho que seja você — Disse com intensidade no "você"

— De qualquer forma, quero confirmar uma informação. Você sabe a verdadeira identidade do Kage, o W.B., certo?

— Você fala com tanto profissionalismo... Sim, sei.

— É de fato o David?

— Sim Nee... Você descobriu? — Fiz que sim com a cabeça — Amigos, porém inimigos...

— Não gosto de considerá-lo um inimigo, mas você tem razão — Dei uma pequena pausa e o olhei— Posso confiar em você, não é?

— Claro, Nee — Nos abraçamos e vi a Thata, que abaixara a cabeça e entrara na sala do Alexy.

— Peça logo a Thata em namoro, ela deve achar que estamos tendo outro tipo de relação — O Armin cora — Vocês... Tsc. Tsc... Bem, apenas não conte nada para ela — Ele simplesmente concorda com a cabeça


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Notas finais do capítulo

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